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UNIÃO EUROPEIA

União Europeia - A União Europeia (UE), anteriormente designada por Comunidade


Económica Europeia (CEE) e Comunidade Europeia(CE), é uma união supranacional
econômica, ou seja prevalece o interesse do bloco sobre os Estados, e política de 27 Estados-
membros, estabelecida após a assinatura do Tratado de Maastricht, em 7 de
Fevereiro de 1992, pelos doze primeiros países da antiga CEE, uma das três Comunidades
Europeias.

No Tratado de Lisboa, a repartição de competências em diversas áreas políticas entre os


Estados-Membros e a União é:

Competência exclusiva - A UE tem competência exclusiva para formular


diretrizes e celebrar acordos internacionais quando está contemplada num ato
legislativo da União.

 A união aduaneira
 O estabelecimento de regras de concorrência necessárias ao
funcionamento do mercado interno
 A política monetária dos Estados-membros cuja moeda seja o euro
 A conservação dos recursos biológicos do mar no âmbito da Política
Comum das Pescas
 A política comercial política

Competência partilhada - Os Estados-membros não podem exercer


competência em áreas onde a União tem.

 O mercado interno
 A política social para os aspectos definidos no presente Tratado
 Economia, coesão social e territorial
 A agricultura e pescas, com excepção da conservação dos recursos
biológicos marinhos
 Ambiente
 A proteção dos consumidores
 Transportes
 Trans-European Networks
 Energia
 O espaço de liberdade, segurança e justiça
 Normas comuns de segurança para a saúde pública, nos aspectos
definidos no presente Tratado.
Competência apoiada - A União Europeia pode tomar medidas para
apoiar, coordenar ou completar a ação dos Estados-membros.

 A protecção e a melhoria da saúde humana


 Indústria
 Cultura
 Turismo
 Educação, juventude, desporto e formação profissional
 A proteção civil (prevenção de desastres)
 A cooperação administrativa
Regras para adesão:
Qualquer país que apresente a sua candidatura para aderir à União
Européia (UE) deve respeitar as condições impostas pelo artigo 49.º e os
princípios do n.º 1 do artigo 6.º do Tratado da UE. Neste contexto, em 1993, o
Conselho Europeu de Copenhaga formulou critérios que foram reforçados no
Conselho Europeu de Madrid, em 1995. 
Para aderir à UE, um Estado deve cumprir três critérios:
 O critério político: existência de instituições estáveis que garantam a
democracia, o Estado de direito, os direitos do Homem, o respeito pelas
minorias e a sua proteção.
 O critério econômico: existência de uma economia de mercado que
funcione efetivamente e capacidade de fazer face às forças de mercado
e à concorrência da União.
 O critério do acervo comunitário: capacidade para assumir as obrigações
decorrentes da adesão, incluindo a adesão aos objetivos de união
política, econômica e monetária.
Para que o Conselho Europeu decida a abertura das negociações, deve ser
cumprido o critério político.

Ajuda aos novos integrantes – A UE concede ajudas aos países


ingressantes, proporcionando-lhes um apoio a sua dinamização econômica, tal
como investimentos, apoios econômicos, etc.

Histórico da formação do bloco –

Após o final da Segunda Guerra Mundial, caminhou-se para a integração europeia, que era
vista por muitos como uma fuga das formas extremas de nacionalismo, que tinha devastado o
continente.[9] Tal tentativa para unir os europeus foi a Comunidade Europeia do Carvão e do
Aço que, embora tendo o objetivo modesto do controlo centralizado das indústrias do carvão e
do aço dos seus Estados-membros, foi declarada como sendo "uma primeira etapa da
federação da Europa".[10] Os autores e os apoiantes da Comunidade incluíam Jean
Monnet, Robert Schuman, Paul-Henri Spaak e Alcide de Gasperi. Os membros fundadores da
Comunidade foram a Bélgica, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos e Alemanha
Ocidental.[11]

Em 1957, estes seis países assinaram o Tratado de Roma, que prorrogou o período de
cooperação no âmbito da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço e criou a Comunidade
Económica Europeia (CEE), que institui a união aduaneira e a Euratom, para a cooperação no
desenvolvimento de energia nuclear.[11]Em 1967, o Tratado de fusão criou um único conjunto de
instituições das três comunidades, que foram referidos coletivamente como Comunidades
Europeias (CE), embora geralmente apenas como Comunidade Europeia. [12]

Em 1973, a Comunidade Europeia é alargada de forma a incluir a Dinamarca, a Irlanda e


o Reino Unido.[13] A Noruega tinha negociado também a sua entrada ao mesmo tempo que
esses países, mas os eleitores noruegueses rejeitaram a adesão em referendo e assim
permaneceu fora da Comunidade. Em 1979, realizaram-se as primeiras eleições
democráticas para o Parlamento Europeu.[14]

A Grécia aderiu em 1981, e Espanha e Portugal em 1986.[15] Em 1985, o Acordo de


Schengen abriu caminho para a criação de uma Europa sem fronteiras, permitindo que os
cidadãos se desloquem sem necessidade de apresentar passaportes na maioria dos Estados-
membros e de alguns Estados não-membros.[16] Em 1986, a bandeira europeia começou a ser
utilizada pela Comunidade eActo Único Europeu foi assinado.

Em 1990, após a queda do Cortina de Ferro, a antiga Alemanha Oriental tornou-se parte da


Comunidade, como parte da recém-unida Alemanha. Com o alargamento para a Europa
Central e Oriental na ordem do dia, os critérios de Copenhaga para os Estados candidatos à
adesão à União Europeia foram acordados.

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