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© Copyright 2003 - Direito autoral reservado ao Professor Arievaldo Alves de Lima

BALANÇO GERAL

Conceitua-se como um conjunto de documentos oficiais emitidos


pela Contabilidade Financeira da empresa, com a finalidade de informar
aos múltiplos usuários e interessados, o desenvolvimento das atividades
no exercício Social. São infinitamente importantes as emissões deste
conjunto documentado para o fiel julgamento e emissão de opiniões de
profissionais internos e externos. Logo se compreendem as razões que
levam uma empresa a obedecer na prática no registro de suas
ocorrências, os Princípios Fundamentais de Contabilidade como assertiva
de comprometimento com o público em geral, tratando-se, principalmente,
de uma empresa aberta, cujo capital é democratizado, levando às Bolsas
de Valores, investidores que irão assumir no direito da primazia nos
dividendos ou nas deliberações nos votos das assembléias ,dependendo
da qualificação de suas ações.

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Relatórios

 ADMINISTRAÇÃO

Não faz parte das demonstrações contábeis propriamente ditas,


mas a lei exige a apresentação desse relatório, que deve evidenciar os
negócios sociais e principais fatos administrativos ocorridos no exercício,
os investimentos em outras empresas, a política de distribuição de
dividendos e de reinvestimento de lucros etc.

 NOTAS EXPLICATIVAS

As demonstrações contábeis devem ser complementadas por


notas explicativas, quadros analíticos ou outras demonstrações contábeis
necessárias à plena avaliação da situação e da evolução patrimonial da
empresa. Dando esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados
do exercício, descrevendo os critérios de avaliação dos elementos
patrimoniais e das práticas contábeis adotadas.

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Demonstrativos

 BALANÇO PATRIMONIAL

O balanço tem por finalidade apresentar a posição financeira e


patrimonial da empresa em determinada data, representando, portanto,
uma posição estática. No balanço, as contas serão classificadas segundo
os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a
facilitar o conhecimento e análise da situação financeira da companhia1.

 DRE

A demonstração do resultado do exercício deve ser apresentada na


forma dedutiva, com os detalhes necessários das receitas, despesas,
ganhos e perdas e definindo claramente o lucro ou prejuízo líquido do
exercício, e por ação, sem confundir-se com a conta de lucros
acumulados, onde é feita a distribuição ou alocação do resultado.

 DRA
Tem como objetivo principal informar o valor da riqueza criada pela
empresa e a forma de sua distribuição. Não deve ser confundida com a
demonstração do resultado do exercício, pois esta tem suas informações
voltadas quase que exclusivamente para os sócios e acionistas,
principalmente apresentação do lucro líquido, enquanto a DRA está
dirigida para a geração de riquezas e sua respectiva distribuição pelos
fatores de produção (Capital e trabalho) e ao governo. Como se pode
observar, a DRE e a DRA têm enfoques bem diferentes e objetivam
fornecer informações sob distintos pontos de vista, o que as torna
complementares e imprescindíveis, pois a elaboração e divulgação de
ambas atende de forma eficaz a necessidade que os usuários possuem
de informações adicionais às atuais demonstrações contábeis
obrigatórias.

1
Devem ser observados na elaboração do Balanço Patrimonial da empresa, os aspectos legais
previstos na legislação societária. O Ativo compreende as aplicações de recursos, cujo
conceito básico das contas representam os bens e direitos pertencentes a empresa. O Passivo
compreende todas as contas de obrigação com terceiros e o Patrimônio Liquido, representando
a diferença entre Ativo e Passivo é composto de todas as contas pertencentes aos
proprietários.

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 DMPL

Evidencia a mutação do Patrimônio Líquido em termos globais


(novas integralizações de capital, resultado do exercício, ajustes de
exercício anteriores, dividendos, reavaliações etc.) e em termos de
mutações internas (incorporações de reservas ao capital, transferências
de lucros acumulados para reservas e vice-versa).

 DOAR

Essa demonstração procura evidenciar as origens de recursos que


ampliam a folga financeira de curto prazo (ou capital circulante líquido,
numa linguagem mais técnica) e as aplicações de recursos que
consomem essa folga. As origens de recursos são subdivididas em:
geradas pela própria empresa por suas operações e obtidas dos sócios e
emprestadas em longo prazo de terceiros. As aplicações incluem a
destinação para dividendos, as aplicações em ativos permanentes e de
longo prazo e as utilizações para devolução dos empréstimos tomados
em longo prazo de terceiros ou sua transferência para o circulante.

 DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA

A Demonstração de Origens e Aplicações vem sendo substituída


pela Demonstração dos Fluxos de Caixa em alguns países, e é provável
que isto ocorra também no Brasil. Isso se deve basicamente à maior
facilidade de entendimento pelos usuários.
A Demonstração de Fluxo de Caixa visa mostrar como ocorreram
as movimentações de disponibilidades em um dado período de tempo.
Essa demonstração não tem obrigatoriedade de divulgação, porém várias
empresas a evidenciam voluntariamente.

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Pareceres

 PARECER DO CONSELHO FISCAL

É importante lembrar que a Lei Brasileira não obriga à publicação


do parecer do Conselho Fiscal; quando este existir, tal parecer precisa ser
oferecido a Assembléia Geral dos acionistas, mas sua publicação é
optativa2.

 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

As Demonstrações contábeis são sempre de responsabilidade da


administração da empresa e são assinadas pelo contabilista devidamente
autorizado. O parecer de auditores independentes sobre elas é de
fundamental importância3.
Todavia, apesar de abranger importantes empresas, as
companhias fechadas e as limitadas que representam a grande maioria
das empresas do País, muitas de grande e médio porte , não têm essa
obrigatoriedade . Desse grupo , apenas um pequeno número se preocupa
com a transparência e credibilidade de suas demonstrações contábeis ,
tendo seus balanços examinados por auditores independentes , mesmo
não tendo obrigatoriedade legal.
Com um sistema mais transparente de informações e com uma
atuação de auditoria bem maior, muito se aplicará na segurança doa
negócios, com redução de riscos e inadimplências. Além disso, haveria
contribuições na diminuição da corrupção e de sonegação de impostos.
Contribuiria, finalmente, para melhoria do nosso país, quanto ao grau de
atratividade de capitais e de investimentos internacionais e sua
competitividade.

2
Observa-se que na prática este documento é publicado juntamente com todos os outros
quadros previstos no Balanço Geral.
3
Por este motivo, a Lei das Sociedades por Ações determinou que as demonstrações
contábeis das companhias abertas sejam auditadas por auditores independentes registrados
na Comissão de Valores Mobiliários. Além disso, normas específicas exigem que as
instituições subordinadas ao Banco Central do Brasil, à Superintendência de Seguros Privados
e outras também tenham suas demonstrações contábeis auditadas.

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