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c) Ativo Circulante de R$ 1.160,00;
d) Patrimônio Bruto de R$ 2.000,00;
e) Passivo Circulante de R$ 845,00
LC = AC/PC
1,2 = AC/R$ 700
AC = R$ 840
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Total, este também vale R$ 2.000. O Patrimônio Bruto é sinônimo
de Ativo Total. Portanto, resposta letra D.
Gabarito – D
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estrutura patrimonial (Análise Vertical) de 0,05, ou seja PELP/PT =
0,05.
Se R$ 10.000,00 é igual a 0,05 (5%) do Passivo Total. 100% valem
R$ 200.000,00.
Não se esqueçam das primeiras aulas de contabilidade básica. O
Passivo Total é numericamente igual ao Ativo Total. Lembrado isso,
uma outra informação é importante. Diz a questão que 60% dos
recursos aplicados (Ativo Total) estão financiados pelo Patrimônio
Líquido. Desta forma o Patrimônio Líquido vale R$ 120.000,00
(60% x R$ 200.000,00).
Podemos tirar outra conclusão. O Passivo Total, que vale R$
200.000,00, não tem Resultados de Exercícios Futuros, logo só tem
PC, PELP e PL. Como o PELP vale R$ 10.000,00 e o PL vale R$
120.000,00, o PC vale R$ 70.000,00 (R$ 200.000,00 – R$ 10.000,00
– R$ 120.000,00).
Como a Liquidez Corrente (AC/PC) vale 1,4, o AC vale R$
84.000,00.
Montem a fórmula:
LC = AC/PC
1,4 = AC/70.000
AC = 1,4 x 70.000 = R$ 84.000,00
LI = Disponível/PC
0,4 = Disponível/70.000
Disponível = 0,4 x 70.000
Disponível = R$ 28.000,00
Gabarito – E
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a) R$ 8.333,33;
b) R$ 12.000,00;
c) R$ 8.400,00;
d) R$ 8.450,00;
e) R$ 1.400,00.
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0,35 (35%) = PC/(PC + PL)
0,35PC + 0,35PL = PC
0,65PC = 0,35PL
Como o PL vale R$ 13.000, temos:
0,65PC = 0,35 x R$ 13.000
0,65PC = R$ 4.550
PC = R$ 7.000
LC = AC/PC
1,2 = AC/R$ 7.000
AC = R$ 8.400
Gabarito - E
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
Disponível 200 Fornecedores 400
Duplicatas a Receber 400
Estoques 300
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DIFERIDO
Desp. Pré-Operacionais 1.300
(-) Am. Acumulada (100)
Dados Adicionais
a) 900;
b) 400;
c) 100;
d) 200;
e) 500.
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Gabarito – E
a) 900;
b) 400;
c) 100;
d) 200;
e) 500.
Gabarito – A
a) 100% - 80%
b) 500% - 280%
c) 250% - 180%
d) 450% - 80%
e) 350% - 80%
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AC inicial passa a valer 500. Tendo corrigi o valor inicial, basta
dividir o valor atual pelo valor anterior corrigido.
Gabarito – E
a) 50% - 34%
b) 50% - 40%
c) 50% - 37,14%
d) 50% - 10%
e) 50% - 74,28%
Gabarito – C
a) 0,50
b) 2,25
c) 1,75
d) 1,50
e) 2,00
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Gabarito – A
a) 0,50
b) 2,25
c) 1,75
d) 1,50
e) 2,00
Gabarito – D
a) 0,50
b) 2,25
c) 1,75
d) 1,50
e) 2,00
LC = 900/400 = 2,25
Gabarito – B
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11 - Um índice muito conhecido na análise econômico-financeira
das empresas é o “retorno sobre o investimento”, batizado de ROI,
sigla originada de sua terminologia inglesa return on investiment.
Sua fórmula pode ser decomposta e o ROI pode ser obtido pelo
produto entre dois outros conhecidos indicadores: a margem e o giro
do ativo.
Suponha uma empresa situada em um país sem qualquer
inflação.
Suponha que foi de $ 4.920 o valor da média aritmética do
total de seu Ativo (início e fim de 1994).
Suponha que a “margem” de 1994 foi de 40%.
Suponha, por fim que a Demonstração do Resultado do
Exercício de 1994 acusa um lucro líquido de $ 1.230.
a) $ 3.075 e 25%
b) 25% e $ 3.075
c) 25% e $ 4.920
d) 62,5% e $ 4.920
e) 250% e $ 3.075
Solução:
ROI = Margem x Giro Ativo
Margem = Lucro Líquido / Vendas
Giro Ativo = Vendas / Média Ativo
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Gabarito – B
Liquidez Corrente = LC = AC / PC
Solução:
CCL = AC – PC
LC = AC/PC
2,0 = AC/PC
AC = 2 x PC
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Substituindo este resultado na fórmula do CCL teremos:
CCL = AC – PC
CCL = 2PC – PC
PC = CCL
Como o CCL vale $ 500, o PC também vale $ 500.
Se o AC é igual a 2 x OC, então o AC = $ 1.000.
LG = (AC+ARLP)/(PC+PELP)
Assim, teremos:
Gabarito – D
13 - A fórmula:
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a) comum;
b) seca;
c) geral;
d) imediata;
e) corrente.
Gabarito - B
Gabarito – E
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15 - O quociente que indica o número de dias necessários para a
rotação de créditos a receber é obtido mediante uso da seguinte
fórmula:
Gabarito – E
a) 1,14%;
b) 0,875%;
c) 126%;
d) 22,5%;
e) 1,5%.
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Se vendemos o estoque 10,5 vezes e cada vez a rentabilidade é de
12%, o rendimento total apurado é igual a 126% (10,5 x 12%).
Gabarito – C
PASSIVO
CIRCULANTE 20.000 24.000
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 1.000 -
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL 22.000 34.000
TOTAIS 43.000 58.000
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LG (01.01) = (14.000 + 700)/(20.000 + 1.000) = 14.700/21.000 =
0,7
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a) as receitas e os rendimentos ganhos no período,
independentemente da sua realização em moeda; e
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou
incorridos, correspondentes a essas receitas e
rendimentos."
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vinculadas à exploração do objeto da empresa, apurando-se então o
resultado antes do imposto de renda.
Deduz-se, a seguir, a provisão para o imposto de renda e
contribuição social e, finalmente, as participações de terceiros, não
na forma de acionistas, calculáveis sobre o lucro, tais como
empregados, administradores, partes beneficiárias, debêntures e
contribuições para fundos de benefícios a empregados, chegando-se,
assim, ao lucro (ou prejuízo) líquido do exercício, que é o valor final
da Demonstração.
A lei exige ainda a apresentação do montante do lucro por ação.
Exemplo de DRE
20X1 20X2
I - RECEITA BRUTA DE 200.000 300.000
VENDAS
II - ( - ) Deduções da Receita Bruta (38.068) (95.589)
VI ( - ) Despesas Operacionais
De vendas ( 7.860) ( 11.397)
Administrativas ( 7.151) ( 9.171)
Financeiras ( 10.608) ( 26.060)
Outras Despesas
Operacionais
(+) Outras Receitas Operacionais 0,00 0,00
VII - = LUCRO OPERACIONAL 12.940 10.343
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IX - = LUCRO/RESULTADO 13.060 10.573
ANTES DA CONTRIBUIÇÃO
SOCIAL SOBRE O LUCRO E DO
IMPOSTO DE RENDA
X - ( - ) Contribuição Social e ( 2.690) ( 2.000)
Imposto de Renda
( - ) Participações De Debêntures (300) (777)
XI – PARTICIPAÇÕES SOBRE O
LUCRO
( - ) Participações de Empregados (250) (500)
( - ) Participações de Diretores (250) (300)
( - ) Participações de Partes (200) (200)
Beneficiárias
XII ( = ) LUCRO LÍQUIDO DO 9.370 6.796
EXERCÍCIO
Comentários:
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a) DE VENDAS
b) ADMINISTRATIVAS
c) ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS
d) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS
VII - RESULTADO (LUCRO/PREJUÍZO) OPERACIONAL
Obtido após a dedução das Despesas Operacionais (VI) do
Lucro Bruto (V).
VIII - RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS
IX - RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E PARTICIPAÇÕES
Apurado após a soma (ou dedução) dos Resultados não
Operacionais (VIII) ao Resultado Operacional (VII).
X - PROVISÃO PARA O IMPOSTO DE RENDA E
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
XI - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
XII - RESULTADO (LUCRO/PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO
Apuram-se, deduzindo-se do Resultado antes do Imposto
sobre a Renda (IX), as Provisões (X) e Participações e
Contribuições (XI).
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impostos incidentes sobre vendas. Como se verifica, a legislação
fiscal seguiu a mesma orientação da Lei das Sociedades por Ações,
com uma exceção: a Instrução Normativa do SRF n° 51, de 3-11-78,
acrescentou que "na receita bruta não se incluem os impostos não
cumulativos, cobrados do comprador ou contratante (imposto sobre
produtos industrializados) e do qual o vendedor dos bens ou
prestador dos serviços seja mero depositário".
Com isso, criou-se a seguinte situação: para fins de Imposto de
Renda, o ICMS faz parte das Receitas Brutas, mas o IPI não! Pela
Lei das Sociedades por Ações, ambos fazem. Uma forma utilizada
na prática para conciliar o problema é dar o nome de Faturamento
Bruto ao que seria a Receita Bruta, e utilizar esta para designar a
diferença entre o Faturamento Bruto e o IPI.
A divulgação do IPI é importante para fins de análise, motivo
pelo qual se sugere a adoção da forma conciliatória.
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pessoal administrativo interno de vendas, comissões sobre vendas,
propaganda e publicidade, gastos estimados com garantia de
produtos vendidos, perdas estimadas dos valores a receber, provisão
para créditos de liquidação duvidosa etc.
1) Salários e Ordenados
Para registro dos salários normais brutos, inclusive as horas
extras e outros adicionais.
2) Gratificações
Englobam todas as gratificações concedida pela empresa,
espontaneamente, as quais não integram o salário normal e horas
extras.
3) Férias
Correspondem aos salários e aos ordenados equivalentes ao
período de férias dos funcionários Dentro do princípio da
competência, tal despesa de férias deve ser reconhecida e registrada
não quando paga, ou seja, não quando gozada pelos funcionário mas
como encargo adicional registrado nos 11 meses anteriores em que
os funcionários trabalharam, é, no período da efetiva prestação de
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serviços. No caso, dever-se-ia constituir mensalmente uma Provisão
para Ferias
4) Décimo-terceiro Salário
Deve receber contabilização não em função do pagamento,
mas com base no tempo transcorrido. O valor total é apropriado
proporcionalmente aos meses do ano.
Esse procedimento é adotado pela formação de uma Provisão
para 13° Salário, no Passivo, a de despesas, constituída mensalmente
na base ma de 1/12 da folha de pagamento. Essa provisão deve ser
debitada quando do efetivo pagamento
5) INSS
Deve abrigar a parte do encargo social computada sobre a
folha de pagamento, mas que representa ônus efetivo para a
empresa, pois o recolhimento total feito para o INSS engloba
também a parte que é ônus do empregado, deduzida do mesmo na
folha de pagamento.
b) Comissões de Vendas
Esse grupo, logicamente, aplica-se somente às Despesas de
Vendas e engloba todas as despesas com comissões devidas sobre
vendas.
As despesas de comissões devem ser contabilizadas no mesmo
período das vendas respectivas.
c) Despesas Gerais
É outro subgrupo comum às Despesas de Vendas e
Administrativas, podendo ter, entre outras, as seguintes rubricas.
Viagens e Representações
Material de Escritório
Materiais Auxiliares e de Consumo
Higiene e Limpeza
Copa, Cozinha e Refeitório
Conduções e Lanches
Revistas e Publicações
Donativos e Contribuições
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Legais e Judiciais
Serviços Profissionais e Contratados
• Auditoria
• Consultoria
• Recrutamento e Relação
• Segurança e vigilância
• Treinamento de pessoal
d) Impostos e Taxas
Aqui, são registradas as despesas com o Imposto sobre a
Propriedade Territorial Rural, o Imposto sobre a Propriedade Predial
e Territorial Urbana, o Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores. Ou seja, aqueles impostos, contribuições e taxas que
não incidem sobre a Receita de Vendas.
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Para efeitos do IR, as variações monetárias devem ser
consideradas como receitas ou despesas financeiras (art. 375,
parágrafo único, do RIR/99).
A legislação estabelece que as receitas e despesas financeiras e
as variações monetárias fazem parte do lucro operacional, e são
tributáveis (se receitas) ou dedutíveis (se despesas), desde que as
despesas sejam registradas no regime de competência. Se houver,
por exemplo, juros pagos antecipadamente, sua apropriação em
despesa (dedutível) deve ser pro rata temporis.
c) Despesas Financeiras
As despesas financeiras englobam:
1) Juros de empréstimos, financiamentos, desconto de títulos e
outras operações sujeitas a despesa de juros.
2) Descontos concedidos a clientes por pagamentos antecipados
de duplicatas e outros títulos. Não devem incluir descontos no
preço de venda concedidos incondicionalmente, ou
abatimentos de preço, que são Deduções de Vendas.
3) Comissões e despesas bancarias, que são despesas cobradas
pelos bancos e outras instituições financeiras nas operações de
desconto, de concessão de crédito, comissões em repasses, etc.
4) Correção monetária prefixada de obrigações, que ocorre nos
empréstimos que já determinam juros e um valor já
estabelecido de atualização.
d) Receitas Financeiras
Como receitas financeiras:
1) Descontos obtidos, oriundos normalmente de pagamentos
antecipados de duplicatas de fornecedores e de outros títulos.
2) Juros recebidos ou auferidos, conta em que se registram os
juros cobrados pela empresa de seus clientes, por atraso de
pagamento postergação de vencimento de títulos e outras
operações similares.
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3) Receitas de títulos vinculados ao mercado aberto que abrigam
toda receita financeira nas aplicações em Open Market, ou
seja, a diferença total entre o valor de resgate e o de aplicação.
4) Receitas sobre outros investimentos temporário em que são
registradas as receitas totais nos demais tipos de aplicações
temporária de Caixa, tal como em Letras de Câmbio Depósito
a Prazo Fixo etc.
e) Variações de Obrigações
Englobam:
1) Variação cambial, conta que é lançada por todas as variações
cambiais incorridas pela atualização periódica dos
empréstimos e financiamentos pagáveis em moeda estrangeira.
2) Atualização monetária, conta similar à de variação cambial,
que registra todas as atualizações monetárias (exceto
prefixadas) sobre empréstimos e financiamentos sujeitos à
cláusula de atualização monetária.
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fiscal, devemos entender que, quando a lei das sociedades por ações
fala em despesas e receitas financeiras, está incluindo o que o fisco
dividiu em dois grupos.
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1) Ganhos e Perdas na Alienação de Investimentos
Lucros ou prejuízos apurados na venda de investimentos
permanentes a terceiros.
O valor do ganho ou perda será determinado pelo valor total da
venda, deduzido do valor total líquido pelo qual o investimento
estiver contabilizado na data da transação. Esse valor total líquido é
o saldo do custo mais o da eventual conta de ágio ainda não
amortizado ou menos o de deságio e deduzido o saldo da provisão
para perdas contabilizado na mesma data.
O texto legal estabelece que
"o ganho ou a perda de capital na alienação ou liquidação de
investimento será determinado com base no valor contábil" (art. 425
do RIR/99).
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criação da outra se a empresa vender os direitos sobre um produto,
cujos custos de pesquisa estão ativados.
Esse resultado não operacional deve ser reconhecido pelo valor
líquido contábil, ou seja, pelo saldo, na data da baixa, do custo
deduzido da amortização acumulada correspondente.
Esse procedimento é previsto no § 3° do art. 183 da Lei nº
6.404/76 que, ao tratar do ativo diferido, estabelece que deve "ser
registrada a perda do capital aplicado quando abandonados os
empreendimentos ou atividades a que se destinavam, ou
comprovado que essas atividades não poderão produzir resultados
suficientes para amortizá-los".
Isso ocorreria, por exemplo, no seguinte caso:
- gastos incorridos na pesquisa e desenvolvimento de um novo
produto. Esses gastos foram registrados no Ativo Diferido, mas, em
determinado período, a empresa chegou à conclusão de que o novo
produto desenvolvido não é economicamente viável de exploração, e
não o lançará no mercado ou o lançará sabendo que o resultado a ser
apurado não cobrirá os gastos pré-operacionais já incorridos.
Nesse caso, tal ativo diferido será baixado a débito dessa
despesa não operacional.
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"as participações de debêntures, empregados, administradores
e partes beneficiárias, e as contribuições para instituições ou fundos
de assistência ou previdência de empregados".
As participações de empregados ou de administradores no
lucro representam uma espécie de parcela complementar de salários
cujo valor, todavia, é apurado com base no lucro, mas não deixa de
ser um custo adicional da prestação de serviço recebida. A
participação das debêntures é também uma espécie de despesa
financeira adicional, pois é a parte variável da remuneração devida a
esses títulos. E a das partes beneficiárias normalmente também
representa uma espécie de remuneração por serviços prestados por
terceiros. Como se nota, tais itens são tratados como despesas
efetivas cuja contabilização poderia ser em despesas operacionais,
mas a Lei das Sociedades por Ações aqui as classificou. No caso das
"contribuições para instituições ou fundos de assistência ou
previdência de empregados", o texto da Lei das Sociedades por
Ações é genérico, podendo entender-se que seriam registradas nessa
conta todas as contribuições dessa natureza, independentemente de
seu valor ser ou não apurado em função do lucro do exercício.
Todavia, não teria sentido, nesse caso, estarem juntas com as
participações; por isso, devem-se aqui classificar tais contribuições
somente quando apuradas por uma porcentagem do lucro, ou pelo
menos se dependerem de sua existência, sendo que as concedidas
por valor fixo, por venda, por percentual da folha de pagamento ou
por outra forma, devem ser contabilizadas como despesas
operacionais.
Essas participações e contribuições devem ser contabilizadas
na própria data do balanço, debitando-se as contas respectivas de
Participações em resultados e creditando-se as contas de provisões
no Passivo Circulante.
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"Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer
participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o imposto
sobre a renda."
De início, cabe ressaltar que esse artigo trata somente da forma
de cálculo das participações e, posteriormente, das reservas e
dividendos. Dessa forma, não significa que os Prejuízos
Acumulados anteriormente devam ser mostrados como redução na
Demonstração do Resultado do Exercício, o que estaria totalmente
incorreto.
Assim, toma-se o lucro líquido depois do imposto de renda e
contribuição social (mas antes das participações) e dele deduz-se o
saldo eventual de prejuízos acumulados. Esse valor torna-se a base
inicial de cálculo das participações.
Por seu turno, o art. 190 da citada Lei, que trata das
Participações, define que:
"as participações estatutárias de empregados, administradores e
partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa
ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a
participação anteriormente calculada".
Esse artigo, por lapso, deixou de mencionar as Debêntures,
mas, pela seqüência do art. 187, as Debêntures seriam incluídas
antes da dos empregados.
Dessa forma, os cálculos das participações não serão feitos
sobre o mesmo valor, mas se calculará primeiramente a participação
das debêntures; do lucro restante, após deduzir a participação das
debêntures, calcula-se a participação dos empregados; do lucro
agora remanescente, a dos administradores, e, do saldo, a das Partes
Beneficiárias.
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Como se vê, os Prejuízos Acumulados não foram deduzidos do
Resultado. Eles permanecerão na conta própria - Lucros ou
Prejuízos Acumulados -aguardando a chegada do lucro líquido para
sua absorção, resultando em:
Exercícios:
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Ao final do mês a empresa promoveu os ajustes fiscais de ICMS,
que incidem sobre compras e vendas à alíquota de 12%. O
inventário anterior de mercadorias era de quarenta unidades ao custo
unitário de R$ 200,00 e a alienação dos móveis usados causou
perdas de R$ 380,00.
Com base nas informações supracitadas, após as contabilizações de
praxe, podemos dizer que foram apurados os seguintes valores:
Solução:
Quando nos depararmos com uma questão como essa, verifique, nas
opções, quais respostas são possíveis. Verificamos que tratam de
resultado com mercadorias e lucro. Portanto, para resolve-la,
necessário a Montagem da DRE.
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O estoque final foi apurado pelo critério PEPS.Quando a questão
não informar o critério de avaliação dos estoques, utiliza o PEPS
(Primeiro a entrar, Primeiro a Sair).
Se quiser revisar PEPS, estude capítulo 3.
Gabarito – D
a) R$ 29.160,00.
b) R$ 29.520,00.
c) R$ 68.760,00.
d) R$ 69.160,00.
e) R$ 69.520,00.
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Gabarito – D
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Caixa R$ 12.000,00
Máquinas e Equipamentos R$ 48.000,00
Vendas de Mercadorias R$ 56.000,00
Mercadorias R$ 16.000,00
Receitas Diversas R$ 3.200,00
Compras de Mercadorias R$ 40.000,00
Clientes R$ 32.000,00
Fornecedores R$ 24.000,00
Salários e Ordenados R$ 800,00
Despesas de aluguel R$ 2.400,00
Lanches e Refeições R$ 1.600,00
Capital Social R$ 80.000,00
Condução e Transporte R$ 2.400,00
Lucros Acumulados R$ 11.200,00
Despesas de Juros R$ 3.200,00
Veículos R$ 13.200,00
Observações:
1. O estoque final de mercadorias foi avaliado em R$ 12.000,00.
2. O salário de dezembro de 20X4, no valor de R$ 200,00, será pago
somente em janeiro de 20X5.
3. Dos aluguéis pagos em 20X4, R$ 1.800,00 referem-se a despesas
de janeiro de 20X5.
4. Para elaboração das demonstrações financeiras de fim de
exercício devem ser consideradas as seguintes implicações:
a - COFINS 3%;
b - ICMS 10%;
c - Imposto de Renda 25%;
d - PIS Faturamento 2%;
e - Reserva Legal 5%.
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Após a contabilização dos ajustes necessários, podemos dizer que a
DRE - Demonstração do Resultado do Exercício - apresentará Lucro
Líquido do Exercício no valor de
a) R$ 1.400,00
b) R$ 1.425,00
c) R$ 1.500,00
d) R$ 1.900,00
e) R$ 2.000,00
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Gabarito – C
Caixa R$ 15.000,00
Máquinas e Equipamentos R$ 60.000,00
Vendas de Mercadorias R$ 70.000,00
Mercadorias R$ 20.000,00
Receitas Diversas R$ 4.000,00
Compras de Mercadorias R$ 50.000,00
Clientes R$ 40.000,00
Fornecedores R$ 30.000,00
Salários e Ordenados R$ 11.000,00
Despesas de aluguel R$ 13.000,00
Lanches e Refeições R$ 2.000,00
Capital Social R$100.000,00
Condução e Transporte R$ 3.000,00
Lucros Acumulados R$ 14.000,00
Despesas de Juros R$ 4.000,00
Observações:
1. O estoque final de mercadorias foi avaliado em R$ 15.000,00.
2. O salário de dezembro de X4, no valor de R$ 1.000,00, será pago
somente em janeiro de X5.
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3. Dos aluguéis pagos em X4, R$ 2.000,00 referem-se a despesas de
janeiro de X5.
4. Não há implicações de ordem fiscal ou tributária.
a) R$ 99.000,00
b) R$ 100.000,00
c) R$ 101.000,00
d) R$ 102.000,00
e) R$ 114.000,00
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Gabarito - C
05- (GEFAZ MG/ESAF 2005) Em 31 de dezembro, antes dos
ajustes para fechamento da conta corrente do ICMS, a empresa
Comercial Beta S/A levantou os seguintes saldos, apresentados em
ordem alfabética:
Caixa R$ 9.600,00
Capital Social R$ 30.000,00
Clientes R$ 14.700,00
COFINS R$ 57,00
Compras de Mercadorias R$ 36.000,00
Fornecedores R$ 12.000,00
ICMS sobre Vendas R$ 10.200,00
Impostos e Taxas R$ 690,00
Juros Ativos R$ 330,00
Mercadorias R$ 13.500,00
Móveis e Utensílios R$ 9.000,00
PIS sobre Faturamento R$ 63,00
Prêmio de Seguros R$ 1.080,00
Reserva Legal R$ 300,00
Salários e Encargos R$ 2.400,00
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Observações:
- Ao fim do período, a empresa apresentou estoque de
mercadorias avaliado em R$ 6.000,00.
- O imposto sobre circulação de mercadorias e serviços
incide à mesma alíquota sobre as compras e sobre as
vendas.
- No período não houve outras implicações tributárias nem
distribuição de resultados.
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Gabarito – C
COFINS R$ 180,00
Custo da Mercadoria Vendida R$ 2.800,00
Despesas Financeiras R$ 600,00
ICMS s/ Vendas R$ 720,00
PIS s/ Faturamento R$ 60,00
Receita Operacional Bruta R$ 6.000,00
Salários e Ordenados R$ 1.000,00
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Gabarito – E
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PIS/PASEP 1%
Despesas Bancárias R$ 800,00
Estoque Inicial R$ 30.000,00
Comissões sobre Vendas de Mercadorias R$ 3.000,00
Descontos Incondicionais Concedidos R$ 20.000,00
Estoque Final R$ 37.000,00
Descontos Condicionais Concedidos R$ 2.000,00
Participação de Partes Beneficiárias 5%
Juros Pagos R$ 500,00
Vendas de Mercadorias R$ 100.000,00
COFINS 2%
Salários e Encargos R$ 3.000,00
Água e Energia R$ 200,00
Provisão para Imposto de Renda 15%
Compras de Mercadorias R$ 50.000,00
ICMS s/ Compras e Vendas 12%
Descontos Obtidos R$ 15.000,00
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Gabarito - D
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08- (AFRF 2000/ESAF) - Os dados abaixo foram extraídos de um
balancete:
Compras 100
Custo de bens do ativo imobilizado vendidos 10
Despesas Comerciais 50
Despesas Gerais 110
ICMS sobre Vendas 80
Mercadorias 100
Receita de Venda de Bens do Ativo Imobilizado 20
Vendas 400
a) 10
b) 90
c) (40)
d) 100
e) 170
Vendas 400
ICMS sobre Vendas (80)
Receita Líquida de Vendas 320
CMV – conforme abaixo (150)
Lucro Operacional Bruto 170
Despesas Comerciais (50)
Despesas Gerais (110)
Lucro Operacional 10
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CMV = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final
CMV = 100 + 100 – 50 = 150
Gabarito - A
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