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JUNHO DE 2010
ACONTECEU NA ESCOLA
"Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O director é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
“Até que aqueles que Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.
ocupam postos de res- Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
PAULO FREIRE
Papa João Paulo II http://www.paulofreire.org/escola_p.htm
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Encontro com o Escritor Nuno Magalhães Guedes – 13 de Abril
Decorreu, na Biblioteca, na tarde do dia 13 de Abril de 2010, o encontro dos alunos do PCA
de 4º ano, 5º ano (turmas A, C e E), e do 6º ano (A, B, C e D) com o escritor Nuno Maga-
lhães Guedes (autor recomendado pelo PNL). Nas duas sessões, que encheram por comple-
to o espaço da BE, os alunos puderam contactar com o autor da colecção juvenil Objectivo
EDIÇÃO 3 - JUNHO 2010
Golo, o qual deu algumas informações sobre o processo de criação literária, passando a
mensagem de que a mesma só é possível com dedicação, esforço e muita persistência e
rigor na escolha das palavras.
As sessões terminaram com perguntas ao autor e seguidas de autógrafos. Nos dias 12 a 15 de Abril, foi
constituída uma mini-feira do livro, com 15 títulos da colecção Objectivo Golo.
Este encontro foi realizado com o intuito de propiciar a todas as turmas do 2º Ciclo da Escola a oportuni-
dade de contactar com um escritor, na linha do que já acontecera no 2º período aquando da vinda da
escritora local Elisa Pedrosa à escola (23 de Fevereiro).A actividade foi possível graças ao apoio de uma
representante da Verbo e, ainda, da Direcção da Agrupamento.
O autor
Nuno Magalhães Guedes nasceu em Lisboa em 1958. A sua actividade profissional tem-se desenvolvido em empresas do ramo editorial e de
comunicação e é também director de um centro social em Lisboa.
Em finais do ano 2000, inicia a série juvenil “Objectivo Golo”, centrada à volta de um grupo de amigos ‘fanáticos’ por futebol que, no meio
das suas preocupações escolares, querem formar o seu próprio clube.
“Objectivo Golo”
Nesta colecção o JP (João Paulo Moreira) e os amigos decidem formar o
seu próprio clube, o Megamax Futebol Clube, contra tudo e contra
todos, em especial contra a BOLA-F. A misteriosa organização BOLA-F
deixa o JP fora de si. As suas iniciais querem dizer «Brigada Operacio-
nal de Luta Anti-Futebol». Um dos maiores desejos do JP é descobrir
quem se esconde por detrás desse nome e desmascarar o ou os res-
ponsáveis pelas incríveis safadezas que essa tenebrosa organização
tem vindo a cometer no Bairro onde vive. Para isso contará com a aju-
da do primo Manel e dos amigos Tiago e Madalena.
“Campeões e Detectives”
A TVI estreou, no dia 20 de Dezembro de 2008, a série infanto-juvenil “Campeões e Detectives”, basea-
da na colecção “Objectivo Golo”, da autoria de Nuno Magalhães Guedes e publicada pela Editorial Ver-
bo.
Esta série televisiva atingiu novo máximo de audiências (segundo informação publicada a 13 de Março
de 2009). Decorridos os primeiros dois meses de exibição, regista-se uma audiência média de acima dos 250 mil espectadores,
atingindo o significativo share global de 32,6%.
Naturalmente que valores mais elevados são entre o público juvenil: no escalão dos 4/14 anos, o share situa-se em 52,3%, mas
no escalão dos 15/24 anos, atinge os 54,2%.
A colecção “Objectivo Golo” viu o seu esforço para promover a leitura num segmento tão difícil ser premiado com a inclusão
no Plano Nacional de Leitura.
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Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor - 23 de Abril
A Biblioteca assinalou esta efeméride com uma exposição de frases relacionadas com os
livros e a leitura, que decorreu no seu espaço. Procurava-se, ainda, estimular uma reflexão
sobre o que pensam os utilizadores relativamente ao “livro”, que leituras fazem e que livro
os marcou mais.
Aos colegas do Departamento de Línguas foi, ainda, feito o convite para agendarem com a
BE sessões sobre a evolução da escrita e do livro ao longo dos tempos, bem como sobre
outros aspectos, tais como a estrutura / constituição do livro, normas de referenciação e
respeito pelo direitos do autor.
Neste âmbito, tiveram lugar duas “aulas” na BE, animadas por duas apresentações em
PowerPoint e que ajudaram os alunos envolvidos a melhor conhecer o livro.
radas a nível distrital, no âmbito do 6º fórum de leitura e debate de ideias – ENTRE|PALAVRAS, teve
lugar, em Santa Maria da Feira, no passado dia 2 de Junho, a Final Nacional desta actividade.
Nesta final nacional, em que estiveram representados todos os distritos do país, num total de 36 esco-
las, os nossos alunos e os da outra escola apurada do distrito de Coimbra (Escola Dr. Pedroso Veríssi-
mo, de Paião), realizaram uma dramatização onde se expunham os argumentos a favor e contra as
Redes Sociais.
Não faltou o apoio da claque – toda a turma A do 9º ano – que acompanhou a equipa nesta desloca-
ção a Santa Maria da Feira, com as professoras Celeste Barbosa e Paula Parreira.
O debate final, moderado pela Dra. Fátima Campos Ferreira, não pôde contar com os nossos concor-
rentes, uma vez que estes não chegaram à fase final, no entanto, toda a experiência adquirida com a
participação e os prémios que receberam como oferta do Jornal de Notícias, ser-lhes-ão muito valio-
sos no futuro.
No pretérito dia 3 de Maio, dois grupos de crianças do Jardim de Infância de Sanguinheira deslocaram-
se à Biblioteca do Agrupamento, a fim de assistirem a duas sessões de “Hora do Conto”, com recurso a
equipamento multimédia.
O primeiro grupo chegou à escola cerca das 10.30 horas e, após uma breve visita
ao espaço da BE, dirigiu-se à Sala A2. Aqui, devidamente instaladas, as crianças
viram, ouviram e acompanharam o “desfolhar” de um livro da Biblioteca de Livros
Digitais ( http://e-livros.clube-de-leituras.pt/), sendo a história apresentada “ A
Joaninha Vaidosa”.
O segundo grupo, que chegou à escola às 11. 30 horas, visitou a biblioteca e, na
sala A2, teve oportunidade de assistir ao conto “O dia em que o galo não acor-
dou”, também da Biblioteca de Livros Digitais.
Ambas as sessões foram seguidas pela exploração das imagens, personagens e
sequência de acontecimentos e houve, ainda, tempo para cantar…
Esta actividade decorreu na sequência da visita efectuada ao Jardim de Infância
da Sanguinheira, durante a Quinzena da Leitura, tendo as educadoras, nessa altu-
ra, mostrado interesse em virem com as crianças à escola sede. A Biblioteca, com
o apoio da Educadora Ana e o imprescindível autocarro da Câmara Municipal de
Cantanhede, tornaram possível concretizar esta aspiração.
ACTIVIDADES DE E.M. R. C. Página 5
sucesso!
Mahatma Gandhi
Visita à Praia das Rocas — Castanheira de Pêra
Outras actividades
Realizou-se no dia 17 de Junho uma visita / conví-
No dia 16 de Maio os alunos realizaram uma
vio à Praia das Rocas com os alunos do 2º Ciclo
caminhada à Praia da Tocha em conjunto com o grupo
para que os alunos reforcem os seus laços de afec- de E. Física.
tividade e promovam a amizade e o convívio. No dia 11 de Abril foi realizada uma acção de
formação, aberta a toda a comunidade escolar som o
te,a “ O fenómeno Bullying em contexto escolar”.
No dia 20 de Maio, realizou-se uma acção
sobre “Crescimento e Desenvolvimento” dirigida a Pais
e encarregados de Educação
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de João Petronilho “Fauna e Flora da Floresta Litoral”, com o apoio do Centro de Infor-
mação Europe Direct Beira Litoral (Coimbra).
As professoras Isabel Roque e Helena Tavares realizaram, na tarde do dia 12 de Maio,
uma saída de campo à Praia da Tocha, levando os alunos do 8º ano a contactar com a
biodiversidade específica do litoral. Esta visita teve a particularidade de ter como
monitor o próprio autor do trabalho fotográfico exposto na escola. João Petronilho
guiou os alunos pela natureza, despertando-os ainda mais para a importância da pre-
servação das espécies e respeito para com a natureza / biodiversidade.
O verdadeiro desastre
começou com aquilo
que hoje designamos
“progresso” e
“desenvolvimento”. O
pensamento básico
deste novo contexto
cultural faz com que
queiramos sempre
atingir eficiência Máxi-
ma em todos os nossos
empreendimentos, efi-
ciência esta, medida
em termos de fluxo de
dinheiro apenas, e qua-
se nunca em termos de
harmonia, sustentabili-
dade, integração, bele-
za, riqueza, de vida,
João Petronilho, é natural de Mira, onde nasceu em 1964. Guarda Florestal da Direcção Geral das Florestas entre
1987-2005, actualmente faz parte de uma Equipa de Protecção Florestal, do Serviço de Protecção da Natureza e do
Ambiente, da Guarda Nacional Republicana. Naturalista e fotógrafo da natureza, dedica grande parte do seu tempo
livro à observação e estudo das aves.
É autor e co-autor de diversos trabalhos no domínio da ornitologia, nomeadamente no campo da ecologia alimen-
tar, anilhagem e censos de aves, tendo a nível da fotografia realizado várias exposições fotográficas relativas à fau-
na e flora do concelho de Mira.
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to, tendo como som de fundo música oriental evocativa do espaço onde se passa a história.
Da grande árvore que se fez madeira, os habitantes da ilha construíram múltiplos objectos, entre os quais
um barco que os levou a outras paragens… Os alunos tornaram-se personagens e, neste ponto da narrati-
va, levantaram-se, pegaram em “tábuas de madeira” e criaram a sua embarcação, onde se sentaram e
fruíram a leitura até ao final da história.
Após uma breve exploração das ideias principais do conto,
os alunos foram para a Biblioteca, onde foram distribuídos
por pequenos grupos e convidados a desenharem, colabo-
rativamente, a grande árvore da história que tinham aca-
bado de ouvir.
Foi um momento diferente, mostrando o potencial de um
conto que, apesar da sua simplicidade, nos faz pensar na
importância de preservarmos as nossas memórias.
14 – Itália; 15 -Alemanha
tria; 11 - 10,5 milhões; 12 – Londres; 13 – Holanda;
5,4 milhões;8 – Lats; 9 - Grego e Turco; 10 – Áus-
ca; 3- Atenas; 4 – 1986; 5 – Polónia; 6 – Praga; 7 -
1 - Tratado de Roma; 2 - Inglaterra, Irlanda e Dinamar-
SOLUÇÕES
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Após a estreia da peça “As duas Bonecas” , que teve lugar na cantina, no passado
dia 27 de Maio, em que os alunos de Expressão Musical, Dramática e Corporal do 5ºE, sob
orientação dos respectivos docentes, Paulo Oliveira e Teresa Saro, estiveram envolvidos,
surgiu a ideia, por parte da Biblioteca Escolar, de levar o teatro a uma escola do 1ºCEB do
Agrupamento.
Assim, no dia 14 de Junho, os alunos /actores desta turma e as “actrizes convida-
das” do 5º C e 6º C, deslocaram-se à EB1 de Gesteira, a fim de representarem esta peça
perante um grupo de 23 crianças do 1º CEB desta escola. "Nosso ofício, falo
A peça apresentada, da autoria de António Sérgio, com adaptação da professora de teatro, não nos
Teresa Saro, é uma história de reis, príncipes e princesas, de astúcia e de reconhecimento deixa provas. A
pela inteligência manifesta- posteridade não
da na descoberta de um nos conhecerá.
enigma… Um cenário ade- Quando um actor
quadamente pintado, pára o acto tea-
transporta de imediato a tral, nada fica. A
audiência para outras para- não ser a memó-
gens de tempos idos., ria de quem o viu.
enquanto o guarda-roupa, E mesmo essa
a movimentação das perso- memória tem
nagens (…) emprestam gra- vida curta."
ciosidade a esta peça ele-
mentar… Em suma, os elementos do texto dramático / teatral estão todos presentes e ser-
vem o seu propósito último: recriar uma história. Fernanda Monte-
Merece referência o contacto, no espaço de uma EB1, com o texto dramático e a negro
sua representação, assim como a articulação entre ciclos aqui conseguida e que proporcio-
nou experiências de vida e curriculares deveras enriquecedoras, quer para os alunos da EB
2,3/Sec João Garcia Bacelar, quer para os da escola anfitriã.
A Biblioteca Escolar agradece o empenho de todos os
alunos e professores que tornaram possível esta actividade. Para
a história do PCA – 5ºE, fica, sem dúvida, o registo deste
momento em que os alunos nos surpreenderam com a qualida-
de do trabalho apresentado, provando a todos nós que vale a
pena acreditar!
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Assim, pela iniciativa das professoras Paula Quinteiro e Filomena Tomé, estiveram patentes diversos qua-
dros (com aplicação de técnicas mistas) produzidos pelos alunos do PCA – 8º C, no âmbito da disciplina de
Educação Artística e Tecnológica e, ainda, trabalhos de pintura do 9º A e B, da disciplina de Educação
Visual, nos quais são utilizadas tinta acrílica e óleo. Os trabalhos dos alunos permitiram renovar. Ainda
que por um período de tempo limitado, a decoração da Biblioteca ganha em diversidade de tons, seja
através da recriação de pinturas de pintores consagrados, como pela originalidade que os alunos colocam
nas suas composições.
A professora Paula Dias trouxe alguns “escritos hiero-
glíficos” e elementos relacionados com os Descobri-
mentos, um conjunto de trabalhos realizados pelos
alunos do 7º e 8º ano das suas turmas. Nesta exposi-
ção é possível observar como se escreveriam
“biblioteca” ou os nomes dos alunos com hieróglifos,
assim como réplicas de naus, especiarias e instrumen-
tos de navegação utilizados pelos portugueses na
epopeia dos Descobrimentos. Complementam esta mostra alguns títulos relacionados com a expansão
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Porque penso que ler é essencial e que após cada leitura as pessoas ficam mais ricas, mais expe-
rientes e com novas ideias, propus-me novamente, neste ano lectivo, nas minhas actividades de
biblioteca, contribuir para o empenhamento dos alunos pelos livros e pela leitura.
EDIÇÃO 3 - JUNHO 2010
Nessa perspectiva, li com os alunos das turmas do 5º A e do 5ºB, “O Rato de Alexandria”, de José
Jorge Letria. Após a leitura do conto feita pelos alunos, procedeu-se à elaboração de uma ficha
de leitura por escrito e respectiva correcção. Posterior-
mente, foram sugeridas consultas na Internet sobre a
Biblioteca de Alexandria e as maiores maravilhas do mun-
do antigo, bem como as do mundo actual. Foram indicados
sites aos alunos para elaborar as suas pesquisas.
Nas turmas do 6º A, B e C foi lido o conto “O Príncipe
Feliz”, de Oscar Wilde” e feita a apresentação de um vídeo.
Os alunos realizaram, por escrito, o reconto da história.
Nas turmas dos 6ºB e do 6º C foram lidos os contos “O
Gigante Egoísta” e o “Rouxinol e a Rosa” de Oscar Wilde”.
Para verificação da compreensão dos contos, os alunos elabora-
ram, por escrito, fichas de leitura.
Também nestas duas turmas foi feita a leitura integral pelo pro-
fessor e pelos alunos das obras: “A Árvore”, de Sophia de Mello
Breyner Andresen, e “Ulisses”, de Maria Alberta Menéres e,
igualmente, se procedeu à elaboração, por escrito, de guiões de
leitura de ambas as obras.
Foi ainda programada uma ficha de leitura para o conto “A Aia”,
de Eça de Queirós, adaptado por Luísa Ducla Soares. Devido à
falta de tempo não foi possível ler o conto nem fazer a respectiva
ficha. Esse trabalho poderá ser concretizado no próximo ano lectivo.
Os alunos mostraram-se bastante empenhados na realização das tarefas e preencheram os
guiões de leitura com gosto e aplicação.
Acho que as actividades realizadas atingiram plenamente os seus objectivos e, decerto, contribuí-
ram para que venhamos a ter leitores mais assíduos e dedicados.
Prof. Vítor Salvador
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Uma gota.
25 DE ABRIL
A esperança de acordar
Cria um dia de liberdade
Chegou a liberdade Um fruto de esperança…
Junto com os cravos
Acabou a ditadura
Deixando para trás a censura
E a amargura
Raquel 6º A
UM CRAVO—UMA CRIANÇA
A alegria da criança
A delicadeza de uma flor
Foi um projecto
de futuro e que, Uma revolta para a liberdade
por ter sido um
projecto de Para o direito a ser cidadão
futuro, deve
continuar a ser
um sonho Força bruta da revolta
inspirador e um Desgraça de um tiro sem destino
ideal para as
gerações De vidas acabadas
vindouras.”
De lágrimas derramadas
Cavaco Silva OU
Uma revolta no coração
Em corações presos por amarras
Que não os libertavam
Para mostrarem o que sentiam
Eu responderia:
Não,
Pois pouco sei!
Se alguma coisa eu mudasse
Então nunca nada saberia!
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Eu vivo aqui,
Na minha linda Terra.
Alguém quis dar vida,
Dar vida a uma coisa sem vida. Coisas maravilhosas,
Pois sem vida tudo é morto Um dia alguém fez.
Outro alguém,
Não havia plantas, animais, Hoje as desfaz.
EDIÇÃO 3 - JUNHO 2010
RITA
UM DIA ...
Um dia vivido
Era um dia esquecido
Esquecido na solidão
Esquecido na escuridão.
«O sol irá ficar
negro Vivia…
A Terra afundar-se Sem amor
no mar Sem alegria
O céu despojado das Sem furor
suas estrelas Sem fantasia.
brilhantes Mas uma manhã viu nascer o dia Viver era aprender a sonhar
Irá do fumo O Sol a romper
E fogo A sofrer
Um dia de sonhos
Saltando a chama E chega, então, a pessoa. A respeitar os que a respeitam
Vencendo o próprio
céu» E os que não aprenderam a respeitar…
Percebendo, então
De que nada valia a solidão
Jonathan Weiner. Não ter amigos era triste
E viver na magia
Era viver eternamente!
Mas nada,
Ainda mudei.
- Se pegares, num bago de areia poderás criar um sol, se pegares numa bola de areia poderás criar
um planeta, se pegares em quatro pedras poderás criar o Universo.
De repente quando olho para o senhor ele desaparece no meio da praia.
Fiquei a pensar se tudo fosse verdade …
Peguei num bago de areia e formou-se uma bola enorme que deitava luz e calor. Tive medo mas con-
tinuei, peguei numa bola de areia e abriu-se um mundo com humanos, animais ou seja um país com
vida. Só me faltava pegar em quatro pedras, procurei quatro pedras pequenas agarrei-as com a minha
mão direita e abriu-se um portal que formava o Universo.
O senhor tinha razão eu consegui criar várias coisas e contribui para a vida humana
_Os homens de
teu planeta
cultivam cinco
mil rosas num
mesmo jardim... Entre o Homem e a Terra não há boa ligação.
e não encontram
Terra tem o sinónimo de segunda mãe para todos nós, ela dá-nos tudo o
o que
procuram… que consegue... dá-nos calor, frio, chuva, vento, neve entre outras coisas.
Antoine de Saint- O homem não agradece à Terra pelo que ela faz… O homem deita o lixo
Exupéry para as florestas sabendo que no dia de calor se vão incendiar.
Agora a Terra anda a tentar explicar-nos os erros que cometemos, para os
tentarmos corrigir.
Mas cada vez o homem faz mais erros sem parar para pensar o mal que
anda a fazer.
Irá vir um dia em que a Terra se irá vingar pelo que estamos a fazer e
nesse dia o homem irá perceber os seus erros, mas irá ser tarde para os
corrigir, porque já são tantos que não dará para os corrigir.
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TRILOGIA DA TERRA… A Terra Zangada
Do céu surgiu uma voz, a da Terra, que nos dizia: Richard Gere
- Eu tentei avisar-vos… As minhas florestas choravam, porque
estavam sempre a ser cortadas. Desculpem, mas tudo acabou!
Depois destas palavras ouviu-se um grande estranho som e tudo
tinha acabado.
A Terra tinha-se zangado e tudo acabou…
JÉSSICA – 6º A
No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
Deixaram de fazer armas e outros utensílios que servem para a guerra, o Iraque entrou
em paz com os países que estava em guerra, todos acabaram com isso, as pessoas
O finalmente começaram a respeitar-se umas ás outros, e ninguém era rico nem pobre,
U ND
E S —M ninguém era que mais que os outros, tudo mudou.
D
…o Homem aprendeu que tinha de respeitar a Natureza para continuar a viver.
O papel já não era feito de árvores, era feito de pedra, pois acharam matéria prima na
pedra para papel, e agora fazem papel sem destruir as árvores, muita gente pergunta:
Estava eu no mar,
Como uma gaivota a voar, Até mesmo as ondas do mar…
A pensar no que fiz e porquê, Até mesmo os meus actos.
Faço coisas sem resposta... A vida tem de ter proveito,
Se erro, Tem de se fazer o que tem de ser feito,
Sou humana, Temos de viver,
Não será esta uma explicação para erros inexplicá- E sobreviver,
veis? À solidão,
Se a gaivota voa, À escuridão,
Se é livre e não tem de dar explicações a ninguém, Do nosso mundo,
É porque alguém O quis! Obscuro,
Porque alguém O fez! E triste,
Tudo tem explicação, Poluído e sem graça
Rita Oliveira—6ºC
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Quando criança,
pensamos: Quando eu
irei crescer?
O sol brilha no céu
Quando adolescentes,
No céu está a lua pensamos: Com
quantas meninas vou
A lua brilha de noite
ficar?
Na noite há estrelas brilhantes Quando jovens,
pensamos: Que carro
Brilhantes, são os meninos da escola
vou conseguir
A escola tem bonitas meninas comprar?
Quando adultos,
Meninas bonitas dos meus olhos pensamos: Até onde
Andreia, Miguel, Pedro, Júlia, Cristiano, Rui, Mariana e Odete Evandro Svdri
Quando falo na escola, penso muitas vezes numa coisa aborrecida de que me tento sempre
livrar! Por essa razão, ontem pus-me a pensar… qual será o significado de escola? Será um sítio
onde se aprende? Onde se brinca e não se faz nada apesar de os outros pensarem que sim?
Terá significado?
Ontem pus-me a pensar, a pensar sem nunca conseguir encontrar resposta para a minha per-
gunta, até que parei de pensar e só aí consegui perceber, deixando a lógica, o ensino, aquilo
que os outros pensam, e aquilo que dizem… simplesmente parei e, como se fosse uma nascen-
te, começou a surgir um ribeirinho de ideias muito pequenino, que se transformou num ribeiro
um pouco maior, num riacho, num afluente de um rio, num rio, e finalmente no mar…
Um ribeirinho…
Um ribeirinho um pouco maior…
Um riacho…
Um afluente de um grande rio…
Um rio…
E finalmente… o mar…
Ontem pus-me a pensar, e percebi que escola não tem significado definido…o seu significado
sou eu que o decido, que o crio, que o digo… sou eu que faço a escola, quando digo eu, digo
uma simples miúda de quase 12 anos que anda na escola a aprender, mas, a aprender o quê?
A escrever melhor, a ler melhor, a saber o que são determinantes, pronomes, advérbios, quan-
tificadores e não sei mais o quê, para que é isso tudo? São palavras que, no futuro, eu nem vou
saber nem vou ter que identificar! Porque não me ensinam algo que não saiba, algo que impor-
te mesmo saber? Algo de interessante!
Ontem pus-me a pensar e cheguei a uma conclusão… Porquê?????
CATARINA—6º C
T ê m n e c e s s i d a d e d e e n s i n o :
1. os estúpidos e os inteligentes,
7. Estes fatos demonstram em geral, que a cultura é necessária a todos. Se agora lançarmos um olhar às diver-
sas condições dos homens, verificamos o mesmo. Com efeito, quem poderá pôr em dúvida que os estúpidos
tenham necessidade de instrução, para se libertarem da sua estupidez natural? Mas, na realidade, os inteli-
gentes têm muito mais necessidade de instrução, porque a mente subtil, se não for ocupada em coisas úteis,
ocupar-se-á ela mesma em coisas inúteis, frívolas e perniciosas. Com efeito, assim como um campo, quanto
mais fértil é, tanto mais produz espinhos e cardos, assim também o engenho perspicaz está sempre cheio de
pensamentos frívolos, a não ser que nele se semeiem as sementes da sabedoria e da virtude. E assim como, se
à mó que gira não é fornecido o grão, de que é feita a farinha, ela se gasta a si mesma e inutilmente se enche
de poeira, produzindo pó, com estrépito e fragor e ainda com o esfarelamento e a ruptura das partes, assim
também o espírito ágil, se permanece privado de trabalhos sérios, mergulha inteiramente em coisas vãs, frívo-
las e nocivas, e será a causa da sua própria ruína.
2. os ricos e os pobres,
8. Que são os ricos sem sabedoria senão porcos engordados com farelo? Que são os pobres sem compreensão
das coisas senão burros condenados a transportar a carga? Um homem formoso privado de cultura, que é
senão um papagaio de plumagem brilhante ou, como disse alguém, uma bainha de ouro com uma espada de
chumbo?
3. aqueles que deverão ser postos à cabeça dos outros e aqueles que deverão ser súbditos.
9. Aqueles que, alguma vez, deverão ser postos à cabeça dos outros, como os reis, os príncipes, os magistra-
dos, os párocos e os doutores da Igreja devem embeber-se de sabedoria tão necessariamente como o guia dos
viajantes deve ter olhos, o intérprete deve ter língua, a trombeta, som e a espada, gume. De modo semelhan-
te, também os súbditos devem ser esclarecidos, para que saibam obedecer prudentemente àqueles que
governam sabiamente: não coagidamente, com uma sujeição asinina, mas voluntariamente, por amor da
ordem. Com efeito, a criatura racional não deve ser conduzida por meio de gritos, de prisões e de bastonadas,
mas pela razão. Se se procede de modo diverso, a ofensa redunda contra Deus que também neles depôs a sua
imagem; e as coisas humanas estarão cheias, como de fato estão, de violências e de inquietação.
Todos, portanto, sem nenhuma excepção.
10. Fique, portanto, assente que a todos aqueles que nasceram homens é necessária a educação, porque é
necessário que sejam homens, não animais ferozes, nem animais brutos, nem troncos inertes. Daí se segue
também que, quanto mais alguém é educado, mais se eleva acima dos outros. Seja, portanto, o Sábio a con-
cluir este capítulo: «Aquele que não faz caso nenhum da sabedoria e do ensino é um infeliz, as suas esperan-
ças são vãs (ou seja, espera em vão conseguir o seu fim), infrutuosas as suas fadigas e inúteis as suas
obras» (Sabedoria, 3, 11).
COMENIUS (1592 - 1670)
FICHA TÉCNICA
EDIÇÃO E LAYOUT—PROFESSORA REGINA TEIXEIRA
ACONTECEU NA ESCOLA - PROFESSOR JOÃO PAULO E PROFESSORA REGINA
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TEIXEIRA
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