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MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE PREENCHIMENTO DA

DECLARAÇÃO DE DÉBITOS E CRÉDITOS


TRIBUTÁRIOS FEDERAIS - DCTF
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
DCTF SEMESTRAL 1.2

2007

Fazendo cada vez mais


ESTADO DE GOIÁS
GOVERNADORIA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE PREENCHIMENTO DA

DECLARAÇÃO DE

DÉBITOS E CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS FEDERAIS - DCTF

DCTF SEMESTRAL 1.2

1
ALCIDES RODRIGUES FILHO
Governador do Estado

ADEMIR DE OLIVEIRA MENEZES


Vice-Governador do Estado

JORCELINO JOSÉ BRAGA


Secretario de Estado da Fazenda

LUIZ CARLOS DA FONSECA


Secretário-Chefe do Gabinete de Controle Interno

OTÁVIO ALEXANDRE DA SILVA


Subchefe do Gabinete de Controle Interno

ANDRÉ DA SILVA GÓES


Superintendente de Ação Preventiva

SILVIO VIERA DA LUZ


Gerente Executivo do Endividamento do Estado - SEFAZ

HELENIO RODRIGUES CARDOSO


Gerente de Controle e Serviço da Dívida - SEFAZ

GILSON GERALDO VALÉRIO DO AMARAL


Gerente de Orientação Preventiva e Procedimentos Administrativos - GECONI

JULIO CESAR DE MEDEIROS


Gestor Fazendário - SEFAZ

ARTE / CAPA

CARLOS CESAR ELIAS FILHO


Gerente de Comunicação - GECONI

2
ÍNDICE

NOTA TÉCNICA......................................................................................................................................... 4
1 – Introdução ........................................................................................................................................... 8
2 - Conceito e Obrigatoriedade de Apresentação.................................................................................. 8
2.1 - Conteúdo: ....................................................................................................................................... 8
2.2 - Prazo de Entrega: ........................................................................................................................... 9
2.3 - Recibo de Entrega: ......................................................................................................................... 9
2.4 - Declaração Retificadora: .............................................................................................................. 10
2.5 - Penalidades: ................................................................................................................................. 10
3 - Preenchimento da declaração.......................................................................................................... 11
3.1. Abertura de Nova Declaração........................................................................................................ 11
3.2 - Pasta – Cadastro .......................................................................................................................... 12
3.2.1 - Ficha - Dados Iniciais............................................................................................................. 12
3.2.2 - Ficha - Dados Cadastrais do Estabelecimento Matriz ........................................................... 15
3.2.3 - Ficha - Dados dos Responsáveis pela Pessoa Jurídica........................................................ 16
3.3 - Pasta - Débitos / Créditos ............................................................................................................. 17
3.3.1 - Débito (Inclusão).................................................................................................................... 19
3.3.2 - Compensação........................................................................................................................ 28
3.4 – Demonstrativo do saldo a pagar do débito: ................................................................................. 29
4. Pasta – Resumo .................................................................................................................................. 29
5. Contribuição para o PIS/PASEP ........................................................................................................ 31
5.1 Base de Cálculo e Alíquota............................................................................................................. 31
5.2 Prazo de Recolhimento................................................................................................................... 32
5.3 Pagamento em atraso..................................................................................................................... 32
5.4. Código de Recolhimentos .............................................................................................................. 33
5.5 Unidades Responsáveis pelo Recolhimento................................................................................... 33
6. Legislação Aplicável........................................................................................................................... 34

3
NOTA TÉCNICA

Assunto: Orientação quanto à obrigatoriedade da apresentação da Declaração de


Débitos e Créditos Tributários Federais – DCTF.

1. Conforme determinação da Instrução Normativa SRF n.º 695, de 14 de dezembro de 2006, as


autarquias, fundações públicas e os órgãos públicos da administração direta estadual ficam obrigados a
apresentar a partir de 01 de janeiro de 2006 a Declaração de Débitos e Créditos tributários Federais –
DCTF semestral, contendo informações relativas aos seguintes impostos e contribuições federais,
conforme art 9º da referida IN:

“ I – Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ);


II – Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF);
III – Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
IV – Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou
Valores Mobiliários (IOF);
V – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
VI – Contribuição para o PIS/Pasep;
VII – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
VIII – Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos
e Direitos de Natureza Financeira (CPMF);
IX – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a
comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico
combustível (Cide-Combustível); e
X – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico destinada a financiar o Programa de
Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação (Cide-Remessa).”
(grifos nossos)

1.1 Dentre os impostos e contribuições federais acima elencados o Estado fica obrigado, conforme
legislação pertinente, nos incisos II e VI, a informar os débitos e créditos desses tributos.

2. Conforme preceitua a Constituição Federal corroborado pelo Manual de Procedimentos da Receita


Pública e pela Instrução Normativa n.º 730, de 22 de março de 2007, que alterou os artigos 9º, 12º e 14º
da Instrução Normativa n.º 695, de 14 de dezembro de 2006, ambas da Secretaria da Receita Federal

4
do Ministério da Fazenda, o Imposto de Renda Retido da Fonte (IRRF) pelas autarquias, fundações
e órgãos públicos da administração direta é Receita Tributária do ente que o arrecadou e NÃO
DEVE ser declarado na DCTF.

3. Além dos impostos e contribuições federais preceituados no art. 9º da IN SRF n.º 695/2006, a União,
por intermédio da Secretaria da Receita Federal, consoante ao art. 33 da Lei Federal n.º 10.883, de 29
de dezembro de 2003, poderá celebrar convênios com os Estados, Distrito Federal e Municípios, para
estabelecer a responsabilidade pela retenção na fonte da CSLL, Cofins e à Contribuição para o
PIS/PASEP, conforme o § 6º do art. 9º da IN SRF n.º 695/06:

“§ 6º Os valores referentes a CSLL, a Cofins e a Contribuição para o PIS/PASEP retidos


pelos órgãos, autarquias e fundações dos Estados, Distrito Federal e Municípios, que
tenham celebrado convênio com a SRF nos termos do art. 33 da Lei n.º 10.833, de 2003,
devem ser informados na DCTF no grupo Contribuições Sociais e Imposto de Renda Retidos
na Fonte (COSIRF).” (grifos nossos)

3.1. Até a presente data, o Estado não celebrou o referido convênio com a União, para fins de
responsabilização pela retenção na fonte da CSLL, da COFINS e da Contribuição para o PIS/PASEP (no
caso de prestação de serviços). Assim, as autarquias, fundações e órgãos públicos da administração
direta NÃO DEVEM fazer a retenção nos pagamentos efetuados às pessoas jurídicas de direito privado.

3.2. As autarquias e fundações públicas estaduais que no exercício de 2006 e até a presente data
efetuaram retenções e recolhimento da CSLL, da COFINS e da Contribuição para o PIS/PASEP
deverão informar na DCTF os valores retidos e recolhidos nos pagamentos efetuados às pessoas
jurídicas de direito privado.

4. A apresentação da DCTF deverá ser efetuada, de forma centralizada, pela matriz, conforme citado no
art. 2º e 4º da IN SRF n.º 695/2006:

“Art. 2º As pessoas jurídicas em geral, inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas,


deverão apresentar, de forma centralizada, pela matriz:

I - ...

II – semestralmente, a declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Semestral


(DCTF Semestral), observado o disposto no art. 4º.

Art. 4º Deverão apresentar a DCTF Semestral:

5
I – as pessoas jurídicas de direito privado, não enquadradas nas hipóteses do art. 3º;

II – as autarquias e fundações públicas;

III – os órgãos públicos da administração direta dos Estados, Distrito Federal e


Municípios.” (grifos nossos)

5. Considerando que o recolhimento da Contribuição para o PIS/PASEP devido pela administração


direta é efetuado pela Superintendência do Tesouro Estadual da Secretaria de Estado da Fazenda, com
informação do CNPJ básico do Estado, informamos que:

a) Os demais órgãos da administração direta, inclusive os fundos especiais, deverão


apresentar, individualmente, a DCTF informando apenas seus dados cadastrais.

b) As autarquias e fundações públicas estaduais deverão apresentar, individualmente, a


DCTF informando, além dos dados cadastrais, os valores devidos e recolhidos referentes à Contribuição
para o PIS/PASEP, custeados com recursos próprios diretamente arrecadados. Esclarecemos que da
base de cálculo da referida contribuição deve-se excluir os valores transferidos pelo Tesouro Estadual,
vez que esses já foram tributados à conta do Tesouro, evitando assim a bi-tributação.

6. O programa DCTF Semestral 1.2 está disponível para download no site da Receita Federal e após a
gravação, a declaração poderá ser transmitida pela Internet com a utilização do programa Receitanet,
encontrado no endereço: http://www.receita.fazenda.gov.br.

O prazo para a apresentação da DCTF Semestral será:

I – até o quinto dia útil do mês do outubro, no caso de DCTF relativa ao primeiro semestre no ano-
calendário; e

II – até o quinto dia útil do mês de abril, no caso de DCTF relativa ao segundo semestre do ano-
calendário anterior.

7. Excepcionalmente, as autarquias, as fundações públicas e os órgãos públicos da


administração direta dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deverão apresentar as
DCTFs relativas aos 1º e 2º semestres de 2006 até o quinto dia útil do mês de MAIO de 2007
(08/05/2007), conforme art. 14 da IN SRF n.º 695/2006 alterada pela IN SRF n.º 730/2007.

8. No caso de não apresentação da DCTF no prazo fixado ou da apresentação com incorreções ou


omissões, conforme incisos do art. 10 da IN SRF n.º 695/2006, ficam os órgãos e entidades sujeitos às
seguintes multas:

6
“Art. 10. (...)

I – de dois por cento ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante dos impostos e
contribuições informados na DCTF, ainda que integralmente pago, no caso de falta de
entrega dessa declaração ou entrega após o prazo, limitada a vinte por cento, observado o
disposto no § 3º;

II – de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de dez informações incorretas ou omitidas.”

9. No caso da administração direta, as multas serão lançadas em nome do respectivo ente da


Federação a que pertençam, conforme § 7º do art. 10 da IN SRF n.º 695/2006.

10. Os valores informados na DCTF serão objeto de procedimento de auditoria interna da Secretaria da
receita Federal, conforme art. 11 da IN SRF n.º 695/2006, abaixo transcrito:

“Art. 11. Os valores informados na DCTF serão objeto de procedimento de auditoria interna.

§ 1º Os saldo a pagar relativos a cada imposto ou contribuição, informados na DCTF, bem


assim os valores das diferenças apuradas em procedimentos de auditoria interna, relativos às
informações indevidas ou não comprovadas prestadas na DCTF, sobre pagamento,
parcelamento, compensação ou suspensão de exigibilidade, serão enviados para inscrição
em Dívida Ativada União (DAU), com os acréscimos moratórios devidos.

§ 2º No caso dos órgãos públicos da administração direta dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, a inscrição em DAU será efetuada em nome do respectivo ente da
Federação a que pertençam.”

11. A alteração das informações prestadas em DCTF será efetuada mediante apresentação de DCTF
retificadora, elaborada com observância das mesmas normas estabelecidas para a declaração retificada
e orientações do art. 12 da IN SRF n.º 695/2006.

7
1 – Introdução

O programa DCTF Semestral 1.2 está disponível para download no site da Receita Federal, no
endereço eletrônico www.receita.fazenda.gov.br e tem por finalidade permitir ao declarante o
preenchimento, validação do conteúdo e gravação da Declaração de Débitos e Créditos Tributários
Federais – DCTF para entrega à Secretaria da Receita Federal - SRF, com períodos de apuração
ocorridos a partir do ano de 2006.

As informações solicitadas no preenchimento da declaração estão agrupadas em pastas


subdivididas em fichas. O programa efetua cálculos, transportes e associa créditos aos débitos
declarados, tornando rápido e seguro o preenchimento da declaração. Os valores calculados pelo
programa são inalteráveis, estando identificados pela cor cinza de fundo. Para modificá-los, devem ser
alterados os campos que lhes deram origem.

As instruções de preenchimento da DCTF encontram-se disponíveis em qualquer ponto do


programa mediante uso da tecla F1, podendo ser consultadas ou impressas, a partir de opção do
menu Ajuda.

O programa permite a impressão da declaração, recibo de entrega, tabelas, instruções de


preenchimento e instruções de importação.

Após a gravação, a declaração poderá ser entregue via Internet, através uma versão atualizada do
programa Receitanet, também disponível para download no mesmo endereço eletrônico.

Importante: Este tutorial apresenta aspectos gerais de preenchimento da DCTF e não substitui
a leitura integral do menu Ajuda do programa, bem como a legislação pertinente.

2 - Conceito e Obrigatoriedade de Apresentação

2.1 - Conteúdo:

A Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais ( DCTF ) Semestral deve conter


informações relativas aos valores devidos ( débitos ) e os respectivos valores utilizados para sua
quitação ( créditos ) dos seguintes impostos e contribuições federais:

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• Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas - IRPJ;

• Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF;

• Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI -, exceto o vinculado à importação;

• Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos e Valores


Mobiliários - IOF;

• Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;

• Contribuição para o Programa de Integração Social e para o Programa de Formação do


Patrimônio do Servidor Público - PIS/Pasep;

• Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins;

• Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos


de Natureza Financeira - CPMF;

• Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a


comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico
combustível - Cide-Combustíveis;

• Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, destinada a financiar o Programa de


Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação - Cide – Remessas para o
Exterior.

2.2 - Prazo de Entrega:

A DCTF Semestral deve ser transmitida pela Internet:

• Até o 5o dia útil do mês de outubro de cada ano-calendário, no caso de DCTF relativa ao primeiro
semestre; e

• Até o 5o dia útil do mês de abril de cada ano-calendário, no caso de DCTF relativa ao segundo
semestre do ano-calendário anterior.

2.3 - Recibo de Entrega:

Após a entrega da declaração, via Internet, o recibo de entrega é automaticamente gravado no


próprio disquete que contém a declaração ou no disco rígido. Sugere-se que o recibo de entrega seja
impresso após a sua gravação. O número do recibo poderá ser necessário, por exemplo, quando do
preenchimento de eventual declaração retificadora.

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2.4 - Declaração Retificadora:

A DCTF Semestral pode ser retificada mediante apresentação de DCTF Semestral retificadora,
que deve ser elaborada com observância das normas estabelecidas para a DCTF Semestral original (
retificada ), devendo dela constar não somente as informações retificadas, mas todas as informações
que a compõe. O contribuinte deverá indicar na declaração, no campo próprio da ficha “Dados Iniciais”,
que se trata de uma retificadora.

A retificação da DCTF não será admitida com o objetivo de alterar a periodicidade, mensal ou
semestral, de declaração anteriormente apresentada.

2.5 - Penalidades:

O sujeito passivo que deixar de apresentar a DCTF Semestral nos prazos fixados ou que a
apresentar com incorreções ou omissões, será intimado a apresentar declaração original, no caso de
não-apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado pela SRF, e
sujeitar-se-á às seguintes multas:

• De 2% ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante dos tributos e contribuições


informados na DCTF Semestral, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega desta
declaração ou entrega após o prazo, limitada a 20%.

• R$ 20,00 para cada grupo de dez informações incorretas ou omitidas.

Para efeito de aplicação das multas previstas acima, é considerado como termo inicial o dia
seguinte ao término do prazo originalmente fixado para a entrega da declaração e como termo final a
data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, da lavratura do auto de infração.

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3 - Preenchimento da declaração

3.1. Abertura de Nova Declaração

Na abertura de nova declaração deverão ser preenchidas as seguintes informações:

a) CNPJ

Preencher com o número do CNPJ do estabelecimento matriz do declarante.

b) Semestre

Selecionar o semestre de ocorrência dos fatos geradores, ao qual se refere a declaração.

c) Ano de Apuração

Selecionar o ano-calendário correspondente.

d) Situação Especial

Somente assinale este campo caso a declaração refira-se a uma das seguintes situações:
Extinção; Fusão; Incorporação/Incorporada; Incorporação/Incorporadora; Cisão Total; ou Cisão Parcial.

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3.2 - Pasta – Cadastro

Na Pasta “Cadastro", são apresentadas as seguintes fichas: "Dados Iniciais", "Dados


Cadastrais do Estabelecimento Matriz" e "Dados dos Responsáveis pela Pessoa Jurídica".

3.2.1 - Ficha - Dados Iniciais

Esta ficha contém os seguintes campos:

a) Período

Período Inicial

O Programa Gerador da DCTF Semestral assume como padrão o primeiro dia do primeiro mês do
semestre, mas trata-se de campo alterável para os casos de início de atividade, de
incorporação/incorporadora ou de PJ resultante de cisão parcial, quando o evento ocorrer em dia
diferente, ou foi excluída do Simples. O ano do período de apuração é preenchido automaticamente e
não pode ser alterado.

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Período Final

A data correspondente ao período final é o último dia do semestre. O período final é fornecido
automaticamente pelo programa gerador, com base nas informações prestadas quando da abertura de
nova declaração.

b) Declaração Retificadora

Ao assinalar este campo, o declarante está indicando que se trata de uma declaração retificadora.
A apresentação de declaração retificadora substitui todas as informações prestadas na Declaração
Original ou Declaração Retificadora entregue anteriormente. Portanto, todas as informações do período,
inclusive as não alteradas, devem constar da declaração retificadora.

Número do Recibo de Entrega da DCTF a ser Retificada

Este campo somente é habilitado se for assinalado o campo Declaração Retificadora. Preencher
com o número que consta do Recibo de entrega da DCTF Semestral ( última transmitida relativa ao
período ) que está sendo retificada. Esse número é obrigatório e pode ser obtido no recibo de entrega,
por meio do menu Declaração, opção Imprimir Recibo.

c) Situação

Este campo é preenchido automaticamente. Indica se a declaração é relativa a situação especial (


extinção, cisão, fusão ou incorporação ) na hipóteses de ter sido selecionado o campo do item “d” da
Ficha “Nova Declaração”, ou situação normal, nos demais casos.

d) PJ esteve inativa no semestre anterior ao desta DCTF

Assinalar este campo caso a pessoa jurídica tenha permanecido inativa no 1º semestre relativo ao
ano-calendário a que se refere a DCTF. Este campo não é habilitado para a DCTF relativa ao 1º
semestre.

e) Forma de Tributação do Lucro no “1º trimestre” e no “2º trimestre” ou Forma de Tributação do


Lucro no “3º trimestre” e no “4º trimestre”

Selecionar a forma de tributação adotada, no trimestre declarado, para IRPJ e CSLL. As opções
são as seguintes:

• Real Trimestral;

• Real Estimativa;

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• Presumido;

• Arbitrado;

• Imune do IRPJ ( selecione este );

• Isenta do IRPJ.

f) Qualificação da Pessoa Jurídica

Selecionar a qualificação da empresa:

• PJ em Geral ( selecione este ).

• Financeira;

• Sociedade Seguradora, de Capitalização ou Entidade Aberta de Previdência Complementar (


com fins lucrativos );

• Corretora Autônoma de Seguro;

• Cooperativa de Crédito;

• Entidade Fechada de Previdência Complementar ou Entidade Aberta de Previdência


Complementar ( sem fins lucrativos );

• Sociedade Cooperativa;

• Sociedade Cooperativa de Produção Agropecuária ou de Consumo.

O Programa Gerador da DCTF Semestral assume como padrão, para a Qualificação da Pessoa
Jurídica, a PJ em Geral.

g) PJ levantou Balanço/Balancete de suspensão

Este campo é disponibilizado para a PJ que informou “Forma de Tributação do Lucro” = “Real
Estimativa” em algum dos trimestres.

h) PJ com débitos de SCP a serem declarados

Assinalar este campo, caso a pessoa jurídica como sócia ostensiva de sociedade em conta de
participação (SCP) tenha débitos de IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e/ou Cofins da SCP a serem declarados.

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i) PJ com incorporação submetida ao Regime Especial Tributário do Patrimônio de Afetação (art.
1º da Lei nº 10.931/2004) com débitos a declarar

Assinalar este campo somente caso seja pessoa jurídica incorporadora que tenha formalizado,
para pelo menos uma incorporação, opção pelo regime instituído na Lei nº 10.931, de 02 de agosto de
2004, e tenha débitos a declarar referentes a esse regime.

h) PJ Esteve Obrigada à Apresentação da DCTF mensal no ano anterior com débitos de ajuste
anual e/ou do trimestre anterior a declarar

Assinalar este campo somente caso a pessoa jurídica tenha sido obrigada à apresentação da
DCTF Mensal no ano-calendário anterior e possua débito de Ajuste Anual ou do 4º trimestre dividido em
quotas relativos ao ano-calendário anterior ao desta declaração.

3.2.2 - Ficha - Dados Cadastrais do Estabelecimento Matriz

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Nesta ficha devem ser preenchidos os seguintes campos:

a) Nome Empresarial

Informar o nome empresarial da pessoa jurídica declarante.

b) Código da Natureza Jurídica

Indicar a natureza jurídica da pessoa jurídica declarante.

c) Endereço

Informar o endereço completo, número de telefone e FAX, acompanhados dos respectivos códigos
DDD, caixa postal e Correio Eletrônico, se houver.

3.2.3 - Ficha - Dados dos Responsáveis pela Pessoa Jurídica

Nesta ficha devem ser preenchidos os seguintes campos:

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a) Dados do Representante da Pessoa Jurídica

Preencher os campos com as informações relativas ao representante legal da pessoa jurídica. O


número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ( CPF ) informado neste campo será confrontado
com o constante do cadastro CNPJ no momento da entrega da declaração.

b) Dados do Responsável pelo Preenchimento

Preencher os campos com as informações relativas ao responsável pelo preenchimento da


declaração.

3.3 - Pasta - Débitos / Créditos

Ao selecionar a Pasta “Débitos/Créditos", são apresentados no Painel de Seleção os seguintes


grupos de tributos e contribuições:

• IRPJ

• IRRF

• IPI

• IOF

• CSLL

• PIS/Pasep

• Cofins

• CPMF

• Cide

• Regime Especial de Tributação – RET / PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO

• Contribuições Sociais Retidas na Fonte – CSRF

• Contribuições Sociais e Imposto de Renda Retidos na Fonte – COSIRF

Ao selecionar determinado grupo de tributo ou contribuição no Painel de Seleção ( na coluna à


esquerda ), são apresentadas na Área de Visualização:

• Área de inclusão do débito a ser informado, na parte superior da tela;

• Grade de informações, na parte inferior da tela.

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A grade, acima citada, contém as seguintes informações:

• Código da Receita;

• Período de Apuração;

• Débitos Apurados;

• Créditos Vinculados;

• Saldo a Pagar.

Caso o grupo de tributo selecionado seja IPI ou Cide, são adicionalmente exibidas as informações
relativas ao CNPJ do estabelecimento, e, caso o grupo selecionado seja RET/PATRIMÔNIO DE
AFETAÇÃO, são adicionalmente exibidas as informações relativas ao CNPJ da incorporação.

Acima está reproduzida a tela Débitos/Créditos tendo sido selecionado o grupo de tributo IRPJ sem
nenhum dado cadastrado.

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Abaixo está reproduzida a tela Débitos/Créditos tendo sido selecionado grupo de tributos
PIS/PASEP tendo sido preenchido como exemplo, os meses do primeiro semestre. O preenchimento
será detalhado nos tópicos seguintes.

3.3.1 - Débito (Inclusão)

Selecione o grupo de tributo ou contribuição na coluna à esquerda e acione o botão de comando


"Incluir" no canto superior direito. Duas informações deverão ser preenchidas; o “Código da
Receita/Denominação”, e o período de apuração.

a) Código da Receita/Denominação

Informe-o selecionando as opções disponíveis. E se o código da receita não estiver cadastrado,


como o código 3703 do exemplo apresentado?

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A inclusão de código de receita/denominação não cadastrado no sistema é realizada através do
Menu "Ferramentas", opção "Manutenção da Tabela de Códigos", onde deve ser preenchido o novo
código, acompanhado dos dígitos de variação, a periodicidade e a denominação da receita
correspondente.

Atenção:

• Os códigos dos tributos e contribuições constantes da Tabela de Códigos do programa são


formados por seis dígitos. Os dois últimos dígitos correspondem à variação, cuja finalidade é
identificar a qual ocorrência de um mesmo código o declarante se refere. Consideram-se
ocorrências distintas a existência de mais de um prazo de pagamento/recolhimento para um
mesmo código.

• A variação, a ser divulgada pela SRF sempre que necessário, será utilizada para preenchimento
da DCTF, não devendo, portanto, ser utilizada no preenchimento do DARF.

• A Tabela de Códigos original do programa pode ser alterada através da inclusão de códigos
criados por atos expedidos pela SRF. As informações relativas aos códigos constantes da tabela,
que não tenham sido incluídos pelo declarante, não podem ser alteradas, à exceção da
periodicidade.

• Os códigos constantes da tabela original do programa, para os quais não constem informações
relativas à variação e à periodicidade, não são relacionados para a informação de débitos e não
podem ser alterados.

• A inclusão de códigos já existentes na Tabela só é permitida caso a variação informada seja


diferente.

• Não serão recepcionadas as declarações preenchidas em desacordo com a Tabela Oficial da SRF.

b) Período de Apuração

Para informar o período de apuração do tributo ou contribuição a ser declarado, observar:

• Diário, informar o mês e o dia da ocorrência do fato gerador.

• Semanal, informar o mês e a semana (1 a 5) em que ocorreu o fato gerador.

• Decendial, informar o mês e o decêndio (1 a 3) em que ocorreu o fato gerador.

• Quinzenal, informar o mês e a quinzena (1 ou 2) em que ocorreu o fato gerador.

• Mensal, informar o mês em que ocorreu o fato gerador.

• Trimestral, informar o trimestre em que ocorreu o fato gerador.

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Os valores correspondentes a fatos geradores cujo início e o término do período de apuração
recaírem em semestres diferentes devem ser informados no semestre a que o último dia do período de
apuração pertencer.

Caso o período de apuração não seja mensal e seja, por exemplo semanal, consulte o Ajuda para
ter maiores detalhes sobre como proceder.

c) Periodicidade

É indicada pelo Programa Gerador de acordo com o tributo ou contribuição informados: Diária,
Semanal, Decendial, Quinzenal, Mensal, Bimestral, Trimestral, Quadrimestral, Semestral e Anual.

A periodicidade do tributo ou contribuição pode ser alterada através do Menu "Ferramentas", opção
"Manutenção da Tabela de Códigos". Neste caso, a alteração é considerada para todas as declarações
elaboradas posteriormente.

Atenção:

A alteração da periodicidade dos tributos e contribuições constantes da tabela do programa está


sujeita à expedição de ato normativo pela SRF.

Imediatamente ao se confirmar a inclusão de determinado Débito/Crédito são apresentadas no


Painel de Seleção ( coluna à esquerda ) as seguintes fichas:

• "Valor do Débito",

• "Pagamento com DARF",

• "Compensação de Pagamento Indevido ou a Maior”,

• “Outras Compensações”,

• "Parcelamento",

• "Suspensão"

• "Demonstrativo do Saldo a Pagar do Débito”.

Para visualizar determinada ficha, o cursor deve ser posicionado e clicado sobre a ficha que se
deseja selecionar. Ao aparecer o quadro amarelo, clique duas vezes e a respectiva ficha se abrirá.

Para cada débito incluído, devem ser informadas as formas utilizadas para sua quitação, por
meio das fichas citadas.

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Assim, passemos à análise das Fichas do painel de seleção “Débito/Crédito”.

3.3.1.1 - Ficha - Valor do Débito:

Informar o valor do tributo ou contribuição apurado no período, obedecendo a legislação pertinente


a cada tributo ou contribuição, sem as compensações, ou seja, o valor bruto do tributo a ser recolhido.

Atenção:

• Os tributos e/ou contribuições apurados, inferiores a R$10,00 (dez reais), devem ser informados na
DCTF Semestral, nos períodos em que ocorrerem os respectivos fatos geradores, ainda que não
tenham sido efetivados os respectivos pagamentos até a data prevista para a entrega da DCTF
Semestral, tendo em vista o disposto no art. 68 da Lei nº 9.430, de 1996, que veda a utilização de
Darf para pagamento de tributos e contribuições de valor inferior a R$10,00.

• Está dispensada a retenção de imposto de renda, de valor igual ou inferior a R$10,00 (dez reais),
incidente na fonte sobre rendimentos que devam integrar a base de cálculo do imposto devido na
declaração de rendimentos das pessoas físicas e das pessoas jurídicas tributadas com base no
lucro real, presumido ou arbitrado ( Lei nº 9.430, de 1996, art. 67; ADN Cosit nº 15, de 19 de
fevereiro de 1997 ). Entretanto, se for feita a retenção, o valor retido deve ser informado na DCTF
Semestral que compreender o período de ocorrência dos fatos geradores, observando-se quanto à

22
informação do pagamento as orientações contidas no item anterior (procedimentos a serem
adotados para débitos inferiores a R$10,00).

3.3.1.2 - Ficha – Pagamento com DARF:

Esta ficha é utilizada para informar os pagamentos dos débitos relativos aos tributos e
contribuições apurados. No caso de IRPJ ou CSLL, somente devem ser informados nesta ficha os
pagamentos feitos antes da divisão em quotas.

Na parte superior da tela é visualizada a área de entrada de dados referente ao pagamento a ser
incluído. Para informar os dados relativos ao pagamento, deve ser acionado o botão de comando
"INCLUIR".

Para modificar ou excluir os dados relativos ao pagamento, a pessoa jurídica deve posicionar o
cursor e clicar sobre a linha onde se encontram as informações que se deseja modificar ou eliminar, na
grade exibida na parte inferior da tela, e acionar o botão de comando "ALTERAR" ou "EXCLUIR".

23
Atenção:

• Cuidado especial deve ser dado ao preenchimento do DARF, por ocasião do pagamento do débito,
pois as informações na DCTF Semestral devem ser as constantes do mesmo.

• Na hipótese de o contribuinte utilizar mais de um DARF para liquidar o valor do débito, esses
devem ser informados de forma individualizada nesta Ficha, mesmo que possuam o mesmo
Código de Receita. Exemplo: a PJ informa um débito apurado de R$ 10.000,00, tendo efetuado o
pagamento através de 10 (dez) Darf, todos os Darf devem ser informados nesta Ficha, com as
respectivas informações de cada campo ( Período de Apuração, Código da Receita, Data de
Vencimento, Valor do Principal, Multa e Juros ).

Para os pagamentos efetuados com DARF, esta ficha apresenta, na parte inferior da tela, uma
grade contendo informações sobre Período de Apuração, CNPJ, Código da Receita, Data de
Vencimento, Número de Referência, Valor do Principal e Valor Pago do Débito. O valor dos pagamentos
com DARF é acumulado no campo "Total Pago do Débito".

Atenção:

• Os pagamentos de débitos divididos em duas ou mais quotas, devem ser informados na "Subficha
- Pagamento com DARF" da "Ficha Quotas".

A pessoa jurídica deve preencher os seguintes campos, quando efetuar o pagamento de débito por
meio de DARF:

a) Período de Apuração

Informar a data constante no campo "Período de Apuração" do Darf.

b) CNPJ

Este campo é preenchido automaticamente com o CNPJ relativo ao débito selecionado.

Atenção:

• Os pagamentos devem ser efetuados de forma centralizada pelo estabelecimento matriz da pessoa
jurídica. O disposto não se aplica ao IPI, à Cide e ao RET/PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO.

c) Código da Receita

Este campo é preenchido automaticamente, mas trata-se de campo alterável.

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Atenção:

• Somente são admitidos os pagamentos cujo código de receita seja diferente do débito nos casos
autorizados pela SRF.

• A pessoa jurídica que, ao efetuar o pagamento do tributo, preencher o DARF com um Código de
Receita divergente do Código do Débito a ser liquidado pode:

¾ Corrigir o Código de Receita do DARF, junto à unidade da SRF da sua jurisdição, por meio de
um Redarf, e utilizar o DARF informando na DCTF, já com o Código correto;

¾ Solicitar a restituição/compensação do valor do DARF por meio de um PER/DComp.

d) Data de Vencimento

Informar a data constante no campo "Data de Vencimento" do Darf.

e) Nº de Referência

Este campo deve ser preenchido com os dados constantes no campo “Nº de Referência” do DARF.
No caso do débito ser de IOF-Ouro, com o código do município produtor (cinco dígitos).

f) Valor do Principal

Indicar o valor constante no campo “Valor do Principal” do DARF.

A pessoa jurídica que efetuar o pagamento do DARF com o Valor da Multa e/ou Valor dos Juros
somados ao Valor do Principal, deve indicar na "Ficha – Pagamento com DARF" como “Valor do
Principal” também o valor acrescido da Multa e/ou Juros. O contribuinte deve restringir o valor lançado
no campo “Valor Pago do Débito” ao valor do principal, dissociado dos valores da multa e dos juros.

Exemplo:

O contribuinte deveria pagar R$ 1.000,00 de valor de principal, mais R$ 100,00 de multa e mais R$
10,00 de juros, entretanto pagou o Darf com as seguintes indicações:

Valor do Principal: R$ 1.110,00

Valor da Multa: R$ 0,00

Valor dos Juros: R$ 0,00

Valor Total do Darf: R$ 1.110,00

A DCTF deve, então, ser preenchida da seguinte forma:

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Valor do Principal: R$ 1.110,00

Valor da Multa: R$ 0,00

Valor dos Juros: R$ 0,00

Valor Total do Darf: R$ 1.110,00

No exemplo, o “Valor Pago do Débito” deve ser no máximo de R$ 1.000,00.

g) Valor da Multa

Indicar o valor constante no campo “Valor da Multa” do DARF, se houver.

h) Valor dos Juros

Indicar o valor constante no campo “Valor dos Juros” do DARF, se houver.

i) Valor Total do DARF

Este campo é preenchido automaticamente e corresponde ao somatório dos campos “Valor do


Principal”, “Valor da Multa” e “Valor dos Juros”.

j) Valor Pago do Débito

Informar a parcela do valor originário do imposto/contribuição que está sendo amortizada pelo
pagamento.

Atenção:

• Caso o DARF tenha sido utilizado para quitar mais de um débito, a pessoa jurídica deve informar o
valor do principal utilizado para quitar o respectivo débito. Assim sendo, o DARF deve ser informado
todas as vezes que for utilizado para quitar determinado débito.

• A pessoa jurídica não deve preencher DCTF Semestral retificadora para informar o DARF pago
posteriormente à entrega da DCTF Semestral original, uma vez que estes casos serão tratados em
procedimento de auditoria interna e não prejudicarão a situação fiscal do contribuinte. O DARF deve
ser informado somente no período em que o somatório dos valores do tributo ou contribuição pagos
for igual ou superior a R$10,00.

• Caso não seja informado o “Valor Pago do Débito”, os valores do DARF serão utilizados, única e
exclusivamente, para amortizar os eventuais acréscimos legais (multa e/ou juros de mora) incidentes
sobre o imposto/contribuição declarado, pago fora do prazo previsto na legislação vigente, caso este
tenha sido recolhido em separado.

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Exemplo:

A pessoa jurídica apurou os seguintes valores de PIS:

Valor do Informar o DARF Informar o


Valores Valor Valor Pago
Competência Débito débito na efetivação DARF na
Mensais Acumulado do Débito
DCTF DCTF do pagto. DCTF

03/2005 R$ 3,00 R$ 3,00 R$ 3,00


1º semestre /
05/2005 R$ 2,00 R$ 5,00 R$ 2,00
2005
06/2005 R$ 4,00 R$ 9,00 R$ 4,00

09/2005 R$ 3,00 R$ 12,00 R$ 3,00 R$ 12,00 R$ 3,00


2º semestre / 2º semestre
10/2005 R$ 9,00 R$ 9,00 R$ 9,00 R$ 9,00
2005 / 2005
12/2005 R$ 10,00 R$ 19,00 R$ 10,00 R$ 19,00 R$ 10,00

No exemplo acima, o contribuinte deverá informar, na DCTF do 1º semestre, os débitos relativos


aos meses de março, maio e junho, mas não informará a forma de quitação desses débitos, uma vez
que o recolhimento só será efetuado juntamente com o PIS de setembro de 2005 (mês em que
ultrapassou o valor de R$10,00). A DCTF do 2º semestre/2005 conterá os débitos relativos ao meses de
setembro, outubro e dezembro e suas quitações.

A pessoa jurídica não deve fazer declaração retificadora para informar a quitação dos débitos
declarados na DCTF do 1º semestre de 2005, uma vez que o pagamento dos débitos relativos aos fatos
geradores ocorridos nos meses de março, maio e junho, ocorre após o prazo previsto para a entrega da
DCTF Semestral.

Neste caso, à opção da pessoa jurídica, o pagamento pode ser efetuado por meio de DARF no
valor de R$10,00 e ser informado nos meses de março, maio e junho de 2005, podendo o valor pago
que exceder o valor do débito (R$10,00 – R$9,00) ser compensado em períodos subseqüentes,
conforme disposto na IN SRF nº 460, de 18 de outubro de 2004.

k) Total Pago do Débito

Este campo é preenchido automaticamente e corresponde ao somatório dos valores informados no


campo “Valor Pago do Débito”.

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3.3.2 - Compensação

São fichas de compensação:


Ficha - Compensação de Pagamento Indevido ou a Maior
Ficha - Dedução com DARF
Ficha - Outras Compensações.
Ficha - Parcelamento
Ficha - Suspensão

Estas fichas só devem se preenchidas se realmente o crédito nelas descrito puder ser usado e
se realmente foi utilizado para quitação do débito, uma vez que a DCTF é uma declaração de
operações já realizadas. Consulte o menu Ajuda para maiores detalhes sobre cada uma das
fichas.

3.3.2.1 - Ficha - Compensação de Pagamento Indevido ou a Maior

Esta ficha deve ser preenchida caso a pessoa jurídica tenha utilizado créditos decorrentes de
pagamentos indevidos ou a maior para quitar o débito. Os campos relativos às “Informações do DARF”
somente serão habilitados caso seja selecionado “Dcomp” no campo “Formalização do Pedido”.

3.3.2.2 - Ficha – Dedução com DARF

Esta ficha está disponível para informações da Cide.

3.3.2.3 - Ficha - Outras Compensações

Esta ficha deve ser preenchida pela pessoa jurídica que optou pela compensação de créditos
oriundos de Ressarcimento de IPI, Saldo Negativo de IRPJ e CSLL de períodos anteriores e outras, sem
DARF, com débitos apurados da DComp ou do processo correspondente, observada a legislação
específica.

3.3.2.4 - Ficha - Parcelamento

3.3.2.5 - Ficha – Suspensão

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3.4 – Demonstrativo do saldo a pagar do débito:

4. Pasta – Resumo

Ao selecionar esta pasta, é visualizado no Painel de Seleção o resumo da Pasta - "Débitos/Créditos".

29
A Ficha - “Resumo dos Débitos/Créditos" apresenta um consolidado dos valores de débitos e créditos
informados na DCTF e contém um quadro com os seguintes itens: Grupo de Tributo, Débitos Apurados,
Créditos Vinculados e Saldo a Pagar.

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5. Contribuição para o PIS/PASEP

As Contribuições para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do


Servidor Público – PIS/PASEP, foram instituídas pelas Leis complementares n.º 7, de 07 de setembro de
1970, e n.º 8, de 03 de dezembro de 1970, e unificadas pela Lei Complementar n.º 26/1975. Com a
promulgação da Constituição Federal/88 o programa passou a financiar o seguro-desemprego e o abono
salarial.

No Âmbito da Administração Pública Estadual são contribuintes do PIS/PASEP as Secretarias, os


Fundos, as Autarquias, as Fundações, as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista.

5.1 Base de Cálculo e Alíquota

A base de cálculo e a alíquota para contribuição ao PIS/PASEP diferem conforme a constituição da


entidade pública, sendo:

a) Para os órgãos da administração direta e as Autarquias a base de cálculo corresponde ao


valor das receitas correntes arrecadadas e das transferências correntes e de capital recebidas, conforme
art 2º, Inc. III, da Lei 9.715/98 e art. 67 e 70, do Decreto n.º 4.524/02.

Nas receitas correntes serão incluídas quaisquer receitas tributárias, ainda que arrecadadas, no
todo ou em parte, por outra entidade da administração pública e deduzidas as transferências efetuadas
a outras entidades públicas (art. 7º, da Lei n.º 9.715/98 e § 2º, art. 70 do Decreto n.º 4.524/02)

Nota:

Excluem da base de cálculo do PIS/PASEP às transferências intra-governamentais à conta do


Tesouro Estadual, incidindo somente sobre os recursos diretamente arrecadados, em virtude dos
recursos do Tesouro Estadual já haverem sido tributados para efeito da contribuição para o PIS/PASEP,
evitando, dessa forma, a bi-tributação.

Excluem-se, também, os recursos classificados como receitas do Tesouro Nacional nos


Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União ( art. 2º, § 3º da Lei 9.175/98).

A alíquota aplicável sobre a base de cálculo será de 1% (um por cento), conforme art. 8º, Inc. III,
da Lei n.º 9.715/98 e art. 73, do Decreto n.º 4.524/02.

b) Para as Fundações Públicas a base de cálculo do PIS/PASEP é a folha de salários,


independente da origem dos recursos de custeio da folha, e corresponde à remuneração paga, devida
ou creditada (art. 69 e 72, do Decreto n.º 4.524/02). Trata-se do valor total da folha de pagamento
mensal de salários dos funcionários/servidores da Fundação, excluídos os valores correspondentes a
benefícios previdenciários.

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A folha de pagamento mensal compreende os valores dos rendimentos do trabalho assalariado de
qualquer natureza, tais como: salários, gratificações, comissões, adicional de função, ajuda de custo,
adicional de férias, qüinqüênios, adicional noturnos, horas extras, 13º salário, repouso semanal
remunerado e diárias superiores a cinqüenta por cento do salário.

Não integram a base de cálculo os valores relativos: ao salário família, ao vale transporte, as
férias e licença-prêmio indenizadas.

A alíquota aplicável é de 1% (um por cento) sobre a folha de salários ( Art. 2º, Inc., II, da Lei
9.715/98, art. 13, Inc. VIII, MP 2.158-35, de 24/08/2001 e art. 69 e 73, do Decreto n.º 4.524/02).

c) Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista a base de cálculo é referente ao


faturamento mensal, conforme art. 2º, Inc. I, da Lei n.º 9.715/98, art. 2º da Lei 9.718 e art. 10, Decreto n.º
4.524/02.

O faturamento corresponde à receita bruta da pessoa jurídica. Todavia, são excluídos da base de
cálculo da contribuição para o PIS/PASEP os recursos recebidos a título de repasse, oriundos do
Orçamento Geral da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ( art. 14, Inc. I e § 1º, MP
n.º 2.158-35, de 24/08/2001 e art. 45, do Decreto n.º 4.524/02)

A alíquota aplicável é de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) sobre o faturamento
mensal (art. 8º, Inc. I, da Lei n.º 9.715/98 e art. 51, do Decreto n.º 4.524/02).

5.2 Prazo de Recolhimento

O prazo de recolhimento da contribuição para o PIS/PASEP é até o último dia útil da primeira
quinzena do mês subseqüente ao de ocorrência dos correspondentes fatos geradores, conforme art. 18,
da MP n.º 2.158-35, de 24/08/2001 e art. 10 da Lei n.º 10.637/02.

5.3 Pagamento em atraso

Sobre o pagamento em atraso incidirão as penalidades e demais acréscimos previstos na


legislação do imposto sobre a renda, conforme art. 9º, da Lei n.º 9.715/98.

Os débitos não pagos serão acrescidos de multa de mora, calculada à taxa de 0,33% (trinta e três
centésimos por cento) por dia de atraso sobre a contribuição devida. Limitado à 20% do valor
contribuição (Decreto n.º 3.000/99).

Os juros de Mora serão calculados com base na variação da taxa referencial do Sistema Especial
de Liquidação e Custódia – SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente.

32
5.4. Código de Recolhimentos

Para pagamento mensal da contribuição, os códigos que serão utilizados são:

CONTRIBUINTE CÓDIGOS ALÍQUOTAS


1% - Receitas tributárias e
Estado, Autarquias e Fundos 3703 – Pessoa Jurídica de
transferências correntes e de
Especiais. Direito Público.
capital. (1)

Fundações Públicas. 3092 – Folha de Pagamento. 1% - Folha de Salários (2)

Empresas Públicas e
8109 – Faturamento 0,65% - Faturamento (3)
Sociedades de Economia Mista

(1) - Excluídos os recursos classificados como receitas do Tesouro Nacional nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da
União

(2) - Excluídos os valores correspondentes a benefícios previdenciários. Não integra a base de cálculo os valores relativos: ao
salário família, ao vale transporte, as férias e licença-prêmio indenizadas.

(3) - Excluídos os recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.

5.5 Unidades Responsáveis pelo Recolhimento

a) Órgãos da Administração Direta, inclusive Demais Poderes e o Ministério Público

No Estado de Goiás a unidade responsável pela apuração e pagamento das Contribuições para o
PIS/PASEP devidas à conta do tesouro estadual, é a Secretaria de Estado da Fazenda, utilizando CNPJ
geral do Estado.

Cada órgão da administração direta, inclusive os fundos especiais, deverão apresentar,


individualmente, a DCTF informando apenas seus dados cadastrais.

b) Autarquias, Fundos Especiais, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedade de


Economia Mista

A responsabilidade para informar a DCTF é do titular de cada uma dessas unidades, conforme
demonstrado nesse manual (alíquota, base de calculo, prazo para recolhimento) observando-se, ainda,
as demais legislações aplicáveis.

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6. Legislação Aplicável

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;

Lei Complementar n.º 07, de 07 de setembro de 1970;

Lei Complementar n.º 08, de 03 de dezembro de 1970;

Lei Complementar n.º 26, de 11 de setembro de 1975;

Lei n.º 9.715, de 25 de novembro de 1998;

Lei n.º 9.718, de 27 de novembro de 1998;

Lei n.º 10.637, de 30 de dezembro de 2002;

Lei n.º 10.833, de 29 de dezembro de 2003;

Decreto n.º 3.000, de 26 de março de 1999 (RIR/99);

Decreto n.º 4.524, de 17 de dezembro de 2002;

Instrução Normativa SRF n.º 459, de 18 de outubro de 2004;

Instrução Normativa SRF n.º 475, de 06 de dezembro de 2004;

Instrução Normativa SRF n.º 695, de 14 de dezembro de 2006;

Instrução Normativa SRF n.º 730, de 22 de março de 2007;

Aplicativo DCTF Semestral 1.2

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