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REFERÊNCIA VERSÃO

NTD-01 03
MANUAL DE ENGENHARIA VIGÊNCIA PÁGINA
05.01.2004 7/89
TÍTULO: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM BAIXA TENSÃO

1. OBJETIVO

Esta norma tem por objetivo determinar critérios, fornecer instruções e estabelecer diretrizes técnicas a
serem obedecidas no fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de distribuição, em toda a
área de concessão da CELPA.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO
2.1. A presente norma se aplica às instalações residenciais, comerciais e industriais, localizadas em
edificações isoladas urbanas ou rurais, com alimentação em tensão secundária de distribuição.

2.2. Tanto instalações de unidades consumidoras novas como aquelas que sofrerem reformas ou
ampliações, após a entrada em vigor desta norma, deverão obedecê-la.

2.3. Excluem-se desta norma as instalações especiais, tais como minas e outras semelhantes, além de
prédios de múltiplas unidades consumidoras e medições agrupadas.

3. NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta norma é necessário consultar:


NBR- 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

NBR-10696 - Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações Individuais em Tensão


Secundária.

4. TERMINOLOGIA

4.1. Consumidor

Entende-se por consumidor a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente
representada, que solicitar à CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S.A o fornecimento de energia elétrica e
assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e
regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou
de adesão, conforme cada caso.

4.2. Unidade Consumidora


Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em
um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor.

4.3. Prédio de Múltiplas Unidades Consumidoras


Prédio ou conjunto onde pessoas físicas ou jurídicas utilizam energia elétrica de forma independente. As
instalações para atendimento das áreas de uso comum constituirão uma unidade consumidora.

4.4. Via Pública


É a parte da superfície que se destina à circulação pública. Deve ser designada e reconhecida
oficialmente por nome ou número, de acordo com a legislação em vigor.

4.5. Limite de Propriedade


São as demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos
adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos.

4.6. Ponto de Entrega


Ponto de conexão do sistema elétrico da CELPA com as instalações elétricas da unidade consumidora,
caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.
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É o ponto até o qual a CELPA se obriga a fornecer energia elétrica, participando dos investimentos
necessários, dentro dos critérios e limites legais de participação financeira do setor elétrico, e
responsabilizando-se pela execução dos serviços, pela operação e pela manutenção, devendo situar-se
no limite de propriedade com a via pública conforme desenhos 03-01, 03-02 e 03-03, e na Rede de
Distribuição da CELPA, conforme desenho 04.

4.7. Entrada de Serviço

Conjunto de condutores, equipamentos e acessórios compreendidos entre o ponto de derivação da rede


de distribuição da CELPA e a medição e proteção, inclusive.

4.8. Ramal de Ligação

Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede de distribuição da


CELPA e o ponto de entrega de uma ou mais unidades consumidoras.

4.9. Ramal de Entrada

Conjunto de condutores e acessórios compreendidos entre o ponto de entrega e a medição/proteção.

4.10. Centro de Medição

Local onde estão instalados o(s) medidor(es) de energia, convenientemente aterrado(s), e o dispositivo
de proteção da unidade consumidora.

4.11. Carga Instalada

Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora que, após
concluídos os trabalhos de instalação, estão em condições de entrar em funcionamento, expressa em
quilowatts (kW).

4.12. Demanda Prevista

Valor estimado de utilização da carga instalada, calculado para o dimensionamento da instalação elétrica
e sua proteção.

4.13. Aterramento

Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra.

4.14. Sistema de Aterramento

Conjunto de todos os condutores e peças condutoras com o qual é constituído um Aterramento, num
dado local.

4.15. Poste Particular

Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal de
ligação.

4.16. Pontalete

Suporte instalado na edificação do consumidor com a finalidade de fixar e elevar o ramal de ligação.

4.17. Caixas
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4.17.1 Caixa para medição Individual

Caixa destinada à instalação de medidores de energia e seus acessórios, podendo ter instalado
também, o dispositivo de proteção.

4.17.2 Caixa para medição Individual (tipo CPREDE)

Caixa destinada à instalação de medidores de energia e seus acessórios, instalada em muro, mureta,
parede ou poste, protegida contra intempéries, no limite da propriedade com a via pública.

4.17.3 Caixa para Medição no Poste

Caixa individual ou múltipla destinada à instalação de medidores de energia e seus acessórios no poste
da Rede de Distribuição da CELPA.

4.17.4 Caixa de Proteção

Caixa destinada à instalação de dispositivo de proteção (disjuntores) e seus acessório, instalada em


muro, mureta, parede ou poste, protegido contra intempéries, no limite da propriedade com a via pública.

4.18 Centro de Distribuição

Constituído em caixa metálica composto de barramento de cobre, disjuntor geral e disjuntores parciais
em número igual ao de circuitos de saída.

4.19 Ligação Provisória

Ligação destinada, exclusivamente, ao fornecimento temporário de energia elétrica.

4.20 Tensão Secundária de Distribuição

Tensão disponibilizada no sistema elétrico da rede da CELPA com valores padronizados inferiores a
2,3kV.

4.21 Tensão Primária de Distribuição

Tensão disponibilizada no sistema elétrico da rede da CELPA com valores padronizados iguais ou
superiores a 2,3kV.

5. FORNECIMENTO

5.1. Aspectos Gerais

5.1.1. Cada Unidade Consumidora deverá ser atendida através de uma única entrada de energia.

5.1.2. As instalações com carga instalada acima de 75kW necessitam da aprovação prévia de projeto elétrico,
e serão atendidas em tensão primária (NTD-02).

5.1.3. As unidades consumidoras somente serão ligadas após a vistoria e aprovação do padrão de entrada
pela CELPA, de acordo com as condições estabelecidas nesta norma.

5.1.4. O atendimento ao pedido de ligação não transfere a responsabilidade técnica à CELPA, quanto a
segurança e integridade das instalações elétricas internas das unidades consumidoras.
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5.1.5. As instalações elétricas internas da unidade consumidora, no que tange aos aspectos técnicos e de
segurança, devem ser executadas conforme a prescrições da Norma Brasileira – NBR5410.

5.2. Tensões e Sistemas de Fornecimento

O fornecimento de energia, a partir de redes aéreas de distribuição, será feito numa das seguintes
tensões secundárias, de acordo com a disponibilidade da CELPA na localidade de atendimento:

a) 220/127 volts, sistema de distribuição trifásico, ligação em estrela com neutro aterrado
b) 230/115 volts, sistema de distribuição monofásico com neutro aterrado

5.3. Limites e tipos de Fornecimento

O fornecimento de energia elétrica será feito em tensão secundária de distribuição, para unidades
consumidoras com carga instalada igual ou inferior a 75kW, respeitando-se as limitações das categorias
de atendimento apresentadas nas Tabelas 9.1 e 9.2.

Para unidade consumidora com carga instalada inferior a esse limite, a CELPA poderá estabelecer o
atendimento em tensão primária de distribuição, se a unidade estiver localizada fora do perímetro
urbano, ou se tiver equipamento que pelas suas características de funcionamento ou potência, possa
prejudicar a qualidade do fornecimento a outros consumidores.

Basicamente os tipos de fornecimento de energia elétrica às unidades consumidoras, são três:


Tipo M – monofásico
Tipo B – bifásico
Tipo T – trifásico

A definição do tipo ou modalidade de fornecimento, aplicável à unidade consumidora, deverá ser feita a
partir da carga instalada declarada pelo consumidor no pedido de ligação, de acordo com a classificação
abaixo:

Para se determinar a modalidade do fornecimento da unidade consumidora, deverá ser considerada a


carga instalada, declarada no pedido de ligação, de acordo com a classificação abaixo:

5.3.1. Monofásicos

Unidades consumidoras a serem atendidas a dois condutores (fase e neutro), com carga instalada de até
7,5 kW, através de redes de distribuição alimentadas por transformadores monofásicos ou trifásicos.
Dimensionamento dos ramais de ligação, entrada e potência limite de motores e máquinas de solda,
conforme Tabela 9.

5.3.2. Bifásicos

Unidades consumidoras a serem atendidas a três condutores (duas fases e neutro), com carga instalada
de até 15 kW, através de redes de distribuição alimentadas por transformadores trifásicos ou
monofásicos. O Dimensionamento dos ramais de ligação, entrada e da potência limite de motores e
máquinas de solda, deverá ser feito conforme Tabela 9.

5.3.3. Trifásicos (220/127V)

Unidades consumidoras a serem atendidas a quatro condutores (três fases e neutro), com carga
instalada até 75kW, na tensão de 220/127V através de redes de distribuição alimentadas por
transformadores trifásicos. O Dimensionamento dos ramais de ligação e entrada e da potência limite de
motores e máquinas de solda, deverá ser feito conforme Tabela 9.
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5.3.4. Ligação de Motores

A ligação de motores obedecerá os limites especificados em cada tabela por categoria de fornecimento.
Sujeitar-se-á ainda à análise a ser realizada pela CELPA, quando as potências forem superiores aos
limites estabelecidos na Tabela 9, com relação a possíveis perturbações na rede.

A presente limitação não inclui os casos de transformadores rurais ou urbanos exclusivos do


consumidor.

Nota: Para atendimento às unidades consumidoras, principalmente às categorias T4 a T7, deve ser
efetuada análise prévia, rigorosa, do carregamento e da queda de tensão da rede de distribuição
de baixa tensão. Isto para verificar se a rede pode absorver a(s) nova(s) ligação(ões), sem
comprometimento da capacidade nominal de seus componentes e dos níveis de tensão
adequados para o fornecimento. Havendo necessidade de obras de adequação na rede de
distribuição (substituição de trafo, recondutoramento, divisão de circuito, etc.), deverá ser efetuado
o cálculo de participação financeira, para viabilizar o atendimento às unidades consumidoras.

5.4. Consulta Prévia e pedido de ligação

Antes de construir ou adquirir os materiais para a execução do seu padrão de entrada, o consumidor
deve procurar uma Agência de Atendimento da CELPA ou pelo 0800-910196 (CALL-CENTER) visando
obter, inicialmente, informações orientativas a respeito das condições de fornecimento de energia a sua
unidade consumidora.

Essas orientações, cuja informação é gratuita, estão contidas em publicações especiais, que apresentam
as primeiras providências a serem tomadas pelos consumidores, relativas a:

a) Verificação da posição da rede de distribuição em relação ao imóvel;


b) Definição do tipo de fornecimento;
c) Carga instalada a ser ligada;
d) Localização e escolha do tipo de padrão;
e) Verificação do desnível da edificação em relação a posteação da rede;
f) Numeração fornecida pela Prefeitura, indicada por placas ou números metálicos;
g) Perfeita demarcação da propriedade no caso de unidades consumidoras localizadas em áreas rurais.

5.4.1. Pedido de Ligação


Após os esclarecimentos preliminares aos consumidores, sobre as condições gerais do fornecimento de
energia, as Agências de Atendimento da CELPA ou pelo 0800-910196 (CALL-CENTER) devem solicitar
a formalização do pedido de ligação.

A CELPA somente efetuará a ligação de obras definitivas ou provisórias após a vistoria e aprovação dos
respectivos padrões de entrada, que devem atender as prescrições técnicas contidas nesta norma, bem
como a quitação de eventual contribuição do consumidor em decorrência da participação financeira por
ele devida, caso houver.
À CELPA é reservado o direito de vistoriar as instalações elétricas internas da unidade consumidora e
não efetuar a ligação, caso as prescrições da NBR 5410 não tenham sido seguidas em seus aspectos
técnicos e de segurança.

5.4.2. Ligação Provisória

As ligações provisórias destinam-se ao atendimento de eventos temporários; tais como: parques de


diversões, circos, feiras e exposições, solenidades festivas, obras e similares, estando o atendimento
condicionado à disponibilidade de energia elétrica.
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A instalação deste padrão deve atender às exigências desta norma.

5.4.3. Ligação de Obras

Caracteriza-se como ligação de obra, aquela efetuada com medição, sem prazo definido, para o
atendimento de obra de construção civil ou reforma de edificação.

O consumidor deve apresentar a relação de cargas a serem utilizadas durante a obra para a definição do
tipo de fornecimento aplicável.

O padrão de entrada pode corresponder a qualquer um dos tipos ilustrados nesta Norma.

Juntamente com o pedido de ligação de obra, o consumidor deve apresentar também a relação de
cargas para a ligação definitiva, bem como a(s) planta(s) de arquitetura, quando sua edificação possuir
mais de um pavimento e for construída do mesmo lado da rede da CELPA e próximo à divisa.

5.4.4. Ligação Definitiva

As ligações definitivas correspondem às ligações das unidades consumidoras com medição e em caráter
definitivo, de acordo com um dos padrões indicados nesta norma.

A CELPA efetuará o desligamento da ligação de obra por ocasião da execução da ligação definitiva.

O padrão de entrada utilizado na ligação de obra pode ser mantido na unidade consumidora para a
ligação definitiva, desde que a carga instalada declarada pelo consumidor seja compatível com as
especificações do padrão já existente.

O consumidor pode solicitar, ainda, a mudança do local do padrão existente para a ligação definitiva, se
for o caso.

5.4.5. Aumento de Carga

O consumidor deverá submeter previamente à apreciação da CELPA o aumento da carga instalada que
exigir a elevação da potência disponibilizada, com vistas a verificação da necessidade de adequação do
sistema elétrico.

Em caso de inobservância, pelo consumidor, do disposto acima, a CELPA ficará desobrigada de garantir
a qualidade do serviço, podendo, inclusive, suspender o fornecimento, se o aumento de carga prejudicar
o atendimento a outras unidades consumidoras.

5.4.6. Diminuição de Carga

Por eventual diminuição de carga, o consumidor deverá adaptar o seu padrão de entrada na faixa de
fornecimento, conforme Tabela 9.

5.4.7. Geração Própria e Sistemas de Emergência


a) Não é permitido o paralelismo permanente de geradores de propriedade do consumidor com o
sistema elétrico da CELPA.
Para evitar tal paralelismo, nos projetos das instalações elétricas de unidades consumidoras
contendo geradores, como no caso de hospitais, deve constar a instalação de uma chave reversível
de acionamento manual ou elétrico, com intertravamento mecânico, separando os circuitos do
gerador particular da rede de distribuição da CELPA.
Este equipamento deve ser previamente aprovado pela CELPA e ser lacrado por ocasião da ligação
definitiva da unidade consumidora.
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Ao consumidor somente será permitido o acesso ao dispositivo de acionamento do mesmo.


No caso de haver paralelismo temporário, a filosofia e o projeto devem ser previamente aprovados
pela CELPA.

b) No caso de circuitos de emergência, supridos pelos geradores particulares, esses devem ser
instalados independentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos passíveis de serem
vistoriados pela CELPA.
É vedada qualquer interligação dos circuitos de emergência com a rede da CELPA.

5.4.8. Desmembramento de Medições

A edificação individual que a qualquer tempo venha a ser subdividida ou transformada em edificação de
uso coletivo ou em agrupamentos com mais de uma unidade consumidora deve ter seu padrão de
entrada modificado de acordo com as prescrições da NTD-03 (Fornecimento de Energia Elétrica a
Edificações de Uso Coletivo).

As instalações elétricas internas das unidades consumidoras que resultarem da subdivisão de qualquer
propriedade devem ser alteradas visando adequá-las à medição e proteção individualizadas observadas
as condições não permitidas indicadas no item 5.4.9.

As unidades consumidoras situadas em áreas periféricas de centros urbanos, tais como sítios e
chácaras, contendo várias benfeitorias que utilizam energia elétrica, devem ser atendidas através de
uma única entrada de energia, em princípio, com medição única.

No caso dessas benfeitorias serem cedidas a terceiros, é permitido aos consumidores modificar o padrão
de entrada para instalação de medições individualizadas, desde que sejam atendidos por uma única
entrada de energia, dimensionada pela demanda total das unidades.

No caso de edificações geminadas, as unidades consumidoras somente poderão ser atendidas por
entradas de serviço distintas quando existir separação física (muro ou parede) entre elas, ao longo de
todo o terreno.

Caso contrário, as unidades devem ser atendidas através de uma única entrada de serviço
dimensionada pela demanda total do conjunto.

5.4.9. Condições não Permitidas

As seguintes situações não são permitidas, sob pena de suspensão do fornecimento de energia:

a) Interligação entre instalações elétricas de unidades consumidoras distintas, mesmo que o


fornecimento seja gratuito;
b) Interferência de pessoas não credenciadas pela CELPA aos seus equipamentos de medição,
inclusive violação de lacres;
c) Instalação de condutores conduzindo energia não medida na mesma tubulação contendo condutores
de energia já medida;
d) Medição única a mais de uma unidade consumidora, ou mais de uma medição em uma única
unidade consumidora;
e) Ligação de cargas com potência nominal acima dos limites estabelecidos para o tipo de fornecimento
existente na unidade consumidora;

6. ENTRADA DE SERVIÇO
6.1. Ramal de Ligação

6.1.1. Condições Gerais


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a) Sua instalação será efetuada exclusivamente pela CELPA.


b) Não deverá cortar terrenos de terceiros e/ou passar sobre área construída.
c) Deverá entrar, pela frente da unidade consumidora tendo seu percurso livre de qualquer obstáculo.
d) Não cruzar com condutores de ligações de edificações vizinhas.
e) Respeitar, incondicionalmente, as posturas municipais, estaduais e federais, especialmente quando
atravessar vias públicas.
f) Não ser acessível por janelas, sacadas, telhados, escadas, áreas adjacentes ou outros locais de
acesso de pessoas, devendo a distância mínima dos condutores a qualquer desses pontos, ser de
1,20m na horizontal.
g) Ter comprimento máximo de 30m.
h) Os condutores deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas, medidas
na vertical, entre o condutor inferior e o solo.
− Ruas, estradas (mesmo particulares) e outros locais com trânsito de veículos - 5,50m.
− Entrada de garagem e outros locais onde houver passagem restrita de veículos - 4,50m.
− Locais com circulação exclusiva de pedestres - 3,50m.
i) Nos casos em que haja solicitação do consumidor , o atendimento será feito através de instalações
subterrâneas, de acordo com o subitem 6.3 desta Norma.

6.1.2. Condutores

a) Os condutores do ramal de ligação serão fornecidos pela CELPA e serão um dos seguintes tipos:

-Multiplex de alumínio, com isolação das fases para 0,6/1kV das fases e sustentação pelo neutro.
- Concêntrico de cobre, isolado p/ 1000V.

b) A seção dos condutores está determinada na Tabela 10;


c) As amarrações, conexões e emendas dos condutores devem ser executadas conforme anexo B;
d) Os valores das flechas deverão ser compatíveis com as alturas mínimas estabelecidas no subitem
6.1.1. (letra h).

6.2. Ramal de Entrada

6.2.1. Condições Gerais

a) Sua instalação será efetuada pelo consumidor;


b) O fornecimento dos condutores e demais acessórios será de responsabilidade do consumidor;
c) Para orientação do ramal de entrada, observar os desenhos nºs 04 a 12.

6.2.2. Condutores

a) Os condutores do ramal de entrada serão unipolares de cobre, com isolamento termoplástico ou


termofixo para 450/750 volts (70ºC), e instalados em eletrodutos;
b) A seção dos condutores será determinada pela Tabela 09, conforme a carga instalada e a demanda;
c) O condutor neutro deverá também ser isolado, ser perfeitamente identificado e contínuo, sendo nele
vedado o uso de disjuntor;
d) Não serão permitidas emendas nos condutores;
e) Os condutores do ramal de entrada deverão ter comprimento adequado, a fim de permitir a conexão
com o ramal de ligação;
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f) As conexões do ramal de entrada com o ramal de ligação deverão ser executadas por funcionários
da CELPA através de conectores apropriados.

6.2.3. Eletrodutos

a) O eletroduto do ramal de entrada deve ser de ferro galvanizado, do tipo pesado, sem costuras ou
amassaduras. Para instalações aparentes poderá ser utilizado PVC rígido, classe A ou B, de acordo
com a NBR-6150;
b) O diâmetro externo dos eletrodutos será determinado de acordo com a Tabela 09;
c) As emendas nos eletrodutos deverão ser evitadas, tolerando-se as que forem feitas com luvas
perfeitamente enroscadas;
d) Na extremidade superior do eletroduto devem ser instalados cabeçotes ou curvas de 135º dotadas
de bucha de forma a permitir que se faça a “pingadeira”;
e) A extremidade do eletroduto não deverá ser submetida a qualquer esforço devido ao ramal de
ligação;
f) A instalação dos eletrodutos poderá ser embutida ou sobreposta, devendo, neste último caso, serem
firmemente fixados por fitas, braçadeiras galvanizadas ou arame galvanizado (12BWG);
g) Não serão permitidas emendas nos eletrodutos, em trechos de passagem entre o forro e o telhado;
h) Os eletrodutos deverão ser firmemente atarrachados à caixa de medição por meio de bucha e
contrabucha de alumínio ou galvanizada;
i) Deverão ser tomadas providências para evitar a entrada de água dentro da caixa de medição. A
vedação deverá ser obtida utilizando massa de calafetar (3M ou similar), sendo proibido o uso de
massa para fixar vidros (massa para vidraceiro).

6.2.4. Poste Particular

a) Utilização
Deverá ser utilizado o poste particular nas seguintes situações:
− Quando se desejar fixar nele a caixa do medição.
− Quando se desejar fixar nele a caixa de proteção para alojar o disjuntor, quando o medidor for
instalado no poste da rede de distribuição, em caixa para medição no poste;
− Quando o imóvel da unidade consumidora encontrar-se afastado do limite de propriedade com a
via pública;
− Quando for necessário elevar a altura dos condutores.

b) Especificação
− O poste particular, para fixação do ramal de ligação, deverá ser de concreto, madeira-de-lei ou
ferro galvanizado, não podendo ter resistência permanente de tração no topo inferior a 90 daN,
além do comprimento total não inferior a 5,0m, quando for localizado do mesmo lado da rede
secundária da CELPA, e de 7,0m, quando do lado oposto.
− Deverá obedecer aos padrões construtivos adotados pela CELPA (ver Tabela 12).
− O poste deverá ser engastado com a profundidade mínima de 1,2m.
c) Localização
− O poste particular deverá ser localizado dentro do terreno do consumidor, encostado no muro ou
cerca, no limite da propriedade com a via pública.

6.2.5. Pontaletes
a) Utilização
− Deverá ser utilizado pontalete de tubo de ferro quando for necessário elevar a altura dos
condutores.
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− Quando a casa não for em alvenaria, poderá ser utilizado pontalete de madeira-de-lei.

b) Especificação
− O pontalete de ferro deverá ser galvanizado à fusão e ter diâmetro mínimo conforme a Tabela 13.
− O pontalete de madeira deverá ser quadrado, com resistência mínima de topo de 90daN e
dimensões mínimas conforme a Tabela 13.

6.3. Ramal de Entrada Subterrâneo

6.3.1. Condições Gerais

a) Sua instalação será efetuada pelo consumidor;


b) Sua ligação será feita exclusivamente pela CELPA;
c) O fornecimento dos condutores e demais acessórios será de responsabilidade do consumidor;
d) Não deverá cortar terrenos de terceiros e/ou passar sob área construída;
e) Deverá entrar pela frente da construção;
f) Respeitar, incondicionalmente, as posturas municipais, estaduais e federais, especialmente quando
atravessar leitos de vias públicas.
g) Será do consumidor todo ônus decorrente da instalação inicial, da manutenção e de eventuais
modificações futuras, inclusive as decorrentes de alterações na rede de distribuição;
h) É de encargo do consumidor a obtenção da autorização do poder público para construção do ramal
nas vias e passeios públicos:
i) Quando do pedido de ligação o consumidor deverá apresentar o Termo de Responsabilidade para
Utilização de Ramal de Entrada Subterrâneo, conforme modelo mostrado no Anexo C.

6.3.2. Condutores

a) Deverá ser constituído de cabos unipolares, de cobre, isolados para 0,6/1kV, próprios para
instalação em locais não abrigados e sujeitos à umidade;
b) A seção dos cabos deverá ser determinada conforme o critério de queda de tensão, sendo os
valores mínimos, por categoria, iguais aos da Tabela 09;
c) As conexões do ramal de entrada com a rede da CELPA serão efetuados nos bornes dos medidores
na caixa de medição no poste;
d) Não serão permitidas emendas nos condutores;
e) Junto ao poste da CELPA, deverá ser deixada uma sobra de 2m de cabos na caixa de passagem.
f) Na confecção do pingadouro, deverá ser deixada uma sobra de 2m de cabos na curva ou cabeçote,
com a unidade consumidora devidamente identificada afim de facilitar as ligações na Caixa de
Medição no Poste.

6.3.3. Caixas de Passagem Subterrâneas

a) Serão construídas pelo consumidor;


b) Serão instaladas com afastamento de 50cm do poste de derivação da CELPA, e em todos os pontos
de mudança de direção das canalizações subterrâneas;
c) As caixas deverão ser de concreto ou alvenaria, apresentar sistema de drenagem e tampa de
concreto armado com duas alças retráteis, ou de ferro fundido, ambas com o nome CELPA;
d) Deverão apresentar dimensões internas convenientes e construídas conforme os padrões adotados
pela CELPA (ver desenho nº 17).
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6.3.4. Eletrodutos

a) Na descida até a caixa de passagem, estes deverão se apresentar protegidos, no trecho fora do
solo, até uma altura mínima de 4,4m, por eletroduto de ferro galvanizado à fusão, sem costuras ou
amassaduras, de seção adequada aos cabos usados;
b) O eletroduto deverá ser firmemente fixado por meio de fitas e/ou braçadeiras de aço galvanizado e
ter uma curva de 135º ou cabeçotes na sua extremidade superior;
c) Deverão ser instaladas buchas ou dispositivos adequados para proteção dos condutores.

6.3.5. Eletrodutos Subterrâneos


a) Em todos os casos, os cabos deverão ser instalados em eletrodutos de diâmetro interno adequado,
desde a caixa de passagem localizada na calçada e junto ao poste da CELPA até a caixa de
proteção;
b) Os eletrodutos deverão ser de PVC, protegidos por envelope de concreto e instalados a uma
profundidade mínima de 50cm;
c) Em toda a sua extensão, os eletrodutos deverão ser lançados em linha reta, sempre que for possível,
apresentando declive em um único sentido.

7. PROTEÇÃO

7.1. Considerações Gerais

a) Todas as unidades consumidoras, sem exceção, deverão estar equipadas com um ou mais
dispositivos que proporcionem a interrupção do fornecimento e a proteção adequada às instalações
elétricas;
b) Deve haver continuidade do neutro, sendo deste modo proibida a instalação de qualquer dispositivo
que o possa interrompê-lo;
c) O dimensionamento da proteção deverá ser feito através das Tabela 09.

7.2. Proteção Geral Contra Sobrecorrente

a) Para unidades consumidoras com ligação monofásica, bifásica ou trifásica, a proteção terá que ser
feita com disjuntor termo-magnético monopolar, bipolar e tripolar, respectivamente, conforme
condições abaixo:

− Na Caixa de Medição Individual


Instalar na própria caixa do medidor, após a medição no sentido da fonte para carga.

− Na Caixa de Medição no Poste ou Individual (tipo CPREDE).


Instalar na própria caixa de proteção do disjuntor ou no centro de distribuição, como proteção
geral.

7.3. Sobretensão, Subtensão e/ou Falta de Fase

a) Deve-se instalar dispositivos de proteção contra sobretensão, subtensão e/ou falta de fase junto aos
motores elétricos e cargas especiais;
b) Este tipo de proteção deverá ser feito pelo consumidor, dependendo do tipo e importância de sua
carga. A CELPA não será responsável por danos causados pela falta da referida proteção.

8. MEDIÇÃO

8.1. Considerações Gerais

a) A medição de energia elétrica consumida será feita em um só ponto;


b) Os medidores serão fornecimentos pela CELPA;
c) Ao consumidor caberá a preparação, instalação e montagem do padrão de entrada, conforme os
padrões fornecidos nos desenhos desta Norma;
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d) As caixas de medição no poste serão dimensionadas, fornecidas e instaladas pela CELPA quando
da ligação da unidade consumidora;
e) O acesso às ligações do medidor, a partir do momento da ligação, passa a ser exclusivo da CELPA,
tendo o consumidor acesso somente aos dispositivos de proteção para religamento, no caso de
eventuais desarmes;
f) As caixas de medição no poste e individual (tipo CPREDE), identificam internamente e
externamente, o número das unidades consumidoras (U.C);
g) Quando a medição for no poste da rede de distribuição ou individual (tipo CPREDE), a leitura do
consumo da unidade consumidora, será efetuada através de uma lente de aumento instalada na
caixa de medição.

8.2. Localização
8.2.1. Medição Individual

a) A caixa de medição deve ser instalada, obrigatoriamente, no limite de propriedade com a via pública,
em muro, mureta, parede ou poste, protegido contra intempéries, com o visor do medidor voltado
para via pública;

b) Se houver ampliação ou modificações na construção do imóvel, o local de medição deve obedecer


as prescrições do item 8.2.1.a, devendo o consumidor contactar a CELPA, previamente.

8.2.2. Medição no Poste

a) A caixa de medição deve ser instalada no poste da rede de distribuição da CELPA.


b) Se houver ampliação ou modificações na construção do imóvel, o local de medição deve obedecer
as prescrições do item 8.2.2.a, devendo o consumidor contactar a CELPA, previamente.

8.2.3. Tipos de caixa de medição


8.2.3.1 Caixas CPREDE

Serão instaladas e dimensionadas pela CELPA, em função do número de ligações e carga demandada
das U.C’s através de arranjos de forma à atender satisfatoriamente o imóvel.
Estas caixas poderão ser instaladas no poste da rede de distribuição ou no poste auxiliar ou no pontalete
conforme desenhos 06 a 08.

8.2.3.2 Na U.C com caixa individual


a) Caixa para 01(hum) medidor monofásico (CM1), para atender as categorias M0 a M2 (ver tab. 9);
b) Caixa para 01 (hum) medidor polifásico:
b.1) CM2 – Para U.C com carga instalada de 7,51 a 38kW, até o padrão 3P-100A, para atender as
categorias B1 a T4 (ver tab. 9)
b.2) CM3 – Para U.C com carga instalada de 47,1 a 75kW, padrão 3P-150A e 3P-175A, para
atender as categorias T6 a T7 (ver tab. 9)

9. SISTEMA DE ATERRAMENTO
A construção de um Sistema de Aterramento será obrigatória para todas as unidades consumidoras,
sem exceção, observando-se as diretrizes abaixo:
a) O condutor neutro deve ser sempre aterrado na origem da instalação da unidade consumidora, junto
com a caixa de medição ou proteção, com pelo menos um eletrodo de comprimento minimo de 2,0m;
b) O condutor de aterramento, com respectivo eletroduto para sua proteção, deverá ser de cobre nu, aço
cobreado ou isolado, dimensionado de acordo com a Tabela 09 ;
c) Todas as ligações de condutores, ao Sistema de Aterramento, deverão ser feitas com conectores
apropriados ou solda exotérmica;
d) A CELPA se faculta o direito de efetuar a medição da resistência de Aterramento em qualquer tempo,
antes ou depois da ligação da unidade consumidora;
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e) Deverão obedecer os padrões construtivos ,conforme desenhos e detalhes (desenho 15) e demais
condições estabelecidas pelas NBR’s 5410 e 10706 da ABNT.

f) Deverão ser previstas, para cada eletrodo utilizado no sistema de Aterramento, caixas para
inspeção/medição em local de fácil acesso;
g) A caixa de medição no poste, quadros, carcaças e outras partes metálicas, normalmente sem
Tensão, deverão ser permanentemente aterrados através do neutro ou condutor de proteção
exclusivo.

10. NOTAS DIVERSAS

10.1. Requisitos Mínimos das Instalações Consumidoras

10.1.1. O projeto, a especificação e a construção da instalação elétrica interna da Unidade Consumidora


deverão obedecer as Normas da ABNT, podendo a CELPA vistoriar essas instalações, no intuito de
verificar se seus requisitos mínimos estão sendo obedecidos.

10.2. Fator de Potência

10.2.1. Fator de potência indutivo médio da instalação consumidora deverá ser o mais próximo possível da
unidade.

10.2.2. Caso seja constatado, com base em medição transitória, por um período mínimo de 07(sete) dias
consecutivos, fator de potência indutivo inferior a 92% (noventa e dois por cento), a CELPA notificará o
consumidor quanto aos procedimentos a serem adotados conforme legislação vigente.

10.2.3. Caberá ao consumidor tomar as providências necessárias para a correção do fator de potência, quando
for o caso, devendo notificar a CELPA ao término dos serviços.

10.3. Revenda ou Fornecimento de Energia a Terceiros

10.3.1. É proibido ao consumidor, sob quaisquer pretextos, estender sua instalação elétrica além dos limites de
sua propriedade, e/ou interligá-la com outra(s) unidade(s) de consumo para o fornecimento de energia
elétrica, ainda que gratuitamente.

10.4. Modificação da Instalação Elétrica

10.4.1. No caso do usuário modificar o dimensionamento original dos condutores e/ou da proteção geral de suas
instalações, sem prévia consulta e autorização da CELPA, a ligação será considerada irregular,
eximindo-se a CELPA de qualquer responsabilidade que possa advir.

10.5. Ligação de Energia

10.5.1. A partir do momento da ligação e enquanto estiver ligado, o padrão de entrada é de acesso privativo da
CELPA, sendo vedada qualquer interferência, de pessoas não credenciadas, aos condutores e
acessórios de ligação, à rede de distribuição, medidores e equipamentos, assim como, aos selos,
podendo somente haver acesso do consumidor às chaves de proteção para seu religamento por ocasião
de possíveis desarmes.
10.5.2. A ligação da unidade consumidora à rede da CELPA não implicará em responsabilidade da mesma
sobre as condições técnicas das instalações internas do consumidor, após o ponto de entrega.

10.5.3. Os materiais necessários para a instalação do ramal de ligação (até o ponto de entrega), serão
fornecidos pela CELPA sem ônus para o consumidor.

10.5.4. Os materiais e demais serviços necessários à instalação do ramal de entrada, (a partir do ponto de
entrega) serão às expensas do consumidor.
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10.5.5. A CELPA poderá atender a unidade consumidora em tensão secundária de distribuição com ligação
bifásica ou trifásica, ainda que a mesma não apresente carga instalada suficiente para tanto, desde que
o consumidor se responsabilize pelo pagamento da diferença de preço do medidor, pelos demais
materiais e equipamentos de medição a serem instalados, bem como eventuais custos de adaptação da
rede.

10.6. Conservação dos Materiais da Entrada de Serviço.

10.6.1. O consumidor será responsável, na qualidade de depositário a título gratuito, pela custódia dos
medidores, e outros aparelhos de propriedade da CELPA, necessários à medição de energia, quando os
medidores forem instalados na caixa de medição individual. Quando os medidores forem instalados na
caixa de medição no poste da rede de distribuição a responsabilidade dos mesmos é da CELPA.

10.6.2. No caso de furto ou de danos de responsabilidade de terceiros, aos equipamentos mencionados acima,
não se aplicarão as disposições pertinentes ao depósito. Presumir-se-á, no entanto, a responsabilidade
do consumidor se, da violação de lacres ou de danos nestes equipamentos, decorrerem registros de
consumos ou de demandas inferiores aos reais.

10.6.3. O consumidor deverá conservar em bom estado os materiais e equipamentos da entrada de serviço.

10.6.4. A CELPA fará inspeções rotineiras nas instalações consumidoras, para verificar eventual existência de
qualquer deficiência técnica ou de segurança. Caso afirmativo, a CELPA notificará o consumidor, por
escrito, das irregularidades constantes, fixando o prazo para a regularização.

10.7. Dispositivos para Partida de Motores Trifásicos

10.7.1. É obrigatória a utilização de dispositivos auxiliares para partida de motores trifásicos com potência
superior a 5 CV, de acordo com a Tabela 11.

10.7.2. Nos dispositivos de partida de motores sob tensão reduzida, deve-se usar equipamentos adequados que
desliguem quando faltar energia.

10.8. Fornecimento Provisório

10.8.1. As despesas com a instalação e retirada de redes e ramais de caráter temporário, destinados a
fornecimento provisório, bem como, as relativas aos respectivos serviços de ligação e desligamento,
correrão por conta do consumidor, podendo a CELPA exigir, a título de garantia, o pagamento
antecipado desses serviços e do consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência previsto em até
3 (três) ciclos completos de faturamento.

10.8.2. Serão consideradas despesas os custos dos materiais aplicados e não reaproveitáveis e demais custos,
tais como de mão-de-obra para instalação, retirada, ligação e transporte.

10.8.3. Não serão atendidas, em tensão secundária, as ligações provisórias para o uso de máquinas e
equipamentos que, pela operação e/ou regime de funcionamento, possam causar perturbações no
fornecimento a outras unidades consumidoras.

10.9. Cargas que provocam perturbações indesejáveis

10.9.1. Se o consumidor utilizar na unidade consumidora, à revelia da CELPA, carga susceptível de provocar
distúrbios ou danos no sistema elétrico de distribuição ou nas instalações e/ou equipamentos elétricos de
outros consumidores, é facultado à CELPA exigir desse consumidor o cumprimento das seguintes
obrigações:

a) A instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora, com prazos pactuados e/ou o


pagamento do valor das obras necessárias no sistema elétrico da CELPA, destinadas a correção dos
efeitos desses distúrbios.
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Neste caso, a CELPA é obrigada a comunicar ao consumidor, por escrito, as obras que realizará e o
necessário prazo de conclusão, fornecendo, para tanto, o respectivo orçamento detalhado.
b) O ressarcimento à CELPA de indenizações por danos acarretados a outros consumidores, que,
comprovadamente, tenham decorrido do uso da carga provocadora das irregularidades.
Neste caso, a CELPA é obrigada a comunicar ao consumidor, por escrito, a ocorrência dos danos,
bem como a comprovação das despesas incorridas, nos termos da legislação e regulamentos
aplicáveis.

11. CÁLCULO DE DEMANDA PARA LIGAÇÕES TRIFÁSICAS

A demanda de instalações consumidoras atendidas em tensão secundária será calculada através da


seguinte soma:
D(kVA) = d1 + d2 + d3 + d4 + d5 + d6
Sendo:
d1 (kW) = demanda de iluminação e tomadas, calculada com base nos
fatores de demanda das Tabelas 2.1 e 2.2.
d2 (kW) = demanda dos aparelhos para aquecimento de água (chuveiros, aquecedores, fornos,
torneiras, etc.), calculadas conforme as Tabelas 03 e 04.
D3 (KvA) = demanda dos aparelhos de ar condicionado tipo janela, calculada conforme as
Tabelas 1.2 e 05, para residências e escritórios. Para outros tipos de utilização, tais
como bancos, lojas, etc., o fator de demanda deverá ser considerado igual a 100%.
D4 (kVA) = demanda das unidades centrais de condicionamento de ar, calculada a partir das
respectivas correntes máximas totais – valores a serem fornecidos pelos fabricantes –
considerando o fator de demanda de 100%.
D5 (kVA) = demanda dos motores elétricos e máquinas de solda tipo motor gerador, calculada
conforme as Tabelas 06 e 07.
D6 (kW ou kVA) = Demanda das máquinas de solda a transformador e aparelhos de raio X,
calculados conforme a Tabela 08.

OBSERVAÇÕES:
a) Aparelhos de reserva não devem ter suas demandas computadas.
b) Deverão ser consideradas as ampliações de carga já previstas pelo consumidor.
c) Os valores tabelados nesta norma são médios, o projetista deve verificar se eles se aplicam no caso
particular.
d) O cálculo de demanda é próprio para cada caso e de inteira responsabilidade do
construtor/projetista.

Antônio Carlos Fernandes da Fonseca


Diretor de Distribuição

NOTA: O documento original assinado encontra-se a disposição dos usuários na SEGER.


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TABELAS

POTÊNCIAS MÉDIA DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS E DE AQUECIMENTO Tabela – 1.1

TIPO POTÊNCIA (W) TIPO POTÊNCIA (W)


Até 80 L 1.500 Geladeira 250
Aquecedor de Água
por acumulação De 100 a 150 L 2.500 Geladeira Duplex 500
De 200 a 400 L 4.000 Grill 1.200
Aquecedor de Água por Passagem 6.000 Hidromassagem 660
Aquecedor de Ambiente 1.000 Impressora 150
Aspirador de Pó 700 Liqüidificador 350
Batedeira 100 Máquina de Costura 100
Cafeteira Uso Doméstico 600 Máquina Lavar Louças 1.500
(Máq. Café) Uso Comercial 1.200 Máquina Lavar c/ aquecimento 1.500
127 V 4.200 Roupas s/ aquecimento 400
Chuveiro
220 V 6.000 Máquina de Secar Roupas 3.500
Equipamento de Som 50 Micro Computador 150
Ebulidor 1.000 Moedor de lixo 300 a 600
Enceradeira 300 Rádio Gravador 50
Espremedor de Frutas 200 Secador de Cabelos 1.000
Exaustor/Coifa 100 Som Modular (Por módulo) 50
Ferro de Passar Automático 1.000 Torneira Elétrica 2.500
Freezer 1 ou 2 portas 250 Torradeira 1.000
Freezer 3 ou 4 portas 500 TV 100
Fogão (por boca) 1.500 Ventilador 100
Forno (De Embutir) 4.500 Vídeo Cassete 25
Forno de microondas 1.200

POTÊNCIAS NOMINAIS DE CONDICIONADORES DE AR TIPO JANELA Tabela – 1.2

CAPACIDADE POTÊNCIA NOMINAL


BTU/h kcal/h W VA
7.000 1.750 1.100 1.500
8.500 2.125 1.300 1.550
10.000 2.500 1.400 1.560
12.000 3.000 1.600 1.900
14.000 3.500 1.900 2.100
18.000 4.500 2.600 2.860
21.000 5.250 2.800 3.080
30.000 7.500 3.600 4.000

NOTAS:
1) Valores válidos para os aparelhos até 12.000 BTU/h, ligados em 127 V ou 220 V e para os aparelhos a partir
de 14.000 BTU/h ligados em 220 V.
2) Quando a capacidade do sistema de refrigeração estiver indicado em TR (Tonelada de Refrigeração)
considerar o seguinte:
- sistemas de até 50 TR em uma unidade: 1,8 kVA/TR
- sistemas acima de 50 TR com mais de uma unidade: 2,3 kVA/TR
- sistemas acima de 100 TR: 2,8 kVA/TR
- sistemas até 50 TR em várias unidades pequenas (10 TR) distribuídas: 1 kVA/TR

Fonte: Recommended Practice for Eletric Power Systems in Commercial Building – IEEE
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FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL UNIDADES Tabela – 2.1
CONSUMIDORAS NÃO RESIDENCIAIS

DESCRIÇÃO FATOR DE DEMANDA (%)


Auditórios, salões p/exposições e semelhantes 100
Bancos, lojas e semelhantes 100
Barbearias, salões de beleza e semelhantes 100
Clubes e semelhantes 100
Escolas e semelhantes 100 para os primeiros 12 kVA
Escritórios 100 para os primeiros 20 kVA
70 para o que exceder de 20 kVA
Garagens comerciais e semelhantes 100
Hospitais e semelhantes 40 para os primeiros 50 kVA
20 para o que exceder de 50 kVA
Hotéis e semelhantes 50 para os primeiros 20 kVA
40 para os seguintes 80 kVA
30 para o que exceder de 100 kVA
Igrejas e semelhantes 100
Oficinas e Indústrias 100 para os primeiros 20 kVA
80 para o que exceder de 20 kVA
Restaurantes e semelhantes 100

NOTAS:
1) É recomendável que a previsão de cargas de iluminação e tomada feita pelo consumidor atenda as prescrições
da NBR 5410.
2) Para lâmpadas incandescentes e halógenas, considerar kVA=kW (fator de potência unitária).
3) Para lâmpadas de descarga (fluorescente, vapor de mercúrio/sódio metálico) considerar kVA=kW/0,92.
4) Tomadas específicas (aparelhos especiais) devem ser consideradas a parte, utilizando outros fatores de
demanda.

FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO DE UNIDADES CONSUMIDORAS RESIDENCIAIS Tabela – 2.2


ISOLADAS (CASAS E APARTAMENTOS)

CARGA INSTALADA CI ( KW) FATOR DE DEMANDA


CI < 1 0,86
1 < CI ≤ 2 0,81
2 < CI ≤ 3 0,76
3 < CI ≤ 4 0,72
4 < CI ≤ 5 0,68
5 < CI ≤ 6 0,64
6 < CI ≤ 7 0,60
7 < CI ≤ 8 0,57
8 < CI ≤ 9 0,54
9 < CI ≤ 10 0,52
CI > 10 0,45

NOTAS:
3) É recomendável que a previsão de cargas de iluminação feita pelo consumidor atenda as prescrições da NBR
5410.
4) Para lâmpadas incandescentes, considerar kVA=kW (fator de potência unitária).
5) Para lâmpadas fluorescente, considerar kVA=kW/0,92.
5) Esta tabela pode ser usada para tomadas de uso geral quando não forem conhecidos os aparelhos a serem
ligados.
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FATORES DE DEMANDA DE FORNOS E FOGÕES ELÉTRICOS Tabela – 3

NÚMEROS DE FATOR DE DEMANDA %


APARELHOS POTÊNCIA ATÉ 3,5 KW POTÊNCIA SUPERIOR A 3,5 KW
1 100 100
2 75 56
3 70 55
4 66 50
5 62 45
6 59 43
7 56 40
8 53 36
9 51 35
10 49 34

NOTAS:
6) Considerar para a potência destas cargas kW = kVA (fator de potência unitário)
7) Fonte: NEC – 1984.

FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS E DE Tabela – 4


AQUECIMENTO
NÚMEROS DE FATOR DE NÚMERO DE FATOR DE
APARELHOS DEMANDA % APARELHOS DEMANDA %
1 100 16 43
2 92 17 42
3 84 18 41
4 76 19 40
5 70 20 40
6 65 21 39
7 60 22 39
8 57 23 39
9 54 24 38
10 52 25 38
11 49 26 a 30 37
12 48 31 a 40 36
13 46 41 a 50 35
14 45 51 a 60 34
15 44 61 ou mais 33

NOTAS:
8) Aplicar os fatores de demanda a carga instalada determinada por grupo de aparelhos, separadamente.
9) Considerar kW = kVA (fator de potência unitário).
10)No caso de hotéis, o consumidor deve verificar a conveniência de aplicação desta tabela ou de fator de
demanda igual a 100%
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FATORES DE DEMANDA PARA CONDICIONADORES DE AR TIPO JANELA Tabela – 5

NÚMEROS DE APARELHOS FATOR DE DEMANDA %


1 a 10 100
11 a 20 86
21 a 30 80
31 a 40 78
41 a 50 75
51 a 75 70
76 a 100 65
Acima de 100 60

NOTA:
1) Quando se tratar de unidade central de condicionamento de ar, deve-se tomar o fator de demanda igual a
100%

DETERMINAÇÃO DA DEMANDA EM FUNÇÃO DA QUANT. DE MOTORES –


(VALORES EM kVA) – MOTORES MONOFÁSICOS Tabela – 06

QUANTIDADE DE MOTORES
POTÊNCIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
DO MOTOR
(CV) FATOR DE DIVERSIDADE
1 1,5 1,9 2,3 2,7 3 3,3 3,6 3,9 4,2
¼ 0,66 0,99 1,254 1,518 1,782 1,98 2,178 2,376 2,574 2,772
1/3 0,77 1,155 1,463 1,771 2,079 2,31 2,541 2,772 3,003 3,234
½ 1,18 1,77 2,242 2,714 3,186 3,54 3,894 4,248 4,602 4,956
¾ 1,34 2,01 2,546 3,082 3,618 4,02 4,422 4,824 5,226 5,628
1 1,56 2,34 2,964 3,588 4,212 4,68 5,148 5,616 6,084 6,552
1½ 2,35 3,525 4,465 5,405 6,345 7,05 7,755 8,46 9,165 9,87
2 2,97 4,455 5,643 6,831 8,019 8,91 9,801 10,702 11,583 12,474
3 4,07 6,105 7,733 9,361 10,989 12,21 13,431 14,652 15,873 17,094
5 6,16 9,24 11,704 14,168 16,632 18,48 20,328 22,176 24,024 25,872
7½ 8,84 13,26 16,796 20,332 23,868 26,52 29,172 31,824 34,476 37,128
10 11,64 17,46 22,116 26,772 31,428 34,92 38,412 41,904 45,396 48,888
12 ½ 14,94 22,41 28,386 34,362 40,338 44,82 49,302 53,784 58,266 62,748
15 16,94 25,41 32,186 38,962 45,738 50,82 55,902 60,984 66,066 71,148
FONTE: RTD-027-CODI
NOTA: A tabela já fornece o valor total da demanda de acordo com o número de motores e o fator de diversidade.
Exemplo: Demanda de 5 motores de 2 CV = 8,019 kVA.
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DETERMINAÇÃO DA DEMANDA EM FUNÇÃO DA QUANT. DE MOTORES – (VALORES


Tabela – 07
EM kVA) – MOTORES TRIFÁSICOS
QUANTIDADE DE MOTORES
POTÊNCIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
DO MOTOR
(CV) FATOR DE DIVERSIDADE
1 1,5 1,9 2,3 2,7 3 3,3 3,6 3,9 4,2
1/3 0,65 0,98 1,24 1,50 1,76 1,95 2,15 2,34 2,53 2,73
½ 0,87 1,31 0,98 2,00 2,35 2,61 2,87 3,13 3,39 3,65
¾ 1,26 1,89 2,39 2,90 3,40 3,78 4,16 4,54 4,91 5,29
1 1,52 2,28 2,89 3,50 4,10 4,56 5,02 5,17 5,93 6,38
1½ 2,17 3,26 4,12 4,99 5,86 6,51 7,16 7,81 8,46 9,11
2 2,70 4,05 5,13 6,21 7,29 8,10 8,91 9,72 10,53 11,34
3 4,04 6,06 7,68 9,29 10,91 12,12 13,33 14,54 15,76 16,97
4 5,03 7,55 9,56 11,57 13,58 15,09 16,60 18,11 19,62 21,13
5 6,02 9,03 11,44 13,85 16,25 18,06 19,87 21,70 23,48 25,28
7½ 8,65 12,98 16,44 19,90 23,36 25,95 28,55 31,14 33,74 36,33
10 11,54 17,31 21,93 26,54 31,16 34,62 38,08 41,54 45,01 48,47
12 ½ 14,09 21,14 26,77 32,41 38,04 42,27 46,50 50,72 54,95 59,18
15 16,65 24,98 31,63 38,29 44,96 49,95 54,95 59,94 64,93 70,93
20 22,10 33,15 41,99 50,83 59,70 66,30 72,93 79,56 86,19 92,82
25 25,83 38,75 49,08 59,41 70,74 77,49 85,24 92,99 100,74 108,49
30 30,52 45,78 57,99 70,20 82,40 91,56 100,72 109,87 119,03 128,18
40 39,74 59,61 75,51 91,40 107,30 119,22 131,14 143,06 154,99 166,91
50 48,73 73,10 92,59 112,08 131,57 146,19 160,81 175,43 190,05 204,70
60 58,15 87,23 110,49 133,74 157,01 174,45 191,90 209,34 226,79 244,23
75 72,28 108,42 137,33 166,24 195,16 216,84 238,52 260,21 281,89 303,58
100 95,56 143,34 181,56 219,79 258,01 286,68 315,35 344,02 372,68 401,35
125 117,05 175,58 222,40 270,22 316,04 351,15 386,27 421,38 456,50 491,61
150 141,29 211,94 268,45 324,97 381,48 423,87 466,26 508,64 551,03 593,42
200 190,18 285,27 361,34 437,41 513,49 570,54 627,59 684,65 741,70 798,76
FONTE: RTD-027-CODI
NOTA: A tabela já fornece o valor total da demanda de acordo com o número de motores e o fator de diversidade. Exemplo:
Demanda de 3 motores de 5 CV = 11,44 kVA.

FATORES DE DEMANDA INDIVIDUAIS PARA MÁQUINAS DE SOLDA A TRANSFORMADOR E


Tabela – 8
APARELHOS DE RAIOS X E GALVANIZAÇÃO

EQUIPAMENTO POTÊNCIA DO APARELHO FATOR DE DEMANDA (%)


Solda a arco 1º maior 100
e aparelhos 2º maior 70
de galvanização 3º maior 70
Soma dos demais 30
Solda a Maior 100
resistência Soma dos demais 60
Aparelho de Maior 100
raios X Soma dos demais 70
NOTA:
Máquinas de solda tipo motor gerador deverão ser consideradas como motores.
REFERÊNCIA VERSÃO
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05.01.2004 27/89
TÍTULO: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM BAIXA TENSÃO

RAMAL DE ENTRADA – 220/127 V (PADRÃO MONOFÁSICO E BIFÁSICO) Tabela – 9.1

RAMAL DE ENTRADA POTÊNCIA


ATERRA-
CARGA DISJUN DO MAIOR MOTOR
UNIDADE MENTO
CATE INSTALADA TOR CAIXA DE COBRE 70ºC ELETRODUTO MONO OU SOLDA
CONSUMIDORA COBRE
GORIA MEDIÇÃO 750V DIÂMETRO NOMINAL A MOTOR CV
PVC AÇO F F
KW (A) mm² mm²
mm/pol mm/pol N F
25 20
M0 Até 1,5 15 4(4) 4 - -
¾ ¾
M1 De 1,5 até 5 40 6(6) 25 20 6 1 -
MONOFÁSICA CM1
¾ ¾
De 5,1 até 25 20
M2 7,5 60 16(16) 10 2 -
¾ ¾
32 25
B1 ≤ 7,5 40 10(10) 10 1 2
1 1
32 25
BIFÁSICA B2 De 7,6 até 10 60 CM2 16(16) 10 2 3
1 1
De 10,1 até 32 32
B3 15 70 16(16) 10 2 5
1 1¼

RAMAL DE ENTRADA – 220/127 V (PADRÃO TRIFÁSICO) Tabela – 9.2


RAMAL DE ENTRADA ATERRA-
POTÊNCIA DO
DEMANDA ELETRODUTO (∅ - mm) MENTO
DISJUN- ENTRADA MAIOR MOTOR
PROVÁVEL CONDS. CONDUTOR
TOR OU SOLDA A
UNIDADE “D” CAIXA DE COBRE ISOLADOS COBRE
70ºC MOTOR CV
CONSUMI- CATE MEDIÇÃO 750V 0,6/1Kv
DORA
GORIA PVC AÇO PVC AÇO
kVA (A) mm² mm² FN FF 3F
mm/pol mm/pol mm/pol mm/pol
40 32 40 32
T1 ≤ 15 40 10(10) 10 1 2 5
1¼ 1¼ 1¼ 1¼
40 32 40 32
T2 De 15,1 até 23 60 16(16) 10 2 3 15
1¼ 1¼ 1¼ 1¼
40 32 50 40
T3 De 23,1 até 27 70 CM2 16(16) 10 2 5 20
1¼ 1¼ 1½ 1½
50 40 60 50
TRIFÁSICA T4 De 27,1 até 38 100 35(25) 16 3 7,5 20
1½ 1½ 2 2
50 40 60 50
T5 De 38,1 até 47 120 50(35) 25 5 7,5 20
1½ 1½ 2 2
60 50 75 65
T6 De 47,1 até 57 150 70(50) 35 7,5 10 30
2 2 2½ 2½
CM3
75 65 85 80
T7 De 57,1 até 66 175 95(50) 35 7,5 10 40
2½ 2½ 3 3
NOTA:
a) Não poderá ser utilizado disjuntor unipolar conjugado em ligações bifásicas e trifásicas;
b) O valor de “D” refere-se a demanda provável calculada conforme item 11;
c) A indicação entre parênteses dos condutores refere-se a seção do neutro;
d) Os condutores do ramal de entrada serão de cobre, com isolamento para 750V, 70ºC (Ligação Aérea) e 0,6/1kV (Ligação Subterrânea);
e) A potência do motor é fator determinante da faixa de ligação;
f) O diâmetro nominal do eletroduto do aterramento deverá ser de Ø1/2”, PVC ou Aço.
g) As carac terísticas técnicas dos postes e pontaletes estão indicados no item 6 e tabelas 12 e 13;
h) O aterramento para as categorias de atendimento T6 e T7, deverá ser efetuado com no mínimo 03 eletrodos de aterramento.
(*) Para instalação de caixa de medição em poste, utilizar caixa de proteção, com a seguinte aplicação:
CP1 – Para atendimento das categorias M0 a M2;
(**) CP2 – Para atendimento das categorias;
CP3 – Para atendimento das categorias T6 e T7;
(**) Para instalação de caixa de medição individual tipo CPREDE, utilizar caixa de proteção tipo CP2, nas categorias: M, M- M, M-B e categorias
T1 a T4, onde: M – monofásica
B – bifásica
REFERÊNCIA VERSÃO
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05.01.2004 28/89
TÍTULO: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM BAIXA TENSÃO

RAMAL DE LIGAÇÃO – 220/127 V (PADRÃO MONOFÁSICO,


Tabela – 10
BIFÁSICO E TRIFÁSICO)
CONDUTOR
COBRE
UNIDADE CARGA ALUMÍNIO
CATE DEMANDA “D”
CONSUMIDORA INSTALADA MULTIPLEX
GORIA CONCÊNTRICO
PE XLPE (ANTI-FURTO)
KW kVA mm² mm²
M0 Até 1,5 4(4)
MONOFÁSICA M1 De 1,5 até 5 1x10+10 - 4(4)
M2 De 5,1 até 7,5 10(10)
-
B1 ≤ 7,5 -
BIFÁSICA B2 De 7,6 até 10 2x10+10 - -
B3 De 10,1 até 15 -
T1 ≤ 15 -
- 3x10+10
T2 De 15,1 até 23 -
T3 De 23,1 até 27 -
TRIFÁSICA T4 - De 27,1 até 38 3x25+25 -
T5 De 38,1 até 47 - -
T6 De 47,1 até 57
3x70+70 -
T7 De 57,1 até 66
NOTA:
a) Não será permitido ramal de ligação subterrânea em alumínio;
b) Os condutores do ramal de ligação serão de alumínio, com isolamento 0,6/1kV para cabos multiplex com
isolação PE para DUPLEX e TRIPLEX, e XLPE para QUADRUPLEX.

DISPOSITIVOS P/ REDUÇÃO DA CORRENTE DE PARTIDA DE MOTORES TRIFÁSICOS Tabela - 11

TIPO DE TIPO DE POTÊNCIA DO TIPO DO TIPO DO TENSÃO DA TENSÃO DE PLACA NÚMERO DE


TAPS
PARTIDA CHAVE MOTOR P(CV) MOTOR ROTOR REDE (V) DO MOTOR (V) TERMINAIS
TAPS DE
380/220V (a) -6∆
DIRETA - P≤ 5 - - 220/127 PARTIDA
220 V 3 Υ ou 3 ∆
ESTRELA
TRIÂNGULO 5 < P ≤ 15 INDUÇÃO GAIOLA 220/127 380 / 220 V (c) 6Υ- 6∆

SÉRIE 50,65 e
PARALELO 5 < P ≤ 15 INDUÇÃO GAIOLA 220/127 220/380/440/760V 12 ∆ S 12 // 50
80
INDIRETA
MANUAL CHAVE
COMPENSA 5 < P ≤ 25 INDUÇÃO GAIOLA 220/127 380/220 V 6 Υ ou 6 ∆
DORA

RESISTÊNCIA
IGUAL A CHAVE SÉRIE- PARALELO DESDE QUE OS VALORES EM OHMS DAS RESISTÊNCIAS OU
OU REATÂNCIA REATÂNCIAS SEJAM IGUAIS OU MAIORES QUE O VALOR OBTIDO NA RELAÇÃO 60: CV (220/127V).
DE PARTIDA

ESTRELA 5 < P ≤ 40
TRIÂNGULO

INDIRETA SÉRIE 5 < P ≤ 40 AS OUTRAS CARACTERÍSTICAS SÃO IDÊNTICAS AS CHAVES MANUAIS.


AUTOMÁ - PARALELO
TICA
CHAVE
COMPENSA- 5 < P ≤ 40
DORA
NOTAS:
a) O número sublinhado é a tensão de funcionamento do motor.
b) Poderá haver motores com tensão de placas 220/380/440/760V, funcionando ambos nas duas tensões de rede, bastando ligar em estrela
paralelo ou triângulo paralelo, podendo o mesmo ter 9 ou 12 terminais.
c) Identifica a observação b, devendo porém ter somente 12 terminais.
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05.01.2004 29/89
TÍTULO: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM BAIXA TENSÃO

CARACTERÍSTICAS DOS POSTES PARTICULARES Tabela - 12

CARACTERÍSTICAS
POSTES LIGAÇÃO DIMENSÕES RESISTÊNCIA
20 cm do TOPO
(mm)
(daN)
Monofásicas,
FERRO Bifásicas
Ø 80 90
GALVANIZADO
(CIRCULAR) Trifásicas
Ø 100 150
até 70 mm2
Monofásicas ou Ø 100
90
Bifásicas 100 x 100
CONCRETO
Trifásicas Ø 140
(CIRCULAR OU 150
QUADRADO) até 25 mm2 120 x 100
Trifásicas Ø 170
300
acima de 25 mm2 140 X 110
Monofásicas ou
100 x 100 90
Bifásicas
MADEIRA Trifásicas
120 x 120 150
(QUADRADO) até 25 mm2
Trifásicas
140 x 140 300
acima de 25 mm2
NOTAS:
1) Poderão ser usados postes com 150 daN, de concreto ou madeira, para as ligações trifásicas cuja seção do
ramal de ligação seja superior a 25 mm2, quando o vão for inferior a 20 metros.

2) Os postes de madeira deverão apresentar tratamento contra a ação de agentes externos, quando não forem em
madeira de lei.

3) O vão livre máximo do ramal de ligação não deverá ultrapassar 30 metros.

CARACTERÍSTICAS DOS PONTALETES Tabela - 13

CARACTERÍSTICAS
PONTALETES LIGAÇÃO DIMENSÕES EMBUTIMENTO
(mm) (mm)
Monofásicas,
FERRO Bifásicas ou Ø 60 800
GALVANIZADO Trifásicas até 25 mm2
(CIRCULAR) Trifásicas
acima de 25 mm2 Ø 80 1000
Monofásicas ou
Bifásicas 80 x 80 -
MADEIRA Trifásicas
(QUADRADO) até 25 mm2 100 x 100 -
Trifásicas
acima de 25 mm2 - -
NOTAS:
1) Os pontaletes deverão ficar, no máximo, dois metros acima da parede.

2) O acabamento dos pontaletes de ferro poderá ser feito com tinta cor de alumínio.

3) Os pontaletes de madeira não deverão ser embutidos em parede ou muro de alvenaria.


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DESENHOS

DESENHO 01
REFERÊNCIA VERSÃO
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DESENHO 02-01

SITUAÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO


MEDIÇÃO INDIVIDUAL OU CPREDE NO POSTE

INSTALAÇÃO EM PAREDE INSTALAÇÃO EM PONTALETE

Ver desenho-15

INSTALAÇÃO EM POSTE

NOTAS: 1 - O visor do medidor deve ser localizado para a via pública, no limite da propriedade;
2 – Quando tratar -se de caixa de medição no poste, instalar caixa de proteção com a alavanca do disjuntor
voltado para o interior do imóvel.
REFERÊNCIA VERSÃO
NTD-01 03
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05.01.2004 32/89
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DESENHO 02-02

SITUAÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO


MEDIÇÃO INDIVIDUAL COM CPREDE

INSTALAÇÃO EM PAREDE INSTALAÇÃO EM PONTALETE

INSTALAÇÃO EM POSTE

NOTAS: 1 - O visor do medidor deve ser localizado para a via pública, no limite da propriedade;
2 – Quando tratar-se de caixa de medição no poste, instalar caixa de proteção com a alavanca do disjuntor
voltado para o interior do imóvel.
TÍTULO:

Poste Particular Cabo Multiplex Cabo Multiplex

Ponto de Entrega
B
Ponto de Entrega

B Pontalete

Limite de
Propriedade

6.00 (Rodovias)
DESENHO 03-01

5.500 (Vias Urbanas)

**3.500
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM BAIXA TENSÃO

C
MANUAL DE ENGENHARIA

C
*3.500 ou 5.500

Caixa de
Medição

* - Localidade de pasagem de veículos pesados (5.500)


** - Local de passagem apenas de pedestre
AB - Ramal de ligação Via Pública Limite de Propriedade
BC - Ramal de entrada
ALTURAS MÍNIMAS DO RAMAL DE LIGAÇÃO AO SOLO-MEDIÇÃO INDIVIDUAL

AC - Entrada de serviço
BD - Ramal interno - saída aérea
VIGÊNCIA

fs - Ficha máxima do cabo


REFERÊNCIA
NTD-01

05.01.2004

Obs: Alturas mínimas de acordo com os valores indicados na NBR5434.


PÁGINA
03
VERSÃO

33/89
REFERÊNCIA VERSÃO
NTD-01 03
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05.01.2004 34/89
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DESENHO 03-02

ALTURAS MÍNIMAS DO RAMAL DE LIGAÇÃO AO SOLO-MEDIÇÃO NO POSTE COM CPREDE

3000
A
REFERÊNCIA VERSÃO
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05.01.2004 35/89
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DESENHO 03-03

ALTURAS MÍNIMAS DO RAMAL DE LIGAÇÃO AO SOLO-MEDIÇÃO INDIVIDUAL COM CPREDE


REFERÊNCIA VERSÃO
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DESENHO 04

AFASTAMENTOS MÍNIMOS, CONDUTORES A EDIFICAÇÃO

A
B

B
Figura 2
Figura 1

Afastamento vertical entre o piso


da sacada e os condutores

A A

B
3500

Figura 3 Figura 4
Afastamento horizontal entre Afastamento horizontal entre
os condutores e a sacada dos edifícios os condutores e a sacada dos edifícios

AFASTAMENTO MÍNIMO (mm)

SÓ PRIMÁRIO SÓ SECUNDÁRIO PRIMÁRIO COM SECUNDÁRIO


Fig. A A B
Nº B
13,8kV 34,5kV 13,8kV 34,5kV SECUNDÁRIO
1 1000 1200 500 1000 1200
2 3000 3200 2000 2500
3 1000 1200 1000 1000 1200

4 1500 1700 1200 1500 1700


4 1500 1700 1200 1500 1700 1200

Notas:

1 - Dimensões em milímetros
2 - Se os afastamentos verticais das figuras 1 e 2 não puderem ser mantidos, exige-se os afastamentos horizontais da figura 4 e 5.
3 - Só o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas excede as dimensões das figuras 1 e 2, não se exige afastamento horizontal
da borda da sacada ou da janela 4 e 5, porém o afastamento da figura 3 deve ser mantido.
4 - se não for possível manter o afastamento especificado nesse desenho, todos os condutores cuja tensão ex cede 300V devendo ser protegida
de modo a evitar contato acidental por pessoa em janelas, telhados ou cimalhas.
5 - Os afastamentos especificados neste desenho se aplicam à redes apoiadas em postes.
REFERÊNCIA VERSÃO
NTD-01 03
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05.01.2004 37/89
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DESENHO 05

RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO


REFERÊNCIA VERSÃO
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DESENHO 06-01

MEDIÇÃO A 2 CONDUTORES (PADRÃO MONOFÁSICO) , INSTALAÇÃO EM PAREDE


MEDIÇÃO INDIVIDUAL OU NO POSTE COM CPREDE

Condutor neutro quando


identificado por cor,
deverá ser azul-claro.

Altura mínima da armação secundária ao piso

Travessia de ped estres= 3,50m


Travessia de veíc ulos= 5,50m
Qua
nd o
AR da
ut iliz
L
O

a çã o
OP

de c
ON

a ixa
C PR
DISJUNTOR M

EDE
IXA P/
CA E
ED
PR

Ver detalhe de
aterramento
desenho-21

Notas: 1 – Deverá ser deixada uma ponta mínima de 80cm em cada condutor para facilitar a ligação da proteção e medição e 1,0m p/
a confecção do pingadouro.
3 – Dimensões em mm.
REFERÊNCIA VERSÃO
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DESENHO 06-02

MEDIÇÃO A 2 CONDUTORES (PADRÃO MONOFÁSICO), INSTALAÇÃO EM POSTE


MEDIÇÃO INDIVIDUAL OU NO POSTE COM CPREDE

Condutor neutro,
quando identificado por
cor deverá ser azul-claro

Ramal de ligação
instalado pela CELPA
03

20cm
Ramal de saída
para a casa do
consumidor
Altura mínima da armaçã o secundá ria ao p iso

Travessia de p edestres= 3,50m


Travessia de ve ículos= 5,50m

1,00m
Três amarrações
de arame de aço

1,00m
galvanizado nº12BWG
com 6 voltas

CP

RE
DE
AIXA C
P/DISJUNTOR MO
NO
PO
LA
R
1,00m (mínimo)

Ver detalhe de
aterramento
desenho-21

Notas: 1 – Deverá ser deixada uma ponta mínima de 80cm em cada condutor para facilitar a ligação da proteção e medição e 1,0m p/
a confecção do pingadouro.
3 – Dimensões em mm.
REFERÊNCIA VERSÃO
NTD-01 03
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DESENHO 06-03

MEDIÇÃO A 2 CONDUTORES (PADRÃO MONOFÁSICO), INSTALAÇÃO EM PONTALETE


MEDIÇÃO INDIVIDUAL OU NO POSTE COM CPREDE

Ramal de ligação
instalado pela CELPA

Condutor neutro
quando identificado
por cor, deverá ser
azul-claro.

Altura mínima d a armaç ão sec undária ao piso

Travessia d e ped estres= 3,50m


Travessia de veíc ulos= 5,50m
Qu
a nd
AR o da
utiliz
L
PO

aç ã
od
NO

e ca
ixa C
A P/DISJUNTO R MO

PRE
DE
AIX
EC
ED
PR

Ver detalhe de
aterramento
desenho-21

Notas: 1 – Deverá ser deixada uma ponta mínima de 80cm em cada condutor para facilitar a ligação da proteção e medição e 1,0m p/
a confecção do pingadouro.
3 – Dimensões em mm.
REFERÊNCIA VERSÃO
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DESENHO 07-01

MEDIÇÃO A 3 CONDUTORES (PADRÃO BIFÁSICO), INSTALAÇÃO EM PAREDE


MEDIÇÃO INDIVIDUAL OU NO POSTE COM CPREDE

Condutor neutro quando


identificado por cor,
deverá ser azul-claro.

Altura mínima da armaç ão secundária ao piso

Travessia de pedestres= 3,50m


Travessia de veíc ulos= 5,50m
Q ua
ndo
da u
tiliza
R
LA

çã od
IPO

e ca
AIXA P/DISJUNTO R B

ixa
CPR
EDE
EC
ED
PR
C

Ver detalhe de
aterramento
desenho-21

Notas: 1 - Deverá ser deixada uma ponta mínima de 80cm em cada condutor para facilitar a ligação da proteção e medição e 1,0m
p/confecção do pingadouro.
2 - Dimensões em mm.
REFERÊNCIA VERSÃO
NTD-01 03
MANUAL DE ENGENHARIA VIGÊNCIA PÁGINA
05.01.2004 42/89
TÍTULO: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM BAIXA TENSÃO

DESENHO 07-02

MEDIÇÃO A 3 CONDUTORES (PADRÃO BIFÁSICO), INSTALAÇÃO EM POSTE


MEDIÇÃO INDIVIDUAL OU NO POSTE COM CPREDE

Condutor neutro,
quando identificado por
cor deverá ser azul-claro

Ramal de ligação
instalado pela CELPA
03

20cm
Ramal de saída
Altura mínim a da arm aç ão sec undária ao piso

para a casa do
consumidor
Travessia de pedestres= 3,50m
Travessia de veíc ulos= 5,50m

1,00m 1,00m
Três amarrações
de arame de aço
galvanizado nº12BWG
com 6 voltas

C
PR
ED
E CA
IXA P/DISJUNTOR B
IPO
LA
R
1,00m (m ínimo)

Ver detalhe de
aterramento
desenho-21

Notas: 1 - Deverá ser deixada uma ponta mínima de 80cm em cada condutor para facilitar a ligação da proteção e medição e 1,0m
p/confecção do pingadouro.
2 - Dimensões em mm.

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