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Pinto Pintão bicava no chão, mas não encontrava comida e estava a ficar desesperado com tanta fome.

Mas numa tarde, Pinto Pintão encontrou no chão uma bolsa cheia de moedas de ouro.

Como era um pinto muito honesto, resolveu ir até ao palácio e entregar ao rei a bolsa que encontrara.

Mas o palácio era longe, e pelo caminho Pinto Pintão encontrou um rio que lhe barrava a passagem e então ele bebeu-o.

Passado algum tempo, saltou-lhe ao caminho uma raposa e Pinto Pintão engoliu-a.

Mais tarde, apareceu uma coruja no seu caminho e Pinto Pintão comeu-a.

À saída da floresta um lobo atacou-o e Pinto Pintão devorou-o.

Quando chegou ao palácio, já muito cansado, Pinto Pintão entregou a bolsa com as moedas ao rei.

Mas em vez da recompensa esperada, o rei mandou os guardas atirarem Pinto Pintão para a capoeira.

Então, Pinto Pintão abriu o bico e de lá de dentro saiu a raposa, que engoliu as galinhas.

Pinto Pintão exigiu a bolsa de moedas de volta. Mas o rei ordenou aos guardas que o levassem para a cavalariça.

Então, Pinto Pintão abriu o bico o bico e de lá de dentro saltou o lobo, que comeu os cavalos.

Pinto Pintão exigiu a bolsa de moedas de volta. Mas o rei ordenou aos guardas que o enfiassem num pote de azeite.

Então, Pinto Pintão abriu o bico e de lá de dentro apareceu a coruja, que bebeu o azeite.

Pinto Pintão exigiu a bolsa de moedas de volta. Mas o rei ordenou aos guardas que o metessem dentro do forno.

Então, Pinto Pintão abriu o bico e de lá de dentro irrompeu o rio, que apagou o forno e afundou o reino.

O rei, aflito, ordenou aos guardas que devolvessem a bolsa ao Pinto Pintão, desde que as águas parassem.

Pinto Pintão vive agora feliz, cantando pelos campos e com a despensa cheia.

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