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POLINIZAÇÃO

QUIROPTEROFILIA
POLINIZAÇÃO
 Sistema de cruzamento das plantas
 Estrutura genética das populações

Envolve:
1- liberação do polén da parte ♂
2- transporte do pólen da parte ♂ para a parte ♀
3- Deposição do pólen sobre a superfície estigmática

* Formação do tubo polínico


* Fecundação
 Mecanismos que favorecem a fertilização cruzada:

Físicos:
Hercogamia (barreira física)

Monoicismo (♂ ♀ na mesma planta)


andromonoicismo (aborto ♀)
ginomonoicismo (abosto ♂)

Diocismo (♂ ♀ em plantas separadas)


androdiocismo (aborto ♀)
ginodioicismo (aborto ♂)
 Temporais

 Protandria – Androceu amadurece antes


 Protogenia – Gineceu amadurece antes
Autofecundação
 Desvantagens:
-Redução na variabilidade genética
-decréscimo da proporção de loci heterozigotos /
fixação de loci em estado de homozigose
 Menor variação intra-populacional

 Maior variação inter-populacional

Progênie com menor vigor “imbreeding pression”


Vantagens:
Em ambientes onde a adaptabilidade reprodutiva está
limitada pela escassez de polinizadores (autogamia
espontânea)

Em indivíduos que iniciam novas colônias

Quando o principal componente de adaptabilidade é a


quantidade de sementes produzidas (anuais e
monocárpicas)
 Fertilização cruzada:

Vantagens

Amplo estoque de variabilidade genética produzida


pela recombinação > aumento do número de loci
heterozigotos > resposta rápida à seleção natural.

Progênie de qualidade superior


 Desvantagens:
1- Grande parte dos genótipos recombinantes pode manifestar
combinações deletérias de genes.

2- Altas taxas de recombinação podem romper combinações


genéticas favoráveis

3- Alto investimento envolvido em gastos com estruturas florais


relacionadas com a polinização

4- Plantas isoladas podem não produzir sementes se dependerem


exclusivamente de polinização cruzada
 Principais recursos florais X Fauna antófila

NÉCTAR: Mosca, abelha, borboleta, mariposa, beija-


flor, morcego, vespa, coleóptero (próprio
consumo)

PÓLEN: Abelhas fêmeas (para as larvas), coleópero,


mosca, borboleta (Micropteryx), morcego (Glossofaga)
Óleo (elaióforos) – Abelhas fêmeas solitárias
(Anthophoridae e Mellitidae – para larvas)

Exedados estigmáticos – (especialmente em flores


–armadilha- insetos)
Tecidos florais – insetos (besouros, abelhas,
morcegos)
Perfume – Abelhas machos Euglossine
Resina – Abelhas fêmeas Euglossa e Trigona
 Ementa da Botânica II – original
Introdução à Botânica. Sistemática: conceitos, processos e princípios.
Sistemas de classificação. Nomenclatura. Caracteres macro e
micromorfológicos: níveis de organização, sistemas reprodutivos. Ciclo de
vida. Correlações morfo-fisiológicas e morfo-ecológicas. Sistemática em
nível dos táxons superiores. Importância econômica de algas, fungos e
briófitas.

 Proposta modificada

Caracteres macro e micromorfológicos - níveis de organização. Sistemas


reprodutivos. Ciclo de vida. Correlações morfo-fisiológicas e morfo-
ecológicas. Caracterização e Importância econômica dos grupos de algas,
fungos, briófitas e pteridófitas.
“Brood sites” - Insetos especializados (em geral polinizadores
específicos)

Abrigo e calor – Besouros, moscas abelhas


Principais recursos florais X
composição química
 NÉCTAR– Carboidratos, aminoácidos, lipídios, antioxidantes,
alcalóides, proteínas, vitaminas e outros.
 PÓLEN – Proteínas, carboidratos, aminoácidos, lipídios,
minerais, enzimas, pigmentos e outros.
 ÓLEO (elaióforos) – diglicerídeos e ácidos graxos livres
saturados
 EXUDADOS ESTIGMÀTICOS – lipídios, açucares,
aminoácidos,fenóis, alcalóides e antioxidantes.
 TECIDOS FLORAIS – açucares, amido, proteínas, lipídios e
outros
 PERFUMES – Terpenos, compostos aminóides, constituintes
aromáticos
ATRATIVOS FLORAIS - ODOR
Odor floral > caráter primitivo > Magnolia
Emissão difusa
* em geral pétalas, tépalas e bracteas adjacentes
* epiderme não mostra sinais de estruturas secretoras

Guia de odor
- áreas localizadas na corola
- Conduzem o visitante ao recurso
- Análogo aos guias visuais
- Associados a tecidos de natureza glandular
Glândulas de odor elaboradas -
osmóforos
 Apresentam estrutura epitelial glandular bem
definida, com tecido armazenador de óleo e de
amido

Hidrólise > Liberação > Evaporação dos


de calor óleos voláteis

 Atrativo à longa distância, muitas vezes com odor mimético;


Ex: Aristolochiaceae, Orchidaceae, Asclepiadaceae, Araceae
Recursos florais - perfume
 Sistema de polinização > Síndrome Euglossine
Estruturas secretoras – osmóforos diferenciados
Substâncias odoríferas – óleos essenciais não
voláteis (forma líquida)
 Ocorrência:

Orchidaceae
Araceae (Spathiphyllum e Anthurium)
Solanaceae - Cyphomandra
Função da substância odorífera
Atrativa à longa distancia e recompensa floral aos
polinizadores (abelhas machos Euglossine)

Mode de coleta – abelhas esfregam a substancvia


odorífera em tufos de pêlos especiais,
localizados nas pernas anteriores e transportam-
na para uma porção inflada da tíbia das pernas
posteriores
Utilização do recursos
Ainda não são totalmente conhecidas. Os autores
sugerem seu uso para estabelecer oufativamente
rotas de vôo e poupar passos para a biossíntese de
ferormônios masculinos utilizados no
acasalamento
Recursos florais - Néctar
- Produção simples e de baixo custo energético;
- Facilmente metabolizado pelos animais antófilos;
- Recurso mais comumente encontrado nas flores;
- Animais antófilos lambem ou sugam o néctar para
a sua nutrição e/ou suprimento de água;
- Recurso extremamente variável em quantidade,
composição e concentração de açucares e
conteúdo calórico
Solução aquosa que consiste basicamente de açucares:
Sacarose - Glicose - Frutose
-Visitantes providos de prob´scide, os que lambem
e os que sugam utilizam néctar mais diluído;
- Insetos com partes bucais não modificadas (moscas,

coleópteros e algumas abelhas) podem utilizar néctar


viscoso ou cristalizado

Quantidade de néctar secretado – 0,03mg a 150mg


(menor nas flores-mosca e maior nas flores-morcego)
Utilização do recurso – Provisão de recursos energéticos que
serão utilizados para o vôo e outras atividades, entre elas a
termo regulação.
Nectários
Floral extra-floral extra-floral
nupcial
Nectários florais –classificação quanto à histologia
Epiteliais: Apresentam superfície lisa e epiderme
com paredes finas, através das quais o néctar
exsuda de forma difusa
Mesemquimáticos – O tecido interno, com células
glandulares, secreta o néctar que exuda de
aberturas semelhantes a estômatos
Tricomáticos – Podem formar papilas ou densos
tapetes de pêlos glandulares (origem epidérmica)
Scrophulariaceae
Verbenaceae
Localização – Geralmente são florais e localizam-se no receptáculo ou
na base das pétalas ou sépalas

Podem estar relacionados com os estames, com o ovário

Muitas vezes o tecido nectarífero encontra-se bem


escondido em tubos ou esporões.
POLINIZAÇÃO
ORNITOFILIA
POLINIZAÇÃO
ENTOMOFILIA
POLINIZAÇÃO
ENTOMOFILIA
POLINIZAÇÃO
ENTOMOFILIA
POLINIZAÇÃO
ENTOMOFILIA
POLINIZAÇÃO
ANEMOFILIA
POLINIZAÇÃO

AUTO CRUZADA

GEITOGAMIA
XENOGAMIA
POLINIZAÇÃO
FATORES QUE INFLUENCIAM A POLINIZAÇÃO CRUZADA

MONOICIA
POLINIZAÇÃO
FATORES QUE INFLUENCIAM A POLINIZAÇÃO CRUZADA

MONOICIA
POLINIZAÇÃO
FATORES QUE INFLUENCIAM A POLINIZAÇÃO CRUZADA

DIOICIA
POLINIZAÇÃO
FATORES QUE INFLUENCIAM A POLINIZAÇÃO CRUZADA

Amadurecimento em
DICOGAMIA tempo diferente

PROTOANDRIA PROTOGINIA
POLINIZAÇÃO
FATORES QUE INFLUENCIAM A POLINIZAÇÃO CRUZADA

Longestilia – estilete longo Brevestilia - Estilete curto

HETEROSTILIA
POLINIZAÇÃO
FATORES QUE INFLUENCIAM A POLINIZAÇÃO CRUZADA

Barreiras que impedem


a autopolinização

HERCOGAMIA
POLINIZAÇÃO
FATORES QUE INFLUENCIAM A POLINIZAÇÃO CRUZADA

AUTO-INCOMPATILIBIDADE
FERTILIZAÇÃO
FORMAÇÃO TUBO POLÍNICO
MICROESPOROGÊNESE

MICROGAMETOGÊNESE
NÚCLEO REPRODUTIVO

NÚCLEO VEGETATIVO OU GENERATIVO


FORMAÇÃO SACO EMBRIONÁRIO

MACROESPOROGÊNESE MACROGAMETOGÊNESE
Ladoble
La doblefecundación.
fecundación.

Unavez
Una vezquequeel eltubo
tubo
polínicoha
polínico hacontactado
contactadocon con
unode
uno delos
lossacos
sacos
embrionariospresentes
embrionarios presentesen en
elelovario,
ovario,ambos
ambos
anterozoidespasan
anterozoides pasanaasu su
interior.Uno
interior. Unode deellos
ellossese
fusionacon
fusiona conlalaoosfera
oosferayy
formaráun
formará unnúcleo
núcleo(2n)(2n)
quedará
que darálugar
lugaral alembrión;
embrión;
elelotro
otrose
seuneuneconconlos
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dos
núcleoscentrales
núcleos centralesdel delsaco
saco
embrionarioformando
embrionario formandoun un
núcleo(3n)
núcleo (3n)quequedará
darálugar
lugar
altejido
al tejidonutritivo
nutritivode delala
semillallamado:
semilla llamado:albumen
albumen
ooendospermo.
endospermo.

Vemosque
Vemos queen
enelelinterior
interior
delsaco
del sacoembrionario
embrionariose se
produceuna
produce unadoble
doble
fecundación.
fecundación.
REPRODUCCIÓNEN
REPRODUCCIÓN ENLAS
LASPLANTAS
PLANTASCON
CONFLOR:
FLOR:FECUNDACIÓN.
FECUNDACIÓN.

ENDOSPERMA SECUNDÁRIO

DUPLA FECUNDAÇÃO

EMBRIÃO

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