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q I gualda de de Fun ções: Duas f unções são iguais se, e some nte se, têm o mes mo
dom ínio, o mes mo contradom ínio e a mesma associação de valores do cont radom ínio
a va lores do dom ínio.
q Exemplo: Seja A = {1, 2, 3} e B = {1, 4, 9}. A função f : A → B é definida por
n
∑ ( 4k − 2)
k =1
f = {(1 , 1) , (2, 4 ), (3, 9)} . A f unção g : A → B é definida por g ( n) = . Então:
2
( 4 .1 − 2 )
g (1) = =1
2
( 4 .1 − 2 ) ( 4 .2 − 2 )
g ( 2) = + =4
2 2
(4.1 − 2) ( 4.2 − 2) ( 4.3 − 2)
g ( 3) = + + =9
2 2 2
Logo f = g.
Propriedades de Funções
q Seja f : A → B uma f unção a rbitrária, co m dom ínio em A e contradom ínio e m B.
q Função I njetora: A função f : A → B é dita injetora se, e
somente se, para todo b ∈ B, existe no má ximo um a ∈ A tal que a1 b1
a2 b2
f(a) = b. Is to é, se a1 , a2 e a3 ∈ A, e ntão f(a1) ≠ f(a2) ≠ f(a3), a3 b3
confor me pode ser verificado pela F igura 1 . b4
q Exemplo: b5
q Com Provar que uma Função é I njetora: Para provarmos q ue uma função f : A → B
é inje tora, podemos ado tar a seg uinte est ratégia: suponha que f(x1 ) = f(x2 ) e m ostre
que x1 = x2 . Para provarmos o contrário basta enco ntramos um co ntra -e xemplo , isto é,
um e leme nto na imagem q ue poss ua duas imagens i nversas no dom ínio , ta l como foi
feito no item 2 do e xemp lo a nte rior.
q Exemplo – Prova de Função Injetora:
1. Conforme já citado no exe mplo a nterior, a f unção h : R → R, definida por h(x) = x3 ,
é inje tora.
Prova: Suponha que h(x1 ) = h(x2 ), para x1 ∈ R e x2 ∈ R. Então x1 3 = x23 e, portanto,
x1 = x2 . Logo, h (x) é injetora .
2. Seja a f unção f : Z → Z, defi nida por f (x) = 3x + 4. Pro va-se a seg uir q ue f é
injeto ra.
Prova: Supo nha q ue f (x) = f (y) , para x, y ∈ R. E ntão 3x + 4 = 3y + 4. Sub traindo 4
de ambos os lados, temos q ue 3x = 3y . Dividindo ambos os lados por 3 temos q ue
x = y . Logo, f(x ) é injetora.
q Função Sobrejetora: A f unção f : A → B é dita sobrejetora se, a1 b1
e somente se, para todo b ∈ B, existe pelo menos um a ∈ A tal a2 b2
que f (a) = b . O u seja , o conjunto im agem de f é igua l ao con tra- a3 b3
dom ínio B, co nfor me pode ser verificado pela F igura 2 . a4
a5
q Exemplo:
1. A função f : Z → N, de finida por f (x) = |x| , é sobre jetora , pois Figura 2
para todo b ∈ N e xiste pelo me nos um a ∈ Z, tal q ue f (a) = b .
2 x, x≥ 0
2. A função g : Z → N, definida por g ( x ) = , é sobrejetora, pois para
| 2 x | −1, x < 0
todo b ∈ N e xiste pe lo me nos um a ∈ Z, tal q ue g(a) = b .
3. A função h : N → N, definida por h(x) = x2 , não é sobrejeto ra, pois para
3 ∈ N, não e xiste x ∈ N, ta l q ue h (x) = 3 .
q Com Provar que uma Função é Sobrejetora: Para provarmos que uma f unção
f : A → B é sobrejetora, deve mos demons trar q ue I mg(A) = B, isto é, demo nst rar q ue
I mg(A) ⊆ B e B ⊆ I mg(A). E ntão , podemos adotar a segui nte es tratégia: pegue um
elem ento arbitrário do contra-dom ínio e m ostre que ele possui um a im agem inversa
no dom ínio. Para provarmos o cont rário basta encontramos um contra-e xemp lo, isto é,
um eleme nto na imagem que possua uma imagem inve rsa no dom ínio .
q Exemplo – Prova de Função Sobrejetora:
1. Prova-se a seg uir que a f unção f : R → R, definida por f(x) = x3 , além de i njeto ra é
também sobre jetora .
1
g ( a ) = 3 ( b − 4 ) + 4 = (b − 4) + 4 = b .
3
Portanto, g é sobre jetora .
q Função Bijetora : A função f : A → B é dita bijetora, o u um
isomorfismo, se, e somente se, ela é injetora e sobrejetora, a1 b1
confor me pode ser verificado pela F igura 3 . a2 b2
a3 b3
q Exemplo: a4 b4
a5 b5
1. A função f : R → R, defi nida por f (x) = x3 , é i nje tora e
sobrejetora , co nfor me vimos a nteriorme nte , por tanto é f é Fig ur a 3
bijetora.
2. A função g : R → R, definida por g(x) = x2 , não é injetora nem sobreje tora,
confor me e videnciado nos e xemp los a nteriores e, porta nto, também não é bijeto ra.
q Com Provar que uma Função é Bije tora: Para pro va rmos q ue uma f unção
f : A → B é bije tora, deve mos pro var q ue ela é i njeto ra e sob rejeto ra.
Composição de Funções
q Função Composta: Se jam f : A → B e g : B → C d uas f unções. A f unção compos ta
gof de A em C, gof : A → C, é defi nida por (gof )(x) = g(f (x)) .
q Obser ve pela definição que nem sempre é poss ível efe t uarmos a composição de duas
funções arbitrá rias, pois o domínio de g tem que ser compat íve l com a imagem de f.
Por exemplo, seja m f : R → R e g : Z → N, tal que I mg(f(x)) ⊄ Z. Nes te caso, f e g não
são compat íveis e, portanto, não podemos calcular gof. E ntre ta nto, é poss íve l calc ular
fog, pois N ⊂ R. Porta nto, gof ≠ fog.
q Exemplo:
1. Sejam A = {1, 2}, B = {2, 4}, C = {5, 8}, f : A → B, definida por f = {(1,2 ), (2,4) }, e
g : B → C, defi nida por g = {(2,5 ), (4,8) }. Então, gof é dada por gof = { (1,5) , (2 ,8)} .
2. Seja f : Z → Z, definida por f(x) = x2 + 1, e g : Z → Z, definida por g(x) = 2x – 3.
Para calcula rmos gof(4) , primeiro calculamos f (4) e a seguir aplicamos g(f(4 )). Ou
seja: g (f(4 )) = 2(42 + 1 ) – 3 = 31.
q Composição de duas Bi je ções: A composição de duas f unções bijetoras é uma
função bijetora.
Funções Inversas
q Função I nversa: Seja f : A → B uma função. Se existir uma f unção g : B → A, tal que
gof = A e fog = B, então g é chamada de a função inversa de f, sendo denotada por
f–1.
q Exemplo:
−1 x −4
2. Seja f : R → R, definida por f (x) = 3x + 4 . A i nversa de f é f (x) = .
3
q Deve ser obse r vado pela de finição q ue para a e xistê ncia de f–1, f deve ser bije tora.
Portanto, temos o seg uinte teore ma.
q Bije ção e Fun ção I nversa: Seja f : A → B uma f unção. E ntão, f é uma bijeção se, e
somente se, f–1 e xiste .
Contagem de Funções
q Sejam A e B co njuntos finitos . Q ua ntas f unções que le vam A em B podemos te r?
Qua ntas f unções, q ue le vam A em B, co m dete rminadas propriedades, podemos ter?
q Número de Funções: Sejam A e B dois conjuntos finitos, tal q ue |A | = m e |B| = n.
Então:
1. O número de f unções f : A → B é nm.
n!
2. Se m ≤ n, o número de f unções injetoras f : A → B é . Se m > n, então
( n − m)!
este número é zero.
3. Se m ≥ n , o núme ro de f unções sobreje toras f : A → B é
nm – C(n, 1).(n – 1 )m + C(n, 2).(n – 2)m – C(n, 3).(n – 3 )m + ... + (–1)n – 1 C(n, n – 1).(1)m
m−1
= ∑ ( −1) .C( n, i ).(n − i )
i =0
i m
. Se m < n , e ntão este número é zero.
q Para caracterizar for malme nte essa diferença ent re as funções, podemos definir uma
relação biná ria entre e las da seg ui nte forma :
Seja S o conjunto de todas as funções com dom ínio e contra-do m ínio em R+.
Podemos definir uma relação binária em S por :
fRg ↔ existem co ns tantes positivas n0 , c1 e c2 tais que, para todo x ≥ n0 ,
c1 g(x) ≤ f(x) ≤ c2 g(x).
q Exemplo: Sejam f e g f unções em S, o nde f (x) = 3x2 e g(x) = 200x2 + 140x + 7. Sejam
n0 = 2, c1 = 1/100 e c2 = 1. E ntão , para x ≥ 2 , te mos:
1
( 200 x 2 + 140 x + 7) ≤ 3x 2 ≤ 1(200 x 2 + 140 x + 7 )
100
ou se ja,