You are on page 1of 6

Produção e Aniquilação de

Pares
 Se um fóton pode criar um
elétron, deve criar também uma
partícula de carga positiva para
que a carga seja conservada.

Em 1932, C. D. Anderson


observou um elétron de carga
positiva (e+) na radiação
cósmica.

Esta partícula, chamada de Paul Dirac


pósitron, foi prevista varios (1902 -
anos antes por P. A. M. Dirac. 1984)

A energia de um fóton pode


ser totalmente convertida em
um elétron e um pósitron em
um processo conhecido
como produção de pares.
Produção de pares no vazio

E−
Conservação da hν
energia:

hν = E + + E − E+
A energia total de uma
partícula é:

Portanto: E± > p± c
Este resultado nos permite
estabelecer um limite inferior hν > p− c + p+ c
para a energia do fóton:

Conservação do
momento:
hν = p− c cos(θ − ) + p+ c cos(θ + )
Este resultado leva a um limite
superior para a energia do fóton:
hν < p− c + p+ c
Contradição! Portanto um único fóton não
pode produzir pares no vazio!!
Produção de pares na
presença de matéria

Na presença de
matéria o núcleo
absorve parte da
energa e do momento
do fóton.

A energia que um fóton


deve ter para a
produção de pares é:

hf = E+ + E− + Ek (núcleo)

hf > 2me c2 = 1, 022 Mev


Aniquilação de Pares

Um pósitron passando
através da matéria irá
provavelmente sofrer
aniquilação com um
elétron. Positrônio, antes do
decaimento;
Como o momento deve
ser conservado, a
aniquilação de pares no
espaço vazio produz dois
fótons, mas a aniquilação
próximo a um núcleo pode
resultar em um único
fóton.

Após a aniquilação.
Aniquilação
de pares
Conservação da energia:

2me c2 ≈ hf1 + hf2


Conservação do
momento: Positrônio, antes do
decaimento;
hf1 hf2
c − c =0
Portanto os dois fótons
terão a mesma freqüência:

f1 = f2 = f

Os dois fótons resultantes


da aniquilação do
positrônio estarão em
movimento em direções
opostas com energia:
Após a aniquilação.

hf = me c2 = 0, 511 Mev
Tomografia por emissão
de pósitrons (PET)

PET scan de um cérebro


normal

O imageamento por emissão de pósitrons inicia com a aplicação de um


traçador metabolicamente ativo - uma molécula biológica que carrega um isótopo
emissor de pósitrons, como 11 C,13 N,15 O, ou 18 F . Em alguns minutos, o isótopo
se acumula em uma área do corpo em que a molécula tem afinidade. Por ex-
emplo, glucose rotulada com 11 C , com meia-vida de 20 minutos, acumula no
cérebro, onde a glucose é usada como fonte primária de energia. O isótopo
radiativo então decai por emissão de pósitron. O pósitron emitido colide com
um elétron livre normalmente antes de atravessar 1 mm do ponto de emissão.
A interação das duas partı́culas resulta na conversão de matéria em energia na
forma de 2 raios gamas, com energia total de 2 × 512 kEv. Estes raios gamas de
alta energia emergem do ponto de colisão em direções opostas, e são detectados
por detectores em volta do paciente. Quando os dois fótons são detectados si-
multaneamente por um par de detectores, a colisão que deu origem a eles teve
origem na linha que une os dois detectores.

You might also like