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Dos

Fotogramas
ao Cliché Verre
adreson
O cotidiano acelerado, a cultura do excesso que nos rodeia em um
ritmo sufocante. Onde o tempo é escasso. Nas letras há o excesso
de informações. Os corpos e elementos anatômicos são a preocupa-
ção inútil com a vaidade nos detalhes mais irrelevantes já que no
futuro sobram apenas fragmentos da existência: esqueletos e
ossos. O ritmo supersaturado é como uma música eletrônica. Os
tempos são curtos e os sonso de outros artistas são recortados
e sobrepostos, resultando em uma nova música. Não ocorrendo porém
uma modulação regular, o padrão simétrico de uma batida musical.
As imagens tem uma assimetria que exploram e acentua o jogo de
forças entre os fragmentos dispersos sobre a composição. Todos
ocorrem ao mesmo instante, não há narrativas lineares. Como o
clarão inverso de um raio numa tempestade, é tudo ao mesmo tempo
agora.

Dos Fotogramas ao Cliché Verre


Porto Alegre, julho de 2010.
Adreson Vilson Vita de Sá
R. da República, 423/11
(51) 8187.8204
estranho@adreson.com
www.adreson.com
www.flickr.com/photos/adreson
Dos Fotogramas ao Cliché Verre
Porto Alegre, julho de 2010.

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