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Resumo de Aulas
SUMÁRIO
OBJETIVOS:
• Motivar o educando para a aprendizagem de Desenho Técnico.
• Conceituar e definir o objeto de estudo, sua relação com as normas técnicas e sua
aplicação prática.
• Esclarecer sobre a estratégia ensino-aprendizagem, métodos, materiais didáticos e
o critério de avaliação usados neste curso de Desenho Técnico Mecânico.
• Fazer o planejamento semestral.
“(...), dentro deste plano, que considera o desenho como uma linguagem, a
linguagem gráfica internacional do mundo industrial com suas várias formas de
expressão, sua gramática, seus estilos”. (FRENCH, 1958: VII).
Essa base teórica comum está caracterizada nas normas internacionais ISO 128-
1982 Technical drawing – General principles of presentation e IS0/DIN 129.1-2004
Technical drawings – indication of dimensions and tolerances – part 1: General principles
Essas normas têm sido repassadas quase que integralmente para as normas nacionais
dos diversos países membros (o Brasil, através da ABNT, é país membro da ISO desde
sua criação em1947).1
1) Outras normas ou recomendações ISO referentes a DT ou para inscrição nele: ISO/R 1219 e DIN-ISO 1219
simbologia pneumática e hidráulica; ISO/R 406 inscrição de tolerâncias linear e angular (em desenhos); ISO 1302
Desenho técnico – método de inscrição de textura superficial em desenhos (conf. ISO/R 468 Textura superficial e
símbolos); ISO 2162 Desenho técnico – Representação de molas; ISO 53 Cremalheira de referência para engrenagens
cilíndricas; ISO 53 Módulos para engrenagens cilíndricas; ISO/R 1340 Engrenagens cilíndricas – informação a ser dada
ao fabricante (no desenho); ISO 1341 idem para engrenagem cônica reta; ISO 2203 Desenho técnico – representação
convencional de engrenagens; ISO 1328 Sistema ISO de precisão para engrenagens cilíndricas à evolvente (inclui as
classes de qualidade para engrenagens).
2) Esta definição se refere ao desenho projetivo que é o usado em DTM. Existe também o desenho técnico não
projetivo “desenho não subordinado à correspondência, por meio de projeção, entre as figuras que o constituem e o
que é por ele representado” (NBR 10647, 1, ABR/1989), como os diagramas, esquemas, ábacos, normogramas,
organogramas, fluxogramas – também considerados como sendo DT, conforme esta norma.
3) Incluem-se nesses demais quesitos técnicos, p. e., tolerâncias dimensionais (obrigatório), tolerâncias geométricas,
rugosidade superficial, tratamentos superficiais, tratamentos térmicos, características mecânicas, elétricas, magnéticas,
óticas ou outras informações – que só serão especificadas quando necessário.
As normas técnicas mais importantes para nosso estudo são as normas brasileiras
(ABNT) para desenho e com as quais trabalharemos oportunamente. São elas pela ordem
numérica:
4) O Brasil tem o maior número de montadoras (de automóveis) do mundo – nenhuma brasileira. Conseqüentemente os
fornecedores (empresas de auto-peças) têm que seguir as normas usadas nesses desenhos.
5) Expressão (apelido) usada por muitos alemães (inclusive no Brasil) que assim se regozijam da excelência de suas
normas: Das Ist Norm (isto é norma!)
6) O IPT, localizado na cidade universitária da USP (cidade de São Paulo) – em frente da EPUSP, dispõe de normas
técnicas dos principais organismos normativos nacionais e internacionais, assim como as normas históricas de todas as
coleções do acervo, no que é considerado uma das maiores bibliotecas de normas da América Latina. Para outras
normas ou informações, consulte:
Citec - Centro de Informação Tecnológica
T +55 (11) 3767 4042
F +55 (11) 3767 4081
normas@ipt.br
Em todo curso de desenho (DT) deve-se aprender executar e ler desenhos á mão
livre e com instrumentos. No entanto, a relação de instrumentos abaixo é meramente
circunstancial, apesar de necessária. Eles (os instrumentos) são vários e as normas de
desenho não os particularizam7.
Obs.: se você já tinha itens desta relação, mesmo que não especificados, discuta
com o professor o possível aproveitamento dos mesmos.
• lapiseira 0,5 mm com grafite 0,5 HB
• lapiseira 0,3 mm com grafite 0,3 HB ou F
• compasso (TRIDENT Mod.9000 ou similar)
• régua “T” X cm
• par de esquadros (45° e 60°) sem escala - acrílico cristal - 3 mm x 32 cm
• régua milimetrada – 300 mm - acrílico cristal - incolor
• gabarito de furos – em milímetros (TRIDENT D1 ou D2)
• gabarito de elipses - 35° 16’ – em milímetros (TRIDENT D4 ou D24)
• borracha mole ou plástica
• lápis borracha
• fita adesiva transparente
• flanela para limpeza
• pasta tipo “polionda” – espessura aprox. 6 cm (ou outra melhor)
• 50 folhas formato A4 com legenda “FATEC”
• caderno de caligrafia técnica (20 folhas)
• paquímetro universal 150mm (pode ser de plástico)
• Apostilas de DTM1.
• Tesoura sem ponta
7) Apesar de existirem normas de construção para a maioria desses instrumentos, a norma geral de desenho (NBR
10647/1988 será subst. Pela NBR ISO 10209-1) só diz que, quanto ao grau de elaboração, ele pode ser: esboço,
preliminar e definitivo; quanto ao material empregado: lápis, tinta, giz, carvão, etc.; quanto à técnica de execução:
manual, à mão livre, com instrumento, à máquina.
1.6 Avaliação
Os exercícios extra-classe deverão ser entregues até o início da próxima aula (+15
minutos). Podem ser entregue antes (p/ qualquer pessoa da Equipe de Desenho, que o
colocará no escaninho correspondente). Não serão aceitos exercícios fora do prazo. Evite
atrasar ou faltar, mas se isso for ocorrer pode-se encaminhar o exercício por outra
pessoa. Aluno em trânsito pode mandar por e-mail: destec@fatecsorocaba.edu.br e até
mesmo sanar sua dúvida no mesmo e-mail. No preenchimento da legenda não deixe de
anotar: seu nome em “desenho”; o nome de quem projetou em “projeto” (se não sabe,
8) Além dos exercícios extra-classe serão recolhidos oportunamente alguns exercícios feitos em classe (~4) que serão
computados na média dos exercícios.
ponha o nome do professor); na última linha, o dia da semana de sua aula e o turno (p. e.:
quarta-manhã; quinta-noite; etc.).
Conceitos finais – a soma dos pontos obtidos nas avaliações será convertida em
conceito final conforme o quadro abaixo:
TOTAL DE
CONCEITO SIGNIFICADO RESULTADO
PONTOS
10 a 9,5 E Excelente (*) Promovido
9,4 a 8,0 A Bom Promovido
7,9 a 6,0 B Suficiente Promovido
5,9 ou menos C Insuficiente Retido
qualquer RF Assiduidade insuficiente Retido (faltas > 14)
(*) Como incentivo, será conferida “honra ao mérito” aos alunos que atingirem o
conceito “E”. A entrega será feita em classe no próximo semestre (certificado).
Ensino-aprendizagem
- É um caminho de duas mãos. Isto é, não adianta o professor querer ensinar se o aluno
não quiser aprender (motivação e interação). O aluno tem que fazer sua parte.
- A inteligência pragmática precede a inteligência teórica (PIAGET). As pessoas
aprendem mais facilmente começando pela prática, por exercícios.
- Deve ser ministrada em doses homeopáticas, com doses de reforço.
Estratégia
1.7 Orientações
Aluno interessado em aprender é aquele que, em princípio, não falta, não atrasa,
traz os materiais necessários, participa ativamente das aulas (prestando atenção, tirando
dúvidas, fazendo colocações, realizando os exercícios com presteza e capricho) e faz,
conscientemente, os exercícios extra-classe.
Além das consultas, a sala de desenho (+ recursos didáticos) pode ser usada naqueles
horários para a realização de exercícios.
Faltas - Não falte sem necessidade. Anote suas faltas e cuide-se quanto a isso. Os
professores não informarão sobre o número de faltas e não as justificarão em hipótese
nenhuma. Faltas justificáveis e abonáveis (para os casos previstos em lei) deverão ser
encaminhadas para a seção de alunos (com documentos comprobatórios). O professor
não entrará no mérito dessa questão.
Organize-se para poder estudar! O sucesso da vida estudantil depende muito mais
de trabalho e organização do que normalmente se imagina. Organize seus materiais
(apontamentos, livros, apostilas, etc.), calendários, datas, endereços, telefones, etc. de tal
sorte que estejam à mão quando for usá-los. Planeje quando e aonde estudar e fazer os
exercícios. Organize seu local de estudo com móveis e materiais necessários e cuide, no
possível, que ele seja adequadamente iluminado, seco, arejado, silencioso, isolado.
- Sucesso!
OBJETIVOS: fazer
azer esboço cotado em vistas essenciais (3) de objeto poliédrico
polié de média
12 13
complexidade , no 1º diedro , a partir de modelo real.
2.1 Definições
Sólido:: Porção de espaço limitado por superfícies rígidas. Corpo que tem 3
dimensões e é limitado por superfícies
super fechadas.
Poliedro:: Sólido limitado por polígonos planos. Sólido limitado por superfícies
planas. Pode ser:
• Côncavo ou convexo;
• Regular ou irregular.
Poliedro regular:: poliedro convexo cujas faces são polígonos regulares iguais e
cujos ângulos sólidos
ólidos são todos iguais. São só 5: tetraedro (4 triângulos eqüiláteros);
hexaedro (seis quadrados); octaedro (8 triângulos eqüiláteros); ); dodecaedro (12
pentágonos); icoxaedro (20 triângulos eqüiláteros).
Nossa definição:
Esboço:: desenho técnico, geralmente à mão livre, com material, cotas e outras
informações necessárias para a construção do objeto. Rápido e de baixo custo, é usado
como desenho preliminar ou para a produção unitária ou de pequenos lotes de peças.
Muito usado em manutenção.
Modelo real:: objeto tridimensional sólido (peça) para manuseio direto do aluno. É
um recurso didático que possibilita quatro tipos de conversões em DT14 e inúmeros
11) Nos referimos especialmente aos poliedros irregulares. Muitas peças em mecânica são desse tipo. E, se
modificadas através de furos diversos (portanto, já não poliedros), se constituem em boa parte das peças usinadas
usadas em mecânica.
12) Aqueles cujo número de cotas (necessárias e suficientes) seja de 8 a 12 (classificação interna da disciplina).
13) Neste curso de DTM –1 1 foi usado exclusivamente o método
método mongeano de projeções, no 1º diedro. Doravante este
dado será omitido.
14) 1) fazer o desenho a partir da peça;
Fig 2.3 – As 6 vistas principais após planificar o hexaedro (ref.: vista frontal a)
Como as linhas de contorno são as melhores para caracterizar tanto a forma como
as dimensões, basta uma vista de cada um daqueles pares para vermos o objeto segundo
as 3 direções triortogonais (eixos x, y, z). Na maioria dos casos essas 3 vistas são
suficientes para representar o objeto, apesar de nem sempre todas serem necessárias.
( b e c) são chamadas de vistas essenciais15.
Tradicionalmente essas 3 vistas (a,
Fig. 2.4 Regra prática para conseguir as 3 vistas essenciais (regra da dobradiça)
2.4.1. Traçado à mão livre: linha limpa; linha curta, longa, vertical, horizontal, inclinada,
preliminar, definitiva (v. 2.6, próxima página);
2.4.2. Projeções no 1º. Diedro (Regra prática – v. fig. 2.4. pág. anterior);
2.4.5. Linhas em DT: tipos (larga, estreita, contínua, tracejada, traço-ponto, sinuosa, etc)
e aplicações (contorno, aresta visível, auxiliar, cota, ruptura, etc) veja NBR 8403,
pág. 82 da apostila de exercícios;
2.4.6. Cotagem: as cotas deverão ser as necessárias e suficientes (cada detalhe tem um
número determinado de cotas. Regras para a cotagem:
2.4.6.1. Cotar cada detalhe na vista onde melhor aparecer (linha de contorno);
2.4.6.2. Cotar as totais (3) distribuindo-as;
2.4.7. Escrita em Desenho Técnico: usar a escrita técnica (NBR 8402 – pág. 85 da
apostila de exercícios). Cotas e outras inscrições: escrever da esquerda para a
direita, de baixo para cima (e sentidos intermediários); sobre a linha de cota e no
centro desta (mas sem encostar na linha);
2.4.8. Especificar o material da peça desenhada (por exemplo: aço ABNT 1045, latão,
madeira);
2.4.9. Preencher a legenda com: nome da instituição, da peça, do conjunto onde vai ser
montada, do projetista, do desenhista, datas do projeto, do desenho, das
modificações, código da peça, o diedro usado (1º ou 3º), etc.
2.5.3 Afiação do lápis: como um cone onde a altura maior seja de três a quatro vezes
ve o
seu maior diâmetro (fig.
g. 2.5).
2.5
Fig. 2.5
Observação geral:: segure o lápis com desembaraço, sem rigidez nas articulações
articul dos
dedos, mantendo uma distância mínima da ponta de 25 mm.
Exercícios
Recomenda-se calma e capricho na realização dos exercícios. Numa folha em branco
traçarr inúmeras verticais e depois horizontais de pequena extensão.
- Horizontais – traçam-se
se as horizontais de grandes extensões da esquerda para a
direita girando o ante-braço
braço sobre o cotovelo e, compensando com os dedos a curvatura
conseqüente desse movimento.
1- traça-se
se uma linha de construção (fina) rapidamente,
rapidamente, fixando-se
fixando o olhar no ponto
extremo (sem olhar a ponta do lápis).
2- traça-se
se sobre esta linha final, olhando agora a ponta do lápis com a intenção de
corrigir os defeitos apresentados pela primeira linha (no final pode-se
pode se apagar as partes da
linha de construção que ficaram muito fora). (fig. 2.11).
2.11
Fig. 2.11
Exercícios
Execute uma série de horizontais de grande extensão com calma e capricho, seguindo as
instruções acima.
Exercícios
Execute uma série de verticais de grande extensão seguindo o processo acima. Procure
fazer com calma e perfeição – eduque o seu pulso.
Exercícios
Consulte as figuras 2.8, 2.9 e 2.10 e execute uma série de inclinadas de grande extensão.
Procure exercitar-se cada vez que tiver que fazer um desenho ou esquema nas
oportunidades que tiver (p. ex: nas aulas das outras disciplinas)
Formato A4
Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 26
Desenho Técnico Mecânico I – Resumo de aulas – Prof. M.Sc. Edson Del Mastro 27
16
) Todas as aulas de DTM1 serão desenvolvidas
desenvo no 1º diedro do sistema Mongeano
ongeano de projeções; portanto,
este dado será omitido nos OBJETIVOS das demais aulas.
17
) Inclusive
ive furos cilíndricos passantes e setores de superfícies cilíndricas externas e internas.
18
) Idem 17.
19
) Ver exercícios nas páginas 26, 29,9, 30 e 31 da apostila de exercícios.
20
) Ver exercícios nas páginas 25 e 31 da apostila de exercícios.
21
) São necessáriasas 3 cotas: coordenadas do centro e diâmetro.
3.1 Furos
3.2 Arcos
3.2.1 Externos
Fig. 3.3
3. Representação de Arcos Externos
3.2.2 Internos
22
) Conforme retirada de norma ABNT
OBJETIVOS:
• Transmitir ao educando o conceito geral de VNS, assim como a orientação
normativa e sua aplicação prática.
• Capacitar o aluno para a determinação das VNS (1, 2 ou 3), a partir das 3 vistas
essenciais (estágio atual do curso), inclusive sólidos de revolução.
4.1 Conceito
Apesar deste conceito geralmente não figurar em destaque nos livros e nos
programas de ensino, ele tem sido praticado pela maioria dos livros, escolas e
principalmente, pelos profissionais de desenho e projeto.
É na prática industrial que o conceito de VNS mostra toda sua abrangência. Nela,
Vista é todo e qualquer recurso de representação. Aí se incluem as 6 vistas ortográficas,
as vistas auxiliares (primárias e secundárias), as vistas incompletas (vista parcial, meia-
vista, ¼ de vista), os cortes e seções de todos os tipos; os detalhes ampliados e as vistas
em direção indicada (por uma seta e identificada por uma letra).
Vista Principal
A vista mais importante de uma peça deve ser utilizada como vista frontal ou
principal. Geralmente esta vista representa a peça na sua posição de utilização.
Outras Vistas
Quando outras vistas forem necessárias, inclusive cortes e/ou seções, elas devem
ser selecionadas conforme os seguintes critérios:
a) usar o menor número de vistas;
b) evitar repetição de detalhes;
c) evitar linhas tracejadas desnecessárias.
23
) ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
24
) NBR 10067 de maio de 1995: PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO: VISTAS E
CORTES – Procedimento; pág. 4 .
25
) Internacional Organization for Standardization.
“... (as vistas) deverão ser escolhidas de acordo com os seguintes princípios:
• limitar o número
mero de vistas e cortes ao mínimo necessário e suficiente para
descrever o objeto sem ambigüidades;
• evitar a necessidade de contornos e arestas ocultas (linhas tracejadas);
• evitar a repetição desnecessária de detalhes26”.
VNS=3
Se há 1 ou mais detalhes em cada uma das 3 direções ortogonais, então as 3
vistas serão necessárias, como no caso da peça abaixo:
26) Internacional Standard ISO 128 – Technical drawings – General principles of presentation; pag. 3.
27) a)) vista frontal; b) vista superior; c) vista lateral esquerda.
28) Consideram-se as linhas de contornontorno externas e internas.
29) Com este procedimento, e contando apenas as vistas citadas, podemos resolver peças com detalhes quaisquer, desde que estes sejam
VNS = 2
Se há detalhes somente em duas direções ortogonais, então só 2 vistas serão
necessárias30. Veja o exemplo abaixo:
VNS = 1
Se há detalhe(s) em só uma direção, então só uma vista será desenhada. Ver os
exemplos abaixo (à esquerda uma peça estampada; à direita
direita uma torneada):
OBJETIVOS:
• Fazer desenho definitivo a partir de esboço cotado de peças com furos e/ou arcos.
• Seqüência de trabalho.
• Cálculo para distribuição das vistas no formato (com 1, 2 ou 3 vistas).
SEQÜÊNCIA DE TRABALHO
1. Calcular a distribuição.
8. Traçar as inclinadas.
12. Traçar linhas auxiliares e linhas de cotas verticais (da esquerda para direita).
EVH EVV − X
X = Y=
3 2
EVV EVH − Y
Y= X =
3 2
EVH EVV
X = Y=
2 3
EVH EVV
X= Y=
3 2
Caso E (Único)
EVH EVV
X = Y=
2 2
a=80
b=60
c=40
EVH = 178 – a
EVH = 178 – 80 = 98
EVV = 233
23 – (a+b)
EVV = 233 – (60+40) = 133
Duas Vistas
Caso C
EVH 98
X= = = 49
2 2
EVV 133
Y= = ≅ 44
3 3
EXEMPLO Nº 2
a=26
b=58
c=90
EVH = 178 – (a + b)
EVH = 178 – (26 + 58) = 94
EVV = 233 – (b + c)
EVV = 233 – (58 + 90) = 85
EVV 85
Y= = ≅ 28
3 3
EVH − Y 94 − 28
X = = = 33
2 2
EXEMPLO Nº 3
a=51
b=30
c=70
EVH = 178 – (a + b)
EVH = 178 – (51 + 30) = 97
EVV = 233 – (b + c)
EVV = 233 – (30 + 70) = 133
EVH 97
X= = ≅ 32
3 3
EVV − X 133 − 32
Y= = ≅ 50
2 2
EXEMPLO Nº 4
a=70
b=12
c=100
EVH = 178 – a
EVH = 178 – 70 = 108
EVV = 233 – c
EVV = 233 – 100 = 133
EVH 108
X= = = 54
2 2
EVV 133
Y= = ≅ 66
2 2
EXEMPLO Nº 5
a=36
b=24
c=120
EVH = 178 – (a + b)
EVH = 178 – (36 + 24) = 118
EVV = 233 – c
EVV = 233 – 120 = 113
Duas Vistas
Caso D
EVH 118
X= = ≅ 39
3 3
EVV 113
Y= = ≅ 55
2 2
OBJETIVOS:
• Verificar o grau de aprendizagem do aluno quanto aos tópicos desenvolvidos.
• Identificar pontos fracos e possibilitar a execução de exercícios de reforço, com
assistência.
• Levantar subsídios para a atribuição do conceito final.
7.1 Definições
Em resumo: E= desenho/objeto.
O valor numérico da cota será sempre a dimensão real do objeto, para quaisquer
das escalas utilizadas, ou para qualquer tipo de desenho cotado (esboço, definitivo,
perspectiva).
31
) Usar escalas normalizadas, preferencialmente.
32
)Protágoras, filósofo (sofista) grego, (486-404 a. C). Este conceito (enunciado parcialmente) é bastante abrangente e
reflete uma tendência de adaptar a natureza (e a própria tecnologia) às limitações do homem (por exemplo: força,
velocidade, limiares auditivos, visuais, etc). Ele pode ser considerado como o protótipo do conceito atual de
ERGONOMIA: estudo da adaptação do trabalho ao homem. (IIDA, I. “Ergonomia: Projeto e Produção” – Ed. Edgar
Blucher – São Paulo: 1993 – 2ª reimpressão).
33
) A escala de uma reprodução pode ser diferente à do desenho original.
7.3 Inscrição
• A escala usada no desenho deve estar inscrita na legenda, na forma: Escala 1:1,
ou: Escala x:1 ; ou Escala 1:x .
• Se for usada mais de uma escala no desenho, só a principal deve constar na
legenda. As demais escalas devem estar inscritas junto à identificação das vistas,
cortes ou detalhes a que se referem. (Ver nas páginas 51, 99, 100 e 101 deste
resumo, exemplo de detalhe ampliado34).
A escolha da escala adequada depende de alguns fatores que podem atuar isolada
ou conjuntamente:
• Tamanho do objeto: objetos muito grandes terão desenhos reduzidos e os muito
pequenos, ampliados – independentemente de outros fatores. Por exemplo, por
menor que seja uma casa, seu desenho será feito com uma escala de redução;
• Grau de complexidade do objeto: por exemplo, é possível que três peças com as
mesmas dimensões totais e de desenhos com as mesmas finalidades (por
exemplo: desenho de fabricação), necessitem de escalas diferentes por terem,
cada uma, número de detalhes (e de cotas) muito diferentes;
Em todo caso, a escala selecionada deve permitir uma interpretação fácil e clara da
informação representada e pretendida.
34
) Mais um tipo de Vista (que compõem as VNS).
35
) Evidentemente, o uso da escala só faz sentido para desenhos definitivos, feitos com instrumentos.
8.1 Conceituação
Grosso modo, Perspectiva é uma vista única36 que mostra três faces de um objeto.
É uma representação mais ilustrativa do que técnica.
8.2 Aplicações
Por ser semelhante à fotografia, ela pode ser interpretada por qualquer pessoa (o
que não acontece com o Desenho Técnico em VNS). Por isso é usada em folhetos
ilustrativos, publicidade, catálogos diversos, guias do usuário, manuais de manutenção,
etc
Algumas vezes essa representação é utilizada com o objetivo de construção
(substituindo ou apenas auxiliando um desenho de fabricação), quando devem ser
interpretadas por profissionais ou artesãos pouco ou nada versados em Desenho Técnico.
Mas, apesar de ser um entendimento quase universal, essa linguagem é bastante limitada
quando usada como de desenho de fabricação. Seu uso se restringe a peças
relativamente simples e sem detalhes internos.
Observação: as perspectivas mais usuais em mecânica são as do tipo (1), (2) e (3).
36
) Projeção cilíndrica ortogonal (nas isométrica, dimétrica e trimétrica), cilíndrica obliqua, na cavaleira e cônica na
exata.
8.4.1 Eixos
Perspectivas feitas por técnicos, mormente as usadas como desenho de
fabricação, pretendem mostrar
mostra as faces que tem o maior número mero de detalhes. Essa
escolha das faces, em geral, coincide com a seleção das vistas feitas para o desenho em
vistas ortográficas.
Uma dessas posições deverá ser usada para melhor mostrar os detalhes quando
se respeita a posição de funcionamento do objeto (veja desenho abaixo). Quando a
o for conhecida37 podemos usar os eixos na posição normal
posição de funcionamento não
a).
38
Cornija vista por baixo (posição b) ).
8.5 Características
37
) Ou indiferente.
38
) Um tipo de detalhe arquitetônico antigo.
8.6 Sequência
ência para fazer a perspectiva (isométrica simplificada)
(Use linhas fracas até o item 8.6.6)
39
) estimar a posição do ponto ou calcular.
ca Para calcular veja pág. 59 Res.
40
) exceto os detalhes com curvas.
41
) na perspectiva cavaleira, usar gabarito de furos
8.9 Aplicações:
A perspectiva isométrica tem uso geral, inclusive como perspectiva explodida. Mas,
tem uma exceção: não deve ser usada junto com as vistas ortográficas (p. ex., as VNS).
VNS
b'= b.sen30°= b
2
a'= a.sen30°= a
2
H= a+b + c
2
a"= a.cos30°
b"= b.cos30°
X= 178-L+0.866.a
178
2
Y= 233-H
233
2
Observações práticas:
42
) Isto ocorre quando o diâmetro menor da elipse for maior que a espessura da peça onde o furo foi feito.
43
) Veja página 55.
44
) Método também válido para perspectiva isométrica
iso real, desde que os lados do losango (ou os raios de
arredondamento)
dondamento) sejam multiplicados por 0,81.
45
) Para isométrica real, até 100mm.
10.1 Definição
46
) ou oblíqua.
Ângulos ɣ reduções
30° ¼
45° 1/3 mais usada
60° ½
10.3 Eixos:
10.4 Característica
47
Apesar dos possíveis ângulos reduções, em nosso curso só será utilizado o ângulo de 45° com a redução
red de 1/3.
10.7 Furos
os e Arcos nas faces inclinadas
Devem ser evitados os furos e/ou arcos nas faces inclinadas. Mas quando isto
ocorrer (com eixo a 2/3), podemos resolver de 2 maneiras48:
10.7.2. – Com gabarito de elipses (diâmetros até 45 mm): a elipse (do gabarito)
g
que mais se aproxima é a de 20º,
20º cujo diâmetro maior fica a 12,5º do eixo sem redução (x
ou y) 49.
48
) Os dois processos aqui apresentados são métodos de aproximação.
49
) No gabarito corresponde a uma elipse de diâmetro maior (em geral, o próximo maior).
Simplificada Real
Dimensões de
comprimento sobre os
eixos isométricos ou Se mantêm X 0,81
paralelos a estes
(gabarito de elipses 35º
16’) elipses de furos e X 1,23 Se mantêm
arcos
Ângulos Não se mantêm Não se mantêm
50
) A mais utilizada em Mecânica.
13.1 Generalidades
13.1.1 Necessidade
Quando, porém, o objeto se torna mais complexo (furos com seção variável, furos
cegos, cavidades irregulares, detalhes externos no meio da peça não passantes ou de
seção variável) ou ainda quando diversas peças aparecem montadas em partes internas
formando um conjunto, a tentativa de representar isso numa vista externa tornaria a
leitura do desenho difícil (ou impossível em alguns casos) devido aos diversos contornos
co
e arestas não visíveis (que resultam no desenho em linhas tracejadas). Nesses casos
aplicam-se um ou mais CORTES que, além de ESCLARECER melhor a forma, facilita a
cotagem ou a indicação dos detalhes (fig. 13.3 e 13.4).
Fig. 13.4: Conjunto de peças montadas com indicação dos itens (vista em CORTE)
A – Quantos
uantos cortes?
cortes
B – Plano
lano de corte
Fig.13.6:: Planos de Corte, Setas, Indicação por Fig. 13.7:: Indicação dos Planos de Corte e
letras maiúsculas Identificação das Vistas
tas em Corte
Tanto as letras das indicações dos planos de corte (fig. 13.6 e 13.7) como a
identificação da VISTA CORTADA (ou CORTE) (fig. 13.7)) devem ser maiores e mais
grossas que os algarismos das cotas do desenho. Também as setas de indicação do
plano
no de corte devem ser maiores que as das cotas.
Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 74
Desenho Técnico Mecânico I – Resumo de aulas – Prof. M.Sc. Edson Del Mastro 75
C – Identificar
Fig.13.8:: Desenho com UM corte simples, sem Fig. 13.9:: Desenho com UM corte com desvio,
necessidade de indicação e de identificação apenas indicação parcial
do corte
D – Onde
nde desenhar o corte
A disposição das vistas cortadas deverá ser a mesma das vistas do desenho
(frontal em corte, superior em corte, vista lateral em corte...), sempre que possível (fig.
13.8 e 13.9).
Quando, porém, são traçados diversos
diversos cortes segundo a mesma direção, os
mesmos poderão ser desenhados em qualquer lugar do desenho desde que se façam
todas as indicações dos planos de corte e as identificações das vistas cortadas.
cortadas Mas
evite, em nome da clareza, alterar a posição angular da
d vista (fig. 13.7).
13.7
E – Escala
Uma vista em CORTE ou SEÇÃO poderá ser desenhada com escala diferente da
do desenho em geral, desde que isso fique convenientemente indicado.
Por exemplo: B-B (5:1) - (ER--38-02 e ER-38-03 págs. 121 e 122) (ver também pgs 98 a
101).
inhas tracejadas
F – Linhas
G – O corte é imaginário
No traçado das outras vistas após um corte, considerar sempre como se a peça
estivesse inteira anteriormente. Isto é, como se a parte não tivesse sido retirada (fig.13.11
(f
e 13.12).
Fig. 13.12:
1 O Corte é imaginário (ver corte B-B)
H – Cotas
Podem ser colocadas fora ou dentro das vistas em corte. As hachuras não podem
passar
ssar em cima dos valores numéricos das cotas (fig. 13.9, 13.13,, 16.4 e 16.6). Assim
como nenhuma outra linha deve cortar ou encostar nos valores numéricos em nome da
CLAREZA. Por isso, recomendamos a seguinte seqüência para desenhos que contenham
vistas em corte.
13.1.4 – Hachuras
hachura geral)
A – Definição (hachura
B – Espaçamento
spaçamento e direção
Fig. 13.17:
13.17 Desenho de conjunto: Hachuras com
direção e espaçamentos diferentes
C- Superfícies
uperfícies grandes
Cortes com superfícies muito grandes, o hachurado pode ser feito apenas na
vizinhança do contorno (fig. 13.18)
13.18
Fig.13.18
D – Paredes
aredes finas
E – Cortes
ortes com desvios
Fig. 13.21:: Corte com desvio de translação com Fig. 13.22:: Corte com desvio de rotação (ou
detalhes sobrepostos
obrepostos rebatido) com detalhes sobrepostos
Fig. 13.23:: Corte com desvio de translação com Fig. 13.24:: Corte com desvio de rotação com
detalhes NÃO sobrepostos detalhes NÃO sobrepostos
Observações iniciais:
1) A classificação dos cortes em tipos, objeto deste capítulo, não tem grande valor
teórico. Por exemplo, uma vista em corte será identificada como “CORTE A-A”,
“CORTE B-B” (ou “A-A”, “B-B”), independentemente do tipo de corte ou seção usado.
Este tipo de classificação tem, porém, importância pedagógica e prática – como
linguagem conceitual na escola e em âmbito profissional.
2) A nomenclatura usada aqui para os tipos de corte também não é necessariamente a
usada na norma brasileira e que a nosso ver carece de maior rigor e respaldo de usos
em alguns casos. Usou-se uma nomenclatura mais abrangente, sempre constando
também, a designação corrente no meio técnico. Os tipos “MEIO-CORTE”, “CORTE
PARCIAL” e “CORTE AUXILIAR” são designações de consenso geral.
3) Um objeto ou conjunto pode ser resolvido por diversos recursos de representação,
entre eles os vários tipos de cortes e seções. Em princípio, as vistas devem ser as
necessárias e suficientes (as formas ficam mais claras quando definidas por linhas de
contorno e linhas de contorno de corte – a cotagem também deve acontecer aí).
Enfim, o bom senso do desenhista é que irá ditar que recursos ele irá usar para fazer
um trabalho com RACIONALIZAÇÃO e CLAREZA.
Fig. 13.26
6c: Desenho final da peça em VNS (Corte Total)
14.1.2 – Justificativas:
Fig. 14.1:
14.1 Pino, Eixo e Rebite – sentido longitudinal
Fig. 14.5a:
a: Peça cheia Fig. 14.5b:
b: Peça com nervura
14.2.1 – O que é?
Fig. 14.6a:
a: Plano de Corte penetra parcialmente Fig. 14.6b:
b: Vista em Corte Parcial
14.2.2 – Variantes
Há duas variantes
tes de corte PARCIAL conforme mostram as fig. 14.7 e 14.8.
14.2.3 – Características do Corte Parcial (v. fig. 14.6, 14.7, 14.10 e 14.11)
a) Pode ser aplicado uma ou mais vezes na mesma vista. (v. pág. 8, 9 e 93)
b) É o único tipo de corte que pode ser usado em qualquer situação e em qualquer
tipo de peça, inclusive nos casos de OMISSÕES de CORTE (v. pág. 94)
c) A parte cortada pode estar numa borda, no meio ou ainda em diversos outros
lugares da vista.
d) No resto da vista (sem corte) continuam existindo as eventuais tracejadas.
e) Em geral os planos de corte não são indicados e os cortes (parciais) não
identificados, mesmo quando no desenho tenham-se usados outros tipos de cortes
e seções (os outros tipos o serão).
f) É separado do resto da vista por uma linha sinuosa (estreita).
Essa linha sinuosa, em nome da clareza, deve ter as seguintes características (fig.
14.10):
1) Não deve ser “paralela” a nenhuma outra linha do desenho;
2) Não deve “congestionar” com outras linhas;
3) Não deve começar ou terminar em pontos notáveis do desenho;
Certo Certo
14.2.4 - Aplicações
15.1 – Meio-Corte
15.1.1 – O que é?
Fig. 15.1a:
a: Planos de Corte incidindo na peça Fig. 15.1b:
b: Após o corte fica a parte “visada”
(a anteriorr foi retirada)
Fig. 15.1c:
c: Desenho final da peça em VNS (Meio-Corte)
(Meio
15.1.2 – Características
ângulos de fund. 3°
raios de fund.: R2,5
material: fofo FE 3207
Fig. 15.4:
1 Meio-Corte em peça “trabalhosa”
15.1.3– Aplicações
Pode ser aplicado em qualquer objeto simétrico que necessite de corte. Mas o seu
uso mais vantajoso acontece, principalmente, em dois casos:
a) Peças complexas (ou “trabalhosas”): O uso do meio-corte
meio corte resulta em economia
por não se desenhar a outra metade da vista também em corte (igual à primeira) (fig.
15.4);
b) Sólidos de revolução:
ção: Que, além dos detalhes no contorno interno, tenham
também modificações na superfície externa (recartilhado, marcações, graduações,
gravações, etc.). O uso do meio-corte
meio corte resulta em economia por se resolver tudo numa
única vista (fig. 15.5).
Fig. 15.5:
1 Bucha recartilhada em Meio-Corte
Em casos onde a escala usada no desenho não permitir representar ou cotar com
clareza um elemento menor da vista, pode-se
pode se ampliar esse detalhe envolvendo-o
envolvendo com um
círculo de linha fina (estreita) e identificando-o
identificando o com uma letra maiúscula. O detalhe é
então desenhado separadamente em escala maior, acompanhado da mesma
identificação (a nova escala deve ser inscrita em seguida e entre parênteses) (ver Fig.
15.6).
Pode ser aplicado uma ou mais vezes no mesmo desenho, em vista externa ou
corte (15.2.2). Seu uso adequado pode significar mais clareza e economia.
Chamaremos de vista-ba
base
se à vista de onde o detalhe foi retirado.
Quanto ao aspecto vista externa ou corte, usam-se
usam se normalmente estes 3 tipos:
A – Vista-base
base e detalhe, ambos estão em vista externa (ver Fig. 15.6)
B – Vista-base
base e detalhe, ambos estão em corte (ver ER-26-02)
ER
C – Vista-base ER 26-0151, ER-26-03 e
base está em vista externa, detalhe está em corte (ver ER-26
ER-26-04)
Não é necessário e, muitas vezes, nem é possível desenhar e cotar o detalhe com
todos seus pormenores na vista-base
vista (ver Fig. 15.6 e ER-26-02)
02). Algumas vezes,
inclusive é impossível, pois o detalhe tem representação convencional na peça-base
peça (ver
ER-26-04).
51
Ver página 51
16.1.1 – O que é?
É um corte com dois ou mais planos de corte paralelos ligados entre si por planos
de desvios, com objetivo de mostrar detalhes
detalhes não alinhados do objeto (fig.13.6:
(fig.13.6 B-B e C-
C) (releia 13.1.4-E pág. 81)) (fig. 13.9, 13.21, 13.23, 16.1, 16.2 e 16.3).
Fig. 16.1b:
b: Após o corte fica a parte “visada”
Fig. 16.1a:
a: Planos de Corte atravessando a peça
(a anterior foi retirada)
A-A
Fig. 16.3
3: Corte com desvio de Translação (especial)
É um tipo de corte que usa dois ou mais planos de corte angularmente ligados
entre si, aplicados em peças angulares e, que após o corte são alinhados sobre o eixo
principal, evitando a projeção deformada dessas partes (fig. 13.6 – D--D, fig. 13.24, 16.4 e
16.5);
Ou ainda dois ou mais planos de corte radialmente dispostos em peças redondas
(na vista circunferencial) ligados entre si através de setores de superfícies cilíndricas
concêntricas
cas e, que após o corte, são alinhados sobre o diâmetro principal -
representando esses detalhes em verdadeira grandeza e mantendo inalteradasinalterad suas
posições radiais (fig. 13.23, 16.5
16. e 16.6).
Fig. 16.4a:
16. Planos de Corte atravessando a peça
Fig. 16.4b:
b: Após o corte fica a parte “visada” (a anterior foi retirada)
Vistas ortográficas principais são as obtidas sobre seis planos, ditos principais,
dispostos dois a dois segundo orientações perpendiculares entre si, formando o
paralelepípedo de referência. Estas seis vistas são (fig. 17.1):
VF Vista Frontal
VS Vista Superior
VLE Vista Lateral Esquerda
VLD Vista Lateral Direita
VI Vista Inferior
VP Vista Posterior
Corte Auxiliar é um corte aplicado num plano auxiliar de projeção, com o objetivo
de representar, em verdadeira grandeza, algum detalhe interno do objeto, inclinado em
relação às faces principais do mesmo (fig. 17.4).
17.1.4 – Características
A – Variantes: Os Cortes Auxiliares podem ser totais, parciais (fig. 17.4) e com
desvio de translação (fig. 17.5)
B – Limites: Serão determinados por linhas sinuosas (estreitas) nos casos:
a) quando o corte for parcial (do lado que não atravessa a peça)
b) quando o plano de corte intercepta a superfície limite (ou sua tangente) em
ângulo diferente de 90º (isto para tirar a ilusão de verdadeira grandeza) (casos a e b ver
fig. 17.4b e 17.5).
18.1 - Seções
18.1.1 – Definição
Seção é uma variedade de vista cortada que registra tão somente a intersecção do
plano secante com o objeto.
Nos casos a, b e c não são necessárias (no caso c apenas uma linha estreita
traço-ponto ligando a seção à vista da qual foi retirada).
Já no caso d, isso é necessário. Completo, se houver outro(s) corte(s) e/ou seções.
Parcial, se for a única vista secional. Ainda no caso d as setas no plano de corte serão
necessárias se a seção não for simétrica.
18.3.3 – Escalas:
Será a mesma da vista principal nos casos a, b e c. Poderá no caso d, ter escala
diferente desde que isso fique indicado (fig. 18.2d).
O pior tipo é o caso a porque é traçado sobre a vista e, no contraste com as linhas
largas da mesma, as linhas estreitas da seção têm menor apelo visual. Já os casos b, c e
d são muito claros tanto na representação como nas cotas. O caso d deve ser aplicado se
a seção for pequena ou rica em detalhes (para poder ampliar).
A – Nos casos a e b a seção é traçada dentro do mesmo espaço da vista. Isto pode
ser uma vantagem se sua necessidade não foi prevista no momento da distribuição das
vistas na folha.
B – O caso a não deve ser usado se a vista principal for curva e/ou continuamente
variável (fig. 18.3 e 18.4). Nessas situações, o caso c é o mais recomendável (fig. 18.6).
C – Mesmo com a vista principal sendo reta e de seção constante, se porém a
mesma for curta em relação à largura da seção rebatida, não podemos usar os casos a e
b (fig. 18.5).
Fig. 18.5:
18. Seção caso “c” em vista principal curta
Fig. 18.6: Seções caso “c” – usado em vista principal variável e curva
18.4.1 – Seção:
Usar SEÇÃO, por economia, quando no corte vão aparecer outras linhas referentes
a detalhes posteriores ao plano secante e que já foram suficientemente esclarecidos em
outra(s) vista(s) e que no momento não interessa (fig. 18.7).
Ainda podemos usar SEÇÃO no lugar de corte por clareza, porque além daquelas
linhas darem trabalho, podem atrapalhar a representação e dificultar a cotagem.
18.4.2 – Corte:
18.4.3 – Conclusão
Devemos usar o melhor em cada situação: podemos usar CORTES e/ou SEÇÕES
quais e quantos forem necessários à CLAREZA do desenho. Não esquecer de indicá-los
e identificá-los corretamente (por exemplo A-A ; B-B; C-C; etc.).
Fig. 18.8: Usar CORTE quando a SEÇÃO resulta numa vista prejudicada
– Fazer o desenho definitivo (ou esboço) em VNS a partir de peça ou perspectiva (peças
que precisem de um ou mais cortes e/ou seções)
Referências bibliográficas: