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Efeitos negativos do álcool sobre o feto e idoso

Claudia Soares
Fagner Alfredo Ardisson Cirino Campos
HISTÓRIA
“A cerveja e o vinho foram às primeiras bebidas alcoólicas a
serem consumidas, pois dependiam exclusivamente do
processo da fermentação” (MASUR, p. 13, 1988).

a)O consumo aconteceu por volta 6000 a.C.


b)Bíblia:Nadabe e Abiú e Salomão.

“O VINHO é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e


todo aquele que neles errar nunca será sábio”. Pv. 20:1
• Entre as substâncias conhecidas como teratógenas,
o álcool é, provavelmente, o mais estudado. Na
Inglaterra da primeira metade do século XVIII,
quando o consumo de gim era disseminado, as
crianças nascidas de mães etilistas foram descritas
como fracas, débeis e desatentas. Mesmo assim,
até o início do século XX a idéia de que beber
durante a gravidez poderia prejudicar o
desenvolvimento do feto era interpretada como
moralista
Hipótese de ser aceito
1Fermentação
2 Um grama libera 7 caloria.
3 Propaganda
“O álcool é uma droga que no ser humano produz,
ao lado do seu claro efeito depressor, uma não
menos óbvia ação euforizante, traduzida
predominantemente por desinibição
comportamental, hilaridade, expressões afetivas
aumentadas e diminuição da autocrítica”.
(MASUR, p. 11, 1988).
Bebidas Alcoólicas Durante a Gravidez
• “O beber moderadamente é uma escola em
que os homens [ou mulheres] estão
recebendo uma educação para a carreira de
ébrios” (WHITE, 2005, p.30)
Em uma pesquisa realizada durante o mês de janeiro a maio, em uma
maternidade de São Paulo no ano de 1999, tinha como alvo verificar o
consumo de bebidas alcoólicas no período de gestação de 445 grávidas,
observando o tipo, a quantidade ingerida, o conhecimento dos riscos do
consumo e seu rastreamento na assistência do pré-natal. O resultado
estátisco apresentado em prática foi: 66,3% não consumiram bebida
alcoólica, 17,8% consumiram durante toda a gravidez e 15,9%
consumiram até a confirmação da gravidez que ocorreu em média com
9,6 semanas; 98,7% das gestantes consumiram nos finais de semana
e/ou em festas e 1,3% diariamente. A média ingerida foi 14,74
gramas/ocasião nas que consumiram durante toda a gravidez e 25,83
gramas/ocasião nas que fizeram até a confirmação, havendo diferença
estatística entre os índices médios nos dois grupos. O consumo médio
por ocasião foi classificado como moderado. A bebida mais consumida
foi a cerveja (64,0%). Quanto aos riscos de consumo, 71,5% acreditam
que faça mal ao concepto e 15,5%, à própria saúde. O rastreamento do
consumo foi referido por 48,8% das mulheres (KAUP et al, p.575).
Das 340 mulheres que fizeram o
acompanhamento pré-natal, lamentavelmente,
apenas 48,8% responderam que foram
questionadas quanto ao uso de bebida alcoólica
[...] das 115 mulheres que consumiram bebida
alcoólica e que receberam assistência pré-natal,
apenas oito revelaram a decisão de não consumir,
durante a gestação, por conselho do profissional
de saúde que as assistia.” (KAUP et al, p.578).
a)Provoca o restritamento do crescimento fetal,
a perca das atividades cognitivas, ao aumento
da morbimortalidade e a outros distúrbios mais
leves (uma forma da Síndrome Alcoólica Fetal).
É conhecido que esse líquido atravessa à
barreira placentária deixando o feto exposto a
mesma concentração da mãe.
b)Alcool não-modificado e de acetaldeído.
c)Radicais livres: Danificam lipídios e proteínas
celulares.
d) Inibe o ácido retinoico: Regula o Desenv.
Embrionário.
1) “Os danos fetais são diferentes, conforme o período gestacional: no
primeiro trimestre da gestação, o risco é de anomalias físicas e
dismorfismo; no segundo, há risco de abortamento e, no terceiro, pode
ocorrer diminuição do crescimento fetal, em especial o perímetro cefálico
e o cérebro” (Kaup et al, p. 575).
2) Primeiro trim. É momento ideal para não ingeri-lo: há náusea e pressão
familiar.
3) Recomenda a abstinencia total, 20 g de álcool já compromete a respiração
do feto e perda cognitivas.
4) Lei americanas não reduz o consumo(Em 1989, o Congresso Americano por
lei a colocação da mensagem no rótulo: “Mulheres grávidas não devem
consumir álcool.”)
• No ano de 2007, a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
lançou projeto de lei nº 1224/2007, iniciativa do Deputado Átila Nunes:
Art. 1º- Torna obrigatória a presença de informação visível aos
consumidores nos rótulos e nas campanhas publicitárias de bebidas
alcoólicas sobre os riscos do consumo de álcool durante a gravidez, em
qualquer nível, para geração de crianças com Síndrome do Alcoolismo
Fetal (SAF).
• §2º - As campanhas publicitárias das bebidas alcoólicas veiculadas, em
qualquer mídia, no âmbito do Estado, deverão conter o alerta: "PERIGO: A
INGESTÃO DE BEBIDA ALCOÓLICA DURANTE A GRAVIDEZ, EM QUALQUER
NÍVEL, PODE CAUSAR A SÍNDROME DO ALCOOLISMO FETAL".
§1º - Os rótulos das bebidas alcoólicas engarrafadas e/ou comercializadas
no Estado do Rio de Janeiro, deverão conter a frase: "PERIGO: A INGESTÃO
DE
BEBIDA ALCOÓLICA DURANTE A GRAVIDEZ, EM QUALQUER NÍVEL, PODE
CAUSAR A SÍNDROME DO ALCOOLISMO FETAL".
Comportamentos da criança devido o uso de álcool pela as suas mães
“Beber, mesmo que seja somente uma dose por semana, pode
influenciar o comportamento da criança mais de 15 anos depois. A
pesquisa foi realizada pela Universidade de Minnesota e publicada na
última edição da revista “Pediatrics””- GP1 (O Primeiro Grande Portal
do Piauí)
a) os filhos de mães que beberam, mesmo em pequena
quantidade, na sua gestação têm grande
probabilidade de desenvolver de desvios de conduta
na prole, no final da adolescência. O efeito negativo
do álcool na gestação é mais importante do que a
influência do comportamento familiar durante o
crescimento e desenvolvimento da criança.
SAF
A SAF é um transtorno do desenvolvimento
que provoca alterações neuropsiquiátricas e
morfológicas de severidade variada. Entre os
sintomas neuropsiquiátricos estão alguns
como comportamento hiperativo, déficits
cognitivos, dificuldade para um
comportamento adaptativo e risco aumentado
para transtornos psiquiátricos (Mick e
colaboradores, 2002)
2.5 O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)

a) Causa genética. Tem-se observado que a nicotina e o


álcool quando ingeridos durante a gravidez podem
causar alterações em algumas partes do cérebro do
bebê, incluindo-se aí a região frontal orbital. Pesquisas
indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem
filhos com problemas de hiperatividade e desatenção.
b) Dificuldade na escola e relacionamento.
C)São desatentos e esquecidos,Inquietos(Parece que só
relaxam dormindo), Egoístas.
d) Tem tendência a usar drogas, a depressão e ansiedade.
e) O TDAH afeta o desempenho acadêmico, os
relacionamentos familiar e social, o
ajustamento psicossocial e a vida profissional.
A presença de co-morbidades como
transtornos de aprendizagem, transtornos do
humor e de ansiedade e transtornos do
comportamento e abuso de substâncias e
álcool piora o prognóstico ainda mais (Rohde
& Matos, 2003)
Uso nocivo de substâncias psicoativas em idosos

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