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Universo Criacionista

Codificação, Informação e DNA


Última Atualização 29 de fevereiro de 2008

A teoria do Design Inteligente é uma teoria científica com conseqüências empíricas desprovida de qualquer compromisso
religioso. Ela se propõe a detectar empiricamente se design observado na natureza é genuíno ou um produto das leis
naturais, necessidades e o acaso.

As técnicas empregadas pela teoria do Design Inteligente oferecem ferramentas de grande valia para o estudo das
origens, mais especificamente para a origem da vida.

A teoria do Design Inteligente utiliza a informação como o seu principal indicador confiável, pois a mesma pode ser
detectada e medida, pela utilização das leis relacionadas com a informação e a sua conservação.

Tem sido estabelecido estatisticamente que informação é uma entidade não material mas mental. Processos naturais são
fontes fundamentalmente incapazes de gerar informação.

A informação pode ser armazenada por meio de códigos em uma quantidade muito variada de meios. É importante observar-
se que tanto o código utilizado quanto o meio onde ele é armazenado não podem ser considerados informação.

Informação é uma mensagem. Um conjunto de símbolos codificados pode conter uma mensagem, podendo assim ser
informação.

Um exemplo da pesquisa para determinar se um conjunto de símbolos ou sinais estão relacionados com uma mensagem
codificada vinda do espaço sideral encontra-se na área de sinais transmitidos por radiação eletromagnética. Estes sinais
em forma de ondas de rádio são detectados por várias antenas de observatórios no planeta. Diferenciar entre ruído
(noise) – produzido por aleatoriedade, pulsos (pulses) – produzidos por leis da natureza, e mensagens
(message) – produzida por inteligência, tem sido um dos trabalhos principais do SETI (Search for Extra
Terrestrial Intelligence) na busca por vida inteligente fora do planeta Terra.

Várias técnicas têm sido desenvolvidas para determinar se um conjunto de símbolos codificados contém uma
mensagem ou não. Por meio destas técnicas pode-se afirmar que a mensagem quando encontrada tem a sua origem
relacionada a uma fonte inteligente e não a processos aleatóreos naturalistas.Essas técnicas baseiam-se em cinco
áreas objetivas onde a avaliação pode ser feita por meio de uma metodologia específica.1. Estatística – faz-se uma
avaliação matemática do número de símbolos utilizados uma seqüência, da freqüência em que eles aparecem nesta
seqüência e da ordem na qual eles aparecem. Estabece-se a relação: sinal transmitido / sinal recebido.
2. Sintaxe – faz-se uma avaliação do sequenciamento e do posicionamento dos símbolos nesta seqüência. Esta
avaliação demonstra as regras pelas quais os símbolos são utilizados e o conteúdo de uma seqüência específica de
símbolos.
Estabelece-se a relação: código utilizado / código compreendido.
3. Semântica – faz-se uma avaliação do conteúdo de cada seqüência específica de símbolos em relação à seqüência
toda. Obtem-se o significado da mensagem modificada. Estabelece-se a relação: idéia comunicada / sentido
compreendido.
4. Pragmática – faz-se uma avaliação da relação da mensagem em relação ao contexto onde ela aparece.
Estabelece-se a relação: ação esperada / ação implementada.
5. Apobética – faz-se uma avaliação do propósito da mensagem em relação ao contexto onde ela deve ser
implementada. Estabelece-se a relação: propósito a ser atingido / resultado obtido.

Uma ilustração prática desses 5 níveis pode ser obtida por meio da pedra de Rosetta.

Os símbolos nela encontrados poderiam ser meros símbolos ornamentais ou uma mensagem armazenada naqueles
símbolos. Jean François Champollion decifrou os símbolos egípcios enigmáticos, revelando que neles havia uma
mensagem.

Aplicando-se os testes de avaliação na pedra de Rosetta obtem-se:1. Estatística:


14 linhas em hieróglifos
32 linhas em demótico (escrita egípcia cursiva)
54 linhas em grego,
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1419 símbolos heroglíficos (116 diferentes)


468 palavras gregas.
2. Sintaxe: as seqüências de símbolos formam palavras, cada qual com um significado específico.
3. Semântica: a mensagem é uma homenagem feita ao rei Ptolomeu pelos sacerdotes de Memphis por volta do ano 196
a.C.
4. Pragmática: a homenagem deveria tornar-se conhecida por todos os povos.
5. Apobética: a mensagem tornou-se conhecida até os dias atuais.

Um estudo similar pode ser feito com o DNA (ácido deoxirribonucleico), avaliandose e o sequenciamento encontrado
nele é informação ou resultado de processos aleatóreos.1. Estatística: número de símbolos utilizados, frequência e ordem
na seqüência
Seqüências das quatro letras químicas ATCG.
2. Sintaxe: sequenciamento e posicionamento dos símbolos
Seqüência dos nucleotídeos
3. Semântica: conteúdo das seqüências de símbolos
Seqüência dos aminoácidos
4. Pragmática: ação esperada
Formação de proteínas
5. Apobética: resultado a ser atingido
Preservação e propagação da vida

O código encontrado no DNA é uma mensagem. Sua origem é inquestionavelmente de uma fonte inteligente e não de
processos aleatóreos e randômicos. (O contrário seria o mesmo que tentar provar que a origem dos códigos encontrados
na pedra de Rosetta é a aleatoriedade, tendo sido esculpidos pelos agentes do tempo, tais como vento e chuva,
durante longos períodos de tempo.) Portanto, para o estabelecimento da origem da vida, torna-se crucial o
estabelecimento da origem da mensagem contida no DNA, muito mais do que o estabelecimento da origem das suas
demais características físico-químicas, tais como a sua estrutura tridimencional e os elementos químicos da sua composição.

A implicação científica de tal determinação, evidenciando que a origem da mensagem ali contida não pode ser naturalista, é
que a origem da vida não pode ser traçada de volta a uma série de processos cegos aleatórios, mas sim a um design
inteligente.

Embora aplicando-se ao DNA a mesma metodologia que é aplicada para estabelecer se sinais vindos do espaço são
provenientes de uma fonte inteligente, e obtendo-se no caso do DNA um resultado positivo quanto a uma origem
inteligente, causas naturalistas continuam sendo atribuídas tanto ao aparecimento do DNA quanto da vida.

Este artigo está baseado numa parte do Capítulo 2 “A Origem da Informação: Design Inteligente” do livro
“Como Tudo Começou – Uma Introdução ao Criacionismo”

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