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ORLANDO VR NUNES

Relatório do Filme
OSCAR NIEMEYER – A VIDA É UM SOPRO

Bom documentário que mostra a vida e obra do mais inspirador


arquiteto brasileiro. As obra foram apresentadas sem um ordem
cronológica, o que de fato facilitaria, mais que não comprometeu o
entendimento em âmbito geral.

Inicia-se, então, por Niterói com o seu famoso museu em forma de


disco voador, que para mim parece um disco voador de cabeça para
baixo sustentado por uma base de um cálice, mais em fim, Oscar
aparece pilotando o disco/museu/escultura e posa em Niterói, em
seguida ele fala um pouco sobre como foi criar o museu e sua
composição com o ambiente circundante.

Depois, o documentário passa a falar sobre sua vida, amizades (JK,


por exemplo) e outras obras que não chega a detalhá-las, como nas
posteriores. Fala também do exílio proporcionado pelo Regime Militar
(do qual nem vou demonstra minha animosidade). Das suas paixões
femininas, mostra ainda desenhos de nudez desenhada por ele,
algum desaprovado pelo “bom cristão”; mais afinal “... mediocridade
ativa é uma merda...” (Oscar Niemeyer).

No mais o documentário fala sobre o congresso nacional, com suas duas


cúpulas, sendo uma invertida, como um prato. O Palácio do Itamarati, lindo
com suas colunatas, este mostrado de todos os ângulos e horas (noite e
dia). Mostrou o museu Oscar Niemeyer, pena que não falou nada dele, pois,
o acho lindo de se ver, viver e conviver, não que eu tenha ido lá mais existe
um programa na TV Cultura chamado Museus que mostra sempre as
exposições deste museu, acompanho sempre. Falou ainda do Palácio do
Planalto, com suas lindas colunas em forma de velas náuticas.

Houve ainda muitas celebridades como poetas, músicos e outros arquitetos.


Gilberto Gil deu entrevista de uma forma singular, para alguns
compreensível para outros abominavelmente estúpido, para mim normal
para um musico também singular. Longe de gostar de suas musicas, mais
gostei do que ele fez na Semana de Arte Moderna.

No mais, gostei também dos dois filmes propostos, pena que não posso citar
o nome do outro, porque não consegui decorar seu nome em Alemão.
Contratempos a parte, adorei a legenda em francês, deu para dar uma
treinada no meu bonjour. As obras do Oscar são sempre bem vinda para se
ver, mesmo de graça, mesmo numa tentaviva de estaguinação ou
banalização da arquitetura, Oscar sempre irá viver na arte.
Orlando VR Nunes

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