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DIA DO PAI

19 DE MARÇO

ANEDOTAS
entre pais e
Mau Exemplo
O pai:
— Se estudares bastante, meu filho, poderás vir a ser um homem como eu!
A mãe:
— Credo, homem! Não assustes o pequeno!
Com que Idade Casam os Burros?
— Paizinho, com que idade casam
os burros?
— Conforme, meu filho: eu, por
exemplo, casei-me com a idade de
vinte e cinco anos.
Homem Corajoso
— O papá não tem medo da
trovoada.
— Eu não, minha filha.
— E não tem medo dos lobos?
— Não, minha filha.
— E não tem medo dos
rinocerontes?
— Não, minha filha.
— Afinal, o papá só tem medo da
mamã!
Como é que Começa a Guerra
— Papá: como é que começa a guerra?
— Olha: supõe que a Espanha, por exemplo, apreendia um
barco dos nossos...
— Ó homem! Não ensines uma coisa dessas à criança. A
Espanha nunca nos fazia isso. De mais a mais, estamos em
óptimas relações.
— Mas isto é só uma suposição...
— Mas é uma suposição parva. Não tem jeito nenhum.
— Ó mulher, cala-te. Isto é só como exemplo...
— Cala-te tu, que tu é que estás dizendo as asneiras.
— Fazes-me perder a paciência, diabo!
— O quê? Estás a ameaçar? Julgas que me metes medo?
— Ó mulher... eu...
— Pronto, papá! Pronto! Já sei como é que começa a guerra.
Métodos Distintos
O pai abriu a carteira e depois olhou para a mulher e para o filho:

— Esse menino tirou dinheiro daqui! — berrou ele.


— Como sabes que foi ele? — protestou a mulher —. Podia ter
sido eu.
O pai abanou a cabeça e disse:
— Não. Tu não foste. Ainda ficou algum na carteira.
O Verdadeiro Pai
Um homem vai ao quarto do filho para lhe dar boa-noite e vê que o miúdo está a ter um pesadelo.
O pai acorda-o e pergunta-lhe se está bem. O filho responde que sente medo porque sonhou que a
tia Albertina tinha morrido. O pai garante que a tia está muito bem e diz ao miúdo que volte a
dormir sossegado. No dia seguinte, a tia Albertina morre. Uma semana depois, o homem volta ao
quarto do filho para lhe dar boa-noite. O miúdo está com outro pesadelo. O pai acorda-o e
pergunta-lhe o que aconteceu. O filho responde que sente medo porque sonhou que o avô havia
morrido. O pai garante que o velhote está muito bem e manda-o dormir de novo. No dia seguinte,
o avô morre. Uma semana depois, o homem vai de novo ao quarto do filho para lhe desejar boa-
noite. O miúdo está com mais um pesadelo. O pai acorda-o e pergunta o que tinha sido desta vez.
O filho responde que sente medo porque sonhou que o pai tinha morrido, mas este garante estar
bem e manda-o dormir novamente.
Contudo, o homem vai para cama e não consegue dormir. No dia seguinte, acorda apavorado. Tem
a certeza de que vai morrer. Sai para o trabalho e conduz com o maior cuidado para evitar uma
colisão. Não almoça, com medo de que a comida possa estar envenenada. Evita toda a gente, com
medo de ser assassinado. Tem um sobressalto a cada ruído e a qualquer movimento suspeito
esconde-se debaixo da secretária. Ao voltar para casa, diz para a mulher:
— Meu Deus, tive o pior dia da minha vida!
E ela responde:
— Tu achas que foi o pior? E o leiteiro, coitado, que morreu aqui à porta, hoje de manhã?
Sabedoria Divina
Joãozinho volta da aula de catecismo e pergunta ao pai:
— Pai, porque é que Jesus quando ressuscitou, apareceu
primeiro às mulheres e não aos homens?
— Não sei, meu filho! Talvez fosse porque ele queria que a
notícia se espalhasse mais depressa!
O Martelo no Dedo
O Joãozinho entra na cozinha a chorar. A mãe pergunta:
— Joãozinho, porque estás a chorar?
O rapaz responde a soluçar:
— O paizinho deu com o martelo num dedo!
A mãe responde:
— O filho, não devias chorar por causa disso. Devias era rir!
O Joãozinho desata em novo pranto:
— Foi o que eu fiz, mamã!
Qualidades Irrefutáveis
— O meu avô é tão importante que todos lhe chamam excelência — dizia o
neto de um embaixador.
O sobrinho de um cardeal diz:
— Isso não é nada. O meu tio é tão ilustre que todos lhe chamam eminência.
Diz o outro:
— Olha que grande coisa! O meu pai, só por ser gordo, quando passa na rua
toda a gente exclama: meu Deus!
Dormiu com Quem?
Estava toda a gente na sala, após a chegada da mãe, que passara o fim-de-
semana viajando com amigas. Era uma família rica, mas muito unida. Todos
conversando animadamente: mãe, pai, empregada, a filha mais velha, a sogra
e o Joãozinho, o filho do casal.
A mãe conta dos passeios, distribui os presentes, e tudo vai bem até que o
Joãozinho, sagaz como sempre, abre a boca:
— Mãe, no sábado choveu muito durante a noite e o pai dormiu «com eu»!
— «Comigo», Joãozinho! — corrigiu a empregada.
— Não, Conceição! — retruca o Joãozinho, cheio de moral. — Com você foi na
sexta e eu disse «no sábado»!
A Aprendizagem do Imperador
Luisinho tem más notas na escola.
O pai, furioso, diz-lhe:
— Na tua idade, Napoleão era sempre
o primeiro na escola.
— E na tua já era imperador.
Ajuda Desnecessária
O pai que ajuda o filho a fazer os trabalhos de casa, confes-sa-lhe:
— Receio que, um dia, a professora dê conta de ique sou eu quem te
faz os exercícios de matemática.
Responde o filho:
— Não te preocupes, pai! Ela já descobriu, porque ontem disse-me que
lhe parecia impossível eu dar tantos erros!
Agradecimento Inconveniente
O pai presenteia a jovem filha com um casaco de pele de raposa prateada.
Satisfeitíssima, ela afaga o presente, comentando:
— Como pode uma coisa tão maravilhosa vir de um animal tão pequeno, sem
aparência, totalmente insignificante...
— Alto aí! Se não queres agradecer-me, vá lá. Mas também não precisas de
me ofender!...
Trabalho Completo
O pai, ao voltar das compras,
pergunta aos filhos:
— Que fizeram vocês esta manhã?
— Eu lavei os pratos.
— Eu enxuguei-os.
— E eu apanhei os cacos.
Bom Papel
O pai do Zezinho foi buscá-lo à escola para o levar a uma consulta ao
dentista. Sabendo que os papéis, no grupo de teatro da escola tinham
sido distribuídos nesse dia, perguntou ao filho se lhe calhara algum. O
Zezinho, entusiasmado, disse que sim.
— Calhou-me o papel de um homem que está casado há vinte anos.
Responde o pai:
— Óptimo, filho. Continua o bom trabalho, que qualquer dia dão-te um
papel em que possas falar.
Juntar o Útil ao Agradável
— O Manuel Andrade pediu-me a tua mão e eu concordei — diz o pai
à filha.
— Não quero abandonar a minha mãe — responde ela, a chorar.
— De acordo. Leva-a contigo.
Troca Fúnebre
— Paizinho, o teu sócio morreu, não podíamos agora pôr o meu noivo
no lugar dele?
— Eu... não sei. Cá para mim tanto se me dá. Combina isso com o
cangalheiro.
Preparar o Terreno
O miúdo chega-se ao pé do pai e diz:
— Pai, preferias que eu partisse uma perna ou o jarro da sala?
— Ora, que pergunta tola, claro que preferia que partisses o jarro da sala.
— Então, podes ficar contente porque não parti a perna.
Analogia Infeliz
— Minha filha, cada vez que és malcriada nasce-me um
cabelo branco a mim!
— Ena, mãe! Como tu foste malcriada! Olha só o cabelo da
avó!
Baile sem Calças
O estudante, em apuros monetários, teve de empenhar o fato, mas não queria
que o pai soubesse. Finalmente, resgatou o fato e levou-o para casa, na mala
da roupa. Enquanto o rapaz estava ocupado no seu quarto, o pai começou a
desfazer-lhe a mala. Ao deparar com a etiqueta da casa de penhores, presa ao
casaco, perguntou ao filho:
— João, que etiqueta é esta?
O rapaz não hesitou e replicou:
— É que fui a um baile, ontem à noite... e isso é a etiqueta que lhe puseram no
bengaleiro...
Um momento depois a mãe viu uma etiqueta igual presa às calças e perguntou,
surpresa:
— João, mas que espécie de baile foi esse?!...
Aprendizagem Frustrante
O pai estava a passear com o filho. A certa altura, o garoto
perguntou:                                                               
— Pai, o que é electricidade?
— Bem, não sei ao certo — respondeu o pai. — Tudo o que sei é
que é algo que faz as coisas funcionarem.
Mais adiante, o menino fez outra pergunta.
— Pai, como é que a gasolina faz os motores funcionarem?
— Não sei, filho. Não entendo nada de motores. Depois de curto
intervalo, o garoto novamente:
— Pai, porque brilha o asfalto, como se estivesse molhado, nos
dias de calor?
— Não sei, não entendo de pavimentação.
Outras perguntas se seguiram, com quase os mesmos
resultados. Por fim, o garoto interrogou:
— O pai não se aborrece quando faço todas essas perguntas?
— Claro que não, filho. De que outra forma tu aprenderias
alguma coisa?
O Mais Obediente
Um pai tem cinco filhos. A um domingo reúne-os e diz-lhes:
— Muito bem, vamos lá ver quem merece uma recompensa esta
semana. Qual de vocês foi o mais obediente e fez tudo o que a mamã
pediu?
Os cinco, ao mesmo tempo:
— Tu, papá...
O Grande Sortudo
Quatro amigos encontram-se numa festa após trinta anos sem se verem. Algumas bebidas,
e um deles resolve ir à casa de banho. Os que ficaram começam a falar dos filhos. O
primeiro falou:
— Meu filho é o meu orgulho. Começou a trabalhar como paquete numa empresa, estudou
administração, foi promovido a gerente e hoje é o presidente da empresa. Ficou tão rico
que, no aniversário de um amigo, deu-lhe um carro de presente.
O outro disse:
— Espectáculo! Meu filho também é um orgulho para mim! Começou a trabalhar como
cobrador de autocarro, estudou e tirou o curso de piloto. Foi trabalhar numa grande
empresa aérea, resolveu entrar para sócio e hoje é o dono. Ficou tão rico que um dia
destes resolveu dar um avião de presente de aniversário a um grande amigo.
O terceiro falou:
— Parabéns! Também estou orgulhoso do meu filho, que se formou em Engenharia e abriu
uma construtora que hoje é um sucesso. Ficou tão rico, que, recentemente, deu um
apartamento a um amigo que fazia anos.
O amigo que tinha ido à casa de banho voltou e perguntou:
— Qual era o assunto?
— Estamos a falar do grande orgulho que temos nos nossos filhos. E o seu? O que faz?
— Meu filho não é propriamente um grande orgulho... É vagabundo, não quer trabalhar,
mas devo admitir que é um grande sortudo e muito esperto. Fez anos no outro dia e
ganhou um apartamento, um avião e um carro.
Vocação para Literatura
Fui apresentar ao professor de desenho os
quadros feitos pelo nosso filho, e ele
aconselhou-me a orientar o menino para a
literatura.
— Mas porquê?
— Diz ele que sai mais barato estragar papel
do que estragar telas, pincéis e tintas...
Fumador Precoce
Uma senhora, ao ver um garoto de dez anos fumar, pergunta-lhe:
— O seu pai sabe que fuma? Resposta pronta do garoto:
— E o seu marido sabe que fala a homens que não conhece?
O Pai do Burro
— Como é que se chama o pai do burro?
— É burro, meu rapaz.
— Então porque é que o papá me chama tantas vezes burro?
O Mar Morto
- O meu pai, aqui por estas redondezas, foi o homem mais valente. Chegou a
andar à pancada com dez e doze, e dava sempre pancadaria em todos. Na
guerra foi o mais valente. Só à parte dele matou mais de 50.
- O meu pai também foi muito valente: onde quer que ele chegava, quem
mandava era ele. Aquilo era com pessoas, era com bois, com cobras, com
lobos, fosse o que fosse. Não havia nada que fizesse pouco dele. Tu já
ouviste falar no Mar Morto?
- Já.
- Pois foi ele quem o matou.
O Dia do Banho
O pai faz repetir ao filho os verbos
que acaba de lhe ensinar, e depois
pergunta-lhe:
— Atenção. Se eu digo eu lavo-me,
tu lavas-te, ele lava-se, o que é? A
criança pensa e, por fim, responde:
— Eu sei, paizinho: é domingo.
Fim

“Os nossos pais amam-nos porque somos seus filhos, é um facto


inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer
irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e
uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar.”

Autor: Russell , Bertrand

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