You are on page 1of 11

Defesa

Conteúdos tácticos

Paulo Jorge de Moura Pereira

Maio 2008
Táctica individual defensiva

Se procedermos à observação de um jogo entre equipas evoluídas no que


respeita a erros cometidos em tarefas defensivas, percebemos que resultam numa grande
partes dos casos, de erros de cooperação entre pequenos grupos de jogadores ou então
falhas de carácter individual. Estes erros, estão directamente afectados pela eleição
inadequada dos meios tácticos de grupo a utilizar perante uma determinada acção
ofensiva, bem como, dificuldades na antecipação de soluções perante problemas
decorrentes dos duelos que se estabelecem no jogo. Numa fase já avançada da formação
do jogador, em que a exigência da competição está condicionada por múltiplos factores,
será certamente mais difícil a estabilização de aprendizagens se estas não acontecerem
de forma oportuna em tempo e modo. Por esta razão, é decisivo planificar actividades
que conduzam a objectivos claros e perfeitamente identificáveis. Estas actividades não
são mais do que exercícios que pretendem por em prática ideias que possam resolver
problemas colocados pela complexidade e interactividade do jogo.
O andebol nos dias de hoje, exige uma participação activa dos defensores, na
procura de um perfil de actuação não dependente dos movimentos ofensivos, mas
autónomo no seu funcionamento e sempre integrado em modelos que busquem
condicionar o ataque de forma sistemática. Para tal, o treinador deve identificar
comportamentos defensivos determinantes para o efeito, no sentido de que os seus
atletas possam atingir altos níveis de competência desportiva.
Identificados esses comportamentos, será necessário adequar as técnicas
defensivas de base ao posto específico, tendo em conta o modelo defensivo a
desenvolver. Tomando como referencia o tipo de deslocamentos defensivos, por vezes
observam-se equipas com modelos de defesa 3:2:1, que não apresentam diferenças
significativas com a defesa 5:1 em que os deslocamentos são aparentemente
semelhantes. Este exemplo não é mais do que uma adaptação inadequada dos conteúdos
tácticos individuais a um sistema defensivo com características próprias cujo êxito
depende dos detalhes de actuação dos intervenientes do sistema.
Um defensor para produzir altos níveis de rendimento defensivo individual,
ainda que na maioria dos casos seja difícil separar acções individuais das acções de
grupo, deve ser capaz de marcar em proximidade e à distância com uma posição de
base que lhe permita trabalhar em equilíbrio dinâmico, com os apoios sensivelmente à
largura dos ombros e na maior parte do tempo assimétricos, com uma orientação

JUN 07 1 Paulo Pereira


adequada do tronco, para evitar o desequilíbrio e conduzir o atacante para zonas menos
eficazes de finalização ou continuidade. O peso do corpo deve estar apoiado sobretudo
na parte anterior dos apoios e o tronco ligeiramente flectido (permite maior velocidade
de reacção). Os braços devem estar abertos a uma altura intermédia, de forma a facilitar
condições de intercepção e o controlo do oponente em caso de contacto.
O contacto com o oponente, deve ser efectuado sobretudo com o tronco,
salvaguardando sempre as características individuais, dado que jogadores com menor
envergadura, deverão fazer uso de maior mobilidade no sentido de dificultar trajectórias
favoráveis, em detrimento da busca de contacto.
O objectivo de ter no campo visual o par atacante e o portador da bola, deve ser
uma constante no desempenho defensivo, ainda que por vezes seja também necessário
recorrer a referências tácteis (posição do pivot). A busca sistemática de informação
relevante é uma tarefa que permite tomar decisões de forma mais acertada, favorecendo
níveis de concentração mais elevados.
O defensor não pode excluir possibilidades de recorrer ao desarme, sobretudo
quando o atacante entra em drible, não devendo no entanto entrar em desequilíbrio no
momento da sua utilização. É necessário tentar o desarme garantindo sempre condições
de equilíbrio que permitam continuar a jogo (obstrução de trajectórias favoráveis) na
procura de conquistar ou oferecer espaços de jogo.
O trabalho defensivo individual deve possuir intenções tácticas que provoquem
erros ofensivos como a dissuasão, importante para limitar a acção de jogadores com
bola (impares) ou para combinar com acções de intercepção (pares ou impares). Como
já foi referido anteriormente, este meio táctico, como outros (intercepção ou bloco), é
um dos mais difíceis de dissociar dos meios tácticos de grupo, já que, ainda que possa
ser uma iniciativa individual, só tem sentido quando em relação com diferentes
intervenientes (companheiros e opositores).
Para que a intercepção possa ter êxito, o defensor deve oferecer linha de passe,
mantendo-se a uma distância eficaz de intercepção relativamente ao portador da bola e
ao possível receptor. Neste caso é necessário saber que é mais fácil interceptar um passe
efectuado a maior distância, o que obriga o defensor a tomar decisões no sentido de
avaliar o risco inerente à utilização deste meio táctico.
Por sua vez, o bloco deve limitar ângulos de remate eficazes, bem como ser
efectuado em colaboração com o guarda-redes, se existirem condições para tal. O
jogador que utiliza o bloco deve procurar a trajectória de remate próxima do braço
executor, por sua vez, o guarda-redes adapta-se à situação correspondendo-lhe zonas da

JUN 07 2 Paulo Pereira


baliza onde teoricamente o defensor possa ter menos interferência. Se existirem
condições para tal, o salto deve ser efectuado ligeiramente para trás para dificultar
remates rectificados, ao mesmo tempo que limita ângulos de remate mais eficazes. A
utilização deste meio táctico deve ser entendida como um meio alternativo de evitar
uma situação evidente de golo, pelo que devem ser esgotadas todas as possibilidades de
forma a evitar a finalização. Por vezes, por questões estratégicas a utilização do bloco
assume-se como opção prioritária, tendo em conta que existem equipas com atiradores
de menor qualidade. No entanto, o melhor defensor é aquele que é preparado para
defrontar o melhor atacante.
Na construção de exercícios de bloco, os defensores devem partir sempre com
alguma desvantagem posicional (por exemplo, de costas para o atirador ou com
oposição prévia), para posteriormente adaptar o gesto técnico à orientação do tronco do
atirador, bem como à trajectória ou à distância que o separa dele. Tendo em conta o
princípio da progressividade, é possível limitar zonas de finalização, o número de
apoios utilizados ou o tipo de remate para definir padrões de percepção que conduzam à
resposta mais adequada.

Figura 1 – Distribuição de zonas de responsabilidade entre o blocador e o guarda-redes

A figura 1 representa possibilidades de cooperação entre o defensor e o guarda-


redes, em que um critério a seguir pelo blocador é procurar interceptar a trajectória de
remate próxima do braço executor, o que teoricamente reparte ângulos de finalização
com o guarda-redes. Resta considerar casos em que o atirador é destro e finaliza da
posição de lateral direito. Nesta circunstância, o critério do blocador deve seguir a
mesma orientação, pelo que o guarda-redes deverá ocupar-se de ângulos mais distantes
do braço executor. Esta adaptação exige elevados níveis de concentração por parte de

JUN 07 3 Paulo Pereira


todos os intervenientes no sentido de elevar a eficácia do sistema defensivo. Cooperar
com o guarda-redes na atribuição de zonas de impacto perante finalizações da 1ª linha,
não significa libertar o guarda-redes da responsabilidade de defender toda a baliza, mas
sim diminuir probabilidades de golo, até porque consideramos que a utilização do bloco
é entendida como uma acção táctica de recurso.
Estímulos falsos ou fintas defensivas (por exemplo, dissuadir e recuperar a
posição no dispositivo defensivo), isolados ou em combinação com outros, podem ser
utilizados pelos defensores, sempre com a intenção de gerar dúvidas provocando erros
ofensivos. Os atacantes não devem poder identificar um padrão de acção claro no
comportamento defensivo.
Ainda relativamente ao controlo do adversário à distância, o defensor deve
permanentemente estimar condições de perigo no sentido de impedir a finalização em
distância eficaz ou a continuidade do jogo que possa desequilibrar o sistema defensivo.
No caso desta marcação ser efectuada a jogadores sem bola, estimar trajectórias
ofensivas que aumentem a vulnerabilidade do sistema defensivo é fundamental para que
ocorram acções de antecipação.
A obstrução de trajectórias favoráveis de remate deve ser sistemática,
assumindo especial importância a capacidade de antecipação para obstruir de forma
eficaz estas aproximações com perigo ao dispositivo defensivo. Por vezes, num
dispositivo 6:0, erros de estimação do perigo (orientação do portador da bola, sem
possibilidades de finalização) conduzem a desequilíbrios desnecessários no caso do
defensor par adquirir uma profundidade desadaptada à situação. Nos dias de hoje, cada
vez mais surgem jogadores que criam problemas à defesa de difícil resolução,
nomeadamente o de saber qual é o seu lado forte de saída nas fintas, dado que muitos
saem bem para ambos os lados. A informação relativa aos opositores faz parte da
preparação táctica para o jogo e deve constituir um apoio importante na resolução
desses problemas.
O tipo de deslocamentos defensivos, deve estar adequado ao sistema utilizado,
que de acordo com o seu funcionamento, pode possuir características distintas. Nas
fases de iniciação e aperfeiçoamento, o trabalho deve ser generalizado, contemplando
todo o tipo de deslocamentos (frontais, laterais, diagonais e combinados) sempre
explorados com intencionalidade táctica, tendo em conta determinadas variáveis como
são por exemplo o espaço (amplitude e localização), a orientação do portador da bola, a
velocidade a que se desenrola a acção, etc. Por conseguinte, actuar num dispositivo mais
profundo implica maioritariamente, a utilização de deslocamentos frontais

JUN 07 4 Paulo Pereira


(nomeadamente os que são efectuados pelo defensor central do sistema), com arranques,
travagens e mudanças de direcção e sentido a diferentes ritmos, bem como, em
determinadas circunstâncias (bloco ou intercepção) dissociar a acção dos membros
superiores do resto do corpo. Os exercícios para trabalhar estas condições devem
procurar uma adaptação da acção tecnico-táctica a um meio permanentemente em
mudança.

Fig. 2 – Comportamento defensivo diferente de acordo com a zona a defender

Assumindo que a construção de um exercício defensivo, se relaciona


directamente com as ideias a trabalhar, independentemente de ser mais ou menos
elaborado, deve ter bem definido o seu objectivo. Como exemplo, a figura 2 ilustra a
acção dos defensores em situação de 1X1 em espaço amplo tendo em conta a zona a
defender, em que nos corredores laterais, a orientação do defensor não deve permitir
que o atacante em drible possa ganhar o interior. Por outro lado, no corredor central, e
assumindo a lateralidade do central (destro) o defensor deve condicionar o drible para a
direita ao mesmo tempo que procura estar mais próximo da bola para um possível
desarme. Em todas as zonas, a actividade defensiva deve procurar o desarme ao mesmo
tempo que obstrui zonas de progressão com maior ângulo de finalização. Como se pode
constatar, a zona com maior grau de dificuldade é a zona central, permitindo construir
exercícios que tenham em conta a progressividade quanto ao nível de dificuldade do
exercício.
A figura 3 apresenta alguns exemplos de como se pode trabalhar a obstrução de
trajectórias eficazes, em diferentes zonas do campo. Nestes exercícios aparecem
diferentes meios tácticos defensivos que de forma integrada dão passo à táctica de

JUN 07 5 Paulo Pereira


grupo. O exercício de 1X2, coloca o defensor em clara desvantagem dado o espaço a
defender e a desigualdade numérica. Podemos manipular o exercício condicionando o
drible, ou permitindo drible unitário, ou mesmo definir um número máximo de passes a
ser utilizado pelos atacantes até à finalização. Esta variação das regras, direcciona o
trabalho para distintos meios tácticos defensivos. Neste caso, pretende-se que a
obstrução de trajectórias ocorra de forma mais evidente a jogadores sem bola.

1X2 2X2 com apoio 2X1 com apoio

Fig. 3 – Diferentes formas de trabalhar a obstrução de trajectória eficazes

O exercício de 2X2 com apoio, implica que os defensores cooperem entre si na


identificação de trajectórias que possam constituir perigo de finalização em zona eficaz
e na marcação ao pivot. Dado que o objectivo principal do exercício é a obstrução de
trajectórias eficazes do central, limitamos a zona de actuação do pivot a um espaço
reduzido. Se pretendemos trabalhar uma defesa profunda e activa, é decisivo antecipar a
saída para que a atribuição de competências defensivas seja feita com anterioridade.
Neste caso, a zona de proveniência da bola determina o defensor que sai ao central (o
mais distante do portador da bola), que no entanto pode ser alterada em função do
comportamento do central (alteração da trajectória de aproximação). A marcação do
pivot deve ser feita pela frente, em linha de passe com o portador da bola.
Podemos observar no exercício de 2X1 com apoio que o defensor do exterior
assume uma orientação do tronco distinta daquela que teria se a situação fosse de 1X1,
sendo que esta actuação resulta da superioridade numérica existente que permite anular
progressões ofensivas de penetração para ambos os lados do campo. Dado que as regras
de orientação se alteram em função da desigualdade numérica, é necessário que os
jogadores trabalhem este tipo de exercícios em diferentes zonas do campo. Este

JUN 07 6 Paulo Pereira


exercício procura reproduzir momentos de superioridade numérica defensiva que na
zona da bola deve ser mantida permanentemente.
Embora não seja objectivo deste trabalho abordar modelos de treino físico,
importa referir que, as necessidades individuais dentro de um determinado sistema
defensivo são diferentes tendo em conta o posto específico. É determinante para que um
sistema defensivo funcione com eficácia, que o treinador compreenda estas diferenças,
não só por razões técnicas e tácticas mas também por razões psicológicas e físicas. Para
além do modelo de treino táctico, o modelo de treino físico deve contemplar um
trabalho diferenciado ao nível das necessidades energéticas e funcionais adequadas ao
perfil de desempenho de cada posto específico.

Táctica de grupo defensiva

Numa fase de iniciação/aperfeiçoamento das relações entre defensores, a figura


4 ilustra dois exercícios em espaço amplo, um em que os defensores iniciam o trabalho
de forma escalonada e na outra em que o fazem de forma alinhada.

Fig. 4 – 2X2 em espaço amplo (defensores alinhados e escalonados)

Em ambos os casos, com o desenrolar do exercício, podemos encontrar todos os


meios tácticos de grupo, enfatizando no primeiro o deslizamento e no segundo a troca
de marcação. A estrutura do exercício pode ser modificada de acordo com os objectivos
a atingir. Se por exemplo no primeiro caso o jogador com bola não tiver um colaborador

JUN 07 7 Paulo Pereira


como apoio, ao ter que utilizar o drible, o seu defensor par pode procurar condições para
utilizar o desarme, ao mesmo tempo que deve deslizar sem trocar de oponente.
Tendo como ideia principal a utilização do deslizamento como meio táctico de
grupo, é possível introduzir outros elementos a potenciar de acordo com o formato do
exercício, já que a existência de um colaborador como apoio pode potenciar a utilização
da dissuasão ou mesmo da intercepção. Desta forma condicionamos o início do
exercício para que possamos ver reflectidos determinados conteúdos tácticos,
posteriormente, a continuidade do exercício determina a tomada de decisão dos
defensores. Dada a interactividade do jogo, o primeiro exercício pode atingir
características do segundo e vice-versa, no entanto os dois defensores devem ter como
propósito controlar os oponentes de forma a estarem sempre no seu campo visual.
Assim potenciamos a utilização de meios tácticos associados à marcação do oponente
em proximidade e à distância, onde a obstrução de trajectórias é constante, bem como
a utilização adequada da posição do tronco. Como o espaço é amplo, é necessário
utilizar diferentes tipos de deslocamento. No segundo exercício (defensores alinhados),
os defensores devem procurar manter o alinhamento defensivo.
A figura 5, mostra um exercício com característica mais complexas, onde
podemos observar todos os conteúdos a trabalhar na defesa independentemente do
formato defensivo que possamos considerar numa fase posterior. Aqui aparecem
diferentes e variados elementos tácticos, individuais e de grupo, isolados ou em relação
com outros. Note-se que o exercício decorre em espaço amplo enriquecendo o trabalho
desenvolvido pelos apoios, dada a necessária variedade de deslocamentos.

Fig. 5 – 3X3 em espaço amplo (defensores alinhados / escalonados)

JUN 07 8 Paulo Pereira


Em determinadas circunstâncias, poderíamos fazer uma translação destes
dispositivos para formatos defensivos normalmente utilizados, como se pode observar
nos exemplos da figura 6.

5:1 6:0
Dois pivots

5:1 3:2:1

Fig. 6 – Relações possíveis entre defensores contíguos em diferentes sistemas defensivos

A relação que se estabelece entre os defensores de acordo com determinadas


variáveis, deve estar clarificada tendo em conta as competências de cada posto
específico. Esta variação depende do tempo, do espaço, da localização dos
companheiros (especialmente dos postos contíguos), dos adversários e da bola.
Tendo como base estas variáveis, poderemos construir regras de funcionamento
de um determinado sistema de forma a construir padrões perceptivos que conduzam a
formas de actuação coordenada entre os diferentes intervenientes.
Existem diferentes sistemas defensivos e variantes dentro do mesmo formato
que nos permitem afirmar que, na actualidade um sistema defensivo é apenas um ponto
de partida. Ainda que consideremos um mesmo sistema defensivo, verificamos uma
grande variabilidade quanto a regras de funcionamento.

JUN 07 9 Paulo Pereira


Retomando o exemplo da figura 4 ou 5 em que aparecem os defensores
escalonados, devem ser estabelecidas regras de funcionamento perante bloqueios do
jogador pivot ao jogador da 2ª linha defensiva (figura 7).

Fig. 7 – Bloqueio do pivot ao


defensor da 2ª linha.

Fig. 9 – Deslizamento/marcação
Fig. 8 – Contra-bloqueio
à distância do pivot.

A figura 8 representa uma troca de marcação dado que o defensor da 1ª linha


acompanha o pivot até ao alinhamento com o defensor da 2ª linha. Após garantir o
controlo do pivot faz a troca de marcação ou contra-bloqueio (resposta táctica de grupo
a um bloqueio) tendo agora como par, o 1ª linha com bola. As regras de funcionamento
para dar resposta a situações de bloqueio, devem ser configuradas tendo em conta
vantagens e desvantagens nas relações antropometricas que se estabelecem no jogo. A
figura 8 representa o caso em que trocar de oponente não representa perigo para a
defesa, dado que o defensor da 2ª linha defensiva deve poder controlar o pivot ganhando
o duelo que resulta do bloqueio (por exemplo na zona central de uma defesa 6:0). O
mesmo não sucede se considerarmos um modelo defensivo 5:1 em que o pivot bloqueia
o defensor avançado do sistema. Neste caso o defensor central deve controlar à distância
o pivot que se desloca para bloquear, esperando que o defensor avançado possa romper
o bloqueio para deslizar com o central, não havendo assim troca de marcação (figura 9).
Devemos também considerar casos de formatos defensivos 5:1 que possuem defensores
avançados com envergadura suficiente para optar pelo contra-bloqueio com elevados
níveis de eficácia. Pertence ao treinador saber qual o modelo a seguir de acordo com as
necessidades e possibilidades da equipa.

JUN 07 10 Paulo Pereira

You might also like