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Partidos políticos

Trabalho realizado por:


Alexandra fortes nº2 9ºC
Introdução
Com este trabalho pretendo mostrar mais aprofundadamente o que é um
partido político, a que pertence e quais as suas origens. Também vou falar
sobre alguns partidos em questão. Um partido político é um grupo
organizado formal e legalmente constituída, com base em formas
voluntárias de participação, em uma associação orientada para influenciar
ou ocupar o poder político em um país determinado. Ainda não existem
partidos políticos organizados a nível mundial.
Partido Socialista (PS)

Orientação política de esquerda. Social-democrata

A origem remonta ao final do século XIX, tendo sido dissolvido anos 30


durante a ditadura (1926-1974). Foi refundado, na Alemanha em 1973. O
PS assume-se como um partido de esquerda, herdeiro dos velhos ideais
republicanos, mas também dos ideais de solidariedade social que foi
apanágio dos partidos socialistas europeus (social-democratas). Hoje o que
une os socialistas é mais a amizade e a ligação a certos líderes, do que as
suas afinidades ideológicas. A produção teórica é mínima.

Após o fim da ditadura, o PS salientou-se pela forma como se opôs em


1974-76 ao PCP, na defesa de um regime democrático de características
ocidentais, assim como na integração de Portugal na CEE (actual União
Europeia). A figura tutelar de Mário Soares, deixou pouco espaço para a
afirmação de novos líderes no PS, mantendo-os reféns dos seus objectivos
pessoais. Vítor Constâncio que lhe sucedeu, foi uma das grandes vítimas,
revelou-se um excelente técnico, mas um líder fraco. A maior desilusão no
PS ocorreu contudo em 2001, quando António Guterres abandonou o
governo deixando o país num verdadeiro pantanal. Ferro Rodrigues que o
substituiu deixou-se enredar nos casos de pedofilia que abalaram Portugal e
acabou por sair.

A grande esperança de renovação e afirmação do PS está agora


concentrada em José Sócrates. Desde que chegou ao poder nas eleições de
2005, tem empreendido um importante programa de reformas, nem sempre
gerido da melhor forma como aconteceu na Educação.

Um dos problemas deste partido é contudo certas “personalidades


históricas” que boicotam as suas lideranças contribuindo para o seu
descrédito. Em Agosto de 2005, por exemplo, o PS foi de novo submetido
aos caprichos de Mário Soares, sendo arrastado para apoiá-lo na sua
candidatura à presidência da república (Janeiro de 2006), na qual sofreu
uma humilhante derrota eleitoral.
Partido Social-Democrata (PSD)
Orientação política de centro-direita. Liberal.

Fundado em 1974, por elementos da chamada “ala liberal” formada durante


a última fase da ditadura. O PSD alterna no poder com o Partido Socialista,
por vezes coligado com o Partido Popular. Durante alguns curtos períodos
formaram com o PS um “Bloco Central”.

O PSD assume-se como um partido sem ideologia explícita. É liberal,


embora com algumas preocupações sociais. Afirma-se como um partido
reformista, centrado na resolução dos problemas concretos do país
(pragmatismo). A produção teórica dos seus líderes ou militantes é
praticamente inexistente. Entre os factores de adesão ao PSD, destacam-
se: o carisma dos líderes; a reacção a outros partidos; a perspectiva das
suas vitórias eleitorais; a sua indefinição ideológica. Esta situação torna o
PSD um partido muito instável. Os líderes só conseguem sobreviver caso
consigam ganhar eleições, e desta forma tenham cargos públicos para
distribuir pelas clientelas do partido.

Ao longo de 30 anos de democracia, o PSD, teve dois momentos marcantes


na sua acção social: Um ligado a Sá Carneiro (1974-1980), pela forma
como combateu a preponderância dos militares na vida política portuguesa;
O outro ligado aos governos de Cavaco Silva (1986-1995), quando o país
conheceu um forte crescimento económico. A sua pior fase, ocorreu depois
da saída de Cavaco, quando se assistiu a uma sucessão de líderes sem
alma, nem determinação. Durão Barroso, abandonou o governo fugindo aos
seus compromissos com Portugal (2004). Santana Lopes que lhe sucedeu
lançou o PSD no mais completo descrédito. Marques Mendes, pretende
afirmar-se como um líder que não pactua com corruptos e incompetentes,
nomeadamente os que poluam nas autarquias e empresas públicas e
municipais.

As primeiras eleições directas neste partido, em 2007, catapultaram para a


liderança uma dupla há muito descredibilizada: José Filipe de Menezes e
Santana Lopes. O primeiro endividou a CM de Gaia, o segundo a de Lisboa,
sendo corrido do governo por declarada incompetência.
Partido Popular (CDS/PP)
Orientação política de direita. Populista-liberal.

Fundado em 1974. Durante duas décadas foi o partido por excelência dos
antigos apoiantes da ditadura (1926-1974).

O CDS-PP assumiu-se inicialmente como um partido democrata-cristão,


defendendo uma visão conservadora da sociedade portuguesa. Com Paulo
Portas, assumiu-se com um partido “popular” revelada pela preocupação
com os pobres, “liberal” em termos económicos e “conservador” nos
valores. Não tem qualquer produção teórica, vivendo em função do impacto
mediático dos seus líderes. A sua implantação local é residual: em todo o
país possui apenas a presidência de uma câmara municipal.

Os líderes do CDS afirmam-se em geral norteados por princípios éticos,


procurando construir a imagem que são verdadeiros exemplos de “homens
de Estado”. A verdade é que frequentemente pactuam no seu próprio
partido, com correligionários que são a mais completa negação destes
princípios e da imagem que procuram veicular.

O CDS salientou-se por enquadrar no regime democrático, uma parte da


direita nostálgica da ditadura e do “Império Ultramarino”.

O número de militantes do CDS, em 2007, não ultrapassava os 15 mil


militantes.

Presidentes: Freitas do Amaral, Francisco, Lucas Pires, Adriano Moreira,


Manuel Monteiro, Paulo Portas, Ribeiro e Castro e de novo Paulo Portas.
Partido Comunista Português (PCP).
Orientação política marxista-leninista

Fundado em 1921. Manteve-se fiel à sua ideologia mesmo após a queda do


muro de Berlim (1989), que conduziu à derrocada da antiga União Soviética
(URSS), o seu principal apoio externo.

Possui uma longa história ligada à oposição ditadura. A sua influência social,
muito grande entre 1974 e 1976, quando empurrou os militar para a
criação de um regime socialista pró-soviético em Portugal. Actualmente
representa cerca de 10% do eleitorado, na sua maioria de elevada idade. A
sua produção teórica estagnou completamente desde 1989. O PCP limita-se
hoje a repetir os mesmos discursos do passado, mantendo um único
objectivo: deitar abaixo qualquer governo.

O PCP, continua a afirmar-se como o único partido de esquerda, ao serviço


dos trabalhadores e desfavorecidos. A sua influência nas autarquias
sobretudo no Alentejo, mas também nos sindicatos e empresas na cintura
industrial à volta de Lisboa chegou a ser enorme. A sua influência tem vindo
a diminuir, nomeadamente nas autarquias.

Algumas das suas antigas autarquias, como Almada, Amadora ou Loures,


espelham a sua gestão autárquica facilitista, que transformou vastas áreas
urbanas num verdadeiro caos, povoado de barracas, focos de pobreza,
violência, droga, etc.

Nas últimas décadas o PCP tem estado ligado ao pior que a política já
produziu em Portugal: iberistas como José Saramago e arrivistas políticos
que passam de um dia para o outro de defensores do comunismo a
ideólogos do capitalismo selvagem.
Bloco de Esquerda
Formado em 1999 através da fusão de três organizações políticas: União
Democrática Popular (UDP), o Partido Socialista Revolucionário (PSR) e a
Política XXI. A UDP era a principal força política que constituiu esta
organização. Formada em 1974, agrupava então elementos maoistas,
“albanistas”, estalinistas e outros (chegou a ter representação
parlamentar). O PSR era um minúsculo partido trotsquista, ligado à IV
Internacional. A Política XXI era formada por ex-militantes do Partido
Comunista Português e de outras organizações da sua área de influência. O
Bloco é actualmente a principal organização de extrema-esquerda em
Portugal.

A sua força assenta na facilidade de comunicação dos seus dirigentes


(Francisco Louça, Fernando Rosas, Miguel Portas, etc). Não tem uma real
implantação no país, nem possui uma linha ideológica definida. Rompendo
com as suas próprias origens, o Bloco não advoga nenhuma revolução, mas
apenas profundas mudanças no sistema capitalista. Entre as suas causas
mais emblemáticas está a exigência de um maior rigor fiscal, maior
responsabilidade social das empresas e a denuncia situações de
incompetência e corrupção no Estado e nos aparelhos partidários.

Nas eleições de 2009 (europeias e legislativas) obteve resultados históricos,


afirmando-se como um partido de protestos contra o governo, procurando
capitalizar e federar descontentamentos. Neste sentido, vive e trabalha para
a comunicação social.

A sua implantação local é meramente residual, como o CDS-PP, apenas


possui a presidência de uma câmara municipal.
Conclusão

Com este trabalho conclui que cada partido tem uma função.
Percebi como se designam alguns partidos.
Conclui este trabalho como muito êxito.

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