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P ortal à

articipação

Edição JANEIRO Sumário


FEVEREIRO
n.º 7/8
Informações
Actividades desenvolvidas
Artigos
Para Reflectir
Cantinho dos Alunos
Passatempos

Agrupamento de Escolas
Alexandre Herculano
Sub – Departamento

Educação Especial

Editorial:
O Jornal do Agrupamento “Portal à Par-
ticipação”, é um espaço de todos e para todos
Canção do Portal à Participação
aqueles que fazem parte da comunidade esco-
Aqui vêm o Portal à Participação
lar. Disposto para cantar,
Se os senhores nos dão licença
“Portal à Participação” está mais parti- Nós vamos começar:
cipativo que a comunidade para o qual ele exis-
Deus Menino Nasceu!
te e sem a qual deixará de existir. Apelo à parti- Vê-se ao longe uma estrela a brilhar.
cipação das vossas actividades, trabalhos que É o Portal à Participação, é o Portal à Participação
Vem de Santarém para O visitar!
queiram ver publicados, artigos, informações
entre outros temas pertinentes. Olha a estrelinha do Oriente
Que nos dá Luz e Salvação.
Viva a gente desta Escola
Até ao próximo mês e até lá boas leituras. Que é de nobre geração.
J ORNAL P ORTAL À P ARTICIPAÇÃO 2

Informações

Foi publicado no Diário da República o Despacho


Normativo 6/2010 de 19 de Fevereiro que altera o
sistema de avaliação dos alunos. As altera-
ções são fundamentada na Lei 85/2008, que esten-
de a escolaridade obrigatória até aos 18 anos de
idade.

Introduz ainda algumas alterações referentes à ava-


liação dos alunos que se encontram abrangidos
pelo Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro.

O despacho altera e republica o Despacho Normati-


vo nº1 de 2005, de 5 de Janeiro com as alterações
que lhe foram introduzidas pelos Despachos Normativos n os 18/2006, de 14 de Março, e 5/2007, de
10 de Janeiro, com a redacção actual. Este estabelece os princípios e os procedimentos a obser-
var na avaliação das aprendizagens e competências dos alunos, assim como os seus efeitos.
Professora Ana Ferreira

Jogos Matemáticos

Os Jogos Matemáticos 2010 vão realizar-se


este ano na cidade de Santarém, na qual a Escola
E.B.2,3 de Alexandre Herculano vai participar com
o jogo do Hex e o jogo do Rastros.

Os alunos do 2º ciclo irão participar no jogo do Hex e os do 3º ciclo o


do Rastros.

Os alunos interessados deverão inscrever-se junto do seu professor de


Matemática, havendo uma selecção inicial dos alunos por turma. A nossa esco-
la irá ser representada por um aluna/o do 2º ciclo no jogo do Hex e um
outra/o aluna/o no jogo do Rastros. A primeira selecção é feita na nossa
escola. Portanto, por cada turma será seleccionado um aluno que irá competir
com o das outras turmas, saindo um vencedor que vai representar o seu ciclo
e jogar com alunos de outras escolas no dia 12 de Março, na escola Superior
de Educação de Santarém.
Professoras: Conceição Moreira e Júlia Soares
J ORNAL P ORTAL À P ARTICIPAÇÃO 3

NOTÍCIAS DO PROJECTO DE PSICOTERAPIA NA ESCOLA


Relativamente aos alunos com Necessidades Educativas Especiais, o projecto está já em fase de implementação.
São 21 os alunos abrangidos e já foram distribuídos pelos psicólogos, que em articulação com os encarregados de educação, as escolas e os
horários das actividades lectivas, definiram o dia e hora de atendimento semanal.
Está neste momento a decorrer o processo de avaliação, feito pelo psicólogo, ao fim do qual serão elaborados os relatórios, definidos os
planos de intervenção e iniciado o apoio psicoterapêutico.
Quanto aos alunos sem Necessidades Educativas Especiais, o processo está em fase inicial.
Realizou-se no passado dia 22 de Fevereiro de 2010, pelas 18.00h, no auditório da Escola Básica 2,3 Alexandre Herculano, a reunião de pais
e encarregados de educação, para apresentação e divulgação do projecto.
Os presentes expressaram a autorização de inserção dos seus educandos neste programa de intervenção, tendo sido feita a selecção dos 21
alunos a preencher o número de vagas disponíveis.
Foram muitas as solicitações que nos chegaram por parte dos docentes titulares de turma e/ou directores de turma, mas para este ano lectivo,
a abrangência do projecto não ultrapassa os 42 alunos.
Para que se possam rentabilizar as parcas soluções de que dispomos, estão a ser realizadas reuniões de articulação, entre o Agrupamento de
Escolas Alexandre Herculano e os serviços da comunidade, nomeadamente o Gabinete de Psicologia da Criança e do Adolescente da Câmara
Municipal de Santarém, a CPCJ e o Hospital Distrital de Santarém, no sentido de articular as respostas prestadas por cada um.
Se nos distanciarmos e reflectirmos um pouco sobre o Projecto de Psicoterapia na nossa Escola, poderemos olhá-lo de duas formas:
- Podemos pensar no número de alunos para o qual seria benéfica a sua inclusão neste projecto, e estaremos com certeza muito aquém do
desejável;
- Podemos pensar que neste momento já conseguimos proporcionar uma intervenção psicológica para 42 dos nossos alunos o que é uma mais
-valia.
Eu sem dúvida, prefiro olhá-lo pela segunda perspectiva e reconhecer que este é um benefício muito grande para todos nós, mas sobretudo
para os alunos.
Por Sílvia Canha (coordenadora do projecto)

VIII ENCONTRO DE INTERVENÇÃO PRECOCE DE RIO MAIOR

À semelhança de anos anteriores, vai o Projecto de Intervenção Precoce de Rio Maior, realizar o seu VIII Encontro Con-
celhio, este ano intitulado “Artes e Saberes – Complementos no Desenvolvimento
da Criança”.

O Programa deste ano contará com a presença de vários profissionais a trabalhar


em Terapias ligadas às Artes, nomeadamente, Musicoterapia e Arte Terapia, que
trarão a sua experiência na intervenção com crianças com Necessidades Especiais.
Confirmadas estão já as presenças de representantes da Sociedade Artística Musical
dos Pousos e da Sociedade Portuguesa de Arte-Terapia.

Através da intervenção destas Terapias, pretende-se promover a comunicação,


relação, aprendizagem, mobilização, expressão, organização e outros objectivos
terapêuticos relevantes, no sentido de alcançar necessidades físicas, emocionais,
mentais, sociais e cognitivas. Pretende-se ainda potenciar e/ou restaurar funções da
criança com perturbações do seu desenvolvimento para que alcance uma melhor
organização intra e interpessoal e consequentemente uma melhor qualidade de vida,
através do contacto e comunicação com as Artes.

Como também já vem sendo habitual, o VIII Encontro de I.P. de Rio Maior, con-
tará com uma peça de Teatro, protagonizada pelos utentes e técnicos do Centro de
Educação Especial de Reabilitação e Integração de Alcobaça (CEERIA).

O Encontro terá lugar no próximo dia 6 de Abril (terça-feira), no Cine-Teatro de


Rio Maior e será aberto a todos os profissionais das áreas em questão, bem como à comunidade em geral. As entradas são
gratuitas.
Professoras: Amélia Carreira e Carla Balsinha
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Actividades Desenvolvidas

Para celebrar o dia dos Reis, a E.B.1 das Fontainhas


realizou uma pequena actividade no recinto da escola.
Para a consolidação da Lenda dos Reis os alunos ela-
boraram uma Banda Desenhada.

A Federação de Desporto para Pessoas com Deficiência em parceria com GCDE, realizaram o V Tor-
neio de Captação Símdrome de Dawn, no dia 4 de Fevereiro, no Estádio Nacional de Rio Maior.
Participaram nessa prova os alunos da Unidade Especializada de Apoio á Multideficiência da nossa
Escola, Rafael da Martinha e Raquel Ferreira.
Foram acompanhados pela Professora da Educação Especial, Anabela Stoffel e a Professora de Edu-
cação Física Conceição Freitas.
A participação destes alunos neste tipo de actividade é gratificante, podendo aumentar-lhes a auto
estima, beneficiá-los na sua autonomia e estimular-lhes o gosto pela actividade física."

As Professoras
Anabela Stoffel e Conceição Freitas

II- CONCENTRAÇÃO DE TÉNIS DE MESA

A concentração disputou-se no passado dia 20 de Janeiro e


decorreu muito bem. Participaram quinze alunos, das esco-
las Sec. Sá Bandeira, D.João II e a nossa.

Os nossos cinco alunos participantes portaram-se muito


bem. Destacaram-se com um 3º lugar, o Xavier Fernandes e com
um 6º lugar, o Zheng Min Lin. Os outros três alunos também
se portaram bem e julgamos que ganharam mais experiência
para a próxima concentração. Dizemos isto porque alunos só
tomaram bem consciência dos adversários na primeira concen-
tração. Têm trabalhado bem nos treinos e isso vê-se na sua
actual prestação motora.
Professora Ana Viana
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1ª Concentração de BOCCIA

A primeira concentração de Boccia inserida no Quadro Competitivo decorreu na nossa esco-


la na quarta-feira, 27/01/2010, entre as 14,30h e as 17,30 h. Os nossos alunos Tomás Oliveira, Nuno
Rodrigues e Raquel Ferreira estiveram brilhantes ao ficaram em 1º
lugar (dentro do grau equivalen- te de deficiência) tal como o Salvador
Pernes, do Porto Alto. Este alu- no joga com calha que é um acessório
para minimizar as dificuldades inerentes à deficiência do atleta. É
importante mencionar que esta actividade exige de
todos o máxi- mo silêncio, para a concentração dos
atletas. Mais informo que os nossos alunos/atletas
fizeram os Certificados da actividade, para ofere-
cer aos seus colegas das Escolas visitantes de Coru-
che, Porto Alto e Samora Correia. Participaram na acti-
vidade integrada no Projecto do Desporto Escolar
8 alunos. Como primeira experiência dos nossos alunos e
das outras escolas acho que foi muito positivo o convívio
e prática desportiva entre eles. Todos os participantes
sentiram um clima e uma energia muito positivas.
Prof.ª Ana Viana

CARNAVAL
O CARNAVAL foi comemorado na Escola E. B. 2, 3 de Alexandre Herculano com um desfile, ao

estilo de um desfile de moda, que fez vibrar a escola inteira. Actividade desenvolvida pelos alunos do
9º A e que teve a presença de um júri, constituído entre outros, pela Directora Maria João Igreja.

A equipa do Portal à Participação


J ORNAL P ORTAL À P ARTICIPAÇÃO 6

Dia Internacional da Pessoa


com Deficiência

O sub-departamento de Educação Especial comemorou o Dia Inter-


nacional da Pessoa com Deficiência no passado dia 3 de Dezembro, através da
apresentação de um vídeo alusivo ao dia, a toda a comunidade do Agrupa-
mento. Após o seu visionamento foi feita uma actividade por turma, com o
objectivo de fazer uma exposição na sede do Agrupamento, com os trabalhos
daí resultantes em data a designar.
Apresentamos em primeira mão, alguns desses trabalhos desenvolvi-
dos pelos alunos, que posteriormente irão ser expostos na sede do Agrupa-
mento, em data a afixar.
A equipa do Portal à Participação não podia deixar de felicitar tal
iniciativa. PARABENS!

Equipa do Portal à Participação


J ORNAL P ORTAL À P ARTICIPAÇÃO 7
CONSEQUÊNCIAS

Artigos Como consequências da hiperactividade, salienta-se:


Dificuldades de integração;
Relacionamentos sociais pobres;
Inconveniência social;
Problemas emocionais;
- HIPERACTIVIDADE - Problemas de aprendizagem;
Baixo rendimento escolar;
Apesar da sua longa história apenas tem sido objecto particular de estudo Tais consequências afectam toda a vida da criança.
nas últimas duas décadas. Já foram utilizadas inúmeras denominações (síndrome
hipercinético, lesão cerebral mínima, transtorno do deficit de atenção por hiperactivi- TRATAMENTO
dade…). O tratamento da hiperactividade envolve intervenções psicossociais e psico
Actualmente o Distúrbio Hiperactivo de Défice de Atenção (DHDA) é farmacológicas.
visto como “provocador” de falta de atenção, impulsividade e actividade motora exa- No âmbito das intervenções psicossociais, o primeiro passo deve ser educa-
gerada, inadequadas à etapa desenvolvimental da criança. cional, através de esclarecimentos lustrosos e exactos à família a respeito do transtor-
no. Note-se que a família é o habitat natural da criança. É necessário que os pais
CARACTERÍSTICAS aprendam a conduzir os sintomas dos filhos, assim como também é importante que
Geralmente verifica-se antes dos 4 anos de idade e os sintomas continuam eles conheçam os melhores estratagemas para auxiliar o filho na organização e no
até à adolescência (entre 50% a 80% dos casos). planeamento das actividades.
A frequência de ocorrência é de 3%, sendo que a incidência é três vezes O segundo habitat da criança é a escola. Daí que as interposições na escola
mais frequente nos rapazes. também são importantes. As intervenções escolares têm como alvo o bom desempenho
O núcleo central, isto é, as principais características são: falta de atenção, escolar do aluno. Portanto, o ideal para estes tipos de alunos (no contexto escola) será:
impulsividade e actividade motora exagerada. Todas estas distintivas são inapropria- Sala de aula bem estruturada;
das para a idade desenvolvimental da criança. Turmas pequenas;
Na criança em idade escolar, que é hiperactiva, os sintomas de desatenção Rotinas diárias consistentes e ambiente escolar previsível (visto que
provocam inadaptação e são incompatíveis com o nível de desenvolvimento, por ajudam a criança a manterem o controle emocional);
exemplo a criança: Estratégias de ensino activo
É frequentemente incapaz de tomar atenção a detalhes ou comete As tarefas propostas não devem ser demasiadamente longas e necessi-
erros por descuido; tam ser explicadas passo a passo;
Frequentemente parece não dar atenção ao que lhe dizem; Atendimento individualizado;
Tem frequentemente dificuldades na organização de tarefas e activi- Ser colocado próximo à professora e em local onde tenha menor
dades; probabilidade de se distrair;
Perde frequentemente as coisas; Reforço de conteúdo;
Distrai-se frequentemente com estímulos externos; Acompanhamento psicopedagógico (centrado na forma do aluno,
Evita tarefas que requerem esforço mental prolongado. como, por exemplo, nos aspectos ligados à organização e ao
A segunda característica referida (impulsividade) planeamento do tempo e de actividade).
para ser referência para detecção de hiperactividade, deve de ser Relativamente às intervenções psicossociais, a psico-
verificar pelo menos desde há seis meses. A criança aparenta terapia individual de apoio ou de orientação analítica pode aju-
sinais de impulsividade se, por exemplo: dar na abordagem dos sintomas que comummente acompanham
Está constantemente a mexer com as mãos, com os pés ou a agitar-se a criança hiperactiva, nomeadamente: baixa auto-estima, dificul-
na carteira; dade de controlo de impulsos e capacidades sociais pobres.
Sai do lugar na sala de aula ou noutras situações em que se esperaria A modalidade mais estudada e com maior realce de
que permanecesse sentado (a); eficácia para os sintomas de hiperactividade/ impulsividade é a
Tem frequentemente dificuldades em jogar ou brincar sossegadamen- cognitivo-comportamental, especialmente os tratamentos com-
te; portamentais.
Age como se tivesse um “motor interno”; Estudos recentes demonstram claramente uma eficá-
Interrompe frequentemente os outros ou intromete-se; cia superior da medicação nos sintomas centrais do transtorno
Dificuldades em esperar nas filas ou esperar pela sua vez; quando comparada à abordagem psicoterapêutica. Entretanto, a
Para além destas características, são ainda de caracte- abordagem combinada (medicação + abordagem psicoterapêuti-
rísticas da hiperactividade: caligrafia desleixada, cadernos mal ca comportamental com os crianças e orientação para os pais e
cuidados, alto nível de actividade motora mas níveis mais bai- professores) não resultou em eficácia maior nos sintomas cen-
xos de activação nas aulas de educação física, sono agitado e trais do transtorno quando comparada a abordagem apenas
parece nunca cansar-se (enquanto os pais se encontram constan- medicamentosa. (Spencer et al., 1996).
temente fatigados) – “motor interno”.
COLABORAÇÃO ENTRE AGENTES EDUCATIVOS
CAUSAS A colaboração activa e eficaz entre pais e professores traz vantagens para
A hiperactividade, é cada vez mais um problema comum com que nos ambos e especificamente para a criança hiperactiva.
deparamos, cada vez mais, no nosso dia-a-dia e para os quais poucas soluções existem.
Embora cada vez mais surjam novas teorias e novas soluções para aliviar, Vantagens para os professores
melhorar e resolver tais problemas. Maiores oportunidades de reforçar as condutas adequadas, tanto na escola como
Estudos feitos, comprovam que a hiperactividade deve-se a disfunções em casa;
condicionadas por: Informação por parte dos pais sobre as mudanças de comportamento da criança;
Factores internos – desordens neurológicas (SNC) Maior compreensão das necessidades gerais da criança e das necessidades e
Factores externos – desorganização familiar, ausência de critérios desejos dos pais;
educativos, etc … Acesso a uma variedade de reforços sociais mais ampla;
Assim sendo, poder-se-á dizer que a hiperactividade Informação para uma selecção mais significativa dos objectivos importantes para
é um problema multi-factorial. A hiperactividade resulta em a criança.
parte de alterações existentes no corpo, no sistema emocional e
outros. Vantagens para os pais
A hiperactividade raramente é detectada nos exames Maior compreensão das necessidades do seu filho e dos objectivos do professor;
médicos que actualmente se fazem e passam completamente Formas específicas de alargar os efeitos positivos do programa escolar ao
despercebidos da grande maioria dos profissionais de saúde. ambiente de casa;
Aqui reside a grande importância que o professor e a família Maior número de atitudes para ajudar o filho a aprender comportamentos funcio-
têm no diagnóstico da hiperactividade, uma vez que são nais em casa.
estes que mais privam com a criança.
O que se detectam são as consequências ou os resul- Vantagens para a criança
tados dos maus funcionamentos do corpo, mas não as suas cau- Maior coerência nos seus dois ambientes mais importantes (escola e casa);
sas ou origens. Mais oportunidades de aprendizagem e crescimento;
Muitas vezes usa-se a medicação mas a medicação Acesso a mais e melhores serviços e recursos.
não cura, apenas estabiliza.
Existem muitas causas por detrás da hiperactividade, A colaboração entre pais e professores será benéfica para todos em geral.
o importante a fazer é identificar essas causas para posterior- No entanto o maior ganho irá para a criança, uma vez que, desta forma poderá ser
mente as tentar corrigir. melhor entendida e as suas capacidades melhor exploradas.
Prof. Daniel Miranda
J ORNAL P ORTAL À P ARTICIPAÇÃO 8

Respostas educativas para os alunos que estavam abrangidos pelo Decreto-Lei n.º319
e que não se enquadram no grupo-alvo definido no Decreto-Lei n.º3/2008

Conforme o estipulado no artigo 6º do Decreto-Lei n.º3/2008, cabe ao departamento de educação especial e aos serviços de psicologia o
encaminhamento para os apoios disponibilizados pela escola, consubstanciados no Projecto Educativo, que mais se adeqúem a cada situa-
ção específica. As escolas podem implementar e desenvolver um conjunto de respostas, que visam a promoção do sucesso escolar dos seus
alunos, nomeadamente a criação de cursos de educação e formação (Despacho conjunto n.º453/2004), a constituição de turmas de percur-
sos curriculares alternativos (Despacho normativo n.º1/2006), a elaboração de planos de recuperação, de acompanhamento e de desenvol-
vimento (Despacho normativo n.º50/2005), entre outras.
Compete ainda às escolas, no exercício da sua autonomia e no enquadramento do respectivo projecto educativo, conceber, propor e gerir
respostas específicas orientadas para a oferta da diversificação curricular. Uma organização e gestão flexíveis permitem implementar um
conjunto de medidas, que visam promover o sucesso escolar de todos os alunos e a prevenção do abandono escolar precoce. Referem-se,
entre outras respostas, a implementação de planos de recuperação, de acompanhamento e de desenvolvimento (Despacho Normativo nº
50/2005), de percursos curriculares alternativos (Despacho Normativo nº 1/2006) e de cursos de educação e formação (Despacho conjunto
n.º 453/2004).
Os planos de recuperação, de acompanhamento e de desenvolvimento apresentam alguns aspectos comuns, a saber: (i) integram um
conjunto de actividades concebidas no âmbito curricular ou de enriquecimento curricular; (ii) tornam obrigatória a frequência das activi-
dades; (iii) as actividades são desenvolvidas pela escola ou sob a sua orientação e (iv) o respectivo planeamento, realização e avaliação, são
levados a cabo, quando necessário, em articulação com outros técnicos de educação, envolvendo os encarregados de educação e os alunos.
Os planos de recuperação e de acompanhamento são dirigidos aos alunos que evidenciam dificuldades na aprendizagem, em qualquer
disciplina, área curricular disciplinar ou não disciplinar, possibilitando que realizem as aprendizagens e adquiram as competências referi-
das nos currículos do ensino básico.
Os planos de recuperação podem integrar, entre outras, diferentes modalidades, tais como: pedagogia diferenciada na sala de aula, pro-
gramas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento, actividades de compensação, aulas de recuperação e
actividades de ensino específico da língua portuguesa para alunos oriundos de países estrangeiros.
No que se refere ao plano de acompanhamento, as actividades que o integram incidem, de forma predominante, nas disciplinas ou áreas
disciplinares em que o aluno não adquiriu as competências essenciais, com vista à prevenção de situações de retenção repetida. Estes pla-
nos podem não só incluir as modalidades previstas para o plano de recuperação mas também a utilização específica da área curricular de
estudo acompanhado, assim como as adaptações programáticas das disciplinas em que o aluno tenha evidenciado especiais dificuldades
ou insuficiências.
O plano de desenvolvimento destina-se a alunos que revelem capacidades excepcionais de aprendizagem e pode integrar, entre outras,
as seguintes modalidades: i) pedagogia diferenciada na sala de aula; ii) programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação
e aconselhamento do aluno e iii) actividades de enriquecimento em qualquer momento do ano lectivo ou no início de um novo ciclo.
Os percursos curriculares alternativos destinam-se a alunos até aos 15 anos que se encontrem em situações específicas tais como: (i)
insucesso escolar repetido; (ii) problemas de integração na comunidade escolar; (iii) risco de marginalização, de exclusão social ou de
abandono escolar; (iv) dificuldades condicionantes da aprendizagem (ie. forte desmotivação, elevado índice de abstenção, baixa auto-
estima, falta de expectativas relativamente à aprendizagem e ao futuro assim como descoincidência entre a cultura escolar e a sua cultura
de origem).
Atendendo à especificidade dos alunos a quem se destina esta medida, considera-se fundamental promover um processo de aprendiza-
gem mais individualizado, sendo que as turmas de percursos curriculares alternativos não devem ter mais de 10 alunos.
Por seu lado, os cursos de educação e formação (CEF) destinam-se a jovens com idade igual ou superior a 15 anos que não tenham con-
cluído a escolaridade obrigatória ou àqueles que, apesar de a terem concluído, pretendam adquirir uma qualificação profissional para
ingressar no mundo do trabalho.
Em situações excepcionais pode ser autorizada, pelo director regional de educação respectivo, a frequência destes cursos a jovens com
idade inferior a 15 anos.
Os CEF têm uma estrutura curricular marcadamente profissionalizante e são constituídos por quatro componentes de formação: com-
ponentes de formação sócio-cultural, componentes de formação científica, componentes de formação tecnológica e componentes de for-
mação prática.
A certificação dos alunos que beneficiaram de um PEI permite-lhes prosseguir estudos desde que as medidas aplicadas não coloquem em
causa a aquisição das competências terminais de ciclo ou das disciplinas. Neste sentido, a existência de um PEI não implica q ue um aluno
não possa prosseguir estudos, excepto quando é aplicada a medida “currículo específico individual”. Os instrumentos de certificação
legalmente fixados para o sistema de ensino devem explicitar, no caso dos alunos que beneficiaram de um PEI, as adequações do processo
de ensino aprendizagem que tenham sido aplicadas.
A equipa do Portal à Participação
J ORNAL P ORTAL À P ARTICIPAÇÃO 9

Para Reflectir...

Teste Sabes Estudar?

Saber estudar é uma arte. Para saber se já aprendeste


a arte de estudar, responde às perguntas deste teste. Oxalá te
ajudem a melhorar o teu aproveitamento escolar, pois não
tarda esta aí o final do 2º período.

Terminado o jantar. 8.Quando acabei de ler.


a)Começo logo a estudar. a)Fecho o livro e vou dar uma volta.
b)Ponho em ordem o quarto e a mesa onde estudo. b)Passo às páginas seguintes ou faço os exercícios.
c)Descanso vendo a televisão, ou folheio alguma revista ou c)Esforço-me por repetir por palavras minhas o que li.
jornal.
9.Antes de começar a ler:
2.Antes de começar a estudar: a)Sinto-me aborrecido (a) ao ver o livro aberto.
a)Controlo os programas de televisão ou acendo o rádio. b)Tenho uma vaga ideia do que estou para ler.
b)Penso em outras actividades que tenho que fazer nessa tar- c)Interrogo-me sobre as perguntas para as quais vou encontrar
de. a resposta no livro.
c)Mudo o ar do quarto
10.Quando encontro uma palavra de que desconheço o
3.Quando começo a estudar: significado.
a)Começo com a matéria e os exercícios mais difíceis. a)Não faço caso e sigo adiante.
b)Começo com os mais fáceis. b)Tento intuir pelo contexto o que significa.
c)Programo as tarefas que tenho a fazer. c)Utilizo o dicionário.

4.O lugar onde estudo.


a)Não tenho um lugar fixo.
b)Depende da matéria que tenho para estudar. Predomina a letra A:
c)Preferivelmente sempre no mesmo lugar.
A tua grande dificuldade está em não saberes organi-
zar o teu tempo de estudo. Há muitas distracções a impedirem
5.Quando estou sentado.
a tua concentração: a televisão, a rádio, as actividades que terás
a)Esforço-me por estar numa posição o mais composta possí-
depois. Deves impor-te uma maior disciplina. De outro modo,
vel.
o estudo será sempre para ti um martírio.
b)Procuro uma posição cómoda.
c)Não faço caso da posição que tomei. Predomina a letra B:
6.Lendo um texto. Já és um estudante razoável, mas necessitas de maior
a)Não me preocupo em controlar a fantasia. constância e de dominar mais a tua fantasia. Utiliza esta última
b)Sigo atentamente com um dedo ou com a esferográfica o para imaginar o que estás a ler e assim assimilares os conteú-
que estou a ler. dos. Sentirás a alegria de fazer sempre novos progressos nos
c)Utilizo a fantasia para imaginar o que estou a ler. estudos.

7.Para sublinhar: Predomina a letra C:


a)Utilizo só uma cor.
b)Sublinho um pouco exageradamente. És um bom estudante, mas deves manter-te alerta.
c)O que é importante sublinho a uma cor e o que é menos Programa sempre bem os teus momentos de estudo. Depois
importante a outras. de uns 45 minutos de estudo, faz uma pausa de uns cinco
minutos para descansar. E nunca cedas á tentação de ligar a
televisão.
J ORNAL PORTAL À PARTICIPAÇÃO 10

O Cantinho dos alunos

Actividades desenvolvidas pelos alunos da EB1 das Fontainhas.

Do segredo do Convento até ao conhecimento dos nossos dias.


“Os Pequenos Mimos”

No Mês de Janeiro o JI do Choupal participou no ateliê de doces conventuais, em estreita parceria com os Recursos Educativos da CMS.

Aprendemos o segredo da receita dos arrepiados de Almoster e bolachas de garfo.

Ficámos a saber algo mais sobre a tradição destes doces.

Projecto: “Reciclagem de Óleos Alimentares Usados”


Este projecto foi desenvolvido por um grupo de alunos da Escola Secundária Sá da Bandeira de Santarém
no âmbito da disciplina de Área Projecto. A EB/JI de São Domingos após ter sido contactada, disponibilizou-
se tendo sido realizadas actividades de sensibilização às crianças, dentro da área do projecto.

Na EB/JI de São Domingos os alunos realizaram experiências, jogos e


visualizaram um vídeo, de forma a inteirarem-se desta problemática.

Neste estabelecimento de ensino encontra-se ainda um Óleão para a recolha de óleos alimentares usados,
com capacidade para receber 50 litros até ao final do ano lectivo 2009/2010. O óleo usado poderá vir a ser
transformado em biodiesel, fornecendo uma alternativa ecológica aos combustíveis fósseis, e contribuindo
desta forma para reduzir as emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE).

As expectativas foram correspondidas para todos, tendo a mensagem ambiental sido bem acolhida e
difundida pelas crianças.
Por Vera Singeis
J ORNAL PORTAL À PARTICIPAÇÃO 11

Passatempos

SOPA DE LETRAS

Procura na sopa de letras as seguintes palavras:

Carnaval - Malassadas - Balões - Fitas - Máscaras - Disfar- ANEDOTAS:

ces - Baile - Festival - Partidas - Mascarados - Limas

Escola: Um gago aborda um indivíduo na rua:

- Sa … sa … sabe on … on … de é a es … es …
escola de ga … ga … gagos ?

- Para quê ? Você já sabe gaguejar muito bem !!

No restaurante: Um cliente repara que na porta do


restaurante há um letreiro que diz «we speak
English». Intrigado, perguntou ao empregado o que
aquilo queria dizer.

Não sei, senhor . Só lhe posso dizer que


atrai muitos estrangeiros.

Então deve ser coisa boa. Sirva-me uma


dose daquilo…

Reduza Um automobilista vai pela estrada fora, na


casa dos 170, quando de repente vê uma tabuleta
que diz: «Reduza a 120».

Lá mais adiante vê outra que diz: «Reduza a 70».


E reduz a velocidade.

Mais adiante vê outra que diz: «Reduza a 30».


Reduz mais. Ainda mais lá à frente vê outra que
diz: «Reduza a 5». Reduz ainda mais.
J ORNAL PORTAL À PARTICIPAÇÃO 12

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
ALEXANDRE HERCULANO - SANTARÉM
QUINTA DO MERGULHÃO - SRA. DA
GUIA
2005-075 SANTARÉM
Tel. 243309420 – Fax. 243309426/7
eeaeaherculano@googlegroups.com

FICHA TÉCNICA

COORDENAÇÃO
Prof. Carla Reis
Prof. Daniel Miranda

PARTICIPANTES
Prof. Amélia Carreira
Prof. Ana Ferreira
Prof. Ana Viana
Prof. Anabela Stoffel
Prof. Carla Balsinha
Prof. Conceição Freitas
Prof. Conceição Moreira
Prof. Daniel Miranda
Prof. Júlia Soares
Prof. Sílvia Canha
Prof. Vera Singeis

ASPECTO GRÁFICO
Prof. Carla Reis
Prof. Daniel Miranda

HIPERLIGAÇÕES
Prof. Rui Lopes

ENVIE-NOS AS SUAS DÚVIDAS,


SUGESTÕES E/OU COMENTÁRIOS
PARA

JORNALPORTALAPARTICIPACAO@GMAIL.COM

PORTALAPARTICIPACAO@GMAIL.COM

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