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ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO


ESCOLA DE GOVERNO
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR E PROFISSIONAL

CRISTINA SANTOS VILELA


SÉRGIO MOURA DUARTE
FRANCISCO A. P. MARQUES

AUDITORIA OPERACIONAL COM ENFOQUE EM PROGRAMAS


GOVERNAMENTAIS
ii

CUIABÁ-MT
2005

ESTADO DE MATO GROSSO


SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO
ESCOLA DE GOVERNO
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR E PROFISSIONAL

CRISTINA SANTOS VILELA


SÉRGIO MOURA DUARTE
FRANCISCO A. P. MARQUES

AUDITORIA OPERACIONAL COM ENFOQUE EM PROGRAMAS


GOVERNAMENTAIS

Monografia apresentada à Banca Examinadora


da Escola de Governo de Mato Grosso como
exigência parcial para obtenção do Certificado
de Conclusão do Curso de Aperfeiçoamento
para Auditores do Estado sob a orientação da
Profª Ms. Guaracy Lara Souza Prado.
iii

CUIABÁ-MT
2005

CRISTINA SANTOS VILELA


SÉRGIO MOURA DUARTE
FRANCISCO A. P. MARQUES

AUDITORIA OPERACIONAL COM ENFOQUE EM PROGRAMAS


GOVERNAMENTAIS

Monografia defendida e aprovada em 10 de junho de 2005, pela Banca


Examinadora constituída pelos membros:

__________________________________
Profª Ms. Guaracy Lara Souza Prado

_________________________________
Profª Neuza do Nascimento

_________________________________
Prof° Hercules Assunção

_________________________________
Auditor Norton Glay Sales Santos

_________________________________
Auditor José Gonçalves Botelho do Prado
iv

“O Senhor é meu rochedo, e o meu lugar


forte, e o meu libertador; o meu Deus, a
minha fortaleza, em quem confio; o meu
v

escudo, a força da minha salvação, e o


meu alto refúgio”. (Salmos 18:2)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.....................................................................................................................1
CAPITULO I.........................................................................................................................4
AUDITORIA.........................................................................................................................4
1.1 – AUDITORIA INTERNA...........................................................................................4
1.1.1 – AUDITORIA CONTÁBIL....................................................................................5
1.1.2 – AUDITORIA OPERACIONAL............................................................................6
1.1.3 – AUDITORIA DE GESTÃO.................................................................................6
1.1.4 – AUDITORIA DE SISTEMAS INFORMATIZADOS............................................7
1.1.5 – AUDITORIA DE QUALIDADE..........................................................................7
1.1.6 – AUDITORIA AMBIENTAL.................................................................................8
1.2 – AUDITORIA EXTERNA..........................................................................................9
CAPÍTULO II......................................................................................................................11
AUDITORIA GOVERNAMENTAL...............................................................................11
2.1 – CONCEITO..............................................................................................................11
2.2 – TIPOS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL....................................................11
2.2.1 – AUDITORIA DE AVALIAÇÃO DE GESTÃO...................................................12
2.2.2 – AUDITORIA DE ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO..................................12
2.2.3 – AUDITORIA CONTÁBIL..................................................................................12
2.2.4 – AUDITORIA ESPECIAL...................................................................................13
2.2.5 – AUDITORIA OPERACIONAL..........................................................................13
CAPITULO III....................................................................................................................14
AUDITORIA OPERACIONAL........................................................................................14
3.1 - CONCEITO..............................................................................................................14
3.2 – AUDITORIA DE DESEMPENHO OPERACIONAL............................................15
3.3 – AUDITORIA DE AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS............................................17
3.4 – ALCANCE DA AUDITORIA DE DESEMPENHO OPERACIONAL E DA
AVALIAÇÃO DE PROGRAMA.....................................................................................18
3.5 – ETAPAS DA AUDITORIA DE NATUREZA OPERACIONAL...........................19
3.5.1 – ESCOLHA DO OBJETO DA AUDITORIA......................................................19
3.5.1.1 – MATRIZ DE CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE PROGRAMA.......20
3.5.1.1.1 – VOLUME DE RECURSOS................................................................20
3.5.1.1.2 – PROGRAMAS PRIORITÁRIOS.......................................................22
3.5.1.1.3 – IMPACTO SOCIAL...........................................................................23
3.5.1.1.4 – FINALÍSTICOS..................................................................................23
3.5.1.1.5 – PONTO DE CORTE...........................................................................24
vi

3.5.1.1.6 – MODELO DE APLICAÇÃO DA MATRIZ......................................24


3.6 – LEVANTAMENTO DE AUDITORIA...................................................................25
3.6.1 – PLANEJAMENTO DO LEVANTAMENTO DE AUDITORIA..........................26
3.6.2 – ANÁLISE PRELIMINAR DO OBJETO DE AUDITORIA................................27
3.6.3 – COLETAS DE DADOS SOBRE DESEMPENHO............................................28
3.6.4 – ESPECIFICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE AUDITORIA..................................30
3.6.5 – PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO DE LEVANTAMENTO DE AUDITORIA. .30
3.7 – EXECUÇÃO............................................................................................................32
CONCLUSÃO.....................................................................................................................35
ANEXO I..............................................................................................................................37
ANEXO II.........................................................................................................................38
ANEXO III...........................................................................................................................41
ANEXO IV...........................................................................................................................46
BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................49
INTRODUÇÃO

A carga tributária brasileira é uma das maiores do mundo. Esse tema é


constantemente abordado tanto por especialistas em finanças públicas como por leigos.

Em razão dos vários planos econômicos vivenciados por cada um de nós,


além de "técnicos de futebol", nos tornamos também "economistas".

Falar sobre carga tributária ou do tamanho ideal do Estado é um assunto


complexo e polêmico.

Sem pretensão de colocarmos um ponto final nesse assunto, entendemos


que o que a população deseja é pelo menos uma simetria entre o sacrifício (carga
tributária), e os benefícios oferecidos pela atuação do Estado, ou seja, o cumprimento dos
objetivos já petrificados em nossa Carta Constitucional: "construir uma sociedade livre,
justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a
marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos,
sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação". Em síntese o bem-estar social.

O Estado para atingir esse bem-estar utiliza-se de programas, que é a mola


mestra para aplicação das políticas públicas.

É nesse diapasão que a Constituição do Estado de Mato Grosso imputa ao


controle interno a responsabilidade de "avaliar o cumprimento das metas previstas no plano
plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos do Estado" Artigo 52
inciso I (grifo nosso).

A Auditoria Geral do Estado - AGE é o órgão superior de controle interno


do poder executivo estadual, e tem no seu escopo de trabalho a execução da auditoria de
programas.
2

Historicamente, a AGE realiza prestações de contas e auditorias: especial,


contábil, de conformidade e de fiscalização.

A auditoria de programas é um instrumento que avalia eficiência, eficácia,


economicidade e a efetividade dos programas governamentais, também é uma ferramenta
utilizada para propor melhorias nos serviços postos à disposição da população, nosso
objetivo e razão de existir.

O Tribunal de Contas da União - TCU e o Tribunal de Contas do Estado


de Mato Grosso - TCE já estão realizando auditorias de programas.

No âmbito federal a criação da Secretaria de Fiscalização de Programas de


Governo - SEPROG, no final de 2000, representou a efetiva institucionalização dos
trabalhos de avaliação de programa no TCU e o reconhecimento de sua importância para o
desempenho das funções de controle.

Em 2002, foram realizadas cinco auditorias em programas do Governo


Federal das áreas de saneamento, segurança, assistência social, educação e infra-estrutura.
Além dessas, o TCU realizou auditoria no Cadastro Único dos Programas Sociais do
Governo Federal.

Recentemente o TCE realizou auditoria dos programas: "Estradeiro" e


"Meu Lar", considerados "carros-chefes" do Governo do Estado de Mato Grosso. Em visita
àquele egrégio tribunal, fomos informados que em 2005 outros programas do governo serão
auditados.

O quadro reduzido dos servidores da AGE não permitia a execução de


auditoria operacional em programas governamentais, visto que esta modalidade exige um
dispêndio maior de tempo, recursos humanos e financeiros.

Em 2004, o Governo do Estado realizou concurso público para o


provimento de 28 vagas de Auditores do Estado, bem como, disponibilizou para a AGE
uma nova sede, o que possibilita condições para uma atuação mais efetiva e uma maior
extensão de seus trabalhos, dentre eles a auditoria de programas.
3

A proposta deste trabalho é disponibilizar aos Auditores do Estado uma


Matriz de Critérios para a Escolha de Programas, essa ferramenta tem por objetivo a
seleção de programas segundo critérios técnicos pré-definidos.
4

CAPITULO I

AUDITORIA

Segundo Inaldo da Paixão Santos Araújo (2001) o termo auditoria,


etimologicamente falando, originara-se do latim audire, “ouvir”. Inicialmente os ingleses o
traduziram como auditing para designar, exclusivamente, o conjunto de procedimentos
técnicos para a revisão dos registros contábeis. Em nossos dias, é praticamente uníssono o
entendimento de que prevalece o seu sentido mais amplo, que consiste na ação
independente de se confrontar uma determinada condição com o critério preestabelecido,
que se configura como a situação ideal, para que se possa opinar ou comentar a respeito.

1.1 – AUDITORIA INTERNA

Auditoria interna pode ser conceituada como um controle gerencial que


funciona por meio de medição e avaliação da eficiência de outros controles. Sendo
entendida como uma atividade de assessoramento à administração quanto ao desempenho
das atribuições definidas para área da empresa, mediante as diretrizes políticas e objetivos
por aquela determinada.

Já o Conselho Federal de Contabilidade através da Resolução CFC nº


780/95, que aprova a NBC T 12, conceitua auditoria interna como sendo o conjunto de
procedimentos técnicos que tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia
dos controles internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da
entidade.

Os tipos de auditoria interna podem ser definidos de acordo com a atuação


do auditor interno e os tipos e abrangências dos trabalhos com enfoques diferentes,
podendo em algumas áreas ter a colaboração de outros profissionais especializados. Segue-
se uma breve descrição de cada uma delas:
5

1.1.1 – AUDITORIA CONTÁBIL

Auditoria na Área Contábil é a auditoria realizada junto a área contábil


tem por objetivo identificar a adequação dos registros e procedimentos levados a efeito na
empresa, a qualidade dos controles internos existentes, a observação das normas e
regulamentos traçados pela administração, bem como a avaliação da correta aplicação dos
Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade.
Dentro desta área, cabem as seguintes avaliações e exames:

 Exatidão, fidedignidade, justeza, completabilidade, tempestividade da apresentação


e da publicação das Demonstrações Contábeis, de qualquer relatório formal ou
institucional, de natureza orçamentária, financeira, contábil ou tributária;
 Fidedignidade, integridade, adequação, confiabilidade e utilidade dos registros
orçamentários, financeiros, econômicos e contábeis;
 Correção, eficácia e adequação dos controles da guarda, da divulgação, do arquivo,
dos meios de consulta e da informatização da documentação pertinente à área
contábil, bem como das formas de identificação, classificação, comunicação e
divulgação das respectivas informações;
 Adequação e eficácia dos controles, registros e meios de proteção dos ativos e da
comprovação de sua existência real, utilidade, ociosidade e economicidade, bem
como a comprovação da autenticidade e completabilidade dos passivos;
 Eficiência, eficácia e economicidade na utilização de recursos e na administração
contábil-financeira e tributária de fundos e programas;
 Cumprimento das políticas, procedimentos, normas legais e regulamentos, metas e
objetivos compreendidos na área auditada;
 Exame e avaliação das aplicações de recursos, observando o cumprimento de
normas legais, institucionais e aspectos contratuais pertinentes;
 Avaliação do alcance dos objetivos das operações financeiras, investimentos,
imobilizações, obrigações, despesas, receitas, fundos e programas, etc.;
6

 Exame e avaliação das fontes de recursos, observando os aspectos econômicos


acerca da tempestividade de sua aplicação;
 Exame e avaliação da rentabilidade das aplicações e sua contribuição na formação
do resultado da empresa;
 Transparência, adequação e tempestividade das informações, particularmente em
relação aos Princípios Fundamentais de Contabilidade;
 Emissão de opinião sobre as Demonstrações Contábeis, fundos e programas e
planos de natureza financeira, instituídos ou administrados pela empresa;
 Assessoramento ao Conselho Fiscal, em matéria compreendida no âmbito de sua
competência específica e;
 Acompanhamento dos trabalhos de auditoria independente.

1.1.2 – AUDITORIA OPERACIONAL

O objetivo da Auditoria na Área Operacional é assessorar a administração


no desempenho efetivo de suas funções e responsabilidades, avaliando se a organização,
departamento, sistemas, funções, operações e programas auditados estão atingindo os
objetivos propostos com identificação de falhas e irregularidades no sistema operacional.

1.1.3 – AUDITORIA DE GESTÃO

A Auditoria Interna em nível gestão desempenha suas atividades


participando de reuniões de diretoria, comitês operacional-financeiros, grupos envolvidos
com projetos de qualidade total, etc. Trabalha em nível de planejamento estratégico, tático e
no processo decisório decorrente da aplicação de sistemas, políticas, critérios e
procedimentos.
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1.1.4 – AUDITORIA DE SISTEMAS INFORMATIZADOS

A Auditoria de Sistemas Informatizados teve sua aplicação tão ampliada


com o passar dos anos, que hoje é quase impossível imaginar uma entidade sem ela.
Instituições financeiras, indústrias, comércio, serviços, tudo está estruturado em nível de
controles sobre os sistemas informatizados.

Dessa forma, o auditor interno não pode furtar-se à possibilidade de


examinar e avaliar esses sistemas. O auditor interno envolve-se no processo de
planejamento, desenvolvimento, testes e aplicação dos sistemas, preocupando-se com a
estrutura lógica, física, ambiental, organizacional de controle, segurança e proteção de
dados. Cabe-lhe informar a administração sobre: adequação, eficácia, eficiência e
desempenho dos sistemas e respectivos procedimentos de segurança em processamento de
dados.

1.1.5 – AUDITORIA DE QUALIDADE

Com o aumento da competitividade em função da globalização da


economia e das exigências de novos mercados, passou-se a conviver diariamente com
novos conceitos em produtos e serviços, designado qualidade. As normas ISO 9000
definem claramente as exigências que devem ser perseguidas a fim de obter a qualidade. O
auditor interno mais uma vez é chamado a dar sua contribuição, assessorando a alta
administração.

A Auditoria da Qualidade é uma avaliação planejada, programada e


documentada, executada por pessoas independentes da área auditada, visando a verificar a
eficácia de um sistema implantado, no atingimento dos objetivos e padrões
preestabelecidos, servindo como mecanismo de retroalimentação e aperfeiçoamento do
próprio sistema.
8

As Auditorias de Qualidade podem ser classificadas em internas e


externas. Por exemplo:

 Auditoria Interna da Qualidade – quando ocorre avaliação do plano de


desenvolvimento do produto, para verificar o atendimento dos requisitos do cliente.
 Auditoria Externa da Qualidade – avaliação de fornecedores de matérias-primas.

Quanto ao objeto, a Auditoria de Qualidade classifica-se em: Auditoria de


Sistemas, Auditoria de Processos e Auditoria de Produtos.

1.1.6 – AUDITORIA AMBIENTAL

Talvez o ramo mais recente da Auditoria Interna seja a Auditoria


Ambiental. Prática corrente em países do chamado primeiro mundo, é o ramo da Auditoria
Interna que examina e analisa os prováveis impactos que as empresas possam causar ao
meio ambiente, com reflexo direto sobre a imagem delas no mercado e, conseqüentemente,
sobre a captação de recursos, sob a forma de financiamentos ou lançamento de ações no
mercado financeiro.

O trabalho da Auditoria Interna deverá caminhar no sentido de formar


opiniões consistentes, não apenas em relação aos custos dos empreendimentos, como
também aos riscos ambientais previstos com sua implantação e às medidas compensatórias
e reparadoras a serem tomadas. Um exame de auditoria em atividades com envolvimento
em relação ao meio ambiente deverá considerar a existência de relatório de impacto
ambiental; as políticas traçadas pela alta administração. É preciso saber como e quanto a
utilização predatória dos recursos naturais degrada a qualidade do meio ambiente, afeta a
vida de uma população ou mesmo o valor de uma propriedade próxima às instalações da
empresa.
9

Os procedimentos da auditoria interna são os exames, incluindo testes de


observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter provas suficientes
para fundamentar suas conclusões e recomendações.

Sendo que os testes de observância visam a obtenção de uma razoável


segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo
funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários da entidade. E os
testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade
dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade.

As informações que fundamentam os resultados da auditoria interna são


denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de
modo a fornecerem base sólida para as conclusões e as recomendações.

1.2 – AUDITORIA EXTERNA

O Conselho Federal de Contabilidade através da resolução CFC nº 820/97,


que aprovou a NBC T 11, conceitua a auditoria das demonstrações contábeis como o
conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua
adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras
de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica.

A auditoria externa é feita por um profissional totalmente independente da


empresa auditada. O objetivo do auditor externo é emitir uma opinião (chamado parecer)
sobre as demonstrações financeiras. Conclui-se que a auditoria externa não é realizada para
detectar fraudes, erros ou para interferir na administração da empresa, ou ainda, reorganizar
o processo produtivo ou demitir pessoas ineficientes. Naturalmente, no decorrer do
processo de auditoria, o auditor pode encontrar fraudes ou erros, mas o seu objetivo não é
este.
10

Os principais motivos que levam uma empresa a contratar o auditor


externo ou independente são:

 Obrigação legal: As companhias abertas são obrigadas por lei;


 Imposição de bancos para ceder empréstimo;
 Imposição estatutária;
 Imposição dos acionistas minoritários;
 Para efeito de fusão, incorporação cisão ou consolidação;

Observe-se que o parecer deve ser emitido por um profissional, o mais


independente possível da empresa auditada. Um banco, por exemplo, para conceder um
empréstimo a uma sociedade, quer ter segurança de que as demonstrações financeiras
apresentadas são confiáveis. O banco teria dúvidas caso a opinião fosse emitida por um
profissional que tivesse vínculos com a empresa.

As demonstrações financeiras, que para as quais o auditor deve emitir seu


parecer, segundo a Lei das Sociedades Anônimas são:

 Balanço Patrimonial;
 Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido;
 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos;
 Demonstração do Resultado do Exercício;

A Lei das Sociedades Anônimas dá opção à empresa de elaborar uma das


duas demonstrações financeiras: Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
11

CAPÍTULO II

AUDITORIA GOVERNAMENTAL

2.1 – CONCEITO

A Instrução Normativa nº 01, de 06 de abril de 2001, da Secretaria Federal


de Controle Interno conceitua a auditoria governamental como o conjunto de técnicas que
visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de
recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre
uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal. Trata-
se de uma importante técnica de controle do Estado na busca da melhor alocação de seus
recursos, não só atuando para corrigir os desperdícios, a improbidade, a negligência e a
omissão e, principalmente, antecipando-se a essas ocorrências, buscando garantir os
resultados pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais advindos.

A auditoria governamental tem por objetivo primordial o de garantir


resultados operacionais na gerência da coisa pública. Essa auditoria é exercida nos
meandros da máquina pública em todos as unidades e entidades públicas, observando os
aspectos relevantes relacionados à avaliação dos programas de governo e da gestão pública.

2.2 – TIPOS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL

Há uma classificação de auditoria governamental efetuada pela Instrução


Normativa nº 01, de 06 de abril de 2001, da Secretaria Federal de Controle Interno, onde os
tipos de auditoria governamental são: Auditoria de Avaliação da Gestão, Auditoria de
Acompanhamento da Gestão, Auditoria Contábil, Auditoria Especial e Auditoria
Operacional. A seguir uma breve explicação.
12

2.2.1 – AUDITORIA DE AVALIAÇÃO DE GESTÃO

Esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a


regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a
probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e
outros bens da União ou a ela confiados, compreendendo, entre outros, os seguintes
aspectos: exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de contas;
exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação da
eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil; verificação do cumprimento
da legislação pertinente; e avaliação dos resultados operacionais e da execução dos
programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos.

2.2.2 – AUDITORIA DE ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO

Realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em


tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma
unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou
prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.

2.2.3 – AUDITORIA CONTÁBIL

Compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de


informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle
do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. Objetivam obter elementos
comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados
de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles
originárias refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação
econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e
as demais situações nelas demonstradas. Tem por objeto, também, verificar a efetividade e
13

a aplicação de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e organismos


internacionais, por unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados com
aqueles organismos com vistas a emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade das
demonstrações financeiras.

2.2.4 – AUDITORIA ESPECIAL

Objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de


natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa
de autoridade competente. Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos de auditoria não
inseridos em outras classes de atividades.

2.2.5 – AUDITORIA OPERACIONAL

Consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados


ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública,
programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de
emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e
economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio
de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e
aumentar a responsabilidade gerencial. Este tipo de procedimento de auditoria consiste
numa atividade de assessoramento ao gestor público, com vistas a aprimorar as práticas dos
atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma tempestiva no contexto do setor
público, atuando sobre a gestão, seus programas governamentais e sistemas informatizados.

No Capítulo III, a Auditoria Operacional será abordada com profundidade.


14

CAPITULO III

AUDITORIA OPERACIONAL

3.1 - CONCEITO

Segundo Inaldo da Paixão Santos Araújo (2001), a Auditoria de Natureza


Operacional consiste no acompanhamento e avaliação da ação governamental,
compreendendo a implementação de programas, a execução de projetos e atividades, a
gestão de sistemas e a administração de órgãos e entidades, tendo em vista a utilização
econômica dos recursos públicos, a eficiente geração de bens e serviços, o cumprimento
das metas programadas e o efetivo resultado das políticas governamentais.
O Tribunal de Contas da União – TCU em seu Manual de Auditoria Operacional
conceitua auditoria de natureza operacional como sendo o acompanhamento e avaliação da
ação governamental, compreendendo a implementação de programas, a execução de
projetos e atividades, a gestão de sistemas e a administração de órgãos e entidades, tendo
em vista a utilização econômica dos recursos públicos, a eficiente geração de bens e
serviços, o cumprimento das metas programadas e o efetivo resultado das políticas
governamentais, abrangendo duas modalidades: a Auditoria de Desempenho Operacional e
a Avaliação de Programas.
O objetivo da auditoria de desempenho operacional é examinar a ação
governamental quanto aos aspectos da economicidade, eficiência e eficácia, enquanto a
avaliação de programas busca examinar a efetividade dos programas e projetos
governamentais.
15

3.2 – AUDITORIA DE DESEMPENHO OPERACIONAL

A auditoria de desempenho operacional está voltada para o exame da ação


governamental quanto aos aspectos da economicidade, eficiência e eficácia e tem como
foco principal os seguintes aspectos:

• como os órgãos e entidades públicas adquirem, protegem e utilizam seus recursos;


• as causas de práticas anti-econômicas e ineficientes;
• o cumprimento das metas previstas;
• a obediência aos dispositivos legais aplicáveis aos aspectos da economicidade,
eficiência e eficácia da gestão.

Portanto, o foco da auditoria de desempenho operacional é o processo de


gestão nos seus múltiplos aspectos de planejamento, de organização, de procedimentos
operacionais e de acompanhamento gerencial, inclusive quanto aos seus resultados em
termos de metas alcançadas.

Ao se proceder a uma auditoria de desempenho operacional, é utilizado


três abordagens, de acordo com o problema e as questões que se pretende examinar:
análise da estratégia organizacional, análise da gestão e análise dos procedimentos
operacionais.

A primeira abordagem, análise da estratégia organizacional, envolve,


basicamente, os seguintes aspectos:

• o cumprimento da missão definida em lei;


• a adequação dos objetivos estratégicos às prioridades de Governo;
16

• a identificação dos principais produtos, indicadores de desempenho e metas


organizacionais;
• a identificação dos pontos fortes e fracos da organização, e das oportunidades e
ameaças ao desenvolvimento organizacional;
• a existência de superposição e duplicação de funções.

A segunda abordagem, denominada análise da gestão, abrange as


seguintes questões:

• a adequação da estrutura organizacional aos objetivos do órgão ou entidade;


• a existência de sistemas de controle adequados, destinados a monitorar, com base
em indicadores de desempenho válidos e confiáveis, aspectos ligados à
economicidade, à eficiência e à eficácia;
• o uso adequado dos recursos humanos, instalações e equipamentos voltados para a
produção e prestação de bens e serviços na proporção, qualidade e prazos
requeridos;
• a extensão do cumprimento das metas previstas pela administração ou legislação
pertinente.

A terceira abordagem, análise dos procedimentos operacionais, está


voltada para o exame dos processos de trabalho e pode envolver a análise dos seguintes
fatores:

• a existência de rotinas e procedimentos de trabalho documentados e atualizados;


• o cumprimento das práticas recomendadas pela legislação para aquisição de bens e
serviços;
• a adequação das aquisições no que se refere aos prazos, à quantidade, ao tipo, à
qualidade e aos preços;
• a guarda e manutenção dos bens móveis e imóveis.
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3.3 – AUDITORIA DE AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS

O objetivo da avaliação de programa é examinar a efetividade dos


programas e projetos governamentais. Enquanto a auditoria de desempenho operacional
verifica, comparando metas previstas com metas realizadas, a avaliação de programa busca
apurar em que medida as ações implementadas lograram produzir os efeitos pretendidos
pela administração.

A avaliação de programa distingue-se de uma auditoria de desempenho


operacional porque permite responder a questões não abordadas por essa última. A
avaliação de programa é, via de regra, mais ambiciosa em relação à análise dos objetivos e
dos resultados da intervenção governamental. Essa modalidade de Auditoria de Natureza
Operacional utiliza estratégias metodológicas raramente empregadas em auditoria de
desempenho operacional, tais como, pesquisa, delineamento experimental e delineamentos
quase experimentais.

Um exemplo permite esclarecer o exposto: uma auditoria de desempenho


operacional em um programa de nutrição infantil procurará verificar o alcance das metas
propostas, sugerindo, eventualmente, o aumento da eficiência do programa mediante uma
seleção mais adequada dos beneficiários e uma melhoria dos sistemas de aquisição,
distribuição e oferta de alimentos. Mas nada dirá sobre se essas correções diminuirão a
desnutrição.

Por outro lado, a avaliação de programa procurará estabelecer em que


medida o programa consegue melhorar a situação nutricional da população alvo, se houve
mudanças, a magnitude das mesmas e que segmentos da população-alvo foram afetados.

Entre os aspectos a serem examinados, mediante uma avaliação de


programa, destacam-se:

 a sua concepção lógica;


 a adequação e a relevância de seus objetivos, declarados ou não, e a consistência
entre esses e as necessidades previamente identificadas;
18

 a consistência entre as ações desenvolvidas e os objetivos estabelecidos;


 as conseqüências globais para a sociedade;
 os efeitos não incluídos explicitamente nos seus objetivos;
 a relação de causalidade entre efeitos observados e política proposta;
 os fatores inibidores do seu desempenho;
 a qualidade dos efeitos alcançados;
 a existência de outras alternativas de ação, consideradas ou não pela administração,
e os respectivos custos envolvidos (análise de custo efetividade);
 o cumprimento de dispositivos legais aplicáveis à sua natureza, aos seus objetivos e
à população-alvo.

No entanto, uma avaliação de programa pode não tratar, necessariamente,


de todos os aspectos acima mencionados. A ênfase em um ou outro desses aspectos
dependerá das questões específicas que se pretende abordar, desde que o rigor
metodológico esteja sempre presente. No anexo I encontra-se modelo de questionário de
avaliação de programas.

3.4 – ALCANCE DA AUDITORIA DE DESEMPENHO OPERACIONAL E DA


AVALIAÇÃO DE PROGRAMA

A auditoria de desempenho operacional focaliza o processo de gestão,


enquanto a avaliação de programa prioriza os efeitos produzidos pela intervenção
governamental. No primeiro caso, investiga-se o funcionamento dos programas e projetos e
o cumprimento de metas quantificáveis, como, por exemplo, o número de escolas
construídas, de vacinas aplicadas, de servidores treinados ou de estradas recuperadas em
relação ao previsto nos planos de governo ou na legislação específica.

No segundo, deve-se agregar à análise dimensões que permitam à equipe


pronunciar-se, por exemplo, sobre a redução da evasão escolar, a erradicação de doenças
contagiosas, a qualidade dos serviços prestados pela administração ou a redução dos índices
de acidentes no trânsito.
19

É importante fazer a distinção entre essas duas abordagens, uma vez que o
cumprimento de uma meta física ou a disponibilidade de um serviço pode ser uma condição
necessária, mas não suficiente para que determinado problema seja efetivamente resolvido
ou para que determinada necessidade seja atendida. Muitas vezes, o efeito esperado pode
não ocorrer ou ser insignificante.

Além do mais, uma intervenção governamental específica pode provocar


efeitos inesperados, tanto negativos, quanto positivos.Nas duas situações, ao proceder a
uma avaliação de programa, deve-se buscar identificar as relações de causa e efeito
subjacentes aos fenômenos observados, procurando identificar os efeitos atribuíveis
exclusivamente ao programa ou projeto. Trata-se, portanto, de verificar, valendo-se de uma
estratégia metodológica apropriada, em que medida os efeitos observados, intencionais ou
não, foram causados por essa intervenção específica. Embora a auditoria de desempenho
operacional e a avaliação de programa possam ser realizadas de maneira independente, as
informações produzidas em cada uma delas proporcionam uma análise completa da atuação
governamental, tanto em relação aos aspectos operacionais, quanto em relação ao impacto
das ações implementadas. Nesse sentido, as duas abordagens da Auditoria de Natureza
Operacional podem ser entendidas como complementares.

3.5 – ETAPAS DA AUDITORIA DE NATUREZA OPERACIONAL

Para a realização de auditorias de natureza operacional, devem ser


observadas as seguintes etapas:

• Escolha do objeto de Auditoria;


• Levantamento de Auditoria;
• Execução.

3.5.1 – ESCOLHA DO OBJETO DA AUDITORIA


20

Na Administração Pública os objetos da auditoria de natureza operacional


são variados, podendo ser: programa, projeto, atividade, sistema, órgão ou entidade.

Caso a equipe opte por auditar um programa, surge o seguinte


questionamento: qual o critério para a escolha de um programa específico?

Com o objetivo de auxiliar a equipe de auditoria na escolha do programa,


elaboramos uma matriz de critérios, a qual denominamos: “Matriz de Critérios para a
Escolha de Programa.”

3.5.1.1 – MATRIZ DE CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE PROGRAMA

É uma ferramenta que tem por objetivo a seleção de programas para a


execução de auditoria operacional de avaliação de programas segundo critérios técnicos
pré-definidos.

Tendo em vista o tamanho da equipe de auditoria e do tempo


disponibilizado para a auditoria interna torna-se inexeqüível a avaliação de todos os
programas do governo. A equipe de auditoria deverá priorizar quais programas estarão
dentro do seu escopo de trabalho, levando em consideração os seguintes critérios:

• volumes de recursos;
• programas prioritários;
• impacto social;
• finalísticos;

3.5.1.1.1 – VOLUME DE RECURSOS


21

Na atividade de auditoria, a equipe deverá considerar a relevância dos


recursos alocados ao programa, bem como, o custo benefício da implementação dos seus
trabalhos.

Para a ponderação desse critério utilizamos o método de Pareto ou


Classificação ABC.

Para o cálculo das classes utilizamos como parâmetro o valor total da


LOA 2005 menos as Operações Especiais e a Previdência de Inativos e Pensionistas do
Estado (LOA ajustada).

Para a classe “A” foram selecionados os programas com recursos acima de


1% da LOA ajustada (R$ 31 milhões).

Para a classe “B” foram selecionados os programas com recursos entre R$


5 milhões e R$ 31 milhões.

Para a classe “C” foram selecionados os programas com recursos abaixo


R$ 5 milhões.

Desta forma os 103 programas da LOA 2005 ficaram agrupados em três


classes, conforme abaixo:

• Classe “A” – composta por 12 programas, que representam 11,65% dos programas e
87,47% dos recursos da LOA ajustada. Para essa classe foi atribuída o peso 6 (seis).
• Classe “B” – composta por 29 programas, que representam 28,15% dos programas e
9,65% dos recursos da LOA ajustada. Para essa classe foi atribuída o peso 4
(quatro).
• Classe “C” – composta por 62 programas, que representam 60,20% do programas e
2,88% dos recursos da LOA ajustada. Para essa classe foi atribuída o peso 1 (um).

No anexo II, encontra-se o quadro com a relação dos programas e dos


recursos da LOA 2005.
22

3.5.1.1.2 – PROGRAMAS PRIORITÁRIOS

A LOA 2005 é composta por 103 programas, executar a avaliação de todos


eles é uma tarefa inexeqüível. O critério a ser utilizado é verificar quais os programas o
Governo priorizou para compor sua agenda de governo. Para esse critério foi atribuído o
peso 4 (quatro). Essa priorização pode ser implícita ou explícita:

a) Explícita: são aqueles divulgados pelo governo através da mídia, ou publicados na


Lei de Diretrizes Orçamentárias. Conforme o Projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentária para o ano de 2006 os programas prioritários do governo estadual
serão (vide anexo III):

 Geração de trabalho, emprego e renda;


 Implementação e efetivação da microrregionalizacao da saúde;
 Incentivo a organização da produção da agricultura familiar;
 Inclusão pela educação IPE;
 Redução da criminalidade;
 Meu lar;
 Nossa terra, nossa gente;
 Desenvolvimento científico e tecnológico de Mato Grosso;
 Desenvolvimento industrial e comercial;
 Estradeiro;
 Gestão de recursos da fauna e flora.

No anexo IV encontra-se o quadro comparativo, elaborado pela SEPLAN,


dos programas priorizados pelos órgãos e entidades do Governo Estadual, que serviu de
parâmetro para os programas que serão priorizados em 2006.
23

b) Implícita: trata-se de uma avaliação subjetiva por parte da equipe de auditoria


quanto à efetividade da execução dos programas. Visto que programas
explicitamente priorizados, poderão não vir a ser executados em sua totalidade,
devido à existência de fatores que influenciam na execução dos programas:
políticos, financeiros, recursos humanos, etc.

O Tribunal de Contas da União realizou recentemente a Auditoria do


Programa Fome-Zero, considerado um programa carro-chefe do Governo Federal.
Seguindo esta mesma linha o Tribunal de Contas do Estado efetuou auditoria do Programa
Meu Lar e Estradeiro.

3.5.1.1.3 – IMPACTO SOCIAL

São exemplos de programas de impacto social: habitação, educação,


saúde, segurança e infra-estrutura. Para esse critério foi atribuído o peso 3 (três).

A equipe poderá restringir ou ampliar essa lista, levando em consideração,


a publicidade (exposição na mídia), o contexto social e político.

A partir da analise da justificativa, do público-alvo e do objetivo geral


discriminado na LOA a equipe poderá verificar se o programa se enquadra nas áreas sociais
previamente escolhidas.

3.5.1.1.4 – FINALÍSTICOS

De acordo com o Manual Técnico de Orçamento – 02, os programas


finalísticos são aqueles que apresentam como resultado bens e serviços ofertados
diretamente à sociedade e que, portanto, estão vinculados claramente à área-fim dos órgãos.
24

Para os programas finalísticos atribuímos o peso 1 (um), visto que a


maioria dos programas se enquadram neste tipo. A LOA 2005 especifica o tipo de cada
programa.

3.5.1.1.5 – PONTO DE CORTE

A escolha do ponto de corte é um passo fundamental para a delimitação do


escopo de trabalho da equipe de auditoria.

É através do ponto de corte que a equipe irá selecionar qual programa ou


programas que serão selecionados, priorizando os que obtiverem maior pontuação.

3.5.1.1.6 – MODELO DE APLICAÇÃO DA MATRIZ

A seguir, um modelo de aplicação da matriz de critérios:


25

MATRIZ DE CRITÉRIOS

VOLUME DE IMPACTO
PROGRAMAS PRIORITÁRIO FINALÍSTICOS PONTUAÇÃO
RECURSOS SOCIAL
MEU LAR 6 4 3 1 14
FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES 1 0 0 0 1
ESTRADEIRO 6 4 3 1 14
CONSCIÊNCIA FISCAL 1 0 0 0 1
ATENÇÃO INTEGRAL ÀS FAMÍLIAS 1 0 0 1 2
REDUÇÃO DA CRIMINALIDADE 6 4 3 1 14
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 6 0 0 0 6
COOPERAÇÃO SOCIAL PARA PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA E DROGAS 1 0 3 1 5
DESENVOLVIMENTO DO LAZER 1 0 0 1 2
INTERCÂMBIO E INTEGRAÇÃO CULTURAL 1 0 0 1 2
REDUÇÃO DE ACIDENTES DE TRANSITO 4 0 0 1 5

CRITÉRIOS PESOS
VOLUME DE RECURSOS ACIMA DE R$ 31 MILHÕES 6
VOLUME DE RECURSOS ENTRE R$ 5 MILHÕES E R$ 31 MILHÕES 4
VOLUME DE RECURSOS ATÉ R$ 5 MILHÕES 1
AGENDA DO GOVERNO 4
IMPACTO SOCIAL 3
FINALÍSTICOS 1

Considerando o exemplo acima, se a equipe definir como o ponto de corte


a pontuação mínima de 8 (oito), os programas sinalizados para a execução de uma
auditoria de avaliação de programas será:

• Meu Lar – 14 pontos;


• Estradeiro – 14 pontos;
• Redução da criminalidade – 14 pontos.

3.6 – LEVANTAMENTO DE AUDITORIA

O levantamento de auditoria visa determinar se um trabalho proposto é


exeqüível e relevante. Caso esses requisitos sejam atendidos, o levantamento deverá
proporcionar uma visão integrada do objeto que será auditado, fornecendo elementos
suficientes para que a equipe encarregada opte, no final do levantamento, por uma das
26

modalidades de Auditoria de Natureza Operacional: a auditoria de desempenho


operacional ou a avaliação de programa. Ademais, baseada nessa visão, a equipe
delimitará os objetivos e a extensão da auditoria, bem como a estratégia metodológica a ser
utilizada.

O levantamento de auditoria deve conter as seguintes etapas:

• Planejamento do Levantamento de Auditoria;


• Análise Preliminar do Objeto da Auditoria;
• Coleta de Dados sobre Desempenho;
• Especificação dos Critérios de Auditoria;
• Preparação do Relatório de Levantamento de Auditoria.

3.6.1 – PLANEJAMENTO DO LEVANTAMENTO DE AUDITORIA

No início do trabalho, a equipe deve elaborar um plano de levantamento de


auditoria, composto pelos elementos a seguir discriminados:

• tamanho da equipe, período do levantamento e custo estimado;


• programação de visitas;
• estratégia de coleta e análise de dados;
• pauta de temas que serão debatidos com os gestores do objeto da auditoria;
• data para a apresentação do relatório de levantamento de auditoria;
• cronograma de atividades com indicação de responsáveis.

Convém frisar que o êxito do levantamento depende, em boa medida, da


cuidadosa organização dos contatos com os gestores do objeto da auditoria. O
estabelecimento de boas relações com esses gestores é de suma importância. O contato
inicial deve ser por telefone, seguido de uma comunicação escrita, especificando a natureza
do trabalho que será realizado.
27

Compete ao coordenador da equipe assegurar que o trabalho seja


planejado corretamente e que os demais membros da equipe e os gestores do objeto da
auditoria estejam suficientemente informados acerca do propósito do levantamento.

Durante os trabalhos de levantamento, é importante que o coordenador da


equipe avalie os prazos estimados inicialmente. Se houver necessidade de readequação
desses prazos, o coordenador da equipe deve submeter um novo cronograma de atividades
ao seu superior hierárquico, tendo em vista as informações obtidas até aquele ponto do
levantamento. Recomenda-se que essa proposta seja feita logo que a necessidade for
identificada, para que providências sejam encaminhadas em tempo hábil. Uma vez
acertados, os novos prazos devem ser estritamente observados pela equipe.

3.6.2 – ANÁLISE PRELIMINAR DO OBJETO DE AUDITORIA

A análise preliminar do objeto da auditoria visa compreender como esse


objeto está estruturado, permitindo que a equipe identifique questões que mereçam ser
examinadas mais detalhadamente. Com esse intuito, a equipe deve buscar, acerca do objeto,
informações como:

• os objetivos (gerais ou parciais, dependendo da extensão do trabalho);


• as ações desenvolvidas, as metas fixadas, os clientes atendidos, os procedimentos e
recursos empregados,
• os bens e serviços ofertados e os benefícios proporcionados;
• as linhas de subordinação e de assessoramento previstas e sua relação com as
atividades desenvolvidas;
• as partes interessadas (reais ou em potencial) e as características do ambiente
externo (dinâmico ou estático; previsível ou imprevisível);
• as restrições enfrentadas (imposições legais e limitações impostas pela
concorrência, pela tecnologia),
• pela escassez de recursos ou pela necessidade de cooperar com outras entidades.
28

Essas informações podem advir das fontes discriminadas abaixo, entre


outras:

• legislação pertinente;
• pronunciamentos feitos e decisões tomadas pelas autoridades competentes;
• missão declarada, planos estratégicos e relatórios de gestão;
• organogramas, diretrizes internas e manuais operacionais;
• sistemas de informações gerenciais; entrevistas com os gestores e especialistas;
• relatórios de auditoria interna e de avaliação de desempenho institucional;

Compete ao coordenador da equipe se assegurar de que os demais


membros da equipe tenham investigado, documentado e compreendido os aspectos centrais
do programa, projeto, atividade, sistema, órgão ou entidade auditada.

3.6.3 – COLETAS DE DADOS SOBRE DESEMPENHO

Os dados sobre desempenho são fundamentais para a avaliação dos


aspectos da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade do objeto da auditoria.
Embora ocupem uma posição central no levantamento de auditoria, informações sobre
desempenho nem sempre estão disponíveis e o seu desenvolvimento pela gerência enfrenta
vários problemas:

• a dificuldade de desenvolver indicadores de desempenho a partir de objetivos


definidos de forma imprecisa;
• o efeito de fatores externos sobre o desempenho de programas, dificultando a
identificação dos resultados diretamente atribuíveis às ações e políticas específicas;
• a dificuldade de mensurar produtos essencialmente não homogêneos e de incorporar
a dimensão qualitativa nos indicadores de desempenho;
• a necessidade freqüente de múltiplos indicadores para se obter um quadro da
eficiência e da efetividade de um programa; e,
29

• a subjetividade quase sempre presente nos indicadores qualitativos.

Em função das dificuldades apontadas, ao examinar informações sobre


desempenho, a equipe deve apurar o seguinte:

 Os procedimentos de coleta de dados sobre desempenho são suficientes e


adequados?
 Os indicadores de desempenho usados são válidos, completos e justificáveis
à luz da relação custo benefício?
 Os indicadores de desempenho são parte integrante do processo de tomada
de decisões?

As questões acima relacionadas devem servir como base para a


delimitação da extensão da auditoria, a qual ater-se-á às questões com maior probabilidade
de proporcionar conclusões significativas, respeitado o orçamento preestabelecido.

Compete ao coordenador da equipe, por sua vez, zelar para que os


objetivos da auditoria sejam fixados à luz dos dados disponíveis sobre desempenho.

A equipe deve empregar o tempo e o esforço estritamente necessários para


concluir se um trabalho proposto deve ou não ser executado. Em geral, isso exige a
realização de todas as etapas do levantamento de auditoria. Contudo, é possível que a
equipe já possua os elementos exigidos para que seja definida a exeqüibilidade e a
relevância de uma auditoria, bem como os seus objetivos, a sua extensão e a estratégia
metodológica a ser empregada. Nesse caso, a equipe pode dispensar a presente etapa e
partir para a especificação dos critérios de auditoria e a preparação do relatório de
levantamento de auditoria.
30

3.6.4 – ESPECIFICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE AUDITORIA

Os critérios de auditoria são fixados no decorrer do levantamento, ao final


do qual devem estar suficientemente precisos e detalhados, para que possam desempenhar,
em relação à auditoria que será executada, os papéis descritos abaixo:

 delimitação do escopo da auditoria, tornando palpáveis os seus objetivos;


 orientação da coleta de dados, indicando como obter evidências significativas;
 fixação de parâmetros balizadores das conclusões e recomendações da auditoria.

Os critérios de auditoria variam conforme os objetivos do trabalho


proposto. Os relatórios de auditorias de desempenho já realizadas, no país ou no exterior,
podem fornecer indicações valiosas sobre quais critérios podem ser usados em dada
situação.

Outras fontes podem ser encontradas na legislação pertinente, nas normas


internas do objeto da auditoria, nas informações prestadas pelos gestores e no desempenho
observado no passado ou em situações similares. Ademais, como esses critérios balizarão
as conclusões da auditoria, os gestores devem ser consultados acerca da sua pertinência.

Compete ao coordenador da equipe zelar para que sejam fixados critérios


apropriados para as diversas dimensões do objeto da auditoria.

3.6.5 – PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO DE LEVANTAMENTO DE


AUDITORIA

No final do levantamento de auditoria, a equipe deve preparar um


relatório, que será submetido à aprovação do Relator. O relatório deve sintetizar os dados
coletados e as conclusões alcançadas, indicando o tipo de trabalho de auditoria que se
pretende realizar. Se a equipe entender que o trabalho inicialmente proposto não é
31

exeqüível, deverá justificar a sua opinião e apresentar proposta de encaminhamento, com as


sugestões que se aplicarem ao caso.

Na hipótese de ser recomendável a execução da auditoria, a equipe deve


propor um projeto de auditoria de desempenho operacional ou de avaliação de programa,
conforme a modalidade de Auditoria de Natureza Operacional mais adequada ao objeto do
trabalho.

Compete ao Coordenador da equipe assegurar que o relatório de


levantamento de auditoria contenha todas as informações necessárias à correta e oportuna
deliberação por parte das autoridades responsáveis.

Formalmente, os relatórios de levantamento de auditoria devem obedecer à


estrutura indicada abaixo:

 sumário;
 resumo;
 introdução;
 atividades realizadas na fase de levantamento de auditoria;
 projeto de auditoria, quando couber;
 comentários do gestor;
 conclusão;
 proposta de encaminhamento;
 apêndices.
32

3.7 – EXECUÇÃO

A etapa seguinte da Auditoria de Natureza Operacional envolve o


desenvolvimento dos trabalhos de campo, baseados no projeto de auditoria de avaliação de
programa e a elaboração do relatório final.

Para garantir o bom andamento dos trabalhos de campo, assim como a


qualidade do relatório final, é fundamental que a equipe de auditoria tenha pleno
conhecimento das suas responsabilidades e dos objetivos do trabalho. Nesse sentido, o
papel do coordenador da equipe é fundamental na distribuição de tarefas e no
acompanhamento dos trabalhos. Portanto, cabe ao coordenador manter com a equipe
reuniões periódicas, nas quais são discutidos os problemas surgidos durante os trabalhos de
campo e as adaptações suprimíveis necessárias na Matriz de Planejamento.

É importante lembrar que, ao contrário de um projeto de auditoria de


conformidade, que segue um padrão razoavelmente estável e consistente, o projeto de
auditoria de avaliação de programa é específico para cada auditoria, podendo ser revisto e
adaptado à medida que se desenvolvem os trabalhos de campo.

Nesse sentido, a Matriz de Planejamento de Auditoria deve ser


considerada um instrumento dinâmico, que permite à equipe visualizar o encadeamento
lógico do trabalho, podendo ser modificada de maneira a assegurar que os objetivos da
auditoria sejam alcançados e que as evidências apropriadas sejam obtidas.

Durante os trabalhos de campo, é importante que o coordenador da equipe


avalie os prazos estimados inicialmente. Se houver necessidade de redimensioná-los, em
função de mudanças na estratégia proposta, o coordenador da equipe deve submeter, ao seu
superior hierárquico, um novo cronograma de atividades.

Recomenda-se que essa proposta seja feita logo que a necessidade for
identificada, para que as providências sejam encaminhadas em tempo hábil. Uma vez
acertados, os novos prazos devem ser estritamente observados pela equipe.
33

A identificação dos achados de auditoria e dos efeitos correspondentes tem


início, muitas vezes, já na fase de planejamento, na seleção das questões que serão
investigadas. As evidências identificadas no levantamento de auditoria (achados em
potencial) são, então, examinadas mais detalhadamente durante os trabalhos de campo.

Nas auditorias de desempenho operacional, as evidências coletadas são


comparadas com os critérios de auditoria, previamente selecionados e identificados pela
equipe. As diferenças observadas constituem os achados de auditoria.

Uma vez caracterizado o achado de auditoria, deve-se proceder à


verificação dos efeitos e à identificação das causas do desempenho observado. Em geral,
esses procedimentos só são concluídos no final do trabalho de campo. Entretanto, em
função da complexidade do tema e de evidências supervenientes, a análise pode estender-se
até a fase do relatório, quando então a equipe deve chegar a uma decisão final sobre os
achados apurados.

O efeito associado a um achado de auditoria, sempre que possível, deve


ser mensurado. No caso de, por exemplo, processos antieconômicos, aquisições mal
planejadas ou equipamentos improdutivos, os efeitos podem ser estimados em valores
monetários. Já os efeitos decorrentes de procedimentos ineficientes, recursos ociosos ou
gerenciamento deficiente podem ser dimensionados em termos de descumprimento de
prazos e de desperdício de recursos físicos. Por outro lado, os efeitos qualitativos também
devem ser mencionados, como ausência de controle, decisões inadequadas ou
descompromisso com a qualidade do bem ou serviço oferecido. O efeito deve demonstrar a
necessidade de ação corretiva e pode ter ocorrido no passado, estar ocorrendo no momento
da auditoria ou vir a ocorrer no futuro.

A causa de um achado de auditoria é a base para as recomendações. Caso


haja múltiplas causas para um mesmo achado, a equipe deve identificar aquela que, se
modificada, pode prevenir situações similares. Deve-se considerar, ainda, a possibilidade de
a causa identificada estar fora do controle do auditado, fazendo com que o foco das
recomendações transcenda o objeto da auditoria.
34

As recomendações que visem à melhoria do desempenho administrativo


ou operacional são os aspectos mais importantes das auditorias de natureza operacional.
Conquanto os aperfeiçoamentos requeridos, e não os meios para alcançá-los, constituam o
foco das recomendações, convém indicar os aspectos que devem ser examinados pelo
gestor na busca de soluções. Portanto, não é suficiente declarar que a gestão de
determinado programa requer aperfeiçoamentos, devendo-se indicar alternativas a serem
consideradas.

Ao formular recomendações, a equipe deve estimar a economia líquida de


recursos decorrente da sua implementação, especificando, dessa maneira, o valor agregado
e os benefícios advindos da Auditoria de Natureza Operacional. Essa estimativa reforçará a
necessidade de mudança nos procedimentos administrativos ou operacionais. As
dificuldades de quantificar os benefícios potenciais variam segundo o tipo de benefício.
Entretanto, em muitos casos, os impactos financeiros podem ser estimados com razoável
segurança.
35

CONCLUSÃO

No Brasil, os cursos de graduação em Ciências Contábeis dão maior


ênfase à contabilidade empresarial. A disciplina de contabilidade pública, geralmente não
ocupa mais do que um semestre na grade curricular. Na prática, porém, constatamos um
expressivo número de bacharéis ingressando no serviço público, o que indica a necessidade
de uma revisão no conteúdo programático dos cursos oferecidos tanto pelas universidades
públicas como pelas universidades particulares. Essa concentração do conhecimento na
área comercial se reflete também na produção literária. Há uma preferência das editoras
pela publicação de livros de contabilidade e de auditoria voltados para a área privada. Para
o embasamento teórico desse trabalho, consultamos vários autores e até mesmo trabalho
monográficos, onde constatamos essa tendência acadêmica. São poucos os livros
direcionados à Auditoria Governamental.

Nosso trabalho foi estruturado em publicações disponibilizadas pela


internet, em particular por manuais elaborados pela Secretaria Federal de Controle Interno e
pelo Tribunal de Contas da União, que no Brasil é pioneiro na execução da auditoria
operacional de avaliação de programas. Foram consultados também sites de tribunais de
contas de outros estados e do Fórum Nacional de Controle Interno.

Realizamos também visitas ao Tribunal de Contas do Estado e às


Secretarias de Planejamento e Coordenação Geral – SEPLAN e de Trabalho, Emprego e
Cidadania – SETEC, visando subsidiar nossas abordagens.

Em conversa com o Gestor Governamental Edmar Augusto Vieira,


verificamos que está sendo elaborado pela SEPLAN um anteprojeto de norma que aborda o
programa como elemento estruturante para se enfrentar o problema da baixa
responsabilização e da desarticulação.

A Auditoria do Geral do Estado não pode ficar alheia aos anseios da


sociedade, que mais esclarecida e consciente de seus direitos, requer que os órgãos
36

responsáveis pelo controle não se atenham apenas ao exame sob o aspecto formal e legal,
mas da eficiência, eficácia, economicidade e efetividade, quando da execução dos
programas governamentais.

E o instrumento que a Auditoria Geral do Estado dispõe para responder a


esse chamamento é a auditoria operacional com enfoque em programas.

Sabemos também, que os demais tipos de auditoria não se excluem, mas se


completam.
37

ANEXO I

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS

PROGRAMA "X" SIM NÃO

1 - O objetivo estabelecido no programa está adequado às


necessidades previamente identificadas que se pretende atender?

2 - As ações implementadas estão corretamente relacionadas ao


objetivo do programa?

3 - Existem indicadores?

4 - Os indicadores são adequados, servindo como um


instrumento de medida que permita avaliar se as ações estão
efetivamente contribuindo para o resultado pretendido?

5 - O público-alvo está claramente definido no programa?

6 - Está havendo o cumprimento dos dispositivos legais aplicáveis


à sua natureza, aos seus objetivos e à população-alvo?

7 - Há uma relação de causalidade entre os resultados produzidos


e a política proposta?

8 - Existem fatores de externalidades que dificultam a análise dos


resultados produzidos?

9 - Os recursos disponibilizados ao programa foram suficientes?

10 - Existe parceria na alocação dos recursos ao programa?

11 - Existe parceria em relação à implementação das ações do


programa?
38

ANEXO II

LEI ORÇAMENTÁRIAANUAL - LOA2005


DEMONSTRATIVO DE DESPESA POR PROGRAMA VALORES
ESPECIFICAÇÃO
APOIO ADMINISTRATIVO R$ 1.812.208.276,00
ESTRADEIRO R$ 215.012.217,00
IMPLEMENTAÇÃO E EFETIVAÇÃO DA MICRORREGIONALIZAÇÃO DA SAUDE R$ 157.829.587,00
MEU LAR R$ 91.902.509,00
RESERVA DE CONTINGÊNCIA R$ 78.456.574,00
GESTÃO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO R$ 71.470.239,00
REDUÇÃODA CRIMINALIDADE R$ 62.929.778,00
REESTRUTURAÇÃODA ASSISTENCIA FARMACEUTICA R$ 54.447.316,00
MELHORIA DA GESTÃO INSTITUCIONAL R$ 52.986.377,00
RESSOCIALIZAÇÃO DOS REEDUCANDOS E ADOLESCENTES INFRATORES R$ 45.852.808,00
DESENVOLVIMENTO DA POLITICA DE INVESTIMENTOEMSAUDE R$ 38.885.993,00
MELHORIA DOAMBIENTE DA ESCOLA DO ENSINOFUNDAMENTAL R$ 37.064.784,00

GRUPOA:TOTAL DOS RECURSOS DOS PROGRAMAS COMVALORES ACIMA DE 31MILHOES (1% DA LOA R$ 2.719.046.458,00
AJUSTADA)

DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL R$ 29.464.320,00


FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA R$ 26.970.105,00
DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E COMERCIAL R$ 16.805.395,00
PRESTAÇÃOJURISDICIONAL - AÇÃO JUDICIARIA R$ 15.787.976,00
DESENVOLVIMENTO CIENTIFICOE TECNOLOGICO DE MATO GROSSO R$ 13.374.834,00
RECEITA PÚBLICA R$ 12.753.840,00
REDUÇÃODE ACIDENTES DE TRANSITO R$ 12.428.795,00
FORMAÇÃOQUALIFICADA DE RECURSOS HUMANOS/EDUCAÇÃOPROFISSIONAL R$ 11.979.468,00
MELHORIA DOAMBIENTE DA ESCOLA DO ENSINOMEDIO R$ 11.752.195,00
MELHORIA DA APRENDIZAGEMDOENSINO FUNDAMENTAL R$ 11.451.202,00
FORTALECIMENTODA ATENÇÃO AS POPULAÇÕES EMSITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE R$ 10.596.523,00
ASSISTENCIA A SAUDE R$ 10.404.931,00
FORTALECIMENTODOCOMPLEXOREGULADOR DO SUS R$ 9.185.211,00
FORTALECIMENTODOENSINO SUPERIOR R$ 8.511.091,00
GESTAO DE RECURSOS DE FAUNA E FLORA R$ 8.474.968,00
ATENÇÃOAOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS R$ 8.464.419,00
INCENTIVOA ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR R$ 7.985.904,00
MELHORIA DA APRENDIZAGEMDOENSINO MEDIO R$ 7.809.410,00
AÇÃO LEGISLATIVA R$ 7.490.000,00
IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILANCIA A SAUDE R$ 6.981.089,00
ATENDIMENTOA JOVENS E ADULTOS R$ 6.917.458,00
OBRAS PÚBLICAS E INFRA ESTRUTURA R$ 6.069.122,00
GERAÇÃODE TRABALHO, EMPREGOE RENDA R$ 5.927.413,00
DEFESA DOINTERESSE COLETIVO R$ 5.770.768,00
FISCALIZAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS R$ 5.682.720,00
DESENVOLVIMENTO ENERGETICO R$ 5.425.090,00
VALORIZAÇÃODOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL R$ 5.280.758,00
PREVENÇÃO E ATENDIMENTO A SINISTROS E EMERGENCIA R$ 5.277.404,00
FORMAÇÃOE CAPACITAÇÃOPERMANENTE EMSAUDE R$ 5.140.903,00
GRUPOB:TOTAL DOS RECURSOS DOS PROGRAMAS COMVALORES ENTRE R$ 5 MILHOES E 1% DA LOA
R$ 300.163.312,00
AJUSTADA
39

GESTAOE DESENVOLVIMENTOINSTITUCIONAL R$ 4.899.656,00


CIDADANIAPARATODOS R$ 4.666.202,00
FORMAÇÃOE CAPACITAÇÃODOSSERVIDORES R$ 4.613.941,00
DESENVOLVIMENTODAAGRICULTURA R$ 4.247.449,00
GESTÃODE PESSOAS R$ 4.098.270,00
MODERNIZAÇÃODOSISTEMADE SEGURANÇAPÚBLICA R$ 3.744.350,00
DESENVOLVIMENTODODESPORTO R$ 3.615.000,00
GESTAODAPOLITICAFINANCEIRAESTADUAL R$ 3.345.405,00
APOIOAODESENVOLVIMENTODAPESQUISAEPÓS-GRADUAÇÃO R$ 3.290.491,00
GESTAODE RECURSOSHIDRICOS R$ 2.675.365,00
EXTENSÃOUNIVERSITARIAE CULTURAL R$ 2.435.571,00
MARCOREGULATORIODOSERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS R$ 2.326.540,00
COORDENAÇÃODE POLÍTICASPÚBLICAS R$ 2.314.577,00
NOSSATERRA, NOSSAGENTE R$ 2.287.331,00
GESTAODE BIODIVERSIDADE R$ 2.121.051,00
GESTAOINTEGRADADOPATRIMONIOPUBLICOESTADUAL R$ 1.874.400,00
DESENVOLVIMENTOESTRATEGICODACADEIAPRODUTIVADOTURISMO R$ 1.827.272,00
FORTALECIMENTODAGESTÃODASAUDE R$ 1.683.737,00
GESTÃODAINFORMAÇÃOASPOLITICAS PÚBLICAS R$ 1.491.396,00
GESTÃODAPOLÍTICADAASSISTÊNCIASOCIAL R$ 1.474.588,00
COOPERAÇÃOSOCIALPARAPREVENÇÃODAVIOLENCIAEDROGAS R$ 1.450.577,00
CONTROLE DALEGALIDADEE DEFESADOESTADO R$ 1.396.430,00
VALORIZAÇÃODOS PROFISSIONAISDAEDUCAÇÃODOENSINOMEDIO R$ 1.376.566,00
MODERNIZAÇÃODAESTRUTURAORGANIZACIONALDOPODEREXECUTIVOESTADUAL R$ 1.372.705,00
SERVIÇOS DEMETROLOGIAE QUALIDADE R$ 1.335.440,00
DEFESASANITARIAANIMAL R$ 1.290.321,00
FOMENTOAGROPECUARIO R$ 1.224.883,00
PRESERVAÇÃODOPATRIMONIOCULTURAL E AMBIENTAL R$ 1.195.648,00
FOMENTOAATIVIDADE MINERAL R$ 1.141.936,00
REVITALIZAÇÃODAEMPAER R$ 1.078.150,00
CONTROLE DEATIVIDADES POLUIDORAS R$ 1.051.978,00
INTERCAMBIOEINTEGRAÇÃOCULTURAL R$ 1.030.563,00
GESTAODE RESIDUOS SOLIDOS R$ 1.001.913,00
MELHORIADOUSODOS SOLOS EINSUMOSAGRICOLASNOESTADO R$ 991.881,00
EDUCAÇÃONOCAMPO R$ 937.479,00
ORGANIZAÇÃODOASSOCIATIVISMO R$ 893.400,00
DEFESASANITARIAVEGETAL R$ 763.793,00
EDUCAÇÃOAMBIENTAL INTEGRADA R$ 746.227,00
DESENVOLVIMENTODOLAZER R$ 742.000,00
APOIOAOSANEAMENTOBASICONOSMUNICÍPIOS R$ 732.114,00
ESTUDOS E GERAÇÃODECONHECIMENTOEMPOLITICAS PÚBLICAS R$ 722.400,00
DESENVOLVIMENTOREGIONAL /MT- REGIONAL R$ 696.340,00
GESTÃODE AREASDEGRADADAS R$ 675.137,00
GESTAODEMOCRATADOSUS R$ 671.808,00
CIDADE CIDADÃ R$ 652.360,00
REGULARIZAÇÃOFUNDIARIARURAL R$ 631.045,00
ATENÇÃOAS CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS R$ 525.972,00
AÇÃOPOLÍTICA R$ 439.573,00
MELHORIADOABASTECIMENTOE COMERCIALIZAÇÃO R$ 432.296,00
AGLOMERADOURBANOCUIABA/VARZEAGRANDE R$ 420.998,00
CONSELHOS NACONSTRUÇÃODOCONTROLESOCIAL R$ 397.778,00
QUALIDADE NOSERVIÇOPÚBLICO R$ 367.600,00
ACESSOAJUSTIÇA R$ 365.418,00
CONSCIENCIAFISCAL R$ 340.605,00
ATENÇÃOINTEGRALAS FAMÍLIAS R$ 259.736,00
DESENVOLVIMENTOFLORESTAL R$ 259.165,00
INSPEÇÃODEPRODUTOS DEORIGEMANIMAL R$ 253.948,00
DESENVOLVIMENTODOTURISMOEMAREAS NATURAIS R$ 145.241,00
FORTALECIMENTODOCONTROEL INTERNODOPODEREXECESTADUAL R$ 136.000,00
ATENÇÃOAOIDOSO R$ 120.000,00
PREVENÇÃOE CONTROLE DAEVASÃOFISCALERECUPERAÇÃODARECEITA R$ 72.750,00
MELHORAMENTODAPECUARIA- PROMMEP R$ 48.000,00

GRUPOC:TOTAL DOSRECURSOSDOSPROGRAMAS COMVALORESABAIXODE R$5MILHÕES


R$ 89.420.766,00
TOTALDALOA2005AJUSTADA* R$ 3.108.630.536,00
40

OPERAÇÕES ESPECIAIS: OUTRAS R$ 1.020.770.991,00


OPERAÇÕES ESPECIAIS : SERVIÇOS DA DIVIDA INTERNA R$ 520.947.186,00
PREVIDENCIA DE INATIVOS E PENSIONISTAS DO ESTADO R$ 476.425.416,00
OPERAÇÕES ESPECIAIS : SERVIÇOS DA DIVIDA EXTERNA R$ 47.929.300,00
OPERAÇÕES ESPECIAIS: CUMPRIMENTO DE SENTENÇAS J UDICIAIS R$ 9.279.279,00
TOTAL R$ 2.075.352.172,00
TOTAL DO ORÇAMENTO CONFORME LOA 2005 R$ 5.183.982.706,00

* LOA 2005 AJ USTADA =LOA - ( OPERAÇÕES ESPECIAIS +PREVIDENCIA DE INATIVOS E PENS )


CONSIDERAÇÕES : GRUPO A (12 PROGRAMAS ) ALOCA 87,47 %DOS RECURSOS DA LOA AJ USTADA
GRUPO B (29 PROGRAMAS) ALOCA 9,66 %DOS RECURSOS DA LOA AJ USTADA
GRUPO C ( 63 PROGRAMAS) ALOCA 2,88%DOS RECURSOS DA LOA AJ USTADA
41

ANEXO III

PROGRAMAS PRIORITÁRIOS – LDO 2006

OBJETIVO ESTRATÉGICO 01- “MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA PARA PROMOVER A CIDADANIA”.

UNIDADE DE
PROGRAMAS / PROJETOS / ATIVIDADES META FÍSICA (PRODUTO) QUANTID.
MEDIDA

GERAÇÃO DE TRABALHO, EMPREGO E RENDA

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA GERAÇÃO DE TRABALHO, EMPREGO E


PESSOA CAPACITADA PESSOA 36.817
RENDA
FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE GARANTIA DAS POLITICAS DE
BENEFICIÁRIO APOIADO PESSOA 930
GERAÇÃO DE RENDA
CAPACITAÇÃO PARA CLASSIFICAÇÃO E LAPIDAÇÃO DE PEDRAS CORADAS
PESSOA QUALIFICADA PESSOA 40
(POLO CUIABÁ)
INTERMEDIAÇÃO DE MAO-DE-OBRA ENTRE TRABALHADOR E EMPREGADOR
PESSOA ATENDIDA PESSOA 12.000
- SINE

HABILITAÇÃO AO SEGURO DESEMPREGO - SINE PESSOA ATENDIDA PESSOA 25.000

FINANCIAMENTO A MICROEMPREENDEDORES-MICROCRÉDITO MICROEMPREENDEDOR FINANCIADO PESSOA 3.000

IMPLEMENTAÇÃOE EFETIVAÇÃO DA MICRORREGIONALIZACÃO DA SAÚDE

FORTALECIMENTO DAS UNIDADES HEMOTERÁPICAS UNIDADES HEMOTERÁPICAS MANTIDAS PERCENTUAL 100

FORTALECIMENTO DOS SERVIÇOS SUBSTITUTIVOS EM SAÚDE MENTAL UNIDADE MANTIDA PERCENTUAL 100

SERVICO DE REFERÊNCIA AMBULATORIAL


IMPLANTAÇÃO DOS SERVICOS AMBULATORIAIS DE MÉDIA COMPLEXIDADE UNIDADE 2
IMPLANTADO
AMPLIAÇÃO E REESTRUTURAÇÃO DOS CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS DE CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS IMPLANTADOS
UNIDADE 12
SAÚDE E IMPLEMENTADOS
MANUTENÇÃO DE SERVICOS HOSPITALARES DE REFERÊNCIA PARA MUNICÍPIO COM SERVICO DE URGÊNCIA E
UNIDADE 5
ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EMERGÊNCIA DE REFERÊNCIA GARANTIDO

IMPLANTAÇÃO DA CASA DA GESTANTE CASA DA GESTANTE IMPLANTADA UNIDADE 5

IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DIRETOR DE URGÊNCIA E PLANO DIRETOR DE URGENCIA E EMERGENCIA


PERCENTUAL 90
EMERGÊNCIA IMPLANTADO
FORTALECIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DA DESCENTRALIZAÇÃO DO ESCRITORIOS REGIONAIS COM CONTROLE E
UNIDADE 3
CONTROLE E AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DESCENTRALIZADOS
FORNECIMENTO DE HEMOCOMPONENTES E HEMODERIVADOS DE
USUÁRIO ATENDIDO PERCENTUAL 90
QUALIDADE AOS USUARIOS DO SUS
COOPERAÇÃO TÉCNICA PARA ESTRUTURAÇÃO DOS SERVICOS
COOPERAÇÃO TÉCNICA REALIZADA UNIDADE 37
HOSPITALARES

MANUTENÇÃO DA ASSISTENCIA AMBULATORIAL ESPECIALIZADA PROCEDIMENTOS REALIZADOS UNIDADE 106.224

AMPLIAÇÃO DOS SERVICOS DE ASSISTENCIA HOSPITALAR LEITO HOSPITALAR DISPONIBILIZADO UNIDADE 20

GESTÃO PLENA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE REPASSES EFETUADOS PERCENTUAL 100


MUNICÍPIO DE REFERÊNCIA COM
FORTALECIMENTO DOS SERVICOS DE ALTA COMPLEXIDADE NOS
ATENDIMENTO DE ALTA COMPLEXIDADE UNIDADE 11
MUNICÍPIOS DE REFERÊNCIA
GARANTIDO
MANUTENÇÃO DOS SERVICOS DOS HOSPITAIS REGIONAIS HOSPITAL REGIONAL COM SERVIÇO MANTIDO UNIDADE 4

MANUTENÇÃO DE CENTROS ODONTOLÓGICOS ESPECIALIZADOS CENTRO ODONTOLÓGICO MANTIDO UNIDADE 3

FORTALECIMENTO DAS UNIDADES DE REABILITAÇÃO DESCENTRALIZADAS UNIDADE DESCENTRALIZADA APOIADA UNIDADE 10

AMPLIAÇÃO E MANUTENÇÃO DE LEITOS DE UTI LEITO DE UTI DISPONIBILIZADO UNIDADE 98

INCENTIVO A ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR

PROMOÇÃO DO ACESSO AO CRÉDITO RURAL (PRONAF) FAMILIA ATENDIDA FAMILIA 7.500

INCENTIVO A CRIAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE


CONSELHEIRO CAPACITADO PESSOA 695
DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL CMDRS

ELABORAÇÃO DE PLANOS DE DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTÁVEL PLANO ELABORADO UNIDADE 20

REORDENAÇÃO FUNDIÁRIA FAMILIA ASSENTADA FAMILIA 2.500

ESTRUTURAÇÃO DOS COMITÊS DE SAÚDE ANIMAL E VEGETAL EM COMITE DE SAÚDE ANIMAL E VEGETAL CRIADO
UNIDADE 4
ASSENTAMENTOS E MANTIDO
HABILITAÇÃO DE AGRICULTORES EM ELABORAÇÃO DE PROJETOS PARA AGRICULTOR COM PROJETO DE CRÉDITO
PESSOA 13.285
CAPTAÇÃO DE CRÉDITO RURAL ELABORADO
42
INCLUSÃO PELA EDUCAÇÃO - IPE

ABERTURA DOS ESPAÇOS ESCOLARES PARA A COMUNIDADE - ABRINDO O


ESCOLA ATENDIDA UNIDADE 100
JOGO

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - LETRAÇÃO CIDADÃOS ALFABETIZADOS PESSOAS 20.000

ATENDIMENTO A ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS


ALUNOS ATENDIDOS PESSOAS 5.750
ESPECIAIS - DE IGUAL PRA IGUAL

ATENDIMENTO E MANUTENÇÃO DO TRANSPORTE ESCOLAR MUNICÍPIOS ATENDIDOS UNIDADE 141

DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA JOVENS E ADULTOS ATENDIDOS PERCENTUAL 20

FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO NO CAMPO ESCOLAS ATENDIDAS UNIDADE 30

FORTALECIMENTO DA MERENDA ESCOLAR - VITAMINA ESCOLAS ATENDIDAS UNIDADE 633

FORTALECIMENTO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NO ENSINO


ESCOLAS ATENDIDAS UNIDADE 633
FUNDAMENTAL

FORTALECIMENTO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NO ENSINO MÉDIO ESCOLAS ATENDIDAS UNIDADE 633

FORTALECIMENTO DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA ESCOLAS INDÍGENAS ATENDIDAS PERCENTUAL 30

PROMOÇÃO DE AÇÕES DE CULTURA, ARTE, ESPORTE E LAZER - APLAUSO -


MUNICÍPIOS ATENDIDOS UNIDADE 120
0031

REDUÇÃO DA CRIMINALIDADE

MANUTENÇÃO DA ESCOLA SUPERIOR DE SEGURANÇA PÚBLICA ESCOLA ATENDIDA UNIDADE 1

MANUTENÇÃO E COORDENAÇÃO DOS CENTROS INTEGRADOS DE


AÇAO MANTIDA UNIDADE 6
SEGURANÇA E CIDADANIA-CICS

AÇÕES INTEGRADAS DE REPRESSÃO QUALIFICADA AÇAO INTEGRADA REALIZADA UNIDADE 220

IMPLEMENTACAO DA COMUNICACAO SOCIAL NOS ORGAOS DA SE JUSP UNIDADE IMPLANTADA UNIDADE 7

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES INTEGRADAS EM SEGURANÇA PÚBLICA AÇÃO IMPLEMENTADA PROJETO 6

IMPLEMENTAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS CENTROS INTEGRADOS DE CENTRO INTEGRADO DE SEGURANCA PÚBLICA


UNIDADE 3
SEGURANCA E CIDADANIA E CIDADANIA IMPLEMENTADO E MANTIDO
IMPLEMENTAÇÃO DA DESCENTRALIZAÇÃO INTEGRADA E
AREAS INTEGRADAS COMPATIBILIZADAS UNIDADE 3
COMPATIBILIZAÇÃO DE ÁREAS OPERACIONAIS

CONSOLIDAÇÃO DO POLICIAMENTO COMUNITÁRIO CONSELHO COMUNITÁRIO CRIADO UNIDADE 37

MODERNIZAÇÃO OPERACIONAL DA POLITEC UNIDADES REESTRUTURADAS UNIDADE 4

IMPLEMENTAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SUBSISTEMA DE INTELIGÊNCIA DA


RELATÓRIOS EXPEDIDOS UNIDADE 300
SEGURANCA PÚBLICA
IMPLEMENTAÇÃO E MANUTENÇÃO DA SEGURANCA INTEGRADA DA
AÇAO IMPLEMENTADA UNIDADE 2
FRONTEIRA OESTE - CISCS

REESTRUTURAÇÃO OPERACIONAL DA INVESTIGACAO DE ILÍCITOS PENAIS UNIDADES POLICIAIS REESTRUTURADAS UNIDADE 43

UNIDADES POLICIAIS MILITARES


REESTRUTURACAO OPERACIONAL DO POLICIAMENTO OSTENSIVO UNIDADE 83
REESTRUTURADAS
METRO
REESTRUTURAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA SUPERIOR DE SEGURANÇA PÚBLICA ESCOLA REFORMADA E ADEQUADA 1.922
QUADRADO
MANUTENÇÃO E COORDENAÇÃO DAS AÇÕES DE POLICIAMENTO
ATENDIMENTO REALIZADO UNIDADE 105.000
OSTENSIVO
MANUTENÇÃO E COORDENAÇÃO DO CENTRO INTEGRADO DE OPERAÇÕES
ATENDIMENTO REALIZADO UNIDADE 521.732
DE SEGURANCA PÚBLICA -CIOSP
MANUTENÇÃO E COORDENAÇÃO DAS AÇÕES DE PERÍCIA OFICIAL E
DOCUMENTO EXPEDIDO UNIDADE 126.140
IDENTIFICAÇÃO TÉCNICA - POLITEC

MANUTENÇÃO E COORDENAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO DE ILÍCITOS PENAIS INQUÉRITOS INSTAURADOS E CONCLUÍDOS UNIDADE 10

MANUTENÇÃO DA SEGURANÇA INTEGRADA NA FRONTEIRA OESTE -


UNIDADE MANTIDA UNIDADE 5
GEFRON
43
44

OBJETIVO ESTRATÉGICO 02“REDUZIR O NÚMERO DE PESSOASEMCONDIÇÕESDE VULNERABILIDADE SOCIAL”.

MEU LAR

EDUCAÇÃO PARA CIDADANIA - CONSTRUIR CIDADANIA FAMÍLIA ATENDIDA FAMILIA 15.000

CONSTRUÇÃO DE HABITACOES URBANAS EINFRA- ESTRUTURA CASA CONSTRUÍDA UNIDADE 340

CONSTRUÇÃO DE HABITACOES RURAIS E INFRA-ESTRUTURA CASA CONSTRUÍDA UNIDADE 6.545

DISTRIBUIÇÃO DE BOLSAS MATERIAL DECONSTRUÇÃO CASA CONSTRUÍDA UNIDADE 2.144

ELABORAÇÃO DE PROJETOS TECNICOS DEHABITAÇÃO PROJETO ELABORADO UNIDADE 12

NOSSA TERRA, NOSSA GENTE

IMPLANTAÇÃO DE VILAS RURAIS FAMÍLIA BENEFICIADA EMVILA RURAL FAMILIA 750

FAMÍLIA DE TRABALHADORES RURAIS


ASSENTAMENTOS RURAIS FAMILIA 480
ASSENTADOS

OBJETIVO ESTRATÉGICO 03"PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA ECONOMIA, FORTALECENDO A COMPETITIVIDADE, A


DIVERSIFICAÇÃO E A PARTICIPAÇÃO NOSMERCADOSNACIONAL E INTERNACIONAL, COMBASE NASPOTENCIALIDADESREGIONAIS,
AMPLIANDO A PARTICIPAÇÃO DO MICRO

DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO ETECNOLÓGICO DEMATO GROSSO

APOIO A PESQUISA CIENTÍFICA PROJETO ATENDIDO UNIDADE 150

CONCESSÃO DEBOLSAS DEFORMAÇÃO BOLSA CONCEDIDA UNIDADE 500

ARTICULAÇÃO PARA POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA PROJETO ARTICULADO UNIDADE 5

POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA PROJETO ATENDIDO UNIDADE 5

ARTICULAÇÃO PARA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PROJETO ARTICULADO UNIDADE 26

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PROJETO APOIADO UNIDADE 16

DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E COMERCIAL

FOMENTO AO ARTESANATO MATO-GROSSENSE PROJETO APOIADO UNIDADE 20

INCENTIVO À INDUSTRIALIZAÇÃO DAS CADEIAS PRODUTIVAS EMPRESA BENEFICIADA UNIDADE 30

INCENTIVO A PROJETOS DE FOMENTO INDUSTRIAL E COMERCIAL EMPRESA BENEFICIADA UNIDADE 30

FOMENTO AO DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR. EMPRESA ATENDIDA UNIDADE 300

FOMENTO AO DESNVOLVIMENTO DEMICRO EPEQUENAS EMPRESAS EMPRESA FINANCIADA UNIDADE 61

EXECUTAR SERVIÇO DE REGISTRO DE EMPRESAS EMPRESA REGISTRADA UNIDADE 10.124

GESTÃO, MUNICIPALIZAÇÃO DOS DISTRITOS INDUSTRIAIS ESUPORTE


DISTRITO INDUSTRIAL ATENDIDO UNIDADE 3
TÉCNICO AOS MUNICÍPIOS

INCENTIVO AO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL EMPRESA BENEFICIADA UNIDADE 3

ESTRADEIRO

POSTO DE FISCALIZAÇÃO DISPONIBILIZADO E


IMPLANTAÇÃO DE POSTOS DE FISCALIZAÇÃO DETRÂNSITO UNIDADE 3
EQUIPADO
POSTOS E PRACAS DEPESAGEM METRO
IMPLANTAÇÃO DE POSTOS DE CONTROLE DECARGA 3.305
CONSTRUIDOS OU ADEQUADOS QUADRADO
METRO
OBRAS DEARTES ESPECIAIS PONTE DEFINITIVA IMPLANTADA 1.033
QUADRADO
PONTE DE MADEIRA CONSTRUÍDA,
CONSTRUÇÃO, RECONSTRUÇÃO E REFORMA DE PONTES DE MADEIRA METRO 9.098
RECONSTRUÍDA EREFORMADA

RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS NÃO PAVIMENTADAS ESTRADA EMTERRA MANTIDA QUILOMETRO 551


45

OBJETIVO ESTRATÉGICO 04 “GARANTIR O USO ORDENADO DOS RECURSOS NATURAIS VISANDO O DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO COM
QUALIDADE AMBIENTAL”.

GESTAO DE RECURSOS DA FAUNA E FLORA

REALIZAÇÃO DE PESQUISAS SOBRE OS RECURSOS PESQUEIROS DO


PESQUISA REALIZADA UNIDADE 2
ESTADO.
GERENCIAMENTO DOS RECURSOS PESQUEIROS DA BACIA DO ALTO
BACIA GERENCIADA. UNIDADE 1
PARAGUAI (PROGRAMA PANTANAL).

LICENCIAMENTO DE PROPRIEDADES RURAIS AREAS LICENCIADAS HECTARE 2.000.000

FISCALIZAÇÃO DE DESMATAMENTO OPERAÇAO REALIZADA UNIDADE 4

FISCALIZAÇÃO DE FOCOS DE CALOR ILEGAIS OPERAÇAO REALIZADA UNIDADE 2

MONITORAMENTO DA COBERTURA VEGETAL E DOS FOCOS DE CALOR RELATORIOS DISPONIBILIZADOS UNIDADE 2

MONITORAMENTO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA DA ICTIOFAUNA OPERAÇAO DE COLETA REALIZADA UNIDADE 24

FISCALIZAÇÃO DA PESCA OPERAÇAO DE FISCALIZAÇÃO REALIZADA UNIDADE 75

DIFUSÃO E TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÕES SOBRE OS RECURSOS DE


CAMPANHA INFORMATIVA REALIZADA UNIDADE 1
PESCA

ANATOMIA E IDENTIFICAÇÃO DE MADEIRAS MADEIRA IDENTIFICADA METRO CÚBICO 2.000.000


46

ANEXO IV

COMPARATIVO DO ORÇAMENTO DOS PROGRAMAS PRIORIZADOS PELOS


ORGÃOS/ENTIDADES

COMPARATIVO DO ORÇAMENTO DOS PROGRAMAS PRIORIZADOS PELOS ÓRGÃOS/ENTIDADES


ÓRGÃO Programas Priorizados valor orçado inicial Valor total dos participação participação
LOA 2005 Programas relativa entre os relativa entre os
priorizados no Programas Programas
órgão/entidade finalístico do finalístico do
orgão Estado
% %
Estradeiro R$ 215.012.218,00 68,6975 23,1073
SINFRA Meu Lar R$ 91.902.509,00 R$ 312.983.845,00 29,3633 9,8767
Obras Públicas R$ 6.069.118,00 1,9391 0,6522

Desenvolvimento da Agricultura R$ 4.247.448,00 34,5845 0,4565


Melhoramento da pecuária - 0,0052
SEDER PROMMEP R$ 48.000,00 R$ 12.281.354,00 0,3908
Incentivo à Organização da 0,8582
Produção da Agricultura Familiar R$ 7.985.906,00 0,6502

Educação ambiental integrada R$ 746.225,00 7,2638 0,0802


Gestão de recursos da Fauna e da 0,9108
FEMA R$ 10.273.171,00
Flora R$ 8.474.968,00 82,4961
Controle de atividades Poluidoras R$ 1.051.978,00 10,2401 0,1131

Nossa Terra, Nossa Gente R$ 2.287.331,00 77,8086 0,2458


INTERMAT R$ 2.939.691,00
Cidade Cidadã R$ 652.360,00 22,1914 0,0701

EMPAER Revitalização da EMPAER R$ 1.078.150,00 R$ 1.078.150,00 100,0000 0,1159

Defesa Sanitária Animal R$ 1.290.321,00 62,8164 0,1387


INDEA R$ 2.054.114,00
Defesa Sanitária Vegetal R$ 763.793,00 37,1836 0,0821

Melhoria da gestão institucional R$ 52.986.377,00 59,3486 5,6944


Melhoria da aprendizagem do 1,2307
ensino fundamental R$ 11.451.202,00 12,8262
Melhoria do ambiente da 0,8393
SEDUC Aprendizagem do ensino médio R$ 7.809.410,00 R$ 89.279.942,00 8,7471
Valorização dos profissionais da 0,5675
Educação R$ 5.280.758,00 5,9148
Melhoria do ambiente da Escola 1,2630
do ensino médio R$ 11.752.195,00 13,1633

Desenvolvimento do desporto R$ 3.615.000,00 82,9699 0,3885


SEL R$ 4.357.000,00
Desenvolvimento do Lazer R$ 742.000,00 17,0301 0,0797

Desenvolvimento industrial e 1,8061


comercial R$ 16.805.395,00 71,9027
SICME R$ 23.372.421,00
Desenvolvimento energético R$ 5.425.090,00 23,2115 0,5830
Fomento a atividade mineral R$ 1.141.936,00 4,8858 0,1227

Prevenção a atendimento a 0,5672


R$ 5.277.404,00
BOMBEIRO sinistros e emergência R$ 5.277.404,00 100,0000
47

ÓRGÃOS Programas Priorizados valor orçado inicial Valor total dos participação participação
LOA 2005 Programas relativa entre os relativa entre os
priorizados no Programas Programas
órgão/entidade finalístico do finalístico do
orgão Estado
% %
DETRAN Redução de acidentes de transito R$ 12.428.795,00 R$ 12.428.795,00 100,0000 1,3357

Redução da criminalidade R$ 62.929.786,00 55,2125 6,7630


Ressocialização dos
reeenducandos e adolescentes 40,2297 4,9278
infratores R$ 45.852.809,00
SEJUSP R$ 113.977.524,00
Cooperação Social para
1,2727 0,1559
prevenção da violência e drogas R$ 1.450.578,00
Modernização do Sistema de
3,2852 0,4024
Segurança Pública R$ 3.744.351,00

Fortalecimento da atenção básica R$ 26.970.090,00 10,4120 2,8985


Fortalecimento da atenção às
populações em situação de 4,0909 1,1388
vulnerabilidade R$ 10.596.532,00
Implementação e efetivação da
SES R$ 259.028.741,00 60,9313 16,9619
microrregionalização de saúde R$ 157.829.592,00
Fortalecimento do complexo
3,5460 0,9871
regulador R$ 9.185.211,00
Reestruturação da assistência
21,0198 5,8514
farmacêutica R$ 54.447.316,00

Cidadania para todos R$ 4.666.203,00 40,6215 0,5015


Geração de trabalho, emprego e
SETEC R$ 11.487.015,00 51,6010 0,6370
renda R$ 5.927.412,00
Organização do Associativismo R$ 893.400,00 7,7775 0,0960

Atenção as crianças,
26,2913 0,0565
adolescentes e jovens R$ 525.973,00
PROSOL R$ 2.000.562,00
Gestão da Política de Assistência
73,7087 0,1585
Social R$ 1.474.589,00

Preservação do Patrimônio
53,7077 0,1285
SEC Cultural e ambiental R$ 1.195.646,00 R$ 2.226.209,00
Intercambio e integração Cultural R$ 1.030.563,00 46,2923 0,1108

Desenvolvimento do Turismo em
7,3632 0,0156
áreas naturais R$ 145.241,00
SEDTUR R$ 1.972.513,00
Desenvolvimento estratégico da
92,6368 0,1964
Cadeia Produtiva do Turismo R$ 1.827.272,00

MT FOMENTO Fomento ao crédito R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 100,0000 0,0107


48

ÓRGÃOS Programas Priorizados valor orçado inicial Valor total dos participação participação
LOA 2005 Programas relativa entre os relativa entre os
priorizados no Programas Programas
órgão/entidade finalístico do finalístico do
orgão Estado
% %
Modernização da Estrutura
Organizacional do Poder 18,6880 0,1475
Executivo R$ 1.372.700,00
SAD R$ 7.345.370,00
Gestão de Pessoas R$ 4.098.270,00 55,7939 0,4404
Gestão integrada do Patrimônio
25,5181 0,2014
Público Estadual R$ 1.874.400,00
Formação qualificada de Recursos
47,2483 1,2874
Humanos R$ 11.979.468,00
SECITEC R$ 25.354.301,00
Desenvolvimento Cientifico e
52,7517 1,4374
tecnologico de Mato Grosso R$ 13.374.833,00

Fortalecimento do Ensino Superior R$ 8.511.091,00 59,7808 0,9147


Apoio ao Desenvolvimento da
UNEMAT R$ 14.237.153,00 23,1120 0,3536
pesquisa e pós-graduação R$ 3.290.491,00
Extensão Universitária e Cultura R$ 2.435.571,00 17,1071 0,2618

Receita Pública R$ 12.753.840,00 77,5788 1,3707


Gestão da Política Financeira
SEFAZ R$ 16.439.848,00 20,3494 0,3595
Estadual R$ 3.345.403,00
Consciência Fiscal R$ 340.605,00 2,0718 0,0366

TOTAL DOS PROGRAMAS R$ 930.495.123,00 R$ 930.495.123,00 100,0000


49

BIBLIOGRAFIA

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Paulo: Atlas, 1996.

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governamental. São Paulo: Atlas, 2003.

ATTIE, Willian. Auditoria: conceito e aplicações. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1998.

CRUZ, Flávio da. Auditoria governamental. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1995.

GIL, Antonio de Loureiro. Auditoria operacional e de gestão: qualidade da auditoria. São


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JUND, Sérgio. Auditoria: conceitos, normas, técnicas e procedimentos: teoria e 550


Questões – estilo ESAF, UNB e outras. 3 ed. Consulex: Rio de Janeiro, 2002.

LIMA, Diana Vaz de Castro, Róbison Gonçalves de. Fundamentos da auditoria


governamental e empresarial. São Paulo: Atlas, 2003.

MOTA, Francisco Glauber Lima. Contabilidade aplicada à administração pública. 6 ed.


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PAULA, Maria Goreth Miranda Almeida. Auditoria Interna: embasamento conceitual e


Suporte tecnológico. São Paulo: Atlas, 1999.

SÁ, A. Lopes de. Curso de auditoria. 7ed. São Paulo: Atlas, 1993.
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SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO. Instrução normativa nº 1, 6 de


abril de 2001.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Manual de auditoria de natureza operacional.


Brasília: TCU, Coordenadoria de fiscalização e controle, 2000.

Em nossas pesquisas, visitamos os seguintes sites:

www.tcu.gov.br

www.fnci.com.br

www.planalto.gov.br/cgu/

www.secom.mt.gov.br

www.sinfra.mt.gov.br

www.tce.ba.gov.br

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