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Vejamos em primeiro plano o que consta no Decreto no. 3.000, atual regulamento do imposto de renda:
Artigo 269.
o A escrituração será completa, em idioma e moeda corrente nacionais, em forma
mercantil, com individualização e clareza, por ordem cronológica de dia, mês e ano sem
intervalos em branco, nem entrelinhas, borraduras, rasuras e emendas e transportes
para as margens
Parágrafo Primeiro:
o É permitido o uso de códigos ou de abreviaturas, desde que estes constem de livro
próprio revestido das formalidades estabelecidas em lei.
Artigo 258, Parágrafo 4:
o Estabelece que os livros diário e auxiliares deverão conter Termos de Abertura e de
Encerramento e ser submetidos à autenticação no órgão competente do registro do
comércio.
Conclusão:
Em face ao exposto podemos concluir que a legislação atual, as empresas estão obrigadas a
escriturar o livro diário com todas as formalidades extrínsecas a que estão submetidos por lei.
Entendemos serem as seguintes peças contábeis inseridas no diário ao final de cada exercício
após o último lançamento:
1. Balanço patrimonial
5. Notas explicativas
6. Plano de contas
8. Termo de encerramento.
Observação:
A escrituração contábil é obrigatória não só pela legislação tributária, mas também como pela
legislação estadual que passou a exigir do contribuintes os arquivos digitais SINTEGRA.
Lembramos que pelo artigo 20 da instrução normativa SRF 528 de 29-03-2005, é obrigatória a
comunicação a Receita Federal, pela pessoa jurídica de toda alteração referente aos seus dados
cadastrais no prazo de 30 dias da alteração contratual, bem como do contabilista responsável pela
pessoa jurídica.