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O que é um e-portfólio e para que serve?

Baseada, sobretudo, na leitura dos artigos The portfolio fórum: Power in Reflexion (de
Nancy J. Hadley), Diffusion and reinvention of ePortfolio design practices as a catalyst
for teacher learning (da autoria de Christopher Hartmann e Brendan Calandra), bem
como de e-Portfolios: Concepts, Designs, and Integration Within Student Affairs (de
Jeff W. Garis), procurei elaborar uma definição pessoal de e-portfólio, a qual me
orientou para a realização do mesmo.

Assim sendo, o e-portfólio trata-se de um documento informatizado, assente no


hipertexto, susceptível, portanto, de comportar links, vídeos ou imagens, sendo
facilmente editável. Pode servir diversos propósitos, entre os quais a auto-regulação (ou
reflexão acerca do percurso evolutivo do trabalho que nele consta), a avaliação de
formandos/ alunos (constituindo uma mostra dos trabalhos mais significativos e que
demonstram a aquisição por parte dos mesmos de determinadas competências ou
objectivos visados pelo curso ou instituição que frequentam) ou como suporte para o
desenvolvimento profissional.

Mais do que uma mostra de documentos e de perícia técnica, é essencial que o e-


-portfólio reflicta autenticidade, isto é, é necessário que o seu autor estabeleça
objectivos, adopte uma filosofia orientadora e reflicta acerca do percurso realizado. Da
diversidade de formas de expressão que proporciona (áudio, texto ou vídeo), o seu
criador pode escolher aquela com que mais se identifica e dar asas à sua criatividade.

Além de auto-avaliado, o mesmo também deve ser hetero-avaliado, ou seja, construído


num ambiente colaborativo de aprendizagem. De acordo com as noções de reinvenção e
difusão, assistirmos a aspectos inovadores no e-portfólio de outrem e adoptá-los no
nosso, reinventado-os (adaptá-los ou enriquecê-los, acrescentando-lhe algo de nosso),
contribui para a difusão de práticas cada vez mais aperfeiçoadas de e-portfólios.

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