Professional Documents
Culture Documents
Vicenç Fisas
(Director de la Escola de Cultura de Pau, UAB)
(mayo de 2004)
1
procesos no suele ser muy compleja, limitándose a la facilitación de un tercero
y la presión de la sociedad civil. El caso del Congo podría reflejarse así:
Congo
La estrategia de la desmovilización y
el apoyo de la sociedad civil
Sociedad civil
Convención para la Restauración de la Paz
Comisión
Parlamentaria
Gabón Chad
UNITA
Omar Bongo
2
RD Congo
Diálogo imposible para el reparto del botín
EE.UU Burundi
Libia Uganda Ruanda
lendu hema
MLC-Reformé MLC-Renove
(F.Libera Baongoli) Alianza Salvaguarda UPDS FONUS
(P.Kibonge) Diálogo Intercongolés (E.Tshisekedi)
Facilitador
U.A. (K.Massire) MONUC
Sudáfrica
(Mbeki)
Joint Military
Commission EESG
(M.Niasse)
RCD-K-ML ONU
(Mbusa Nyamwisi) RESG
Conflict
U.E. (A.Namanga)
Prevention &
FIPI
Gobierno RDC
Civilian Crisis
Management
(Kabila)
Milicias
Mayi-Mayi REASG
(B.Sadry)
Fuerza Multinacional
Provisional de
Emergencia
Angola Namibia Zimbabwe Relator
SADC Especial
DDHH
Bélgica Francia R.U.
PNUD
En estos casos se trata de países que han de hacer una transición política, y
no sólo cesar los combates, y en donde es habitual que varios grupos alcancen
con cierta rapidez un acuerdo con el gobierno, mientras otros continúan
alzados en armas para conseguir una mejor posición para el momento en que
entren a negociar. El riesgo de esta estrategia es que algunos grupos pueden
quedar completamente marginados del proceso de paz y sean luego atacados
por el resto, unidos ya en un nuevo gobierno de transición o reconciliación.
También observamos la marginalización a que son sometidos los grupos
políticos no armados, que aun teniendo más legitimidad que los armados para
gobernar, acaban relegados frente al reparto de poder de quienes han usado la
violencia. De ahí suele derivarse también un tratamiento condescendente,
cuando no de impunidad absoluta, para estos actores armados una vez
alcanzan entre ellos un acuerdo político. Son, por tanto, procesos de paz
sumamente frágiles, con problemas para alcanzar una verdadera reconciliación
e instaurar regímenes verdaderamente democráticos, por lo que existirá
siempre el riesgo de que en un futuro no lejano se reanuden los
enfrentamientos o crezca con fuerza el descontento popular. En todo caso, el
logro de la paz no tiene nada que ver con el simple reparto del botín económico
o del poder político, sino con la consecución de una justicia social y el
desarrollo de un sistema democrático en el país.
3
y la Región del SO). Algunos clanes no participan en las conversaciones de
paz, o se retiran y vuelven a entrar continuamente, y regiones como
Somalilandia se han distanciado del proceso al haber entrado ya en una fase
de pacificación, quedando a la espera de negociar con el gobierno somalí que
resulte finalmente elegido después de que se firme la paz.
Somalia
EEUU
Comité Técnico IGAD
B. Kiplagat
Italia
Representante Político
G. Warren
Enviado Esp.
UA ONU
M.Ali Foum
IGAD
Eritrea Noruega
Oficina Política
Liga Sudán Uganda Representante SG
Arabe W.A. Tubman
Gobierno Nacional
Egipto
de Transición Oposición SRRC
-TNG- SAMO CESG Cuerno Africa
A.Salad Hassan (Pres.) USC Mohamed Sahnoun
Libia Hassan Abshir Farah (PM) SNA
SSA
Exp.Indep. SG DDHH
Grupo de los 8 Ghanin Alnajjar
Arabia USC
SNF
RRA Coord.Humanit. Res.
JVA M. Gaylard
Leaders
SAMO
Committee
Nakuru
Comité de SSA
Recolciliación y SNA
Paz
Puntlandia
A Yusuf Somalilandia
(Issaks)
Jama Ali Jama Dari Ryale Kahin
A.Qardho (op.)
Sociedad civil
Somali 6th Clan
Estado del SO “Calanside”
-RRA- Ismail Jimale
Cor. Hassan Mohamed Nur Instituto Educ. Desarrollo Mujer
“Shatigadud” (Pres.) Center for Research and Dialogue
Civil Sdociety in Action
Mohamed Ibrahim Habsade (op)
A. Madobe (op.)
Fuente: elaboración propia
4
país en varias ocasiones. En todo caso, la resolución del conflicto de Somalia
pasará con toda probabilidad por el establecimiento de un sistema democrático
muy particular y adaptado al sistema de clanes del país.
C o n te n id o s d e la b a la n z a c o r e a n a
A c c ió n -R e a c c ió n , d e s c o n o c im ie n to d e s im b ó lic o s ,
d ip lo m a c ia s a r r o g a n te s y fa lta d e im a g in a c ió n
D e to n a n te s n o rc o re a n o s D e to n a n te s d e E E U U y a lia d o s
- R e c o n o c e te n e r u n p r o g r a m a n u c le a r s e c r e t o y - E E U U , J a p ó n , C h i n a y C o r e a d e l S u r c o r ta n la
a rm a s n u c le a re s d i s tr ib u c i ó n d e p e tr ó l e o a C o r e a d e l N o r t e , c o m o
- S e q u e ja d e l t r a t o h o s til d e lo s d i p l o m á t i c o s d e s a n c i ó n p o r s u p r o g r a m a n u c le a r
EEUU - C r it i c a n a C o r e a d e l N o r t e d e t e n e r u n a a c ti t u d
- A m e n a z a c o n r e tir a r s e d e l T N P a rr o g a n te
- C o n s i d e r a la s s a n c i o n e s d e E E U U c o m o u n a - E n v ía tr o p a s a la z o n a p a ra d is u a d irle s
d e c la ra c ió n d e g u e rra - J a p ó n d e s p li e g a u n b a r c o d e g u e r r a
- R e a n u d a p r u e b a s d e m i s i le s - A d v e r t e n c i a s s o b r e u n p o s i b le p r o g r a m a d e
-A le rta a s u s r e s e r v is ta s e n r i q u e c i m i e n t o d e u r a n io
- A m e n a z a c o n a b a n d o n a r e l a r m i s ti c i o d e 1 9 5 3 - M a n i o b r a s m i li t a r e s c o n ju n t a s E E U U - C o r e a S u r
s i E E U U c o n ti n u a d e s p l e g a n d o b a r c o s - J a p ó n , A u s tr a li a y E E U U p l a n t e a n b l o q u e a r
n a v a l m e n t e a C o r e a N o r te
E x ig e n c ia s d e C o re a d e l N o rte E x ig e n c ia s d e E E U U
- C u b r ir s u s n e c e s i d a d e s a l i m e n t a r ia s - A b a n d o n o d e l p r o g r a m a n u c le a r
- D is p o n e r d e p e t r ó l e o - T r a n s p a r e n c i a e n la r e p a r t ic i ó n d e l a
- D iá l o g o d ir e c t o c o n E E U U a y u d a a li m e n t a r i a
- P a c t o m u t u o d e n o a g r e s ió n - D iá l o g o m u lt ila t e r a l ( c o n C h i n a , J a p ó n y
- A y u d a e c o n ó m ic a C o re a d e l S u r)
- N o p a r t ic i p a c i ó n d e l S u b s e c r e t a r i o d e - In s p e c c io n e s d e la A IE A
E s t a d o ( J . B o lt o n ) e n la s n e g o c i a c i o n e s , - D is c u t ir e l p r o g r a m a b a lí s t ic o , d e a r m a s
p o r h a b e r in s u lt a d o a l p r e s id e n t e c o n v e n c io n a l e s y l a s it u a c i ó n d e D D H H
e n C o re a d e l N o rte
A c e p ta c io n e s A c e p ta c io n e s
- C o n v e r s a c io n e s b ila t e r a le s p r e v ia s a la s - C o n v e r s a c io n e s t r il a t e r a l e s ( c o n C h in a )
m u lt ila t e r a le s
- C o n v e r s a c io n e s t r il a t e r a l e s ( c o n C h in a )
- C o n v e r s a c io n e s a s e is b a n d a s ( c o n
E E U U , C h in a , J a p ó n , C o r e a S u r , R u s i a )
5
proceso que ahora se encuentra completamente deteriorado. En este tema,
una pregunta académica sería la de si las guerrillas colombianas se
conformarían con estar en este bloque (quizás el ELN con mediación externa, y
las FARC sin este tipo de facilitación), o si por el contrario además de “paz por
democracia” exigirían participar en el reparto del poder político y militar y crear
nuevas condiciones de redistribución del ingreso.
Las fronteras permanentes entre los dos Estados serían trazadas sobre la base de la Línea
verde que separaba hasta 1967 a Israel de Jordania
Jerusalén será una ciudad abierta, capital de los dos Estados, los barrios judíos quedarán bajo
soberanía de Israel, y los barrios palestinos de Palestina
Supervisión internacional
Creación de un Estado palestino para 2005
Se dejarán para el final las cuestiones más controvertidas
El acuerdo anula y reemplaza todas las resoluciones de la ONU
6
Una cuarta variante del modelo de intercambio sería la de “paz por
reconocimiento de derechos”, y en particular el del derecho a la
autodeterminación, que incluiría casos como el vasco y el irlandés. Es un
modelo abierto que admite múltiples matices, dadas las diferencias de unos
casos y otros. No obstante, de la misma manera que en otros apartados me he
referido a las arquitecturas políticas intermedias, en estos casos lo que parece
determinante serían las “arquitecturas en la toma de decisiones”, es decir, la
capacidad de pactar consensos suficientes para tomar decisiones que resulten
vinculantes y que permitan transformar determinados estatus políticos. En
Irlanda del Norte, con todas sus deficiencias, se dio un paso importante en este
sentido. En el País Vasco no se ha iniciado todavía un proceso de este tipo.
7
negociación, pero sin renunciar en ningún momento a sus aspiraciones de
independencia.
In d o n e s ia ( A c e h )
E l fr a c a s o d e u n p r o c e s o e s p e r a n z a d o r ,
c o n fa c ilita c ió n s u iz a y la e x p lo ta c ió n d e l g a s
c o m o te ló n d e fo n d o
A rm a s
F r a n c ia
P . B a jo s
R u s ia
S in g a p u r G AM
C o re a S u r
EEUU G o b ie r n o
in d o n e s io
F a c ilita c ió n
C e n tr e
H e n r y -D u n a n t
(G in e b r a )
E x x o n M o b il
3 “Inh o m b re s In te r m e d ia c ió n
s a b io s ” O b s e rva d ore s
m ilita r e s
A .Z in n i
D o n a n te s T a ila n d ia
F ilip in a s
E E .U U .
Japón
UE
B a n c o M u n d ia l S o c ie d a d c iv il
IF A S IR A
8
SR I LAN K A
M e d ia c ió n n o ru e g a c o n a p o yo e x te rio r
NORUEGA A p o y o s e xte rn o s
F a cilita d o r (V id o n H elg e s so n ) C IC R
M o n ito ring M is sio n T aila n dia
Japón
R e in o U n id o
A le m a n ia
In d ia
Irla n d a
LTTE S e c re ta ria do d e
V e lup illa i P ra b ha ka ra n S ri L an k a p ara la
C o o rdin a ció n d el
A ntó n B a la s ing h a m
(ne g o c ia d o r)
P ro c e s o d e P a z G o b ie rn o
(B e rna rd
G o o ne tille ke ) S ri L a n k a
A rm a s
EEUU
Is ra el
9
SUDÁN
La agenda en las negociaciones de Kenya
Rondas de negociación
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª
Oct. Nov. En. Abril May Jul Ag. Sep Oct
2002 2002 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003
Acceso de las organizaciones X
humanitarias a todo el país
Tregua indefinida en todo el país X
y cese de hostilidades
Preacuerdo en la división del X
poder
Todos los partidos participarán en X X
un gobierno de unidad
Vicepresidencia para John X
Garang
Aplicación de la ley islámica en la X X X X
capital
Acuerdo para extender el alto el X
fuego en las montañas de Nuba
Acuerdo básico sobre la X X X X X X
distribución del poder y de los
recursos
Alto el fuego y creación de X
mecanismos de verificación
Revisión constitucional para X
realizar un referéndum al cabo de
seis años
Creación de una Asamblea X
Nacional
Seguridad militar X X X X X X
Estatus de las tres provincias X (X) X X X X
meridionales
Pasillo humanitario en el sur del X
país
Ingresos del petróleo X
Creación de un Banco Central X
Nueva moneda sudanesa X
Acuerdo para atender las X
necesidades humanitarias, de
seguridad y desarrollo en el Sur
Control del ejército X X
Enfrentamientos en Darfur X
10
El proceso sudanés tiene otros elementos interesantes a comentar. El primero
es el rol que ha jugado sus riquezas petrolíferas. Si durante muchos años este
factor ha sido uno de los motivos de la guerra, al intentar tanto el gobierno
como el SPLA controlar las zonas ricas en petróleo, en los últimos años ha sido
probablemente el interés de Estados Unidos en acceder a dichos recursos,
pero sin tener que mancharse las manos, lo que explica el interés que ha
puesto en ayudar a que funcione el proceso de paz. Curiosamente, en Aceh
(Indonesia), también rica en recursos energéticos, no ha existido esta presión
exterior.
11
Sudán
Petroleras
(Canadá) --- India
China
Malasia
BP
Egipto Libia Shell
C.E.
ECDPM
Liga Arabe
Gobierno Sudán
Omar el Bechir (Presidente)
Ghazi Salah Eddin Atabani U.A.
(Consejjero Presid. Paz) Etiopía
Enviado NNUU L. Sumbeiywo (negociador)
Mohamed Sahnoun
SRRA Países
(ONG) Bajos $
Internat.Monitoring Team
NDA
(grupos Irlanda Canadá
NewSudan oposición)
Pueblo Council of
Didinga
(Equatoria)
Churches SPLA
John Garang Troika de
Observadores
Eritrea
Four Zaghawa
EE.UU Italia R.U, Noruega $
Uganda
J.Danforth A.Gorthy
SLMA Chad
Zimbabwe
Israel CSIS
Carter Center
12
E L C O N F L IC T O D E L S Á H A R A V IS T O D E S D E L O S IN F O R M E S D E L S E C R E T A R IO G E N E R A L
P la n d e
A rre g lo
P o s ib ilid a d n u e v a
In ic ia tiv a
-e x p lo ra r
-c o n s id e ra r o tra s v ía s A c u e rd o P la n d e
-c o n v e n ir a lg ú n o tro M a rc o Paz
tip o d e s o lu c ió n
p o lític a (4 o p c io n e s )
A c u e rd o s d e -re c o m e n d a r o tra s
fo rm a s d e re s o lv e r e l
H o u s to n c o n flic to
-o fre c e r o a p o y a r
a lg u n a re s titu c ió n d e
a u to rid a d
S á h a ra O c c id e n ta l
L o s lím ite s d e la d ip lo m a c ia d e la O N U
y lo s v o to s d e l C o n s e jo d e S e g u r id a d
O N U
E n v ia d o E s p e c ia l R e p re s e n ta n te
(J a m e s B a k e r) E s p e c ia l
M IN U R S O
R e in o d e F re n te
M a rru e c o s P o lis a r io
F r a n c ia R .U . E E .U U . R u s ia C h in a
M ie m b r o s p e r m a n e n t e s d e l C o n s e jo
A r g e lia C u b a
13
MODELOS DE NEGOCIACIÓN
Conflictos Características de la negociación I/E Lugares de
armados encuentro
Burundi Mediación de Sudáfrica y facilitación de E Sudáfrica
países africanos (Sudáfrica, Tanzania y Tanzania
Gabón) y de la ONU. Negociación multi-
track (una vía/país para cada grupo)
Colombia Multitrack gestionada directamente por el E Cuba (ELN)
gobierno, que ha solicitado una implicación
de la ONU para las FARC
Congo Desmovilización, amnistía I
Costa de Mediación de ECOWAS con participación I-E
Marfil regional
Filipinas Negociación directa, con mediación de E Malasia
(MILF) Malasia
India- Presencia no resolutiva de la ONU y ayuda I
Pakistán informal de EEUU. Negativa india a una
(Cachemira) mediación internacional
Indonesia Mediación fracasada de una organización E Ginebra
(Aceh) humanitaria suiza
Israel- Multiplicidad de propuestas (ONU, UE, I-E
Palestina EEUU, Arabia, etc.) paralizadas por espiral
de violencia. Cuarteto diplomático (EEUU,
Rusia, UE,ONU)
Liberia Mediación del ECOWAS, con presencia de I-E Burkina
la ONU y participación activa de la sociedad Dakar
civil y religiosa. Planteamiento regional
Nepal Diálogo directo, con facilitadores internos I
RDC (diálogo Mediación de la ONU y la OUA, I-E Bruselas
intercongolés condicionada por intereses regionales. Ginebra
) Facilitación de países europeos y Sudáfrica. Sudáfrica
Finalmente, y más allá del acierto del modelo, lo importante es saber encontrar
la manera de superar las numerosas e inevitables dificultades que se producen
14
a la largo del proceso negociador, y que a finales del 2003 podríamos resumir
de la siguiente manera:
15
Somalia Supervisión alto el fuego, reparto del Fragmentación política,
poder, federalismo, desmovilización, interferencias externas,
reparto tierra deficiencias en la
facilitación, violaciones al
alto el fuego
Sri Lanka Reasentamiento IDP, rehabilitación, Violación alto el fuego,
niños-soldado, estructura federal, oposición de una parte de
seguridad, desmilitarización, sistema la población al plan de paz
fiscal
Sudán Distribución de recursos energéticos, Surgimiento de nuevos
Gobierno de Unidad Nacional, grupos armados
revisión de la Constitución,
verificación alto el fuego,
referéndum, estatus de algunas
regiones, libre acceso personal
humanitario
16