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[editar] Características

A árvore alcança uma média de 10 a 15 m de altura. Há referências de exemplares com até 20 m.


As folhas são longas, medindo até 60 cm de comprimento e apresentam uma aparência
ferruginosa na face inferior. As flores são grandes, de cor vermelho-escura e apresentam
características interessantes: são as maiores do gênero, não crescem grudadas no tronco, como
nas outras variedades de theobromáceas, mas sim nos galhos. Os frutos apresentam forma
esférica ou ovóide e medem até 25 cm de comprimento, tendo casca dura e lisa, de coloração
castanho-escura. As sementes ficam envoltas por uma polpa branca, ácida e aromática. Os frutos
surgem de janeiro a maio e são os maiores da família.

[editar] Solo

Solos de terra firme e profundos, com boa retenção de água, fertilidade e com boa constituição
física, pH entre 6,0 e 6,5 são tidos como ideais para o desenvolvido do cupuaçu.

Mudas:Pode-se multiplicá-la através de enxertia e por sementes.

[editar] Polêmica sobre propriedade intelectual


Nos últimos anos, o cupuaçu esteve no centro de um debate internacional sobre biopirataria. A
empresa japonesa Asahi Foods teve seu registro de uso exclusivo do nome cupuaçu cancelado na
União Européia, Japão e Estados Unidos. Esse resultado só foi alcançado após esforços
conjuntos de ONG's do Brasil e o Governo brasileiro, passando por ações junto à Câmara dos
Deputados e ao Senado Federal, contra a empresa japonesa.

[editar] Usos
Os melhores usos do cupuaçu são obtidos na forma de sorvetes, sucos e vitaminas, que são muito
consumidos e admirados em todo o País. Doces à base de cupuaçu são também muito admirados,
tais como o creme, compotas, geléias e refrescos. Dentre outros usos importantes, acham-se o
"vinho" (refresco sem álcool) e licores.

O cupuaçu é utilizado, também tradicionalmente, como ingrediente na confecção de bombons,


que obtiveram reconhecimento em todo o País.

Outro uso relevante do cupuaçu é na fabricação do cupulate, que é um produto cujo sabor se
assemelha ao chocolate

Na Bolívia, é fabricada uma bebida feita do cupuaçu que é vendida para vários países da Europa.

Há diversos estudos científicos, tanto no Brasil quanto no exterior, que utilizam as sementes do
cupuaçu e sua polpa para tratar doenças no trato gastro-intestinal. Essas pesquisas apontam
também o uso do cupuaçu como antioxidante e base para desenvolvimento de produtos de
beleza.[carece  de fontes?]
[editar] Ligações externas
 Theobroma grandiflorum

[editar] Referências
 Vasconcelos, M. N. L.; Silva, M. L. da, Maia, J. G. S., and Gottlieb, O. R. (1975).
"Estudo químico de sementes do cupuaçu" (in Portuguese) (PDF). Acta Amazonica 5:
293–295. Retrieved on 2006-08-24.
 Lourido, G., Silva, N.M., Motta, C.S. 2007. adenilson "Biological parameters and
damage by Macrosoma tipulata Hübner (Lepidoptera: Hedylidae), in Cupuaçu tree
[Theobroma grandiflorum (Wild ex Spreng Schum)] in Amazonas, Brazil". Neotropical
Entomology, 36(1):102-106.

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Subfamília: Sterculioideae
Género: Theobroma L.
Espécie: T. grandiflorum

Propriedades - Manteiga de Cupuaçu: é um triglicerídeo natural que possui alta capacidade de absorção de
água, coferindo alto poder de hidratação.

Degradação dos triacilgliceróis no corpo humano


A mobilização do depósito de triacilgliceróis é obtida pela ação das lipases dos adipócitos, que
são enzimas sujeitas a regulação hormonal, que hidrolisa os triacilgliceróis a ácidos graxos e
glicerol. Sendo que estes produtos são oxidados por vias diferentes. O glicerol não pode ser
reaproveitado pelos adipócitos, por esses não terem a glicerol quinase, e são por isso liberados na
circulação. Já no fígado e outros tecidos, que tem essa quinase, o glicerol é convertido a glicerol-
3-fosfato e depois transformado em diidroxiacetona fosfato, um intermediário da glicólise e
neoglicogênese.
Já os ácidos graxos que são liberados dos adipócitos são transportados pelo sangue ligados à
albumina e são utilizados por tecidos como fonte energética. O cérebro e as hemácias não os
utilizam como fonte energética, porque só utilizam glicose.

Os triacilgliceróis vindos da dieta são hidrolisados por uma enzima diferente (lipase lipoprotéica)
e os produtos finais dessa hidrólise, glicerol e ácidos graxos, ficam disponíveis para as células.

A quantidade normal no organismo varia de 80-150 mg/dl. Em excesso (hipertrigliceridemia),


participa do processo de aterosclerose, que obstrui os vasos sangüíneos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Triacilglicerol

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