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OS MODELOS DAS SOCIEDADE

O tipo mais primitivo de organização social que se conhece é a ordem


comunal ou tribal, em que os indivíduos viviam juntos para garantir a
sobrevivência de todos. Estes agrupamentos dedicavam-se à procura
nómada de alimentos e instalavam-se de forma provisória em
cavernas e acampamentos.

Depois surgiram os primeiros proprietários da terra, que dominavam


a economia tribal. Estas tribos eram agrupamentos de indivíduos
ligados por laços de parentesco. A sua permanência em espaços
circunscritos limitava o acesso às fontes alimentares, basicamente
caça, pesca, apanha de frutos e raízes. A necessidade de ampliar as
reservas alimentares levou à actividade agrícola e passou a ser a
agricultura e a pastorícia as principais fontes de subsistência.

A sociedade escravista surgiu quando a propriedade da terra passou


a ser posse de pessoas. O seu fundamento era na possibilidade de
cada pessoa ser capaz de produzir mais que o necessário para a sua
própria sobrevivência, ou seja havia um excedente passível de ser
apropriado por outro. O processo de riqueza acentuou-se e algumas
famílias tornaram-se mais ricas com uso da mão-de-obra dos
escravos, que era muito barata e abundante na época.

O sistema feudal baseava-se na existência de três classes, a nobreza,


os artesões e comerciantes e na base os servos, que eram na sua
maioria descendentes de antigos escravos ou camponeses
arruinados. Este modelo surgiu com a necessidade de uma maior
produtividade, uma vez que o modelo de trabalho escravizado
declinou devido à inexistência de estímulos para que o trabalhador
escravo executasse funções mais complexas que lhe eram exigidas.

No modelo da sociedade tecnológica, o ser humano já não vive num


meio natural mas sim num meio técnico, que insere entre o homem e
a natureza uma rede de máquinas e técnicas apuradas. O homem
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domina e utiliza a natureza para os seus fins. Nesta sociedade a mão-
de-obra situa-se em grande parte nos sectores secundários e
terciários. É também uma sociedade basicamente urbana, onde as
pessoas deixam as aldeias e deslocam-se para os grandes centros.
Também este tipo de sociedade é mais burocrática e materialista
onde se dá muito valor à posse e ao poder de compra de bens.

Tem havido uma evolução natural das sociedades ao longo dos


tempos, conforme novas descobertas tecnológicas, culturais, políticas
e económicas foram surgindo, novas filosofias de vida apareceram e
as pessoas foram-se adaptando a essas mudanças, quer por
necessidade quer pela busca de uma vida melhor e com mais
qualidade.

Hoje existem ainda vários tipos de sociedade, conforme o local ou o


país de que falarmos. Nos países desenvolvidos como é o caso de
Portugal, vivemos numa sociedade desenvolvida e tecnologicamente
evoluída, noutros países como por exemplo no Afeganistão,
Paquistão, Bangladesh, etc., ainda se vive em modelos de sociedades
mais atrasadas, onde a agricultura e a pastorícia ainda são a forma
principal de subsistência.

“Uma sociedade pode ser considerada uma rede de agentes, grupos e


instituições em permanente interacção”.
Sim, a sociedade pode-se traduzir num conjunto de diferentes
maneiras de adaptação e coordenação das actividades individuais e
sociais, isto é, na organização social. A organização social implica
sempre direitos e deveres reciprocamente aceites. O seu princípio
básico é o da coordenação social, isto é, da harmonia social, que
equivale ao papel que cada membro exerce em cooperação com os
demais que integram o grupo.
Na sociedade moderna todos os agentes, grupos ou instituições estão
interligados de diversas formas, quer culturalmente, economicamente
ou tecnologicamente.

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Com todo o desenvolvimento existente, o nosso mundo tem ficado
cada vez mais pequeno e hoje os povos estão cada vez mais
interligados, partilhando as suas culturas, hábitos e costumes. Apesar
das suas diferenças as pessoas vivem cada vez mais de forma igual,
com os mesmos gostos, desejos e anseios. A isto chama-se uma
sociedade globalizada.

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