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Tipos de blocos
Os blocos econômicos classificam-se em zona de livre comércio, união aduaneira,
mercado comum e união econômica e monetária. Na zona de livre comércio, há
redução ou a eliminação das taxas alfandegárias que incidem sobre a troca de
mercadorias dentro do bloco. A união aduaneira, além de abrir mercados inteiros,
regulamenta o comércio dos países-membros com nações externas ao bloco. Já o
mercado comum garante a livre circulação de pessoas, serviços e capitais.
ALCA - A Área de Livre Comércio das Américas (Alca) surge em 1994 com o objetivo
de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, exceto Cuba. O
prazo mínimo para sua formação é de sete anos, quando poderá transformar-se em
um dos maiores blocos comerciais do mundo. Com um produto interno bruto (PIB)
total de 9,7 trilhões de dólares (1,2 trilhão a mais que a UE), os países da Alca
somam uma população de 783,6 milhões de habitantes, o dobro da registrada na UE.
Os Estados Unidos (EUA) propõem a implementação imediata de acordos parciais,
com abertura total do mercado em 2005. Já o brasil e o Mercosul prevêem grande
dificuldade na adaptação de suas economias a essa integração e preferem dar início
ao processo em 2005.
Com o euro, uma moeda européia forte lastreada em economias poderosas passa a
competir com o dólar norte-americano no mercado internacional. Porém, o elevado
desemprego na Europa, a desaceleração econômica da Alemanha, a guerra em
Kosovo, e o aquecimento da economia norte-americana fazem o euro despencar, de
janeiro a junho, quase 12% em relação ao dólar. Em meados de junho, a moeda se
recupera.
Três países - Reino Unido, Suécia e Dinamarca não aderem a essa primeira fase do
euro, apesar de terem cumprido as exigências, por temer as conseqüências da perda
de soberania que representa o fim da emissão de sua moeda própria. A Grécia não
preenche as condições exigidas até março de 1998 e tem sua participação adiada. A
União Européia negocia com outros 11 países protocolos de adesão ao bloco. Polônia,
Hungria, Eslovênia, Estônia e Chipre podem ser admitidos a partir de janeiro de 2003,
pois a situação de suas economias é considerada satisfatória. A República Tcheca, que
anteriormente fazia parte dessa lista, deve antes melhorar a convivência com os
ciganos: em 1999, uma cidade tcheca construiu um muro para mantê-los a distância,
fato considerado inadmissível pela União Européia. Em 1997, a Turquia teve seu
pedido de entrada recusado por desrespeito aos direitos humanos e à democracia. Em
2000 iniciam-se as negociações com Letônia, Lituânia, Eslováquia, Bulgária, Romênia
e Malta.