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ÍNDICE
Índice...................................................................................................................... 3
Capitulo 1 – Introdução...........................................................................................4
Capitulo 2 - A Evolução das Tecnologias de Informação e Comunicação...............6
A Fala.................................................................................................................. 6
A Escrita.............................................................................................................. 7
A Imprensa ......................................................................................................... 8
Aparecimento dos Livros.....................................................................................9
Era da Tecnologia Electrónica...........................................................................10
Capitulo 3 – Tecnologias de Informação e Comunicação .....................................12
Conceito............................................................................................................ 12
O Papel das TIC na Sociedade...........................................................................13
Transformações na Sociedade..........................................................................14
Os Recursos Digitais..........................................................................................15
Os Professores e Alunos na Sociedade da Informação......................................17
Capitulo 4 - Considerações Finais:........................................................................19
Referências Bibliográficas:................................................................................21
Referências na Internet:....................................................................................21
CAPITULO 1 – INTRODUÇÃO
A tecnologia como conceito é tudo aquilo que leva alguma pessoa a evoluir, a melhorar,
a simplificar. Enfim, todo processo de aperfeiçoamento deve-se à tecnologia.
Se pararmos para pensar por quantas fases de evolução tecnológica a sociedade
moderna passou, pensaríamos rapidamente no
Tecnologia (do grego τεχνη — "ofício" e λογια —
avanço cibernético, computadores "estudo") é um termo que envolve o conhecimento
técnico e científico e as ferramentas, processos e
minúsculos, chips, internet, telemóveis e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal
conhecimento. Dependendo do contexto, a
outros recursos “High Tech”. Porém, se tecnologia pode ser:
desenvolvida e decorrida entre o homem, traz A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro
entre ciência e engenharia. Sendo um termo que
de uma forma simples e curiosa as grandes inclui desde as ferramentas e processos simples,
tais como uma colher de madeira e a fermentação
façanhas históricas como, o desenvolvimento da uva, até as ferramentas e processos mais
complexos já criados pelo ser humano, tal como a
da fala, o descobrimento da escrita, o Estação Espacial Internacional e a dessalinização
da água do mar. Freqüentemente, a tecnologia
aparecimento da imprensa e por fim os entra em conflito com algumas preocupações
naturais de nossa sociedade, como o desemprego,
avanços tecnológicos da era electrónica que a poluição e outras muitas questões ecológicas,
filosóficas e sociológicas.
não param de surgir, como a sociedade aderiu
à tecnologia durante o seu processo evolutivo. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia
Antes era tudo mais restrito, hoje porém, temos ao nosso alcance coisas que seriam
muito mais restritas à algum tempo atrás, contudo este trabalho relata factos interessantes
sobre como foi a adaptação da Sociedade ao “mundo virtual”, como e se o Homem estará
pronto para dar continuidade a esta evolução.
Pesquisei em vários sítios da internet, tanto de pesquisa comum do tipo “Google”,
quanto em sítios especializados em informação, como a “Wikipédia”, entre outros, com o
propósito de mostrar o quão importante foi e sempre será o nosso processo evolutivo em
relação à tecnologia, à informação e à comunicação, desta forma trazendo aos leitores um
conteúdo simples e dinâmico de informação.
Imaginemos como seria a nossa sociedade actual, se o homem não tivesse desenvolvido
a fala, a linguagem. É praticamente impossível falar desse assunto.
Quando surgiu a escrita, muitas barreiras foram quebradas, muitos foram beneficiados,
as pessoas puderam expor os seus pensamentos não só com a linguagem, mais também com
símbolos, gravuras, e nas mais diversas maneiras de se escrever no passado. Com o chegar da
imprensa, as coisas revolucionaram-se e a informação era publicada em pedras, ossos, tábuas,
depois em livros e actualmente em documentos digitais.
Na era cibernética, é impressionante como ficaram mais fáceis as coisas, actualmente
podemos por exemplo até ter uma
consulta médica pela Internet.
Os métodos e os processos
associados às Tecnologias de
Informação e Comunicação permitiram,
entre muitos outros aspectos, reformular
actividades, tão próprias da cultura dos
povos como a educação, incorporando
novas aplicações, novas abordagens,
novas formas de actuar que colidem ou
que, em alguns casos, coexistem, com a
prática instituída
Linha de pensamento futurista
todos possuímos, afinal, estamos sempre na expectativa de novas tecnologias
.
A Fala
É através dos sentidos que nos apercebemos dos limites do nosso próprio corpo e
tomamos contacto com o mundo exterior. Por seu intermédio conseguimos obter as
informações que nos permitem situarmo-nos a nós próprios relativamente ao meio que nos
rodeia. Se existíssemos no vazio total, em escuridão absoluta, sem escutarmos um único som
ou sentirmos um único cheiro ou não experimentássemos qualquer variação térmica ou de
pressão táctil, enfim, se não nos apercebêssemos através dos sentidos a não ser da presença do
nosso próprio corpo, não teríamos qualquer ponto de referência exterior relativamente ao qual
nos pudéssemos situar e orientar.
Os sentidos permitem-nos não só obtermos informações do meio que nos cerca, mas
também que nos utilizemos deles para comunicarmos, seja com os nossos semelhantes ou
não.
Entre os seres humanos, a comunicação não serve apenas para obter e transmitir
mensagens relacionadas com o mundo exterior. É também de suma importância na teia de
relações sociais, por nos permitir darmos a conhecer o nosso estado de espírito, as nossas
emoções, os nossos desejos e receios... E, nesse aspecto, impõe-se a necessidade de uma
forma de verdadeira linguagem, rica e elaborada, que nos permita compartilharmos os nossos
pensamentos mais profundos. Por outras palavras, é necessário um mecanismo como a fala.
A necessidade de um sistema como a fala torna-se evidente quando se trata de
comunicarmos algo que não tem como referencial um objecto físico, como sejam as nossas
emoções, desejos, sentimentos ou pensamentos abstractos.
Existem limitações de natureza biológica que condicionam a possibilidade de os seres
vivos desenvolverem mecanismos de comunicação mais ou menos bem sucedidos, adoptando
ou não uma solução em vez de outra.
Sabe-se que a capacidade humana da fala, para além de todas as considerações
decorrentes da capacidade mental de lidar com símbolos e códigos, está também intimamente
ligada à estrutura anatómica do aparelho vocal do homem, ou seja, à possibilidade física de
articular os sons necessários ao discurso verbal.
A Escrita
O uso da escrita é uma invenção humana recente. O homo-sapiens, que está na Terra há
cerca de 50 mil anos, já não usava mais as mãos na locomoção: fazia uso de uma conjugação
mão-face não só para se alimentar, mas para se expressar. Esta coordenação, que se exprime
no gesto como apoio à palavra, irá repetir-se na escrita como transcrição dos sons da voz
(Leroi-Gourhan1, 1990). A arqueologia estabelece o surgimento dos primeiros indícios de
utilização de um sistema linear de escrita em 3.500 a.C., na região da Mesopotâmia. A
linguagem evoluiu do concreto ao abstracto, ou do menos abstracto ao mais abstracto. Os
grafismos também começam não por “uma representação inocente do real, mas sim do
abstracto” (Leroi-Gourhan, 1990). A arte figurativa estaria ligada muito mais à linguagem,
próxima da escrita, do que da arte actual e do que dela entendemos.
Os primeiros registos de escritas realmente sistematizadas e eficientes, diferentes dos
ambíguos grafismos, traziam um
diferencial fundamental: eram
lineares. O simbolismo gráfico
beneficia, relativamente à
linguagem fonética, de uma certa
independência: o seu conteúdo
exprime, nas três dimensões do
espaço, o que a linguagem exprime
na dimensão única do tempo.
Todas as escritas primitivas, salvo
talvez o chinês antigo, possuem Hieróglifos cursivos no Papiro de Ani (Livro dos Mortos)
1
André Leroi-Gourhan (25 de Agosto de 1911 – 19 de Fevereiro de 1986) foi um Arqueólogo,
Paleontólogo, Paleoantropólogo e Antropólogo Francês, interessado ainda em Tecnologia e Estética
esquerda para a direita (ex: português). Nenhuma língua em uso "corre" de baixo para cima,
descreve círculos concêntricos ou altera sistematicamente a direcção de suas linhas.
A Imprensa
2
Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutemberg (Mogúncia, c. década de 1390 - 3 de Fevereiro de
1468), foi um inventor Alemão que se tornou famoso pela sua contribuição para a Tecnologia da Impressão e
Tipografia.
leitor. As informações passam a ser difundidas em massa e é criado o mercado de livros. Mas
as transformações não acabaram por ali. A prensa mecânica ainda é vista como estímulo para
o nacionalismo e elemento relevante na fixação dos idiomas.
A tipografia aparece como prenúncio do grande surto de invenções iniciado no século
XVI e abriu as portas para a crescente mecanização que se segue.
A impressão assinalou, portanto, uma fase decisiva na história da civilização. A cultura
tipográfica produziu um novo tipo de homem. O novo homem seria bem informado, sereno,
ponderado e paciente. Um pouco distante daquele da cultura oral que abusava do tom alto de
voz, da alegria ruidosa e da amizade ardente.
As intensas transformações instauradas pela invenção de Gutemberg foram recebidas
com a tensão e o fascínio que acompanham as inovações tecnológicas. A tipografia não
escapou do medo provocado pelas possíveis consequências nefastas da máquina e recebeu
críticas de vários teóricos.
Quando entramos numa livraria e folheamos um livro, dificilmente paramos para pensar
na maneira como ele foi feito. É mais comum, ficarmos curiosos sobre quem escreveu o livro,
quem ilustrou a história, quem capturou as fotografias...
Se tentarmos imaginarmo-nos no passado, é fácil deduzir que a criação do livro está
ligada ao aparecimento da escrita. Mas, antes de se desenvolver esta forma de expressão, o
Homem comunicava-se apenas oralmente. Depois, ele inventou outros sinais de comunicação,
como os sinais de fumo e os sons dos tambores. Tempos
mais tarde, há cerca de 5.500 anos, em Sumer, na
Mesopotâmia3 (Ásia), o Homem inventou o alfabeto. E
quando o inventou, já se sentia pronto para escrever e
registar os seus pensamentos e as suas descobertas.
No século XV, os registos do Homem ganharam a
forma de livros como conhecemos hoje. Mas, até isso acontecer, ele escreveu em pedras,
ossos e "tábuas" (também chamadas tijolos) de argila. Aliás, os primeiros livros foram mesmo
escritos nas tais "tábuas" de argila. Eram várias páginas pesadas contando, por exemplo, a
história do rei e herói Gilgamesh, de Uruk, na Mesopotâmia, que viveu há 5.000 anos. Ele foi
3
Nome grego que significa "entre rios" (meso - pótamos) - é uma região de interesse histórico e
geográfico mundial. Trata-se de um planalto de origem vulcânica localizado no Oriente Médio, delimitado entre
os vales dos rios Tigre e Eufrates, ocupado pelo actual território do Iraque e terras próximas.
um valente guerreiro, que lutou com leões e outras feras, construiu uma importante cidade
com a ajuda de sábios, percorreu o mundo e saiu vitorioso em muitas batalhas. Esses detalhes
sobre a vida de Gilgamesh só puderam ser conhecidos hoje, porque parte do livro de "tábuas"
de argila que conta a sua história, escrito há cerca de 4.000 anos, resistiu ao tempo. Não
fossem esses registos, quem saberia da existência desse guerreiro?
Depois das pedras e das "tábuas de argila", o homem passou a usar o papiro. Essa
planta, comum no Egipto, era humedecida e ligeiramente amassada, para ficar com uma
consistência peganhosa. Depois, as suas fibras eram trançadas e colocadas para secar,
produzindo um papel rústico. Muitas cartas e livros foram escritos em papiro.
Usando o couro de animais, raspado, lavado, esticado e seco, o homem inventou o
pergaminho. E não demorou para ter a ideia de costurar vários pedaços de pergaminho,
formando livros razoavelmente parecidos com os de hoje. Nas folhas de couro, assim como
no papel da actualidade, escrevia-se de um lado e de outro. Isso aconteceu entre os séculos II
e IV da nossa era.
As ciências, vêem sofrendo, neste século, uma extraordinária evolução, mercê das
máquinas cibernéticas, inventadas há tão pouco tempo, mas que produziram, sem dúvida, uma
revolução instantânea, que marcará este século, como o da civilização cibernética, não no
sentido de submissão a ela, mas de dominação sobre ela.
A cibernética nasceu com Norbert Wiener4. Aos
três anos, lia e escrevia com total desembaraço,
graduando-se em Matemática. Aos quinze anos,
dedicou-se aos estudos de filosofia e doutorou-se aos
dezoito anos. Este é o brevíssimo perfil do genial
cientista que viria a transformar o mundo em que
vivemos, tornando a velocidade e a informação
elementos inseparáveis da nova ciência que surgia.
A partir da década dos anos 40, Wiener e outros
Norbert Wiener
cientistas concluíram que "o conjunto de problemas
centrados no controle e na comunicação, tanto no tecido vivo como na máquina,
apresentavam uma unidade essencial." Wiener, com a assistência do seu grupo de colegas,
4
Norbert Wiener (26 de Novembro, 1894 - 18 de Março, 1964), Matemático Americano, ficou
conhecido como o fundador da Cibernética.
Conceito5
As Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC)
podem ser definidas como um
conjunto de todas as actividades e
soluções providas por recursos de
computação. Na verdade, as
aplicações para TIC são muitas -
estão ligadas às mais diversas áreas
- que existem várias definições e
nenhuma consegue determiná-la
por completo.
O termo Tecnologia da Informação e Comunicação serve para designar o conjunto de
recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação e permitir a
comunicação.
Também é utilizado para designar o conjunto de recursos não humanos dedicados ao
armazenamento, processamento e comunicação da informação, bem como ao modo como
esses recursos estão organizados num sistema capaz de executar um conjunto de tarefas.
As TIC não se restringem a equipamentos (hardware), programas (software) e
comunicação de dados. Existem tecnologias relativas ao planeamento de informática, ao
desenvolvimento de sistemas, ao suporte ao software, aos processos de produção e operação,
ao suporte de hardware, etc.
A sigla TIC, Tecnologias de Informação e Comunicação, abrange todas as actividades
desenvolvidas na sociedade com recursos à informática. É a difusão social da informação em
larga escala de transmissão, a partir de sistemas tecnológicos inteligentes. O seu acesso pode
ser de domínio público ou privado e na prestação de serviços das mais variadas formas.
A aplicação, obtenção, processamento, armazenamento e transmissão de dados também
são objecto de estudo nas TIC.
O processamento de informação, seja de que tipo for, é uma actividade de importância
central nas economias industriais avançadas por estar presente em grande força em áreas
5
Adaptação de (http://pt.wikipedia.org/wiki/)
Transformações na Sociedade
Os Recursos Digitais
6
A World Wide Web ("Rede de alcance mundial"; também conhecida como Web e WWW) é
um sistema de documentos em hiperligações que são interligados e executados na Internet.
Os livros electrónicos (eBooks) estão a ocupar o seu próprio espaço na teia global.
Diversas editoras já comercializam ambas as versões, tanto a impressa quanto o eBook.
Apesar de não fornecerem a mesma comodidade de leitura que a versão impressa, o processo
de compra e armazenamento é muito mais prático.
Referências Bibliográficas:
Referências na Internet:
http://www.facom.ufba.br/projetos/digital
http://cienciahoje.uol.com.br/materia/view/2324
http://www.revista-temas.com/contacto/NewFiles/Contacto11.html
http://www.rcgg.ufrgs.br/cap13.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Notas