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Professores passam, mas as marcas que deixam na vida de cada um permanecem, sejam elas

positivas ou negativas, sempre haverá alguém relembrando os mestres que passaram em sua vida, e
o que aprendeu com eles. Carlos Alberto será um desses professores que eu sempre recordarei de
forma positiva. Primeiramente por ser uma pessoa admirável, um professor esforçado, inteligente,
sagaz, curioso, sensível, criativo e paciente. Impossível esquecer a primeira aula de sociologia, foi
no segundo ano. Ainda lembro os olhinhos curiosos e, confesso, um pouco assustados, em contato
com a nova matéria que ele apresentava. O tempo foi passando e as aulas de sociologia se tornavam
cada vez mais interessantes para mim, enquanto outros se perdiam em meio as explicações de
Durkheim, Marx, Weber e Comte.

É impressionante como podemos nos identificar com algumas pessoas. E acho que Carlos
nem sabe disso, mas ele me passa algo muito bom, uma vibração diferente dos outros professores.
Acho que é o amor dele à profissão que é muito evidente para mim. Ele sente, se envolve, se
entrega ao trabalho. E ser professor é isso, é mais que ensinar teorias, verbos, cálculos. É não
desistir, apesar das dificuldades, do seu maior sonho: tornar possível os sonhos da humanidade. Às
vezes consigo ver nos olhos de Carlos a decepção de não conseguir tocar todos os alunos, mas
também consigo perceber claramente a felicidade de quando há interesse, respeito e reconhecimento
do seu trabalho por alguns.

Bom mesmo é saber que ainda existem professores como ele, que despertam nos alunos
admiração e interesse. Como li em um blog: “magistério é ofício majestoso”, corre no sangue,
afinal, nem todo mundo está disposto a ocupar o tempo e o coração com um trabalho tão árduo e
mal remunerado. A você, Carlos; que como dedicado professor passa noites em claro, estudando ou
preparando aulas, que convive com alunos que dormem em meio a explicações importantes, que
pede silêncio a mais de trinta bocas falantes ao mesmo tempo; o meu muito obrigada, você teve e
tem participação importante na minha formação científica e principalmente na minha formação
como cidadã e pessoa. Sei que são muitas as dificuldades, porém, maior ainda é a perseverança,
combustível que o faz falar com os olhinhos brilhando, que jamais faria na vida outra coisa que não
ser professor.

Anna Carla – 3ª série C

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