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ESCOLA E. B.

2 E 3 /SEC JOÃO GARCIA BACELAR

JUNHO DE 2010

Pontos de interesse especiais:

 ACONTECEU NA ESCOLA

 NÓS SOMOS— o espaço de escrita na newsletter

 EM TOM DE FINAL DE ANO….

"Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O director é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
“Até que aqueles que Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.
ocupam postos de res- Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir

ponsabilidade não que não tem amizade a ninguém


nada de ser como o tijolo que forma a parede,
aceitem questionar-se
indiferente, frio, só.
com valentia seu modo
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
de administrar o poder é também criar laços de amizade,
e de tentar o bem- é criar ambiente de camaradagem,

estar de seus povos, é conviver, é se ‘amarrar nela’!


Ora , é lógico...
será difícil imaginar
numa escola assim vai ser fácil
que se possa progredir
estudar, trabalhar, crescer,
verdadeiramente para fazer amigos, educar-se,
a paz.” ser feliz."

PAULO FREIRE
Papa João Paulo II http://www.paulofreire.org/escola_p.htm
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Encontro com o Escritor Nuno Magalhães Guedes – 13 de Abril
Decorreu, na Biblioteca, na tarde do dia 13 de Abril de 2010, o encontro dos alunos do PCA
de 4º ano, 5º ano (turmas A, C e E), e do 6º ano (A, B, C e D) com o escritor Nuno Maga-
lhães Guedes (autor recomendado pelo PNL). Nas duas sessões, que encheram por comple-
to o espaço da BE, os alunos puderam contactar com o autor da colecção juvenil Objectivo
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Golo, o qual deu algumas informações sobre o processo de criação literária, passando a
mensagem de que a mesma só é possível com dedicação, esforço e muita persistência e
rigor na escolha das palavras.
As sessões terminaram com perguntas ao autor e seguidas de autógrafos. Nos dias 12 a 15 de Abril, foi
constituída uma mini-feira do livro, com 15 títulos da colecção Objectivo Golo.
Este encontro foi realizado com o intuito de propiciar a todas as turmas do 2º Ciclo da Escola a oportuni-
dade de contactar com um escritor, na linha do que já acontecera no 2º período aquando da vinda da
escritora local Elisa Pedrosa à escola (23 de Fevereiro).A actividade foi possível graças ao apoio de uma
representante da Verbo e, ainda, da Direcção da Agrupamento.

O autor
Nuno Magalhães Guedes nasceu em Lisboa em 1958. A sua actividade profissional tem-se desenvolvido em empresas do ramo editorial e de
comunicação e é também director de um centro social em Lisboa.
Em finais do ano 2000, inicia a série juvenil “Objectivo Golo”, centrada à volta de um grupo de amigos ‘fanáticos’ por futebol que, no meio
das suas preocupações escolares, querem formar o seu próprio clube.

“Objectivo Golo”
Nesta colecção o JP (João Paulo Moreira) e os amigos decidem formar o
seu próprio clube, o Megamax Futebol Clube, contra tudo e contra
todos, em especial contra a BOLA-F. A misteriosa organização BOLA-F
deixa o JP fora de si. As suas iniciais querem dizer «Brigada Operacio-
nal de Luta Anti-Futebol». Um dos maiores desejos do JP é descobrir
quem se esconde por detrás desse nome e desmascarar o ou os res-
ponsáveis pelas incríveis safadezas que essa tenebrosa organização
tem vindo a cometer no Bairro onde vive. Para isso contará com a aju-
da do primo Manel e dos amigos Tiago e Madalena.

“Campeões e Detectives”
A TVI estreou, no dia 20 de Dezembro de 2008, a série infanto-juvenil “Campeões e Detectives”, basea-
da na colecção “Objectivo Golo”, da autoria de Nuno Magalhães Guedes e publicada pela Editorial Ver-
bo.
Esta série televisiva atingiu novo máximo de audiências (segundo informação publicada a 13 de Março
de 2009). Decorridos os primeiros dois meses de exibição, regista-se uma audiência média de acima dos 250 mil espectadores,
atingindo o significativo share global de 32,6%.
Naturalmente que valores mais elevados são entre o público juvenil: no escalão dos 4/14 anos, o share situa-se em 52,3%, mas
no escalão dos 15/24 anos, atinge os 54,2%.
A colecção “Objectivo Golo” viu o seu esforço para promover a leitura num segmento tão difícil ser premiado com a inclusão
no Plano Nacional de Leitura.
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Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor - 23 de Abril

A Biblioteca assinalou esta efeméride com uma exposição de frases relacionadas com os
livros e a leitura, que decorreu no seu espaço. Procurava-se, ainda, estimular uma reflexão
sobre o que pensam os utilizadores relativamente ao “livro”, que leituras fazem e que livro
os marcou mais.
Aos colegas do Departamento de Línguas foi, ainda, feito o convite para agendarem com a
BE sessões sobre a evolução da escrita e do livro ao longo dos tempos, bem como sobre
outros aspectos, tais como a estrutura / constituição do livro, normas de referenciação e
respeito pelo direitos do autor.
Neste âmbito, tiveram lugar duas “aulas” na BE, animadas por duas apresentações em
PowerPoint e que ajudaram os alunos envolvidos a melhor conhecer o livro.

“25 de Abril em poesia” – exposição evocativa do 36º aniversário da Revolução de Abril de 74

Assinalar Abril é sempre um imperativo na vida das


Escolas, seja no âmbito do programa curricular da dis-
ciplina de História, seja num âmbito mais alargado de
evocar um marco na conquista da liberdade, que toda
a sociedade não deve perder de vista, relembrando
anualmente as lutas, as personagens marcantes e os
acontecimentos relacionados com o 25 de Abril de 74.
Mais uma vez a BE acolheu alguns trabalhos de Histó-
ria das turmas A e B do 9º ano, bem como um conjun-
to te cartazes produzidos na disciplina de Geografia
sobre as “Ex-colónias”, realizados pelos mesmos alu-
nos. Também os discentes da sala dos Apoios Educati-
vos criaram um poster original em torno da palavra
“Liberdade”.
No exterior, na escada de acesso à BE, foram coloca-
dos poemas / canções e imagens de figuras como
Sophia de Mello Breyner Andresen , Zeca Afonso, Sér-
gio Godinho e Ary dos Santos, numa composição em
forma de 36, associando a poesia e a música, neste
trigésimo sexto aniversário da Revolução dos Cravos.
Alguns trabalhos produzidos pelos alunos do 6º A e C,
no contexto da disciplina de História, ajudaram a dar
cor a este espaço.
Celebrou-se, assim, a poesia, a História, numa palavra,
a LIBERDADE!
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Entre|palavras – final distrital (3 de Maio) e final nacional (2 de Junho)


Após a jornada que decorreu a 3 de Maio de 2010, em Coimbra, e na qual a equipa da nossa escola,
constituída pelos alunos João Pedro Teixeira, Mariana Andrade, Cátia Mendes, do 9ºA, e por Cláudia
Repas, do 9ºB, acompanhados pela professora Celeste Barbosa, se sagrou uma das duas escolas apu-
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radas a nível distrital, no âmbito do 6º fórum de leitura e debate de ideias – ENTRE|PALAVRAS, teve
lugar, em Santa Maria da Feira, no passado dia 2 de Junho, a Final Nacional desta actividade.
Nesta final nacional, em que estiveram representados todos os distritos do país, num total de 36 esco-
las, os nossos alunos e os da outra escola apurada do distrito de Coimbra (Escola Dr. Pedroso Veríssi-
mo, de Paião), realizaram uma dramatização onde se expunham os argumentos a favor e contra as
Redes Sociais.
Não faltou o apoio da claque – toda a turma A do 9º ano – que acompanhou a equipa nesta desloca-
ção a Santa Maria da Feira, com as professoras Celeste Barbosa e Paula Parreira.
O debate final, moderado pela Dra. Fátima Campos Ferreira, não pôde contar com os nossos concor-
rentes, uma vez que estes não chegaram à fase final, no entanto, toda a experiência adquirida com a
participação e os prémios que receberam como oferta do Jornal de Notícias, ser-lhes-ão muito valio-
sos no futuro.

Hora do conto: Pré – Escolar de Sanguinheira – 3 de Maio

No pretérito dia 3 de Maio, dois grupos de crianças do Jardim de Infância de Sanguinheira deslocaram-
se à Biblioteca do Agrupamento, a fim de assistirem a duas sessões de “Hora do Conto”, com recurso a
equipamento multimédia.
O primeiro grupo chegou à escola cerca das 10.30 horas e, após uma breve visita
ao espaço da BE, dirigiu-se à Sala A2. Aqui, devidamente instaladas, as crianças
viram, ouviram e acompanharam o “desfolhar” de um livro da Biblioteca de Livros
Digitais ( http://e-livros.clube-de-leituras.pt/), sendo a história apresentada “ A
Joaninha Vaidosa”.
O segundo grupo, que chegou à escola às 11. 30 horas, visitou a biblioteca e, na
sala A2, teve oportunidade de assistir ao conto “O dia em que o galo não acor-
dou”, também da Biblioteca de Livros Digitais.
Ambas as sessões foram seguidas pela exploração das imagens, personagens e
sequência de acontecimentos e houve, ainda, tempo para cantar…
Esta actividade decorreu na sequência da visita efectuada ao Jardim de Infância
da Sanguinheira, durante a Quinzena da Leitura, tendo as educadoras, nessa altu-
ra, mostrado interesse em virem com as crianças à escola sede. A Biblioteca, com
o apoio da Educadora Ana e o imprescindível autocarro da Câmara Municipal de
Cantanhede, tornaram possível concretizar esta aspiração.
ACTIVIDADES DE E.M. R. C. Página 5

Encontro diocesano dos alunos de E.M.R.C

Semana da disciplina de E.M.R.C No dia 3 de Maio de 2010 decorreu, em Mira, o 4º Encontro


Diocesano Inter-Esccolas de E.M.R.C. que teve como objecti-
Na sala de convívio da nossa escola entre os
vos: valorizar a disciplina,
dias 22 e26 de Março de 2010 os alunos apre- na formação integral da
sentaram um jornal de parede, com .o tema pessoa; promover inter-
“Sinais de Religiosidade no dia-a-dia”. câmbio entre escolas e
incrementar laços de amiza-
A actividade decorreu de forma participada e
de entre alunos. A activida-
com expressões variadas.
de decorreu de forma acti-
Foi dinamizada pela Professora Irene Gandaio va e entusiasta e os alunos
foram acompanhados pela
Professoras Maria Moço; Irene Gandaio e Filomena Tomé .
Visita de estudo/ Intercâmbio a Barcelona

Com o intuito de:


 Valorizar a nossa cultura e de outros "A verdadeira

povo; educação consiste


 Valorizar a Escola como pólo privilegiado
em pôr a descoberto
de criação cultural;
ou fazer actualizar o
 Promover o desenvolvimento de relações
educativas e de contacto com outras rea- melhor de uma
lidades. pessoa. Que livro
Realizou-se uma viagem de alunos do 9º ano a
melhor que o livro
Barcelona, acompanhados pelas professoras
Maria Moço e Irene Gandaio. A viagem foi um da humanidade?"

sucesso!

Mahatma Gandhi
Visita à Praia das Rocas — Castanheira de Pêra
Outras actividades
Realizou-se no dia 17 de Junho uma visita / conví-
No dia 16 de Maio os alunos realizaram uma
vio à Praia das Rocas com os alunos do 2º Ciclo
caminhada à Praia da Tocha em conjunto com o grupo
para que os alunos reforcem os seus laços de afec- de E. Física.
tividade e promovam a amizade e o convívio. No dia 11 de Abril foi realizada uma acção de
formação, aberta a toda a comunidade escolar som o
te,a “ O fenómeno Bullying em contexto escolar”.
No dia 20 de Maio, realizou-se uma acção
sobre “Crescimento e Desenvolvimento” dirigida a Pais
e encarregados de Educação
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Exposição “Flora e fauna do litoral” – João Petronilho (BE/Dep. Ciências)

Numa iniciativa conjunta do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais e


da BE, esteve mais uma vez patente, de 10 a 18 de Maio, na nossa escola, a exposição
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de João Petronilho “Fauna e Flora da Floresta Litoral”, com o apoio do Centro de Infor-
mação Europe Direct Beira Litoral (Coimbra).
As professoras Isabel Roque e Helena Tavares realizaram, na tarde do dia 12 de Maio,
uma saída de campo à Praia da Tocha, levando os alunos do 8º ano a contactar com a
biodiversidade específica do litoral. Esta visita teve a particularidade de ter como
monitor o próprio autor do trabalho fotográfico exposto na escola. João Petronilho
guiou os alunos pela natureza, despertando-os ainda mais para a importância da pre-
servação das espécies e respeito para com a natureza / biodiversidade.

O verdadeiro desastre
começou com aquilo
que hoje designamos
“progresso” e
“desenvolvimento”. O
pensamento básico
deste novo contexto
cultural faz com que
queiramos sempre
atingir eficiência Máxi-
ma em todos os nossos
empreendimentos, efi-
ciência esta, medida
em termos de fluxo de
dinheiro apenas, e qua-
se nunca em termos de
harmonia, sustentabili-
dade, integração, bele-
za, riqueza, de vida,

José Antonio Lutzen-


berger, 1988
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Exposição "Fauna e Flora da Floresta Litoral"

Em Portugal, a floresta cobre cerca de 38% do território do continente.


Enquanto a norte do rio Tejo predomina a floresta de copado fechado,
em que o pinheiro-bravo Pinus pinaster e o eucalipto Eucalypto globulos
são as espécies dominantes, a sul predomina a floresta aberta, domina-
da pelo sobreiro Quercus suber e pela azinheira Quercus rotundifolia.
Na região centro litoral o pinheiro-bravo ocupa cerca de 46% da área
florestal. Contudo, estes espaços arborizados não possuem todos a
mesma estrutura: alguns são florestas cujo objectivo principal é preservar e dar a conhecer a biodiversidade, outros
matas de produção e corte e outros ainda matas de protecção contra a erosão das terras ou assoreamento eólico.
Cada tipo de floresta deve a sua fisionomia particular ao clima, à natureza do solo, às espécies vegetais que a com-
põem e à influência do homem.
Embora nesta área litoral a espécie dominante seja o pinheiro-bravo Pinus pinaster, também é possível encontrar
outras espécies arbóreas como o pinheiro-manso Pinus pinaster, o amieiro Alnus
glutinosa, o Salgueiro Salix sp., o samouco Myrica faya e ainda diversas espécies
de acácias Acácia sp..
Contudo, a dinâmica destes espaços arborizados permaneceu no desconhecido
até há bem pouco tempo. Só apenas a partir dos anos 90 começaram a efectuar-
se estudos sobre as populações de alguns grupos de flora e fauna e que gradual-
mente, foram revelando a existência de uma interessante riqueza de espécies,
algumas das quais cuja distribuição local era desconhecida a nível nacional ou
mesmo de elevada importância para alguns ecossistemas da região.
Com esta exposição, pretende-se estimular a compreensão e interesse pela fauna
e flora junto dos jovens, e contribuir deste modo para a sua divulgação e preser-
vação tanto para a geração actual como para as futuras.
As fotografias utilizadas na exposição, da autoria de JOÃO PETRONILHO, foram realizadas na área do perímetro flo-
restal das dunas de Mira, área classificada na Rede Natura 2000 (Dunas de Mira, Gândaras e Gafanhas).

João Petronilho, é natural de Mira, onde nasceu em 1964. Guarda Florestal da Direcção Geral das Florestas entre
1987-2005, actualmente faz parte de uma Equipa de Protecção Florestal, do Serviço de Protecção da Natureza e do
Ambiente, da Guarda Nacional Republicana. Naturalista e fotógrafo da natureza, dedica grande parte do seu tempo
livro à observação e estudo das aves.
É autor e co-autor de diversos trabalhos no domínio da ornitologia, nomeadamente no campo da ecologia alimen-
tar, anilhagem e censos de aves, tendo a nível da fotografia realizado várias exposições fotográficas relativas à fau-
na e flora do concelho de Mira.
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Hora do Conto: 1º CEB (4º ano) de Tocha – 10 de Maio


A partir de um conto de Sophia de Mello Breyner Andresen – “A árvore”, foi preparada uma actividade na
Biblioteca, destinada aos alunos que frequentam o 4º ano da EB1 de Tocha.
Assim, no dia 10 de Maio, pelas 13.30, na Sala A2, os alunos participaram numa apresentação deste con-
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to, tendo como som de fundo música oriental evocativa do espaço onde se passa a história.
Da grande árvore que se fez madeira, os habitantes da ilha construíram múltiplos objectos, entre os quais
um barco que os levou a outras paragens… Os alunos tornaram-se personagens e, neste ponto da narrati-
va, levantaram-se, pegaram em “tábuas de madeira” e criaram a sua embarcação, onde se sentaram e
fruíram a leitura até ao final da história.
Após uma breve exploração das ideias principais do conto,
os alunos foram para a Biblioteca, onde foram distribuídos
por pequenos grupos e convidados a desenharem, colabo-
rativamente, a grande árvore da história que tinham aca-
bado de ouvir.
Foi um momento diferente, mostrando o potencial de um
conto que, apesar da sua simplicidade, nos faz pensar na
importância de preservarmos as nossas memórias.

Exposição “União Europeia”


Com o intuito de assinalar o Dia da Europa (9 de Maio), e aproveitando um kit de material infor-
mativo que foi oferecido à escola pelo Centro de Documentação Europeia Jacques Delors, a Biblio-
teca montou uma exposição com informação sobre cada um dos 27 estado-membro, ajudando a
situar, num mapa da Europa produzido para o efeito, a localização desses países.
A exposição foi complementada com informações diversas sobre “Construção europeia”,
“Instituições europeias”, “Viver na Europa” “Cidadania europeia” e, ainda, facultando ao utilizador
documentação vária – brochuras, panfletos, postais, mapas, livros, …
Também foi posto à disposição de eventuais interessados um questionário sobre aspectos relacio-
nados com a União Europeia, desafiando o visitante à pesquisa de informação específica nos docu-
mentos expostos.
A divulgação deste material visava ajudar a conhecer e a compreender melhor a Europa em que
nos inserimos, já que estes objectivos se articulam com os conteúdos programáticos de História e
Geografia. E, para todos nós, obviamente, é imprescindível, enquanto cidadãos europeus, tornar-
mo-nos mais sabedores do que significa, afinal, pertencer a esta grande União Europeia.
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Quiz sobre a União Europeia

1-Qual o nome do Tratado que fundou a U.E.?


2-Que países aderiram à U.E. em 1973?
3-Qual a capital do país que entrou para a U.E. em 1981?
4-Em que ano Portugal entrou para a U.E.?
5-De que país é natural o célebre realizador de cinema Roman Polanski?
6-Qual a capital da República Checa?
7-Qual a população da Dinamarca?
8-Qual a moeda da Letónia?
9-Quais as línguas mais faladas no Chipre?
10-De que país é natural o célebre compositor Mozart?
11-Qual a população de Portugal?
12-O célebre Big Ben encontra-se em que capital europeia?
13-De que país é natural o célebre pintor Vincent Van Gogh?
14-A Torre de Pisa, famosa pela sua inclinação, fica em que país?
15-O célebre cientista Albert Einstein é natural de que país?

14 – Itália; 15 -Alemanha
tria; 11 - 10,5 milhões; 12 – Londres; 13 – Holanda;
5,4 milhões;8 – Lats; 9 - Grego e Turco; 10 – Áus-
ca; 3- Atenas; 4 – 1986; 5 – Polónia; 6 – Praga; 7 -
1 - Tratado de Roma; 2 - Inglaterra, Irlanda e Dinamar-
SOLUÇÕES
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“Árvore das Histórias”


A Biblioteca Escolar dinamizou, ao longo do 2º e 3º períodos, às segundas-feiras, das 9 às 10.30 horas, uma
actividade dirigida aos alunos da sala dos Apoios Educativos, com o intuito de sensibilizar e incrementar
hábitos e o prazer de ler em crianças / jovens que ainda não desenvolveram competências de leitura, nem
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estão motivados para o texto escrito.


Tratando-se de um grupo com características muito especiais, foi preocupação, desde o primeiro instante,
envolver os alunos na construção de um espaço em que estes pudessem senti-lo como seu. A esta activida-
de, vulgarmente designada por “Hora do Conto”, os alunos decidiram chamar-lhe “Árvore das Histórias”.
Os alunos fizeram, depois, a decoração de um desenho da autoria da professora Paula Guedes, construindo,
com cores e outros materiais, uma árvore, que foi exposta na Sala A2 e em redor da qual foram sendo
desenvolvidas as sessões de trabalho semanais.
A Biblioteca Escolar procurou diversificar os textos escolhidos, assim como as propostas de trabalho sobre
os mesmos, indo do mero reconto da história à exploração mais aprofundada das personagens ou dos valo-
res veiculados. A missão de contar foi essencial-
mente da responsabilidade do professor biblio-
tecário, mas todos (mesmo os que não sabem
ler) tiveram o seu momento de leitura ou de dar
o seu contributo na construção de sentido(s)…
A árvore, que nasceu sem folhas, foi após cada
sessão recebendo o seu “vestido”: em cada
folha, foi sendo registada cada uma das histórias
lidas e trabalhadas, com indicação do título e
respectivo autor.
Neste final de ano lectivo, a avaliação efectuada pelos intervenientes – alunos, professoras dos apoios edu-
cativos e Biblioteca – é unânime em considerar que este foi (e deverá continuar a ser) um projecto válido,
pelo envolvimento, atenção e partilha presentes em todos os momentos e que fizeram desta “Árvore das
Histórias” um espaço único e enriquecedor nas vidas destes alunos da Escola e da “árvore” que foi sendo
cada vez mais nossa.

A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que


pareça, a quase totalidade, não sente esta sede
Carlos Drummond de Andrade
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Representação teatral - Escola EB1 de Gesteira

Após a estreia da peça “As duas Bonecas” , que teve lugar na cantina, no passado
dia 27 de Maio, em que os alunos de Expressão Musical, Dramática e Corporal do 5ºE, sob
orientação dos respectivos docentes, Paulo Oliveira e Teresa Saro, estiveram envolvidos,
surgiu a ideia, por parte da Biblioteca Escolar, de levar o teatro a uma escola do 1ºCEB do
Agrupamento.
Assim, no dia 14 de Junho, os alunos /actores desta turma e as “actrizes convida-
das” do 5º C e 6º C, deslocaram-se à EB1 de Gesteira, a fim de representarem esta peça
perante um grupo de 23 crianças do 1º CEB desta escola. "Nosso ofício, falo
A peça apresentada, da autoria de António Sérgio, com adaptação da professora de teatro, não nos
Teresa Saro, é uma história de reis, príncipes e princesas, de astúcia e de reconhecimento deixa provas. A
pela inteligência manifesta- posteridade não
da na descoberta de um nos conhecerá.
enigma… Um cenário ade- Quando um actor
quadamente pintado, pára o acto tea-
transporta de imediato a tral, nada fica. A
audiência para outras para- não ser a memó-
gens de tempos idos., ria de quem o viu.
enquanto o guarda-roupa, E mesmo essa
a movimentação das perso- memória tem
nagens (…) emprestam gra- vida curta."
ciosidade a esta peça ele-
mentar… Em suma, os elementos do texto dramático / teatral estão todos presentes e ser-
vem o seu propósito último: recriar uma história. Fernanda Monte-
Merece referência o contacto, no espaço de uma EB1, com o texto dramático e a negro
sua representação, assim como a articulação entre ciclos aqui conseguida e que proporcio-
nou experiências de vida e curriculares deveras enriquecedoras, quer para os alunos da EB
2,3/Sec João Garcia Bacelar, quer para os da escola anfitriã.
A Biblioteca Escolar agradece o empenho de todos os
alunos e professores que tornaram possível esta actividade. Para
a história do PCA – 5ºE, fica, sem dúvida, o registo deste
momento em que os alunos nos surpreenderam com a qualida-
de do trabalho apresentado, provando a todos nós que vale a
pena acreditar!
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Outras exposições na BE – Maio e Junho


A Biblioteca deve ser encarada, cada vez mais, não só como promotora de iniciativas próprias, mas tam-
bém como um pólo de divulgação do trabalho realizado nas diferentes áreas disciplinares e não disciplina-
res, concorrendo tudo isto para o completo exercício da sua missão universalista e, consequentemente,
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cativando e indo ao encontro das mais diversas sensibilidades.


É neste contexto que, durante o terceiro período alguns professores expuseram trabalhos realizados com
as respectivas turmas, trazendo para fora da sala de aula, alguns trabalhos que, para além de espelharem
os conteúdos, aprendizagens e competências desenvolvidas, proporcionam aos utilizadores da BE um
outro tipo de “leituras”.

Assim, pela iniciativa das professoras Paula Quinteiro e Filomena Tomé, estiveram patentes diversos qua-
dros (com aplicação de técnicas mistas) produzidos pelos alunos do PCA – 8º C, no âmbito da disciplina de
Educação Artística e Tecnológica e, ainda, trabalhos de pintura do 9º A e B, da disciplina de Educação
Visual, nos quais são utilizadas tinta acrílica e óleo. Os trabalhos dos alunos permitiram renovar. Ainda
que por um período de tempo limitado, a decoração da Biblioteca ganha em diversidade de tons, seja
através da recriação de pinturas de pintores consagrados, como pela originalidade que os alunos colocam
nas suas composições.
A professora Paula Dias trouxe alguns “escritos hiero-
glíficos” e elementos relacionados com os Descobri-
mentos, um conjunto de trabalhos realizados pelos
alunos do 7º e 8º ano das suas turmas. Nesta exposi-
ção é possível observar como se escreveriam
“biblioteca” ou os nomes dos alunos com hieróglifos,
assim como réplicas de naus, especiarias e instrumen-
tos de navegação utilizados pelos portugueses na
epopeia dos Descobrimentos. Complementam esta mostra alguns títulos relacionados com a expansão
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O grupo de professores - Paula Guedes, Conceição Ribeiro,


Sílvia Pereira, Maria José Viegas e José Manuel Pedrosa –
foram responsáveis pela orientação de trabalhos relacio-
nados com a Páscoa, Primavera e Dia da Criança, no âmbi-
to das turmas do 2º Ciclo às quais leccionam as disciplinas
de Oficina de Artes e de Educação Visual e Tecnológica.
Com recurso a materiais de uso quotidiano, os alunos pro-
duziram elementos decorativos originais e plenos de cor,
que emprestam vivacidade a um mural no interior da
biblioteca e às
escadas / átrio
de acesso à BE.
Esta é uma prova irrefutável
de que é possível dar novos e
surpreendentemente agradá-
veis reutilizações a garrafas de
plástico e outros materiais,
contribuindo para o respeito
pelo meio ambiente e a cria-
ção de espaços da escola mais
atractivos.

Da iniciativa das professoras Filomena Tomé (Educação Tecnológica e Oficina de Artes),


Paula Guedes e Paula Quinteiro (Oficina de Artes), surge uma exposição de trabalhos rea-
lizados na disciplina de ET das turmas A, B e C do
7º ano, em que as tecnologias cerâmicas – técnica
de modelação em argilas serviram para criar
peças originais.
Recorrendo, também, às tecnologias cerâmicas,
mas em técnica de mosaico, na disciplina de Ofici-
na de Artes, os alunos das turmas 7ºD e 8ºC ela-
boraram painéis onde aplicam os seus conheci-
mentos dessas tecnologias. Foi mais uma activida-
de a apelar a outro olhar e a justificar a visita à
nossa BE.
Página 14
HORA DO CONTO

Porque penso que ler é essencial e que após cada leitura as pessoas ficam mais ricas, mais expe-
rientes e com novas ideias, propus-me novamente, neste ano lectivo, nas minhas actividades de
biblioteca, contribuir para o empenhamento dos alunos pelos livros e pela leitura.
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Nessa perspectiva, li com os alunos das turmas do 5º A e do 5ºB, “O Rato de Alexandria”, de José
Jorge Letria. Após a leitura do conto feita pelos alunos, procedeu-se à elaboração de uma ficha
de leitura por escrito e respectiva correcção. Posterior-
mente, foram sugeridas consultas na Internet sobre a
Biblioteca de Alexandria e as maiores maravilhas do mun-
do antigo, bem como as do mundo actual. Foram indicados
sites aos alunos para elaborar as suas pesquisas.
Nas turmas do 6º A, B e C foi lido o conto “O Príncipe
Feliz”, de Oscar Wilde” e feita a apresentação de um vídeo.
Os alunos realizaram, por escrito, o reconto da história.
Nas turmas dos 6ºB e do 6º C foram lidos os contos “O
Gigante Egoísta” e o “Rouxinol e a Rosa” de Oscar Wilde”.
Para verificação da compreensão dos contos, os alunos elabora-
ram, por escrito, fichas de leitura.
Também nestas duas turmas foi feita a leitura integral pelo pro-
fessor e pelos alunos das obras: “A Árvore”, de Sophia de Mello
Breyner Andresen, e “Ulisses”, de Maria Alberta Menéres e,
igualmente, se procedeu à elaboração, por escrito, de guiões de
leitura de ambas as obras.
Foi ainda programada uma ficha de leitura para o conto “A Aia”,
de Eça de Queirós, adaptado por Luísa Ducla Soares. Devido à
falta de tempo não foi possível ler o conto nem fazer a respectiva
ficha. Esse trabalho poderá ser concretizado no próximo ano lectivo.
Os alunos mostraram-se bastante empenhados na realização das tarefas e preencheram os
guiões de leitura com gosto e aplicação.
Acho que as actividades realizadas atingiram plenamente os seus objectivos e, decerto, contribuí-
ram para que venhamos a ter leitores mais assíduos e dedicados.
Prof. Vítor Salvador
Página 15

Uma gota.

Uma gota cai suave e lentamente na pétala


de uma simples rosa.
Escorrega delicadamente…
C
A
I
.
.
.
Uma gota.
Uma gota de vinho,
Do tinto ao branco,
Cai num copo,
Transparente como cristal,
Para deliciar a boca de um simples
homem…
C
A
I
.
.
.
É triste saber que não encontro nada mais interessante neste enorme
mundo para observar…
Nós destruímos a beleza com os nossos actos,
Fizemos a beleza em farrapos,
A pensar que fazíamos bem…
A ganância,
O egoísmo...
Fizeram de nós autênticos irracionais!
Página 16

25 DE ABRIL

Uma pomba pode voar


Pelo céu sem rumo
Um canto de amanhecer
EDIÇÃO 3 - JUNHO 2010

A esperança de acordar
Cria um dia de liberdade
Chegou a liberdade Um fruto de esperança…
Junto com os cravos

Acabou a ditadura
Deixando para trás a censura
E a amargura
Raquel 6º A

UM CRAVO—UMA CRIANÇA
A alegria da criança
A delicadeza de uma flor
Foi um projecto
de futuro e que, Uma revolta para a liberdade
por ter sido um
projecto de Para o direito a ser cidadão
futuro, deve
continuar a ser
um sonho Força bruta da revolta
inspirador e um Desgraça de um tiro sem destino
ideal para as
gerações De vidas acabadas
vindouras.”
De lágrimas derramadas
Cavaco Silva OU
Uma revolta no coração
Em corações presos por amarras
Que não os libertavam
Para mostrarem o que sentiam

Uma criança cheia de alegria


Contra uma guerra pesada

Mas uma criança e um cravo


A alegria e o amor
Juntos tudo venceram
… as amarras que prendiam o coração.
RITA~- ~º A
Página 17
Nunca nada aprenderia!

Nunca por nada choraria!

Nem por razão alguma erraria!

Então nunca nada seria! (…)


Ser feliz é reco-
Um dia, nhecer que vale a
Numa cadeira, E tudo seria porque só eu sei pena viver apesar
O tamanho do meu castelo!
Sentada no tempo de todos os desa-
Vejo a vida passar fios,
Sem ter tempo
Guardo as pedras que ganho, incompreensões e
Para nada mudar!
Enquanto corro na passadeira da vida. períodos de crise.
(…)
Já chorei,
Essas pedras que apanho,
Por coisas que amei.
São os desafios e as batalhas que ganho. É atravessar
desertos fora de
Já errei, si, mas ser capaz
Em coisas estúpidas
E pode ser que um dia de encontrar
Todas as pedras que apanho
Nem sei. um oásis no recôn-
Cheguem para construir
dito da alma.
O meu castelo!
Já pensei,
Em coisas, É agradecer a
Coisas que fiz,
Um grande e sábio castelo! Deus a cada
E em coisas O castelo da minha vida! manhã pelo milagre
Que no futuro da vida.
Possivelmente farei. Ser feliz é não
ter medo dos pró-
prios sentimentos.
Muitas vezes já calei
(…).
A boca
E também o coração,
Por ter medo,
Medo, Pedras no cami-
Não sei bem de quê. nho?
Guardo todas, um
dia vou construir
Se o tempo parasse um castelo..."
E alguém me perguntasse
Se alguma coisa eu mudaria?
Fernando Pessoa

Eu responderia:
Não,
Pois pouco sei!
Se alguma coisa eu mudasse
Então nunca nada saberia!
Página 18
Eu vivo aqui,
Na minha linda Terra.
Alguém quis dar vida,
Dar vida a uma coisa sem vida. Coisas maravilhosas,
Pois sem vida tudo é morto Um dia alguém fez.
Outro alguém,
Não havia plantas, animais, Hoje as desfaz.
EDIÇÃO 3 - JUNHO 2010

Nada do que hoje há, existia antes.


Porquê?
Naquele tempo nada havia. Porquê estragar a Terra.
Se ela nos acolhe…
Não sei porque estra-
Apenas existia uma larga dimensão de gam,
espaço, Porque destroem,
Porque magoam,
Onde por sua vez planetas foram criados A nossa Terra…

RITA

UM DIA ...
Um dia vivido
Era um dia esquecido
Esquecido na solidão
Esquecido na escuridão.
«O sol irá ficar
negro Vivia…
A Terra afundar-se Sem amor
no mar Sem alegria
O céu despojado das Sem furor
suas estrelas Sem fantasia.
brilhantes Mas uma manhã viu nascer o dia Viver era aprender a sonhar
Irá do fumo O Sol a romper
E fogo A sofrer
Um dia de sonhos
Saltando a chama E chega, então, a pessoa. A respeitar os que a respeitam
Vencendo o próprio
céu» E os que não aprenderam a respeitar…
Percebendo, então
De que nada valia a solidão
Jonathan Weiner. Não ter amigos era triste
E viver na magia
Era viver eternamente!

Um dia que seria vivido


Sem pressa de correr para a noite!
Não sabia, ainda, viver
Pois vivera sempre só
Sem amigos, em solidão RITA
Página 19
O homem, Acho que isso já perceberam,
A mim Mas não querem acreditar,
Muito mal me faz… Já muito sofri,
Que vivem em mim, E não sei se no futuro,
Mas eu, E que me devem estimar. Mais sofrimento aguentarei.
Continuo-o a servir,
E vou continuar,
Até não mais aguentar. O que se calhar não sabem,
Ou talvez não queiram saber
O homem está a cavar
Sinais da minha mágoa, A minha sepultura,
Já eu dei. É que o homem depende de Mas ainda não percebeu…
mim Que comigo,
Desastres eu já causei. O levarei…
A minha força,
E imponência Só a minha bondade
Já eu mostrei. É que ainda não o matou!

Mas nada,
Ainda mudei.

O homem não pára Pedidos de socorro já mandei,


Parece querer matar-me. Mas ainda ninguém…

Será que ainda não percebe-


ram, Se deu conta,
Que me estão a magoar? Que me têm de salvar. RAQUEL

A Terra tem água


Para beber
O laço essencial
Tem ar
que nos une é que
Para viver
todos habitamos
A terra tem mar
este pequeno
Para nadar
planeta. Todos
Tem alimento
respiramos o
Para comer
mesmo ar. Todos
E assim podemos sobreviver.
nos preocupamos
com o futuro dos
A terra tem árvores,
nossos filhos. E
Mas não são para queimar
todos somos
Porque no futuro vai ser difícil
mortais.
Respirar.
John Kennedy
Não vão fazer poluição
Não quero ver lixo no chão
Estar a gastar água
Sem necessidade isso é que não!
Não faz parte da minha vontade
Matar animais
Quase igual a queimar pinhais. LÚCIA E SOTERO
Página 20

TRILOGIA DA TERRA...Eu criei a Terra

Tudo começou, por um bago de areia, numa praia deserta e linda.


Estava eu a brincar na areia, quando um senhor já velho me disse:
EDIÇÃO 3 - JUNHO 2010

- Se pegares, num bago de areia poderás criar um sol, se pegares numa bola de areia poderás criar
um planeta, se pegares em quatro pedras poderás criar o Universo.
De repente quando olho para o senhor ele desaparece no meio da praia.
Fiquei a pensar se tudo fosse verdade …
Peguei num bago de areia e formou-se uma bola enorme que deitava luz e calor. Tive medo mas con-
tinuei, peguei numa bola de areia e abriu-se um mundo com humanos, animais ou seja um país com
vida. Só me faltava pegar em quatro pedras, procurei quatro pedras pequenas agarrei-as com a minha
mão direita e abriu-se um portal que formava o Universo.
O senhor tinha razão eu consegui criar várias coisas e contribui para a vida humana

TRILOGIA DA TERRA… O Homem e a Terra

_Os homens de
teu planeta
cultivam cinco
mil rosas num
mesmo jardim... Entre o Homem e a Terra não há boa ligação.
e não encontram
Terra tem o sinónimo de segunda mãe para todos nós, ela dá-nos tudo o
o que
procuram… que consegue... dá-nos calor, frio, chuva, vento, neve entre outras coisas.

Antoine de Saint- O homem não agradece à Terra pelo que ela faz… O homem deita o lixo
Exupéry para as florestas sabendo que no dia de calor se vão incendiar.
Agora a Terra anda a tentar explicar-nos os erros que cometemos, para os
tentarmos corrigir.
Mas cada vez o homem faz mais erros sem parar para pensar o mal que
anda a fazer.
Irá vir um dia em que a Terra se irá vingar pelo que estamos a fazer e
nesse dia o homem irá perceber os seus erros, mas irá ser tarde para os
corrigir, porque já são tantos que não dará para os corrigir.
Página 21
TRILOGIA DA TERRA… A Terra Zangada

Estava em cima de uma montanha a brincar com cabritas quando


de repente o céu ficou muito escuro, o sol tinha explodido em
imensas nuvens.
Não havia luz, começou tudo a cair, as árvores incendiaram-se. Como zeladores do
planeta, é nossa
Havia pessoas em pânico. responsabilidade
Para todos ouvirem eu disse bem alto: lidar com todas as
espécies
- A Terra está-se a vingar deste modo, foi o homem que quis com carinho, amor e
compaixão. As
assim. Foram milhares as vezes que a Terra nos tentava explicar,
crueldades que os
mas nós homens ignoramos. animais sofrem
pelas mãos
Os vulcões explodiram, as inundações começaram, os animais
dos homens está
estavam mortos, as pessoas gritavam. além do nossa
compreensão. Por
Já não havia nuvens, já nem havia electricidade.
favor, ajude a parar
Em tempos tentei dizer que estávamos a cometer erros, sem com esta
saber. Hoje já é tarde de mais para resolver tudo. loucura

Do céu surgiu uma voz, a da Terra, que nos dizia: Richard Gere
- Eu tentei avisar-vos… As minhas florestas choravam, porque
estavam sempre a ser cortadas. Desculpem, mas tudo acabou!
Depois destas palavras ouviu-se um grande estranho som e tudo
tinha acabado.
A Terra tinha-se zangado e tudo acabou…
JÉSSICA – 6º A

No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.

E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o sem-fim,


a asa de uma borboleta
Cecília Meireles
Página 22
A terra era o nome do nosso Planeta, e de repente mudaram para Des Mundo.
Melhoraram a Terra, agora é o Des Mundo, deixou de haver poluição, deixou de haver
assaltos, acabou os incêndios, as pessoas de África deixaram de sofrer de fome e sede,
toda a gente entrou em paz de vez.
EDIÇÃO 3 - JUNHO 2010

Deixaram de fazer armas e outros utensílios que servem para a guerra, o Iraque entrou
em paz com os países que estava em guerra, todos acabaram com isso, as pessoas
O finalmente começaram a respeitar-se umas ás outros, e ninguém era rico nem pobre,
U ND
E S —M ninguém era que mais que os outros, tudo mudou.
D
…o Homem aprendeu que tinha de respeitar a Natureza para continuar a viver.
O papel já não era feito de árvores, era feito de pedra, pois acharam matéria prima na
pedra para papel, e agora fazem papel sem destruir as árvores, muita gente pergunta:

Nenhum Como é possível ter mudado tudo?


livro para Eu também me pergunto o mesmo…
crianças Tenho 43 anos e estou a viver na maior felicidade da natureza, já não há espécies em
deve ser
vias de extinção !!!
escrito
Incrível como tudo ficou assim…
para
crianças. Se mudaram a Terra para o Des Mundo, vamos continuar assim.
Juntos fizemos a Terra e a Natureza feliz, não estraguemos o que andamos a fazer.
Vamos seguir em FRENTE… SOTERO

Estava eu no mar,
Como uma gaivota a voar, Até mesmo as ondas do mar…
A pensar no que fiz e porquê, Até mesmo os meus actos.
Faço coisas sem resposta... A vida tem de ter proveito,
Se erro, Tem de se fazer o que tem de ser feito,
Sou humana, Temos de viver,
Não será esta uma explicação para erros inexplicá- E sobreviver,
veis? À solidão,
Se a gaivota voa, À escuridão,
Se é livre e não tem de dar explicações a ninguém, Do nosso mundo,
É porque alguém O quis! Obscuro,
Porque alguém O fez! E triste,
Tudo tem explicação, Poluído e sem graça
Rita Oliveira—6ºC
Página 23

Quando criança,
pensamos: Quando eu
irei crescer?
O sol brilha no céu
Quando adolescentes,
No céu está a lua pensamos: Com
quantas meninas vou
A lua brilha de noite
ficar?
Na noite há estrelas brilhantes Quando jovens,
pensamos: Que carro
Brilhantes, são os meninos da escola
vou conseguir
A escola tem bonitas meninas comprar?
Quando adultos,
Meninas bonitas dos meus olhos pensamos: Até onde

Olhos de Fervença, sítio refrescante vou conseguir chegar


nesta empresa?
Refrescante, será o passeio, no final do ano Quando velhos,
pensamos: até quando
Ano que terminará de forma brilhante
irei viver?
Brilhante ideia ir a pé e de bicicleta Quando morrermos,
pensaremos: Porque eu
Bicicleta dos meus sonhos
não me pensei somente
Sonhos que nos levarão a voar pelo céu! em ser Feliz?

Andreia, Miguel, Pedro, Júlia, Cristiano, Rui, Mariana e Odete Evandro Svdri

O sol brilha no céu,


No céu está a lua
A Lua brilha de noite
Na noite há estrelas brilhantes,
Brilhantes são os meninos de escola.
A escola tem bonitos meninas
Meninas bonitas dos meus olhos
Olhos de Fervença, sítio refrescante Bicicleta dos meus sonhos,
Refrescante será o passeio, no final do ano, Sonhos que nos levarão a voar pelo céu.
Ano que terminará de forma brilhante,
Brilhante ideia ir a pé e de bicicleta, Andreia, Miguel, Pedro , Júlia, Cristiano, Rui,
ONTEM PUS-ME A PENSAR…. ( Escola de Atenas )

Quando falo na escola, penso muitas vezes numa coisa aborrecida de que me tento sempre
livrar! Por essa razão, ontem pus-me a pensar… qual será o significado de escola? Será um sítio
onde se aprende? Onde se brinca e não se faz nada apesar de os outros pensarem que sim?
Terá significado?
Ontem pus-me a pensar, a pensar sem nunca conseguir encontrar resposta para a minha per-
gunta, até que parei de pensar e só aí consegui perceber, deixando a lógica, o ensino, aquilo
que os outros pensam, e aquilo que dizem… simplesmente parei e, como se fosse uma nascen-
te, começou a surgir um ribeirinho de ideias muito pequenino, que se transformou num ribeiro
um pouco maior, num riacho, num afluente de um rio, num rio, e finalmente no mar…
Um ribeirinho…
Um ribeirinho um pouco maior…
Um riacho…
Um afluente de um grande rio…
Um rio…
E finalmente… o mar…
Ontem pus-me a pensar, e percebi que escola não tem significado definido…o seu significado
sou eu que o decido, que o crio, que o digo… sou eu que faço a escola, quando digo eu, digo
uma simples miúda de quase 12 anos que anda na escola a aprender, mas, a aprender o quê?
A escrever melhor, a ler melhor, a saber o que são determinantes, pronomes, advérbios, quan-
tificadores e não sei mais o quê, para que é isso tudo? São palavras que, no futuro, eu nem vou
saber nem vou ter que identificar! Porque não me ensinam algo que não saiba, algo que impor-
te mesmo saber? Algo de interessante!
Ontem pus-me a pensar e cheguei a uma conclusão… Porquê?????

CATARINA—6º C

É por isso que se mandam as crianças à escola: não tan-


to para que aprendam alguma coisa, mas para que se
habituem a estar calmas e sentadas e a cumprir escru-
pulosamente o que se lhes ordena, de modo que depois
não pensem mesmo que têm de pôr em prática as suas
ideias.
Emanuel Kant
UM TEXTO DE COMENIUS… ( EM JEITO DE REFLEXÃO)

T ê m n e c e s s i d a d e d e e n s i n o :
1. os estúpidos e os inteligentes,
7. Estes fatos demonstram em geral, que a cultura é necessária a todos. Se agora lançarmos um olhar às diver-
sas condições dos homens, verificamos o mesmo. Com efeito, quem poderá pôr em dúvida que os estúpidos
tenham necessidade de instrução, para se libertarem da sua estupidez natural? Mas, na realidade, os inteli-
gentes têm muito mais necessidade de instrução, porque a mente subtil, se não for ocupada em coisas úteis,
ocupar-se-á ela mesma em coisas inúteis, frívolas e perniciosas. Com efeito, assim como um campo, quanto
mais fértil é, tanto mais produz espinhos e cardos, assim também o engenho perspicaz está sempre cheio de
pensamentos frívolos, a não ser que nele se semeiem as sementes da sabedoria e da virtude. E assim como, se
à mó que gira não é fornecido o grão, de que é feita a farinha, ela se gasta a si mesma e inutilmente se enche
de poeira, produzindo pó, com estrépito e fragor e ainda com o esfarelamento e a ruptura das partes, assim
também o espírito ágil, se permanece privado de trabalhos sérios, mergulha inteiramente em coisas vãs, frívo-
las e nocivas, e será a causa da sua própria ruína.
2. os ricos e os pobres,
8. Que são os ricos sem sabedoria senão porcos engordados com farelo? Que são os pobres sem compreensão
das coisas senão burros condenados a transportar a carga? Um homem formoso privado de cultura, que é
senão um papagaio de plumagem brilhante ou, como disse alguém, uma bainha de ouro com uma espada de
chumbo?
3. aqueles que deverão ser postos à cabeça dos outros e aqueles que deverão ser súbditos.
9. Aqueles que, alguma vez, deverão ser postos à cabeça dos outros, como os reis, os príncipes, os magistra-
dos, os párocos e os doutores da Igreja devem embeber-se de sabedoria tão necessariamente como o guia dos
viajantes deve ter olhos, o intérprete deve ter língua, a trombeta, som e a espada, gume. De modo semelhan-
te, também os súbditos devem ser esclarecidos, para que saibam obedecer prudentemente àqueles que
governam sabiamente: não coagidamente, com uma sujeição asinina, mas voluntariamente, por amor da
ordem. Com efeito, a criatura racional não deve ser conduzida por meio de gritos, de prisões e de bastonadas,
mas pela razão. Se se procede de modo diverso, a ofensa redunda contra Deus que também neles depôs a sua
imagem; e as coisas humanas estarão cheias, como de fato estão, de violências e de inquietação.
Todos, portanto, sem nenhuma excepção.
10. Fique, portanto, assente que a todos aqueles que nasceram homens é necessária a educação, porque é
necessário que sejam homens, não animais ferozes, nem animais brutos, nem troncos inertes. Daí se segue
também que, quanto mais alguém é educado, mais se eleva acima dos outros. Seja, portanto, o Sábio a con-
cluir este capítulo: «Aquele que não faz caso nenhum da sabedoria e do ensino é um infeliz, as suas esperan-
ças são vãs (ou seja, espera em vão conseguir o seu fim), infrutuosas as suas fadigas e inúteis as suas
obras» (Sabedoria, 3, 11).
COMENIUS (1592 - 1670)

FICHA TÉCNICA
EDIÇÃO E LAYOUT—PROFESSORA REGINA TEIXEIRA
ACONTECEU NA ESCOLA - PROFESSOR JOÃO PAULO E PROFESSORA REGINA
ESTAMOS NA WEB
TEIXEIRA
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