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PRÁTICA DE ENSINO
2º SEMESTRE DE 2005
REGIME ESPECIAL
RELATÓRIO DA PRÁTICA:
a) Introdução
b) Caracterização
c) Conclusão
Foi possível concluir com este trabalho que, a idéia inicial que me propus
investigar é existente, já eu há um conflito inevitável na relação professor aluno, creio
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que este conflito por mais estudado que seja, sempre existirá uma vez que onde há uma
relação hierárquica, o diálogo entre as partes é substanciado por esta diferença na
escala, assim pode-se dizer que uma possível solução seria diminuir esta distância se
aproximando do aluno para o diálogo, mas aí entra a experiência relatada de que,
quando nos aproximamos muito dos alunos em uma relação de amizade eles montam
nas nossas costas, esta experiência eu ainda não passei, mas tenho consciência de ser
possível. Este é o desafio desta profissão, tecer um diálogo que seja fluente com o
educando, principalmente quando o conteúdo a ser exemplificado é complexo pois é
necessária a troca de interpretações para que se possa mostrar qual é a direção certa,
ainda mais quando se fala em química ou com séries que nunca tiveram ciências.
d) Bibliografia:
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1- Caracterização da temática:
2- Objetivos:
3- Justificativa:
4- Plano de ação:
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A prática consistirá em uma primeira observação das aulas, e no segundo ou
terceiro dia será levado em consideração os resultados obtidos para análise e montagem
do projeto e do relatório. Sendo que as atividades foram realizadas conforme a tabela a
seguir:
Durante esta prática foi possível entrar em contato com uma realidade diferente
da que tive durante minha vida escolar, que ainda é recente, pois tive a oportunidade de
realizá-la em um ambiente rural, onde os valores e a vida em geral são muito diferentes
da realidade urbana. Com a realização desta prática tive o intuito de verificar como é o
comportamento dos alunos de um meio diferente daquele que eu conheço, e creio ter
obtido bons resultados, pois tive facilidade em conversar com os alunos sobre as aulas e
como é a visão deles da “cidade” e da vida deles no interior.
Esta prática me ajudou a entender melhor a forma como se deve agir ao
encontrar realidades diversas a qual estamos habituados, e desta forma nos adaptar de
modo a utilizar o meio em que estamos a nosso favor, uma vez que:
“...olhar e representar, em moldes humanos essa realidade como unidade global.
Ele próprio dirá que não é ele o verdadeiro e autêntico educador, mas sim a força
de tudo aquilo que os homens foram alguma vez capazes de sentir, experimentar e
de pensar, que é na realidade o verdadeiro e autêntico educador...” (HERBART,
2003)
Os alunos da escola em que irei atuar já terão uma visão de mundo, uma visão
do conteúdo que irei trabalhar, e se eu não levar em consideração o modo como eles já
conhecem aquilo que será trabalhado, estarei prestando um dês-serviço à educação
deles, que irão com razão dizer que eu estava “pegando no pé” ou outra forma de dizer
que não são a favor do meu modo de trabalhar, etc. Com base nas leituras sobre o
diálogo em educação pude perceber que o tema ao qual propus trabalhar não foi
totalmente abordado, e de alguma forma em certas obras nem citado, é sabido que deve
haver uma relação de respeito entre professor e aluno, mas o que constatei até hoje em
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meus trabalhos de práticas de ensino é que: em algumas escolas o respeito parece que só
é alcançado na base da lei do mais forte, quem fala mais alto ou quem parece estar mais
bravo ganha. Este sistema sabe-se muito bem que não perdura, logo há uma
acomodação dos alunos e os “gritos” perdem seu poder de controlá-los
disciplinarmente. De certa forma este sistema foi, e é usado nas escolas em que estive,
alguns professores necessitam mais do que outros para “controlar” a turma. Minha
pouca experiência me mostra que há outras formas de se ganhar a atenção dos alunos,
sem necessariamente “se vestir de palhaço” (como exclamou uma professora ao chamar
a atenção dos alunos quando os mesmos estavam bagunçando na sala). Claro que cada
caso é um caso, e precisa ser discutido em conjunto entre todos os professores, fato este
que não vi em nenhum local em que estive, pelo contrário, o que vi foi os professores se
reunirem para falar mal dos alunos, sem, no entanto tentar criar alternativas para as
diversidades que estavam encontrando.
Este tema é muito polêmico, nem mesmo pessoas próximas a mim e que
conversei sobre o assunto admitiram o uso desta prática, que não posso afirmar se usam
ou não, mas também não me disseram que observam isto ocorrendo com outros
professores. Não posso de maneira alguma dizer que falar mais alto em determinadas
situações se caracterize como “gritos” mas sim o fato de “ter” de ofender, ou fazer um
comentário malicioso contra um aluno ou mais, sim seja uma prática que empobrece a
cultura daqueles que de certa forma serão excluídos sem uma boa “atuação” nossa para
enriquecê-los não de cultura, como dito, mas de civilidade.