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Extra!

extra
 Questionário do Aluno 
 Leve preenchido no dia da prova!
 Não perca tempo neste dia!

 Termo de Compromisso 
 Assine-o no 10º andar!
 Sala da Coordenação!
01/10/2009 Prof. André Silva Bender - ENADE/2009 1
PUCRS/FACE
Faculdade de administração, contabilidade e
economia
Orgulhosamente gaúcha!

Enade 2009
programa de capacitação
01/10/2009

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MÓDULO:

ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA

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introdução
Administração financeira:
A. Finanças corporativas
• Decisões de investimento
• Decisões de financiamento

B. Mercado Financeiro
• Mercado monetário
• Mercado de crédito
• Mercado de câmbio
• Mercado de capitais
FOCOS DO ENADE!
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ATIVO PASSIVO + PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
Curto Curto Recursos de
Prazo ATIVO PASSIVO CIRCULANTE Prazo terceiros
CIRCULANTE (Juros)
Fornecedores
Caixa Empréstimos
Duplicatas a receber
Estoques

Longo Longo
Prazo REALIZÁVEL DE EXIGÍVEL DE LONGO Prazo
LONGO PRAZO PRAZO

Recursos de
ATIVO próprios
PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Dividendos)

Automóveis
Prédios
Máquinas

Decisões de Decisões de
INVESTIMENTO FINANCIAMENTO
(Aplicações) (Origens)

ADMINISTRADOR

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Decisão  INVESTIMENTOS FINANCIAMENTOS
Horizonte
de tempo

CURTO Administração do capital de giro
PRAZO 1.O valor do dinheiro no tempo;
2.Administração do capital do giro:
a.Conceitos: CG – capital de giro, CCL – capital circulante
líquido
b.O efeito tesoura (dinâmica de overtrading);
LONGO Fluxo de caixa de projetos de Fontes de financiamento;
PRAZO investimento; Custos das fontes
Técnicas de avaliação/seleção específicas de capital;
de projetos: O CMPC - custo médio
VPL – valor presente líquido; ponderado de capital;
TIR – taxa interna de retorno;
Gestão de risco em projetos.

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CONCEITOS-CHAVE ABORDADOS PELO ENADE

1. VDT - valor do dinheiro no tempo;


2. Perpetuidades;
3. VPL - valor presente líquido;
4. TIR - taxa interna de retorno;
5. CMPC - Custo médio ponderado de
capital.

REVISE ESTES CONCEITOS!


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WARNING!

NÃO PODE USAR


CALCULADORA
NA PROVA
DO ENADE!

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1. VDT - valor do dinheiro no tempo

FV
PV 
1  i  n

FV  PV .1  i 
n

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2. Perpetuidades
Uma perpetuidade é uma série constante e
infinita de fluxos de caixa!

C
VP 
r
VP = valor presente
C = valor dos juros pagos infinitamente
r = taxa de juros relevante

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EXEMPLO: considere-se uma perpetuidade que gera
$100,00 de juros por ano. Sendo a taxa relevante de juros
de 8%, qual é o valor presente do título? E supondo-se
que a taxa relevante de juros seja de 6%, qual será o
valor presente do título?

Solução:

$100
VP8%   $1.250,00
0,08

$100
VP6%   $1.666,67
0,06

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3. VPL - valor presente líquido

 n  ELCt    n
 It  
VPL    t    I 0    t 
 t  1  (1  i )    t 1   1  i  

VPL = soma das entradas de caixa


descapitalizadas – investimento inicial

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Fluxo de caixa Entradas descontadas
Projeto X ELCt/(1+i)t

I0 $700 ELC1 $272,7273

ELC1 $300 ELC2 $247,9339

ELC2 $300 ELC3 $75,1315

ELC3 $100 ELC4 $68,3013

ELC4 $100 ELC5 $111,7658

ELC5 $180  $775,8598


Taxa de desconto = i = 10%

VPL = $775,8598 - $700,00  $75,86

Projeto aceito, pois VPL > $0,00


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4. TIR – taxa interna de retorno

 n
 It    n  ELCt  
I 0    t      t 
 t  1   1  TIR    t  1   1  TIR  

Soma das entradas de caixa = Investimento inicial

Logo: VPL = $0,00

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Perfil de VPL - Exemplo

$0 FC Residual

$18.600 Ent. Cx. Oper.

$1.400 $3.200 $5.600 $8.000 $18.600 FC Total (Ano 5)

    

0 ----------- 1 ----------- 2 ---------- 3 --------- 4 --------- 5

$16.000

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TMA(%) VPL($)
0,0 20.800,00
5,0 14.228,52
10,0 9.137,96
15,0 5.140,66
20,0 1.962,58
22,5 616,93
25,0 (593,15) Perfil de VPL

30,0 (2.670,11)
$25,00

$20,00

$15,00
VPL ($1.000)

$10,00
TIR = 23,74%
$5,00

$0,00
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%

-$5,00
TMA/TIR

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5. CMPC ou Ka
“Custo médio ponderado de capital”
• Média ponderada entre:

 Custos de fontes específicas de capital e;

 Proporção utilizada de cada fonte


específica

ka   wi. ki    wp. kp   ws. krou kn

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Exemplo

A microcervejaria BENDER Beer, em sua estrutura de


capital emprega 50% de recursos de terceiros e 50%
de recursos próprios. O custo dos recursos de
terceiros é de 5%a.a. e o custo dos recursos próprios
é de 10%a.a. Qual é o custo médio ponderado de
capital da empresa?

Solução:

CMPC = (5% x 0,5) + (10% x 0,5) = 7,5%a.a.

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DECISÕES DE
INVESTIMENTO

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1. (Conteúdo: Depreciação) A Empresa “X” S.A. tem
lucros operacionais de R$400 000,00 e vendeu um
ativo de capital, sem uso, por R$52 000,00. O valor
contábil do ativo é de R$44 000,00. Logo, o lucro
tributável da empresa, em reais, será:

(A) R$8.000,00
(B) R$52.000,00
(C) R$392.000,00
(D) R$400.000,00
(E) R$408.000,00

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Lucro tributável =
= lucro operacional + (valor de venda – valor
contábil)

Lucro tributável =
= $400.000,00 + ($52.000,00 – $44.000,00) =
$408.000,00

Alternativa correta: (E) R$408.000,00

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2. (Conteúdo: Entrada operacional de caixa) A
Empresa “Y” S.A. obteve, no ano de 2000, lucro de
R$ 60.000,00, depois do imposto de renda. As
despesas de depreciação foram de R$ 20.000,00 e
foi feito um pagamento de R$ 5.000,00 relativo à
amortização de um título de dívida. Nesse ano, o
fluxo de caixa operacional da empresa, em reais, foi:

(A) R$35.000,00
(B) R$40.000,00
(C) R$60.000,00
(D) R$75.000,00
(E) R$85.000,00

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Lembre-se: a depreciação não é uma saída de caixa.
Trata-se de um artifício contábil que culmina com a
redução da base de cálculo do IR. Ao contrário, a
amortização de dívidas é uma saída de caixa de fato!

Fluxo de caixa operacional =


= lucro depois do IR + depreciação – amortização de
dívida

Fluxo de caixa operacional =


= $60.000,00 +$20.000,00 – $5.000,00 = $75.000,00

Alternativa correta: (D) R$75.000,00

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3. (Conteúdo: Perpetuidades) O Sr. José, Presidente da
Empresa “W” S.A., decidiu criar uma fundação para custear
os estudos de pós-graduação do aluno de Administração
que conquistou a melhor nota no Provão 2000. Estima-se
que custará R$ 10.000,00 por ano o curso de pós-graduação
desse aluno. Considerando que a bolsa deverá ser oferecida
todos os anos, sempre para o aluno com melhor resultado
no Provão, e que os recursos sejam aplicados à taxa de 10%
a.a., o valor da doação deverá ser, em reais, conforme o
gráfico abaixo, de:
(A) R$1.000,00
(B) R$10.000,00
(C) R$100.000,00
(D) R$1.000.000,00
(E) R$10.000.000,00

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C $10.000,00
Valor presente da perpetuidade  valor da doação    $100.000,00
r 0,10

Alternativa correta: (C) R$100.000,00

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4. (Conteúdo: TIR, VPL e perfil de VPL) O projeto
de expansão de uma vinícola em Guaporé, cujo
perfil de Valor Presente Líquido (VPL) encontra-se
representado na figura do próximo slide, tem
investimento inicial de R$500.000,00. Os fluxos de
caixa são de R$20.000,00 no primeiro ano,
R$30.000,00 no segundo ano e R$90.000,00 por
ano, do terceiro ao décimo segundo ano.

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TIR

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4. Continuação...

Logo, a taxa interna de retorno do projeto é:

(A) 0%
(B) 5%
(C) 10%
(D) 15%
(E) 20%

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Conceitualmente, a taxa que, uma vez aplicada ao fluxo
de caixa de um projeto de investimento, resulta num
VPL com valor igual a zero denomina-se TIR – taxa
interna de retorno. Observando-se o perfil de VPL,
conclui-se que quando a taxa de desconto é de 10% o
VPL é igual a zero. Logo, TIR = 10%.

Alternativa correta: (C) 10%.

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5. (Conteúdo: Conflitos entre VPL e TIR, e perfil de
VPL) O diretor da Empresa “K” S.A. deseja substituir
uma empacotadora mecânica por outra eletrônica.
Existem três empacotadoras candidatas. Apesar de o
investimento inicial ser o mesmo para todas as
máquinas, a magnitude e a época de ocorrência dos
fluxos de caixa intermediários diferem. O quadro e os
perfis de Valor Presente Líquido (VPL) sintetizam os
resultados encontrados.

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CMPC = Ka = 11%

11

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5. Continuação...
Sabendo que o custo de oportunidade é de 11% ao ano,
deve(m) ser escolhida(s) a(s) Empacotadora(s):

(A) X
(B) Y
(C) Z
(D) X ou Y
(E) Y ou Z

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Uma vez que a empacotadora velha será substituída, X, Y e Z
tratam-se de alternativas mutuamente excludentes, ou seja,
somente uma máquina será escolhida. Observando-se o perfil
de VPL dos projetos percebe-se que, ao custo de capital de
11%, todos têm VPL >$0,00 e as suas TIRs são superiores a
11%, ou seja, todos os projetos são aceitáveis. De acordo com
a técnica do VPL, ao custo de capital o melhor projeto é X,
porque o seu VPL é o maior. De acordo com a técnica da TIR,
o melhor projeto é Z, porque sua TIR é a maior. Diante disto
fica evidenciado o conflito de classificação de projetos entre
TIR e VPL ao custo de capital de 11%. A teoria financeira noz
diz que o VPL é uma técnica de avaliação superior à TIR, e
que tende a garantir o alcance da maximização da riqueza dos
acionistas. Portanto, o melhor projeto é X.

Alternativa correta: (A) X


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CAPM – Capital Asset Pricing Model
Prêmio de risco da empresa ou ativo


ks  Rf   .  km  Rf  
Prêmio de risco do mercado
Onde:
Rf = taxa de retorno livre de risco;
 = coeficiente beta do ativo (RISCO NÃO DIVERSIFICÁVEL!);
Km = taxa de retorno de mercado.

IMPORTANTE: por definição, o mercado tem beta = 1


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6. (Conteúdo: CAPM) O administrador financeiro da
Empresa “J” S.A.. está estudando a linha de
mercado de títulos da empresa, no gráfico abaixo. O
beta da ação da empresa, , é 1,5. A taxa de retorno
livre de risco é de 8%, e o retorno sobre a carteira
de ativos de mercado é de 11%.

O prêmio pelo
risco da ação da
empresa é:

(A) 1,5%
(B) 3,0%
(C) 4,5%
(D) 6,0%
(E) 14,0%

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O prêmio pelo risco da ação da empresa é dado por:

Prêmio de risco da ação    . km  Rf  

Logo:

Prêmio de risco = [ 1,5 x (11% - 8%) ] = 4,5%

Alternativa correta: (C) 4,5%

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7. (Conteúdo: CAPM) A figura a seguir apresenta a Linha de
Mercado de Títulos (LMT), que reflete, para cada nível de risco não
diversificável (beta), o retorno exigido no mercado. Considere que
o prêmio pelo risco de mercado é o dobro do prêmio pelo risco de
um ativo (x) e que o modelo de formação de preços de ativos de
capital (CAPM) é dado pela equação:

ks  Rf   .  km  Rf  
Onde:
Rf = taxa de retorno livre de risco;
 = coeficiente beta do ativo;
Km = taxa de retorno de mercado.
Logo, o valor de beta (risco não
diversificável) é:

(A) 0,0
(B) 0,5
(C) 1,0
(D) 1,5
(E) 2,0
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O prêmio de risco do mercado é dado por:

Prêmio de risco do mercado   km  Rf 

Logo:

Se o “beta” estabelece a relação entre os


prêmios de risco do mercado e dos ativos, e o
prêmio de risco de mercado é o dobro do prêmio
de risco do ativo “x”, e que o beta do mercado é
igual a “1”, o beta do ativo “x” só pode ser 0,5
= 1 / 2.

Alternativa correta: (B) 0,5

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Administração de RISCOS!
As medidas de risco comuns à
administração financeira são:

•AMPLITUDE  distância!
n

 k 
2
k   k . Pi
•DESVIO PADRÃO: i 1
i

•COEFICIENTE DE VARIAÇÃO: CV   k
(RISCO RELATIVO!) k
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8. (Conteúdo: Gestão de risco; amplitude) A Empresa
“H” S.A. deseja avaliar o risco, pela medida estatística da
amplitude, de cada um dos cinco projetos que está
analisando. Os administradores da empresa fizeram
estimativas pessimistas, mais prováveis e otimistas dos
retornos anuais, como apresentado a seguir. Com base
nas informações anteriores, o projeto de maior risco é o:

(A) A
(B) B
(C) C
(D) D
(E) E

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Quanto maior a amplitude, maior é o risco
associado ao projeto.

Amplitude do projeto A = 18% – 14% = 4%


Amplitude do projeto B = 22% – 6% = 16%
Amplitude do projeto C = 25% – 10% = 5%
Amplitude do projeto D = 19% – 11% = 8%
Amplitude do projeto E = 22% – 12% = 10%

Logo, o projeto mais arriscado é B.

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9. (Conteúdo: retorno esperado de um ativo) Para tomar uma
decisão os dirigentes da Empresa “L” S.A. fizeram uma
avaliação das alternativas X e Y, a qual indicou que as
probabilidades de ocorrência de resultados pessimistas, mais
prováveis e otimistas são, respectivamente, de 20%, 50% e 30%,
conforme apresentado no quadro abaixo. A Empresa deseja
comparar as alternativas somente na base de seus retornos
esperados (média ponderada dos retornos por suas
probabilidades de ocorrência). Os retornos esperados calculados
são, respectivamente:

(A) E(X) = 11,4%, E(Y) = 12,0%


(B) E(X) = 11,4%, E(Y) = 12,4%
(C) E(X) = 12,0%, E(Y) = 12,0%
(D) E(X) = 12,0%, E(Y) = 12,4%
(E) E(X) = 12,4%, E(Y) = 11,4%

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Cenário Retorno Prob. Ponderação Retorno esp. Prob. Ponderação
esp. (2) (3) = (1 x 2) (4) (5) (6) = (4 x 5)
(1)
Pessimista 6% 0,20 1,20% 8% 0,20 1,60%
Mais provável 12% 0,50 6,00% 12% 0,50 6,00%
Otimista 14% 0,30 4,20% 16% 0,30 4,80%
Soma = retorno esperado = 11,40% 12,40%

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10. (Conteúdo: coeficiente de variação e risco relativo) A
Empresa “B” S.A. selecionou cinco projetos objetivando atender
às suas necessidades de aumento da capacidade de produção.
Os dados resumidos, relativos a cada um desses projetos, estão
na seguinte tabela. Considerando o risco relativo (Risco/Retorno
Esperado), o mais recomendável, se a empresa deseja correr o
menor risco é o projeto:

(A) V
(B) X
(C) W
(D) Y
(E) Z

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Risco relativo de V = (6% / 20%) = 0,30
Risco relativo de X = (4% / 10%) = 0,40
Risco relativo de W = (7% / 20%) = 0,35
Risco relativo de Y = (5% / 16%)  0,31
Risco relativo de V = (11% / 30%)  0,37
O projeto com menor risco relativo é V.

Alternativa correta: (A) V

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11. (Conteúdo: Valor do dinheiro no tempo) A
Empresa “M” S.A. recebeu em pagamento um título
de R$605,00 que vencerá em dois anos. No entanto, a
empresa está precisando do dinheiro hoje para pagar
uma despesa. Trabalhando sempre com juros
compostos e com custo de oportunidade de 10% ao
ano, por qual valor mínimo, em reais, deverá vender
hoje esse título?

(A) R$500,00
(B) R$504,17
(C) R$550,00
(D) R$605,00
(E) R$665,50

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C $605,00
VP    $500,00
1  i  1  0,10
n 2

Ou simplesmente faça o caminho contrário!

$500 + 10% = $500 + $50 = $550,00

$550 + 10% = $550 + $55 = $605

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DECISÕES DE
FINANCIAMENTO

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O MODELO DE GORDON
O modelo de avaliação de crescimento constante, também
conhecido como modelo de Gordon, baseia-se na premissa
amplamente aceita de que o valor da ação é igual ao valor
presente do fluxo de todos os dividendos futuros que se espera
da mesma durante um horizonte infinito de tempo.

 D1  
ks     g .100
 P 0  
Onde:

P0 = preço corrente (de mercado) da ação ordinária;


D1 = dividendo por ação esperado no final do ano 1;
Ks = taxa de retorno exigida sobre a ação ordinária;
g = taxa anual de crescimento constante dos dividendos.
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12. (Conteúdo: Custo da ação ordinária e modelo
de Gordon) A Empresa “L” S.A. deseja determinar
o custo das ações ordinárias. O preço vigente de
mercado de cada ação ordinária da empresa é R$
10,00. A Empresa espera pagar um dividendo de R$
1,00 no início do próximo ano. A taxa anual de
crescimento de dividendos é de 4%. O custo da
ação ordinária da Companhia é:

(A) 1%
(B) 4%
(C) 10%
(D) 14%
(E) 15%

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D1 $1,00
Ks  g  0,04  0,14
P0 $10,00

Ou seja, Ks = 14%

Alternativa correta: (D) 14%

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13. (Conteúdo: Custo da ação ordinária – modelo de
Gordon) A Empresa “S” S.A. pagou, recentemente, um
dividendo de R$3,00 por ação. Os investidores exigem
um retorno de 20% ao ano em investimentos
semelhantes. Por ser uma empresa madura, em um
setor fortemente regulamentado, espera-se que não haja
crescimento de dividendos indefinidamente. Assim, o
valor atual da ação da empresa é:

(A) R$0,60
(B) R$3,00
(C) R$6,00
(D) R$15,00
(E) R$30,00

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D1
Ks  g
P0

Rearranjando a expressão, tem-se:

D1 $3,00
P0    $15,00
Ks - g 0,20  0

Alternativa correta: (D) R$15,00

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14. (Conteúdo: Custo médio ponderado de
capital) Considere o quadro abaixo, com a estrutura
financeira existente da Empresa “G” S.A. O Valor do
Capital Próprio da empresa é de R$ 1.000.000,00. O
custo médio ponderado de capital da empresa é:

(A) 3,3%
(B) 15,5%
(C) 16,0%
(D) 16,6%
(E) 25,0 %

01/10/2009 Prof. André Silva Bender - ENADE/2009 54


CMPC = Ka =
= (14% x 0,10) +
+ (12% x 0,20) +
+ (16% x 0,30) +
+ (20% x 0,40) =
= 16,6%

Alternativa correta: (D) 16,6%

01/10/2009 Prof. André Silva Bender - ENADE/2009 55


15. (Conteúdo: CMPC) O Administrador
Financeiro da Empresa “H” S.A. determinou os
vários custos de capital, de acordo com suas
fontes e custos relativos, a saber. Em vista do
Custo de Capital e supondo-se inalterado o nível
de risco, a empresa deve aceitar todos os projetos
que obtenham um retorno maior ou igual a:

(A) 16,0%
(B) 19,4%
(C) 20,0%
(D) 21,0%
(E) 22,0%

01/10/2009 Prof. André Silva Bender - ENADE/2009 56


CMPC = Ka =
= (16% x 0,40) +
+ (20% x 0,10) +
+ (22% x 0,50) =
= 19,4%

Alternativa correta: (B) 19,4%

01/10/2009 Prof. André Silva Bender - ENADE/2009 57


16. (Fonte: ENADE 2006 – Questão 26 – Conteúdo: VPL,
perpetuidade e CMPC) A Empresa “Q” S.A. está analisando a
implantação de um projeto de investimento no nordeste
brasileiro para a produção de frutas com destino ao mercado
europeu. Metade do capital necessário ao investimento virá de
uma linha de crédito a ser obtida junto ao BNB (Banco do
Nordeste do Brasil), e a outra metade virá de capital próprio, a
ser captado através do lançamento de ações da empresa no
mercado de capitais brasileiro. O investimento será de R$ 120
milhões, com benefícios anuais líquidos de R$ 20 milhões, em
perpetuidade. O custo de capital junto ao Banco deverá ser de
8% a.a. e o custo do capital próprio é de 12% a.a.. Neste projeto
não se deve considerar o Imposto de Renda. A equipe que
realizou a análise de viabilidade financeira do projeto encontrou
diferentes valores, tais como:

01/10/2009 Prof. André Silva Bender - ENADE/2009 58


I - valor presente líquido do projeto: R$ 80 milhões;
II - valor presente líquido do projeto: R$ 200 milhões;
III - custo médio ponderado de capital do projeto: 8% a.a.;
IV - custo médio ponderado de capital do projeto: 10% a.a.;
V - custo médio ponderado de capital do projeto: 12% a.a..

Para se definir a viabilidade financeira do projeto, devem


ser utilizados, apenas:

(A) I e III.
(B) I e IV.
(C) I e V.
(D) II e III.
(E) II e IV.

01/10/2009 Prof. André Silva Bender - ENADE/2009 59


Ki = 8%; Ks = 12%; Wi = 0,5; Ws = 0,5

CMPC = kA = (8% x 0,5) + (12% x 0,5) = 10%

$20.000.000,00
Valor presente da perpetuidade   $200.000.000,00
0,10

VPL = Valor presente líquido =


= Valor presente da perpetuidade – investimento inicial

VPL = $200.000.000,00 - $120.000.000,00 =


$80.000.000,00

Alternativa correta: (B) I e IV.


01/10/2009 Prof. André Silva Bender - ENADE/2009 60
17. (Conteúdo: Custo da ação ordinária – modelo
de Gordon) No início de 2002, o preço da ação da
Empresa “R” S.A. era de R$100,00. Seus dividendos,
em 2001, foram de R$5,00. Os analistas esperam que
os dividendos, no futuro, cresçam a uma taxa
constante de 10% ao ano. A esse respeito, considere o
modelo de avaliação de crescimento constante –
Modelo de Gordon, apresentado a seguir.

01/10/2009 Prof. André Silva Bender - ENADE/2009 61


onde:

P0: preço corrente da ação ordinária;


D1: dividendo por ação esperado ao final do primeiro
ano;
K: taxa de retorno exigida sobre a ação ordinária;
g: taxa anual de crescimento dos dividendos.

Assim, um investidor médio que comprou ações


ordinárias da Empresa “R” S.A. a um preço de R$100,00
espera uma taxa de retorno anual de:

(A) 5,00%
(B) 5,50%
(C) 10,05%
(D) 15,00%
(E) 15,50%
01/10/2009 Prof. André Silva Bender - ENADE/2009 62
O último dividendo pago foi de $5,00. A taxa de
crescimento dos dividendos é de 10%. Portanto, o
dividendo a ser pago no final do ano é de $5,50 =
$5,00 x 1,10

D1 $5,50
Ks  g  0,10  0,1550
P0 $100,00

Ou seja, Ks = 15,50%

Alternativa correta: (E) 15,50%


01/10/2009 Prof. André Silva Bender - ENADE/2009 63
18. (Conteúdo: Estrutura de capital) A Empresa “U”
S.A. teve lucros por ação de R$ 6,00 no ano passado e
pagou dividendo de R$ 3,00 por ação. Os lucros retidos
totais aumentaram em 30 milhões de reais durante o ano,
enquanto o valor patrimonial por ação no fim do ano foi de
R$ 50,00. A Companhia não tem ações preferenciais e
nenhuma nova ação foi emitida durante o ano. Se a dívida
de fim de ano da Empresa “U” foi de 500 milhões de
reais, o índice de endividamento (Dívida/Ativos) de fim de
ano para com os ativos da empresa é:

(A) 0,0
(B) 0,5
(C) 0,6
(D) 1,0
(E) 2,0
01/10/2009 Prof. André Silva Bender - ENADE/2009 64
Lucro por ação é o lucro líquido, antes do pagamento de
dividendos, dividido pela quantidade de ações da
empresa. No exercício, não se faz menção ao lucro
líquido, e sim ao lucro retido, ou seja, a parte dos lucros
que não foi paga como dividendos. Em função disto,
para se calcular a quantidade de ações da empresa,
torna-se necessário aplicar a seguinte expressão:
Lucros retidos $30.000.000,00
Qtde. de ações    10.000.000 de ações
 Lucro por ação - valor do dividendo  $6,00  $3,00

Em seguida, para se calcular o patrimônio líquido da empresa,


aplica-se a seguinte expressão:

PL  Qtde. de ações x valor patrimonial da ação  10.000.000 x $50,00  $500.000.000,00

01/10/2009 Prof. André Silva Bender - ENADE/2009 65


O valor do passivo total é de $1.000.000.000,00 =
= PL + dívida =
= $500.000.000,00 + $500.000.000,00

Lembre-se: ativo total = passivo total

Portanto, o índice de endividamento é:

$500.000.000
IE   0,5
$1.000.000.000

Alternativa correta: (B) 0,5


01/10/2009 Prof. André Silva Bender - ENADE/2009 66
19. (Conteúdo: Ponto de equilíbrio operacional) A
Empresa “U” S.A. está realizando um estudo de viabilidade
econômica para Planonda Surf Ltda., uma pequena fábrica de
pranchas de surf. Para tal, determinou o custo fixo anual de
operação da fábrica em R$1.500.000,00 e um custo unitário
variável de R$100,00. A Planonda de pretende vender suas
pranchas a um preço unitário de R$200,00. De quantas
unidades deve ser o ponto de equilíbrio (produção em que a
receita total é igual ao custo total) anual da fábrica?

(A) 100.000 un.


(B) 75.000 un.
(C) 50.000 un.
(D) 20.000 un.
(E) 15.000 un.

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F $1.500.000,00
PE    15.000 un.
 p - v   $200  $100

Alternativa correta: (E) 15.000 un.

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Muitíssimo obrigado!
Desejo-te um excelente
resultado no ENADE 2009!

asbender@pucrs.br
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