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Ex." Sr.@ Ministra da Educagao C/e ao Ex." Sr. Presidente da Republica a0 Ex." Sr, Director Regional de Educagio de Lisboa e Vale do Tejo & Ex." Sr.2 Presidente da CAmara Municipal de Vila Franca de Xira & Comissao de Educagao da Assembleia da Republica a0 Conselho Nacional de Educacao © Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Basicas do Forte da Casa, em reunigo extraordinaria no dia 1 de Julho, toma uma posigéo desfavordvel em relagao & Resolugo de Conselho de Ministros N.°44/2010, depois desta ter sido cuidadosamente apreciada Esta tomada de posicéio surge, como resposta 8 forma incauta com que a administragéo central esté a desenvolver 0 processo, & revelia da comunidade educativa e sem obter um parecer junto dos érgaos de direcc&o € gestao de cada organizagao educativa. © presente reordenamento da Rede Escolar do Ensino Basico e Secundario, proposto nesta Resolugéo, descuida um aspecto fundamental que é 2 opgao livre e responsavel dos alunos face ao percurso formativo no ensino secundario. A obrigatoriedade de um percurso limitado as opcdes de um agrupamento vertical pde em causa a liberdade individual dos alunos e suas familias. Este Conselho também considera que, numa mega organizagéo educativa, os problemas inerentes a todo 0 proceso educativo triplicaréo, 0 que se evidenciaré de dificil resolugao para o tipo de estrutura directiva que se pretende implementar. Considera, igualmente, que megas projectos, desenvolvidos a longo prazo poderdo n&o dar resposta as necessidades dos alunos e pér em risco 0 desejado sucesso educativo. Entendemos, de igual forma, que a filosofia subjacente a estas medidas n&o objectivaré uma melhor qualidade de ensino nem possibilitaré, por outro lado, e devido a grande dimensdo dos futuros agrupamentos, 0 desejavel funcionamento das estruturas organizacionais intermédias. Parece-nos, de igual modo, que a preparag&o e implementacao de uma nova estrutura organizacional, neste momento, colidem com 0 normal funcionamento das actividades de encerramento do presente ano lectivo e da organizagéo do préximo. A jungéo de vérios niveis de ensino tao dispares, com realidades pedagégicas, de gest e funcionamento tao diferente, num espaco de tempo tao limitado é, manifestamente, invidvel e poderé pér em causa um normal inicio de ano lectivo. Acresce que nada esté definido em termos de legislagéo que permita a Comisséo Administrativa Proviséria uma visdo clara e consciente da sua nova fungao. 1 Outro aspecto que impulsionou o presente parecer foi o desrespeito pelo que est consagrado na legislagéo, nomeadamente: * A irregularidade e a ilegitimidade de uma deciséo tomada & revelia dos Conselhos Gerais que deversio ser consultados informados; * A imposigéo das medidas s escolas, contrariando um dos requisitos necessarios para a constituigg0 dos Agrupamentos Escolares, definidos no Decreto Regulamentar n.° 12/2000, de 29 de Agosto, de acordo com o qual “a iniciativa para a constituico de um Agrupamento de Escolas cabe & respectiva comunidade educativa, através dos érgdos de administragao e gesto dos estabelecimentos interessados”; E, ainda, * 0 facto de érgéos eleitos (os Conselhos Gerais e as Direccdes) hd pouco mais de um ano, e por um periodo de quatro anos, verem os seus mandatos e tarefas abruptamente interrompidos, questionando-se sobre a legalidade deste proceso. De acordo com as suas competéncias, este Conselho entende que deverd emanar parecer sobre a eventual proposta de reordenamento. Este Agrupamento tem uma identidade, a partir da qual se elaboraram os seus Documentos Estruturantes que é de suma importéncia manter. Sé assim se conseguiré continuar a dar resposta 4s necessidades demonstradas pelos nossos alunos. © Conselho Geral do Agrupamento Basico do Forte da Casa a 1 de Julho de 2010 Nona eewsnpe Auctole Cader Téric Mone 422 bs Reino etic Shee fers Crstre Sallarac’ Prats : Mania do Aosdaro da Silva Pereina Tachewo uh Qerdys Rr Te wr Pe Pind hackCshirecikehiga Miso Cores A Dy neve Cotkhlo “Feauiou Arh Weaaetan

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