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BOA MONOGRAFIA
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O que são as normas? Bom, se você está fazendo esta pergunta agora, é sinal que
a coisa está BEM GRAVE pro teu lado, meu amigo. Você pretende fazer uma capa
com purpurina e cola colorida? Prende escrever seu trabalho com aquela caneta de 16
cores made in Paraguai? Acha que bibliografia é só uma coisa que a gente copia dos
livros no fim do trabalho? Se você pensa isso, ferrou.
2- APRESENTAÇÂO
Como o nome sugere, a apresentação é fundamental. Ela pode ajudar a dar uma
moral ao seu trabalho ou destruir sua credibilidade rapidamente. Quer um exemplo?
Qual dos dois você contrataria para ser o gerente do seu banco?
Sacou onde queremos chegar? O visual não é tudo, mas ajuda a conceder
credibilidade ao seu trabalho. Nada de espalhafato. Guarde a cola colorida, canetinhas e
adesivinhos cheirosos. Aqui é coisa séria e seu trabalho tem que passar isso.
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3- FOLHA DE ROSTO
Folha de rosto é uma espécie de cópia da capa, só que este item da monografia
comporta algumas cosinhas a mais, que poluiriam a capa.
A Folha de rosto é praticamente uma cópia da Capa. A diferença é que ela traz
algumas informações obrigatórias que a capa não demanda. Há descrições mais
detalhadas na folha de rosto. É o caso da natureza do trabalho. Trata-se de um texto
breve em que conste o tipo da apresentação – que pode ser uma tese, dissertação ou
trabalho de conclusão de curso -, além do objetivo da realização do mesmo – como
obtenção de grau ou aprovação em disciplina determinada – nome da universidade e a
área de concentração. Outros itens obrigatórios da Folha de Rosto são os nomes do
orientador e, se houve, co-orientador do projeto.
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4- A ERRATA
Você vai morrer. Não, não estou maluco. Isso é um fato, já que para morrer,
basta estar vivo. Do mesmo modo, para errar, basta iniciar um trabalho qualquer. O erro
é parte do processo e embora teimemos em buscar acabar com eles o tempo todo, eles
sempre estão lá. Você tem duas maneiras de lidar com este fato. Um deles é aceitá-los e
corrigi-los, e o outro é dar uma de Paulo Coelho (diz a fama do Mago que ele não deixa
o revisor corrigir seus erros de português por acreditar que os erros são parte de um tipo
de Magia que faz o livro vender bem) Infelizmente, se você não vende milhões de
dólares em livros pelo mundo, esta desculpa só vai te ferrar. Assim, assuma os erros e
crie uma errata.
Embora seja uma parte opcional no trabalho, a errata pode ser uma ferramenta
valiosa para compensar algum escorregão que passou pelo processo de impressão. Ela
deve ser posicionada logo depois da folha de rosto. Para localizar o erro é preciso usar
uma referência em que se informe a página e a linha onde se encontre o erro. Em
seguida expõe-se o texto da errata e imediatamente ao lado a correção.
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5- FOLHA DE APROVAÇÃO
Você vai ser aprovado ou não, mas para isso, é importante que seu trabalho
exiba este item, que é obrigatório numa boa monografia.
Estes itens nunca perdem uma festa. São o trio-ternura das monografias
acadêmicas e deverão estar na sua. Não vou me alongar sobre a dedicatória. Basta dizer
que ela é uma espécie de listagem onde você dedica seu trabalho. Vale seu cachorro
falecido, sua avó, seu professor de matemático que te surrou com uma régua ou aquele
amiguinho que te mordeu nos tempos da escola. O trabalho é seu. Você dedica ele a
quem bem lhe interessar.
Já a epígrafe constitui aquele espaço onde você cita uma frase inspiradora, que -
em alguns casos- tem a ver com seu trabalho. Estes três elementos, não são obrigatórios,
mas quem resiste a babar o ovo de alguém ou dar aquele “chega pra lá” no leitor citando
uma frase arrasa-quarteirão do Frederich Nietzsche?
Não são elementos obrigatórios, mas podem ser usados pelo autor caso queira
dedicar o trabalho a alguém, fazer algum agradecimento a pessoas que contribuíram de
maneira relevante com o trabalho ou adicionar alguma epígrafe antes do início do
trabalho, o que pode também ser feito na própria folha inicial do texto.
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7- RESUMO
Seria bem louco se você resolvesse fazer um resumo do seu trabalho numa
língua perdida no tempo, ou algo bem hermético como tabelas cabalísticas. Só que seria
também inútil, já que ninguém ia conseguir ler. E é por isso que costuma se fazer um
resumo do trabalho na sua língua. A finalidade óbvia disso é que quando seu trabalho
for indexado, o cara que vai consultar poderá saber do que se trata seu trabalho sem ter
que bancar o arqueólogo e ler tudo que você escreveu para só então concluir que nào era
aquilo que ele estava procurando. Dica: Use o contador de palavras do seu editor de
texto para saber se está no limite de palavras recomendado pela ABNT.
Esta parte, obrigatória, é usada para que o autor faça uma breve síntese do
trabalho. A ABNT aconselha que o Resumo tenha no máximo 500 palavras que devem
ser distribuídas em frases concisas e objetivas que descrevam o trabalho, desde sua
elaboração, objetivo, metodologia e conclusão. Recomenda-se que as frases estejam na
terceira pessoa do singular e em voz ativa. Também aqui deve ser feita uma pequena
lista de palavras (no mínimo três palavras) para indexação.
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9- LISTAS
Estes não são itens obrigatórios, mas de acordo com o tipo do seu trabalho, pode
ser necessário que você tenha estes elementos na monografia. Se for o seu caso, siga
assim:
ILUSTRAÇÕES -
A Lista de ilustrações deve ter os itens ordenados da forma como aparecem no trabalho
com o respectivo nome e a página em que se localiza. No caso de haver vários tipos
diferentes de ilustrações (quadros, mapas, gráficos, etc), é aconselhável que se use uma
listagem para cada tipo para organizar melhor;
10-SUMÁRIO
O sumário ajuda seu leitor a encontrar a sessão correspondente à busca dele no seu
trabalho. É muito importante ter rigor nesta etapa.
Trata-se de peça obrigatória no trabalho acadêmico e deve ser disposto de maneira que
as partes da monografia apareçam descritas com o nome idêntico àquele que está
contido no texto com o número exato da página.
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11- O TEXTO
Ufa, finalmente chegamos no texto. Eu sei que você é um bom escritor e que
pretende inovar fazendo uma monografia revolucionária que começa pela conclusão.
Mas siga meu conselho e guarde sua veia literária para outro momento. Evite ao
máximo mexer na estrutura basica do texto. Ele tem que ter início meio e fim. As
pessoas não são obrigadas a ler seu pensamento. Escreva e releia seu trabalho. Leia o
mesmo em voz alta. Dificilmente um texto mal escrito resistirá a uma leitura em voz
alta. Estruture seu trabalho em Introdução, desenvolvimento e conclusão e em hipótese
nenhuma, mude a ordem dessas coisas!
A introdução é a parte em que o autor vai mostrar o que o trabalho vai abordar, o
propósito da pesquisa, os limites da abordagem, e todas as informações relevantes para
nortear o leitor.
Este espaço deve ser usado para as conclusões finais do trabalho a partir de suas
teses iniciais e objetivos.
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12- REFERÊNCIAS
Partes de revista
Partes de jornal
Legislação
Quando você citar uma lei dentro do seu trabalho é imprescindível que sejam
identificados: a jurisdição, título, numeração, data e dados da publicação. Em
Constituições e emendas, entre o nome da jurisdição e o título, coloque a palavra
“Constituição” com o ano de promulgação entre parênteses.
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13- CITAÇÕES
As citações são partes muito comuns de trabalhos acadêmicos. Muitas vezes são
informações tiradas de outras fontes. Como era de se esperar, as citações possuem
regras específicas de uso.
Para usar informações retiradas de outras fontes, você precisa seguir orientações
específicas para esse fim. Elas abordam transcrições textuais de parte de uma obra,
citação direta ou indireta de texto da qual não se teve acesso aos originais, notas de
referência e de rodapé.
Somente quando a citação for feita entre parênteses você deve usar todo o texto
em caixa alta.
É preciso que, ao citar diretamente uma fonte, você traga no texto as seguintes
informações: página, volume, tomo ou seção em que foi feita a consulta, data, separada
por vírgulas e precedido pelo termo que os caracteriza.
Citações no texto
Se a citação feitas no corpo do texto que tiver até três linhas, precisam ser feitas
dentro de aspas duplas
Para citações com mais de três linhas no corpo do texto, use recuo de 4
centímetros em relação à margem esquerda. Nesse caso, não use aspas e trabalhe com
tamanho de fonte menor em relação àquele utilizado no texto do trabalho.
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Supressões:
Exemplo:
Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]”
Exemplo:
“não se mova [como se isso fosse possível], faça de conta que está morta.” (CLARAC,
BONNIN, 1985, p. 72).
Ênfase ou destaque:
Exemplo:
“[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o
classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12,
grifo do autor).
Obs: Para ênfase ou destaque, pode-se usar grifo, negrito ou itálico, a critério do autor.
Notas de rodapé:
Para as notas explicativas, use o esquema numérico. No caso das notas usadas para citar
outra obra, trabalhe com o sistema autor-data. A partir da segunda linha da mesma nota,
é preciso que o alinhamento siga o da primeira letra da primeira palavra. Não use espaço
entre elas e trabalhe com fonte em tamanho reduzido em relação ao usado no texto.
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14-GLOSSÁRIO
Como é um item opcional, o glossário pode ser usado se seu trabalho estiver
excessivamente hermético. Glossario mostra sua força quando seu trabalho é
excessivamente técnico, com muits termos que só os iniciados na sua área dominam.
Não faça seu trabalho só pra você. Pense no seu leitor. Muito provavelmente ele não
será da mesma área que você todo o tempo e pode não entender parte do que você
escreveu. Certas áreas do conhecimento possuem tantos termos restrutos que muitas
vezes uma conversa entre duas pessoas de uma mesma área chega a parecer língua
alienígena. Você precisa ver como é minha conversa quando eu encontro com meus
amigos da computação gráfica…
O Glossário é opcional, mas seu uso é indicado para a relação de palavras de uso
específico, como terminologias estritas de determinadas áreas. As palavras devem ser
listadas em ordem alfabética acompanhadas das respectivas definições.
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15- APÊNDICES
Dica: Se houver mais apêndices do que letras no alfabeto, usa-se letras dobradas.
Ex: “AA”
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16- ANEXOS
17- O ÍNDICE
O Índice não é obrigatório. Basicamente isso é muito confundido com o sumário, mas
no universo acadêmico, índice é uma relação de palavras ou termos específicos dentro
do seu trabalho, ordenadas por um critério pré-definido para ajudar o leitor a encontrar
um termo específico no seu trabalho.
18- O FORMATO
Amigo, compre um remédio aí para dor de cabeça. Pegue um copo d’água e divirta-se
com as regras de formatação da sua monografia:
MARGEM -
Do lado esquerdo e na parte superior, a margem deve ser de 3 centímetros. Para o canto
direito e a parte inferior, as margens não podem ultrapassar 2 centímetros.
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ESPACEJAMENTO -
A regra básica de espacejamento é que o texto seja digitado com espaço de 1,5.
A regra só não se aplica para notas de rodapé, referências, citações com mais de três
linhas, legendas, ficha catalográfica, natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição
e área de concertação. Para esses casos há duas recomendações: para Referências, usa-
se dois espaços simples. Em todos os demais, a orientação é que se use o espaço simples.
Você deve usar dois espaços 1,5 para separar os títulos de seções e subseções do texto
que os sucederem. Por sua vez, o título e subtítulo precisam estar posicionados no topo
da mancha.
NOTAS DE RODAPÉ -
Sempre dentro da margem, as notas de rodapé devem estar separadas do texto regular da
monografia por espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 centímetros contados a
partir da margem esquerda.
INDICATIVOS DE SEÇÃO -
Para indicar numericamente uma determinada seção, use o número antes do título dela.
O algarismo deve estar alinhado à esquerda e separado pelo espaço de um caractere.
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PAGINAÇÃO -
NUMERAÇÃO PROGRESSIVA -
As siglas devem ser precedidas pelo nome que ela simboliza e precisam ser
colocadas entre aspas. Essa disposição deve ser aplicada somente na primeira vez em
que a sigla aparece no texto. Nas outras vezes, basta usar a sigla.
EQUAÇÕES E FÓRMULAS -
ILUSTRAÇÕES -
Devem sempre ser identificadas na parte inferior de maneira que seja antecedida
pela seqüência composta pela palavra que a designa junto do número que ordena as
aparições das ilustrações no trabalho. A legenda deve ser escrita de forma simples e
direta, para rápida e total compreensão por parte do leitor. É aconselhável que as
ilustrações sejam dispostas o mais próximo possível da parte do texto em que são
citadas. Essa regra vale para qualquer tipo de ilustração – desenhos, esquemas,
fluxogramas, fotos, gráficos, mapas, plantas, etc.)
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OUTRAS DICAS:
Se você quer saber mais detalhadamente como deve fazer ao usar referências de
obras cujo autor é desconhecido, ou o padrão correto para obras com mais de três
autores, ou ainda a forma correta de fazer referência a obras escritas sob pseudônimos,
consulte a norma NBR 6023 da ABNT;
BOA SORTE.
Leia mais:
http://www.mundogump.com.br/dicas-para-fazer-uma-boa-
monografia/#ixzz0pvYQo1jm
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