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NATION BRANDING
CONSTRUINDO A IMAGEM DAS NAÇÕES
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NATION BRANDING
CONSTRUINDO A IMAGEM DAS NAÇÕES
Um panorama sobre as aplicações das técnicas
de branding para países, estados, cidades, regiões
e suas consequências no mundo contemporâneo
Gustavo Santos
SUMÁRIO
7
Introdução 13
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
Denominação de Origem 67
Os rankings de classificação 75
Conclusão 85
Anexos 91
Bibliografia 93
resumo
Em um mundo globalizado e homogêneo onde os Es-
tados disputam entre si a venda de seus produtos e ideias, algum
projeto de diferenciação se faz necessário para sobreviver a essa
competição acirrada.
As ferramentas tradicionais de branding, publicidade, design e
marketing para o posicionamento de determinados produtos
perante o mercado consumidor podem ser utilizadas na com-
plexa estrutura estatal como artifício na melhoria da percepção
global e de construção ou reconstrução da imagem de uma na-
ção, cidade ou região.
A partir dessas premissas básicas, algumas perguntas surgem
para discussão e para a elaboração deste trabalho: como a ima-
gem construída de uma nação ou de uma cidade pode trazer
desenvolvimento social, investimentos, aumento do turismo,
elevação do comércio internacional, valorização da cultura na-
cional e intercâmbio entre as nações? Como é mensurada a per-
cepção da imagem nacional perante os outros Estados? Como
os rankings globais de classificação alteram as relações entre os
Estados? Os conceitos Denominação de Origem e Country of
Origin são instrumentos fundamentais para as exportações dos
produtos nacionais e, consequentemente, para a construção da
marca nacional?
Este presente trabalho tem como objetivo tentar elucidar essas
questões, lastreando suas respostas em conceitos acadêmicos
tanto das Relações Internacionais quanto da Sociologia, Antro-
pologia Cultural e Ciência Política, além de apresentar exem-
plos práticos de esforços de Nation Branding utilizados por alguns
Estados que tenham tido resultados tangíveis e, por outro lado,
experiências não tão bem sucedidas assim.
INTRODUÇÃO
13
CAPÍTULO I
19
O INÍCIO: PRIMÓRDIOS E FUNDAMENTOS
• “Estabilidade monetária;
• Credibilidade internacional e confiança dos investidores;
• Reversão dos baixos níveis internacionais de investimento;
• Aumento da influência na política internacional;
•Estímulo de uma forte parceria internacional.” (Dinnie,
2006)
CAPÍTULO II
42
43
NOVOS CONCEITOS PARA UM MUNDO
EM MOVIMENTO
12 Um exemplo claro e nítido de que esta imagem permanece viva até hoje no imaginário
mundial, até mesmo nas classes mais informadas do mundo, foi descoberto e analisado pelo
autor deste trabalho durante suas pesquisas de filtragem de informações para a produção
deste trabalho e publicado em seu blog, http://isotipo.com.br. Ver Anexo I.
13 A.T. Kearney’s Global Service Location Index, 2005
15 Dinnie, 2008
17 http://www.image-switzerland.ch/index.php?id=481&L=1
60
CAPÍTULO III
65
19 Termo criado pelo filósofo francês Gilles Lipovetsky, autor de A Felicidade Paradoxal, onde
define a crise da pós-modernidade como a sociedade do hiperconsumo. Segundo o autor, “o
hiperconsumidor tem acesso ao ter, mas aspira ao ser; os mais diversos prazeres sensoriais
estão ao seu alcance, mas é preciso preservar a saúde, evitar os excessos, fazer regime,
manter a forma. As coerções coletivas perderam força, e agora o sujeito se vê diante da árdua
exigência de ser o único responsável por seu êxito
70
como Indonésia, Vietnã, Bangladesh, Tailândia. A revira-
volta da China é tentar não só virar um polo de produção
barata para grandes empresas ocidentais, mas também esta-
belecer um padrão de qualidade para seus próprios produ-
tos e serviços, assim como fez o Japão há pouco mais de
20 anos.
ORIGEM ORIGEM
MARCA CATEGORIA
IMAGINADA REAL
Escandinávia,
Haagen-Daz Sorvetes Estados Unidos
França
Suíça, Áustria,
Klarbrunn Água Engarrafada Estados Unidos
Alemanha
OS RANKINGS DE CLASSIFICAÇÃO
75
1 ALEMANHA 1
11 ESPANHA
21 FRANÇA 1
12 HOLANDA
31 REINO UNIDO 1
13 NORUEGA
1
4 CANADÁ 1
14 ÁUSTRIA
51 JAPÃO 1
15 DINAMARCA
61 ITÁLIA 1
16 ESCÓCIA
71 ESTADOS UNIDOS 1
17 NOVA ZELÂNDIA
1
8 SUÍÇA 1
18 FINLÂNDIA
91 AUSTRÁLIA 1
19 IRLANDA
1
10 SUÉCIA 1
20 BÉLGICA
21 http://www.gfkamerica.com/practice_areas/roper_pam/nbi_index/index.en.html/ : Acesso em
31 de outubro de 2009
78
1 FRANÇA 1 ITÁLIA
21 ITÁLIA 21 FRANÇA
1
18 EGITO 1
13 BRASIL
1
20 ÍNDIA 1
31 TURQUÍA
RANKING
1 POPULAÇÃO RANKING
1 GOVERNANÇA
1 CANADÁ 1 SUÍÇA
21 AUSTRÁLIA 21 CANADÁ
31 ITÁLIA 31 SUÉCIA
1
31 RÚSSIA 1
22 ESTADOS UNIDOS
1
34 ÁFRICA DO SUL 1
50 IRÃ
RANKING
1 EXPORTAÇÕES RANKING
1 IMIGRAÇÃO /INVESTIMENTOS
1 JAPÃO 1 CANADÁ
1
21 CHINA 1
21 JAPÃO
50
1 NIGÉRIA 50
1 EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
22 http://www.simonanholt.com/Research/research-introduction.aspx
23 Para essa informação é preciso ter acesso ao relatório completo produzido pelo consultor.
79
O sistema funciona da seguinte forma: o usuário escolhe
um país ou uma cidade para ser classificada e outro país
que o classifica, por exemplo: no quesito cultura, o Reino
Unido classifica o Brasil no 17º lugar num total de 50, que,
por sua vez, tem uma percepção da cultura inglesa de 9º
lugar num total de 50 países.
24 http://www.eastwestcoms.com/
80
Os primeiros lugares ficaram com Cingapura, Hong Kong,
Malásia, Taiwan, seguido por Emirados Árabes e Catar, to-
dos países em pleno crescimento econômico. Segundo o
método utilizado pela East West Communications, os países
asiáticos são os que têm a melhor representação na mídia
internacional, onde temas como crescimento econômico,
liberalização comercial, turismo, arquitetura, planejamen-
to urbano são mais citados do que corrupção, violência,
emigração, desrespeito aos direitos humanos, entre outros
tão típicos de países como Afeganistão e Iraque, respectiva-
mente penúltimo e último lugar no ranking.
1Q2 Q2 Q2 ANNUAL
1
4 TAIWAN 4 AUSTRÁLIA 4 DINAMARCA 4 AUSTRÁLIA
1
8 MÔNACO 8 JAMAICA 8 PERU 8 ITÁLIA
1
10 REINO UNIDO 10 REINO UNIDO 10 NOVA ZELÂNDIA 10 REINO UNIDO
Q3 / 2009
1TOP 10
1
4 NOVA ZELÂNDIA +133 ÁUSTRIA -125 GUINÉA
1
8 ITÁLIA +105 EGITO -113 SERRA LEOA
1
10 CANADÁ +90 BANGLADESH -76 SAMOA
1
4 MUNIQUE 9 MELBOURNE 14 VANCOUVER 19 MONTREAL 24 GÊNOVA
CONCLUSÃO
85
ANEXOS
91
92
BIBLIOGRAFIA
93
ANHOLT, Simon. Nation-Brands on Twenty First
Century. The Journal of Branding Management: Londres,
n. 6, p. 395-406, out. 2008.
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