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CEFET-MG
ZULMIRA MEDEIROS
Belo Horizonte
2005
A APROPRIAÇÃO DA CULTURA TECNOLÓGICA
Tecnológica.
CEFET-MG
Belo Horizonte
2005
Aos meus pais, Izaura e Jobe, dedico esta minha realização.
AGRADECIMENTOS
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Nota atribuída pelos educadores ao impacto que o portal iria causar na RME-
SP .................................................................................................................................... 101
Gráfico 2 - Acessos de educadores ao portal ................................................................. 102
Gráfico 3 - Evolução da quantidade de educadores cadastrados no portal ................... 102
Gráfico 4 - Evolução da quantidade de sites publicados ................................................ 103
LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
CE - Coordenadoria de Educação
CECI - Centro de Educação e Cultura Indígena
CEI - Centro de Educação Infantil
CEU - Centro Educacional Unificado
CIEJA - Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos
DOT - Diretoria de Orientação Técnica
EJA - Educação de Jovens e Adultos
EMEE - Escola Municipal de Educação Especial
EMEF - Escola Municipal de Ensino Fundamental
EMEFM - Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio
EMEI - Escola Municipal de Educação Infantil
EOL - Escola On-line
FGV - Fundação Getúlio Vargas
MOVA - Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos
NAE - Núcleo de Ação Educativa
POIE - Professor Orientador de Informática Educativa
PPP - Projeto Político Pedagógico
PRODAM - Companhia de Processamento de Dados do Município
RME-SP - Rede Municipal de Ensino de São Paulo
SME - Secretaria Municipal de Educação
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 13
1.1. Contextualização do tema ............................................................... 13
1.2. Justificativa e objetivos .................................................................... 17
1.3. Questões da pesquisa ..................................................................... 17
1.4. Organização dos capítulos .............................................................. 20
2. SOCIEDADE, CULTURA E TECNOLOGIA ............................................ 22
2.1. Sociedade ....................................................................................... 22
2.2. Cultura ............................................................................................. 24
2.3. Cultura tecnológica .......................................................................... 28
3. O EDUCADOR E A CULTURA TECNOLÓGICA .................................... 33
3.1. As demandas ao docente ................................................................ 33
3.2. A apropriação da tecnologia ............................................................ 37
4. REDES SOCIOTÉCNICAS..................................................................... 42
4.1. Redes .............................................................................................. 42
4.2. Redes sociais .................................................................................. 44
4.3. Redes sociotécnicas ........................................................................ 47
4.4. O ciberespaço ................................................................................. 50
4.5. Uma rede sociotécnica no meio educacional ................................... 52
4.5.1 Sobre o conceito de portal.................................................... 53
4.5.2 Portais educacionais ............................................................ 54
5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................... 60
5.1. O método......................................................................................... 60
5.2. O objeto de estudo .......................................................................... 65
5.3. O campo de pesquisa ...................................................................... 65
5.4. A população .................................................................................... 68
5.5. Os instrumentos de pesquisa .......................................................... 68
5.6. Autorização para realização da pesquisa de campo ........................ 73
6. DADOS DA PESQUISA ......................................................................... 74
6.1. Caracterização do portal.................................................................. 74
6.2. O processo de construção do ambiente colaborativo ...................... 89
6.2.1 A formação do grupo gestor do portal .................................. 89
6.2.2 A sensibilização da comunidade educacional....................... 90
6.2.3 A especificação dos aplicativos ............................................ 91
6.2.4 A formação dos educadores................................................. 93
6.3. O portal sob o olhar dos educadores ............................................... 93
6.4. A utilização do portal pelos educadores ........................................ 101
6.5. O conteúdo publicado .................................................................... 103
6.6. Entrevistas com o grupo gestor ..................................................... 108
7. CONCLUSÕES .................................................................................... 112
7.1. As demandas da RME-SP pelo portal ........................................... 112
7.2. O portal EducaSampa ................................................................... 115
7.3. O portal sob o olhar dos educadores ............................................. 118
7.4. A utilização do portal pelos educadores ........................................ 123
7.5. Retomando as questões da pesquisa ............................................ 126
7.6. Limitações ..................................................................................... 131
7.7. Propostas para estudos futuros ..................................................... 131
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 134
ANEXOS ..................................................................................................... 140
13
1. INTRODUÇÃO
1
O conceito de cultura será retomado mais detalhadamente no capítulo 2.
14
2
Embora tais investimentos possam ser considerados insuficientes ou mal aplicados, é
fato que eles existem (FERNANDES, 2004, p. 7), (MORAN, 2000, p. 12).
16
3
São chamados de portais os sites da Web que oferecem serviços e informações aos
seus usuários, de forma dinâmica e atualizada, além de permitir o acesso a outros
sites. Esse conceito será abordado mais detalhadamente no capítulo 4.
17
4
Esse tema será amplamente abordado no capítulo 5, sobre o método de pesquisa
utilizado.
19
5
O vínculo empregatício da autora dá-se com a AUGE Tecnologia e Sistemas,
instituição desenvolvedora do portal, vencedora do processo licitatório realizado pela
Fundação Getúlio Vargas.
20
6
A autora é formada nos cursos Técnico em Eletrônica e Técnico em Informática e
graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais.
21
2.1. Sociedade
7
O que não significa que conhecimento e informação sejam sinônimos.
24
2.2. Cultura
8
“Evolução social: processo de desenvolvimento de uma determinada sociedade, das
suas formas e instituições, ou das suas funções culturais.” (FERREIRA, Aurélio, 1999,
p. 855).
25
9
Não é objetivo deste trabalho apresentar um detalhamento aprofundado acerca dos
vários conceitos de cultura, até porque, mesmo autores que se propuseram a
semelhante tarefa, em determinados momentos explicitaram a sua complexidade e
extensão, como pode ser observado em Laraia (2001, p. 63) e J. Santos (1996, p. 21 e
29). O objetivo aqui não é, senão, oferecer ao leitor uma iniciação conceitual e
evidenciar as contribuições que os estudos sobre o conceito de cultura proporcionaram
a esta pesquisa.
10
Ver J. Santos (1996) e Gohn (2001).
11
Ver J. Santos (1996) e Gohn (2001).
12
Ver J. Santos (1996).
13
Ver Gohn (2001).
26
Nota-se que é comum, entre esses autores, que não se deve tratar
a tecnologia como determinante das mudanças sociais, até porque isso
significaria dar à tecnologia um „poder‟ que não lhe é característico.
14
En la sociedad de la información aparece una nueva forma de cultura, la cultura de la
pantalla que, como decía Arenas (1991), se superpone a la cultura del contacto
personal y la cultura del libro. Además, junto al entorno físico, real, con el que
interactuamos, ahora disponemos también del ciberespacio, entorno virtual, que
multiplica y facilita nuestras posibilidades de acceso a la información y de
comunicación con los demás (GRAELLS, 2000, p. 4).
15
Par cyberculture on comprend l'ensemble d'attitudes (appropriation, détournement,
activisme), nés à partir du mariage entre les technologies informatiques et les médias
de communication. Cet ensemble d'attitudes est produit d'un mouvement socioculturel
pour apprivoiser et "humaniser" les nouvelles technologies. Selon mon hypothèse, elle
est l'expression culturelle de la rencontre entre la "socialité post moderne" et les
nouvelles technologies basées sur la micro-électronique. (LEMOS, 1994, p. 1).
32
preparo “para o novo trabalho, mas também para o ingresso em uma nova
cultura, apoiada em tecnologia que suporta e integra processos de
interação e comunicação” (BRASIL, 1996, p. 12). Ou seja, a expectativa
que se tem é de que o professor seja capaz não somente de fazer uso da
tecnologia como ferramenta de trabalho, mas também de se modificar
culturalmente e se apropriar de um pensar e um fazer tecnológicos.
16
A pesquisa “o perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o que pensam, o que
almejam” ouviu 5000 professores em abril e maio de 2002. Destes, 82,2% são de
escolas públicas e 17,8% de escolas privadas; 81,3% são do sexo feminino; 81% têm
pais que não completaram o ensino fundamental e médio e 15% têm pais sem
nenhuma instrução formal; 59,6% nunca usaram o correio eletrônico e 58,4% não
navegam na internet; 40,8% dizem ler jornal diariamente e 23,5% o fazem uma ou
duas vezes por semana; 74% vêem TV todos os dias; 41,3% nunca estudaram outros
idiomas. FONTE: Folha On-line. Internet não é ferramenta de professores, revela
pesquisa.
17
As autoras mostram como um texto produzido há quase trinta anos se faz tão atual ao
tratar das implicações das inovações tecnológicas nas relações sociais.
36
18
Tecnologia, para quê? Folha Universitária. Jornal da Universidade Bandeirante de São
Paulo. Ano 7, p. 6 e 7, 11 a 17 out. 2004.
19
Luis Carlos Tarelho é psiquiatra e coordenador do curso de Psicologia da UNIBAN.
Seu depoimento consta no artigo „Tecnologia, para quê?‟, citado anteriormente.
37
Estágio Descrição
O professor tenta dominar a tecnologia e o novo ambiente de
Entrada
aprendizagem, mas não tem a experiência necessária.
O professor realiza treinamento bem-sucedido e domina o uso
Adoção
básico da tecnologia.
O professor sai do uso básico para descobrir uma variedade de
aplicações para o uso da tecnologia. O professor tem
Adaptação
conhecimento operacional do hardware e pode detectar falhas
básicas do equipamento.
O professor tem domínio sobre a tecnologia e pode utilizá-la
para alcançar vários objetivos instrucionais ou para gerenciar a
Apropriação
sala de aula. O professor tem boa noção do hardware e das
redes.
O professor desenvolve novas habilidades de ensino e utiliza a
Invenção
tecnologia como uma ferramenta flexível.
Fonte: Kenski, 2003, p. 79.
Uma relação que vai muito além da simples utilização, conforme afirma
Kenski:
4. REDES SOCIOTÉCNICAS
4.1. Redes
20
Los antropólogos británicos acuñaron la expresión „red social‟ para describir una
estructura de amplitud y grado de intimidad comparables a los de las familias y clanes
pero que no se basa únicamente en el parentesco (SPECK e ATTENEAVE, 1973,
contracapa).
45
AGRUPAMENTO GRUPO
Interesses exteriores fortes e interiorizados
Conhecimento anonimato profundo
Relacionamento superficial vincular, interdependente
indireta direta
Comunicação
unilateral bilateral (feedback)
Objetivos em comum comuns à todos
Diversidade problema riqueza
autocentrada descentrada
sem compromisso com compromisso
Atitudes sem confiança com confiança
competitiva cooperativa
passiva pró-ativa
Sentimento impotência motivação
integrada com
não refletida
Ação pensamento e emoção
circunstancial transformadora
Relação com o externo negada crítica
Fonte: SCHLITLER, 2000 apud AYRES, 2001, p. 11.
21
Esse termo é aqui utilizado para caracterizar aquilo que tem o desenvolvimento
natural, inato, em oposição ao que é idealizado, calculado (FERREIRA, Aurélio, 1999,
p. 1455).
48
Desse modo, considera-se que a internet pode ser vista como uma
rede sociotécnica ao viabilizar e potencializar a interação e a
comunicação entre as pessoas, numa estrutura auto-reguladora
reticulada. A tecnologia que ela envolve, as conexões e os nós técnicos e
sociais por ela formados lhe servem de sustentação e, ao mesmo tempo,
são sua razão de existir.
50
4.4. O ciberespaço
22
Une hallucination consensuelle vécue quotidiennement en toute légalité par des
dizaines de millions d‟opérateurs dans tous les pays, par des gosses auxquels on
enseigne les concepts mathématiques... Une représentation graphique de données
extraites des mémoires de tous les ordinateurs du système humain. Une complexité
impensable. Des traits de lumières disposés dans le non-espace de l‟esprit, des amas
et des constellations de données. Comme les lumières de villes, dans le lointain...
(GIBSON, 1984 apud LEMOS, 1996, p. 1).
23
O autor discute o conceito de cyberespaço “sob a luz do hermetismo, da gnose, dos
ritos de passagem, do tempo real, do espaço imaginário e da metáfora evolucionista e
organicista da „Noosfera‟, do „Cybionte‟, da „Inteligência Coletiva‟ e dos „Rizomas‟” (p.
1).
52
24
A este respeito Lévy (1999) considera que não se pode “pensar as relações entre
antigos e novos dispositivos de comunicação em termos de substituição” (p. 129), pois
geralmente o desenvolvimento e a utilização de determinados recursos
comunicacionais acompanham interações e contatos de outros tipos, muitas vezes
reforçando-os. O autor cita vários exemplos, dentre eles: “as pessoas que mais se
comunicam ao telefone são também aquelas que mais encontram outras pessoas” (p.
129); “os museus virtuais provavelmente nunca farão concorrência aos museus reais,
sendo antes suas extensões publicitárias. [...] como o disco colocou mais pessoas em
contato com Beethoven ou os Beatles do que os concertos” (p. 154). Lemos (2004)
concorda que não se trata de abandonar a cidade física pela cidade virtual, “mas
propiciar a sinergia entre o espaço de fluxos planetário e o espaço de lugar das
53
26
Em matéria lançada recentemente, a revista Época elegeu como principais portais
educacionais, atualmente, o Educacional, o Klickeducação e o Educarede. O texto fala
das possibilidades que a internet abre para o processo de ensino e aprendizagem,
como as fontes de pesquisa, as facilidades de comunicação entre alunos e
professores etc. devendo-se estar atento para saber quando essa novidade é utilizada
em prol da melhoria do ensino e quando é utilizada somente como propaganda.
(Internet: o que muda na escola? Época. São Paulo, nº 338, p. 61-66, 8 nov. 2004).
56
Desse modo, a escola pode utilizar seu site como um meio para
divulgação de sua proposta pedagógica, do seu calendário escolar, das
atividades desenvolvidas por professores e alunos etc. Os gestores
podem utilizar um canal direto de comunicação com cada segmento. Aos
educadores cria-se um espaço de formação, trocas de experiências e
compartilhamento de informações, além do acompanhamento extraclasse
de seus alunos. Para o aluno surge a possibilidade de convivência em um
novo espaço educacional, com possibilidade de acessar e compartilhar
informações com todos os demais alunos. E, por fim, aos familiares,
torna-se possível acompanhar o desempenho escolar dos filhos, conhecer
o trabalho desenvolvido na escola e ainda ter também um ambiente de
trocas de informações e experiências. Coloca-se, assim, a tecnologia a
serviço da melhoria dos processos educacionais, conforme lembra Levy:
5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
5.1. O método
27
Bressan (2000), Gonsalves (2001), Goode e Hatt (1969), Laville e Dionne (1999), A.
Santos (2002), Pádua (2000) e Yin (2001).
63
28
O ANEXO A apresenta o cronograma inicial da pesquisa, o ANEXO B apresenta o
processo de construção do portal e o ANEXO C mostra o cronograma da pesquisa
adaptado às atividades do portal.
29
O ANEXO D apresenta as modalidades de ensino oferecidas pela RME-SP.
30
Conforme pode ser visto no mapa no ANEXO F.
67
31
http://www.prefeitura.sp.gov.br
68
5.4. A população
32
Professor Orientador de Informática Educativa.
69
33
Segundo Japiassu (1975), assim como a objetividade e a racionalidade, a neutralidade
científica não passa de um ideal que nenhum cientista é capaz de realizar. Ele acredita
que o pesquisador já não é neutro desde o início da investigação, como na escolha do
tema e na criação das hipóteses. Demo (1989) se utiliza de palavras semelhantes, ao
dizer que a objetividade pode ser vista como a utopia da ciência. E, ao citar Weber,
lembra que tal autor coloca a palavra objetividade entre aspas justamente porque não
existe isenção total do sujeito diante do objeto.
70
Caracterização do portal
O processo
34
Em seu trabalho, a autora era responsável, juntamente com sua equipe, por atuar na
especificação dos aplicativos junto à SME e levar estas informações à equipe de
analistas e programadores; pela validação inicial dos protótipos dos aplicativos (a
validação final era feita pela SME); pelos testes e validação iniciais dos aplicativos (a
validação e os testes finais eram feitos pela SME); pela elaboração dos manuais e
construção do help on-line do módulo de administração.
71
35
Ver ANEXO I.
72
6. DADOS DA PESQUISA
36
O ANEXO L apresenta o folder explicativo, que foi distribuído na RME-SP durante a
divulgação do portal EducaSampa.
75
Por uma questão de foco, o EOL não será alvo de análises nesta
pesquisa. A sua breve descrição aqui tem por objetivo apenas garantir a
completude da caracterização do portal EducaSampa.
A interface de usuário
O módulo de administração
Perfil Permissões
Ao Autor é dada a permissão de incluir conteúdos e alterar e
Autor excluir somente os registros incluídos por ele mesmo, desde
que não estejam publicados.
O Editor possui permissões de incluir conteúdos, alterar
somente os registros incluídos por ele mesmo, excluir, publicar,
Editor
ordenar e tirar do ar somente os registros das unidades para as
quais possui permissão.
Este possui todas as permissões do Editor, além disso, poderá
Gerente montar equipes e gerenciar as permissões dos usuários das
unidades para as quais possui permissão.
82
37
A transcrição do pronunciamento, na íntegra, encontra-se no ANEXO M.
91
38
Ver no ANEXO N o quadro com data, horário e local em que ocorreram os cursos.
39
Conforme consta no capítulo 5, esse questionário foi elaborado em conjunto com a
DOT. Nesta investigação serão analisadas as respostas às questões de 9 a 15.
94
Nota-se que a demanda por ter um site não era pequena. A Tabela
5 apresenta os comentários mais freqüentes dos usuários que disseram já
ter sentido a necessidade de ter um site da escola:
96
Tabela 5 - Comentários dos usuários que já sentiram necessidade de ter um site de sua
unidade
300
257
Quantidade de respostas 250
200
168
150 132
105
100
67
42
50
7 3 8
0
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Nota atribuída
40
Sempre que possível, realizou-se a leitura dos dados semanalmente, mas notam-se,
nos próprios gráficos, alguns períodos em que a mesma não foi efetuada, o que não
prejudicou de modo significativo a interpretação dos dados.
41
Companhia de Processamento de Dados do Município.
42
Os acessos foram contabilizados no momento em que o usuário efetua o login no
portal. As visitas sem login não foram contabilizadas.
102
1200
1023
Quantidade de logins 1000 944
777
800
680
608
600
497
471
402
400 353
320
243 225 231
200 135
105
68
0
31/10 a 06/11
07/11 a 13/11
14/11 a 20/11
02/01 a 08/01
09/01 a 15/01
16/01 a 22/01
23/01 a 29/01
30/01 a 05/02
06/02 a 13/02
13/02 a 19/02
20/02 a 26/02
27/02 a 05/03
06/03 a 12/03
13/03 a 19/03
20/03 a 26/03
27/03 a 02/04
Período
4000
3740
3557
3500
Quantidade de usuários cadastrados
3367
3051
3000
2598
2500
2443
2362
2153 2300
2000 2078
1885 2015
1745
1500 1669
1408
1054
1000
500
500
0
9/dez
26/out
Setembro
10/jan
17/jan
24/jan
06/mar
13/mar
20/mar
27/mar
05/nov
17/nov
26/nov
06/fev
13/fev
20/fev
27/fev
Data
250
206
200
182
171 173
Quantidade de sites
170
160 164
155 156 156 156 157
150 142
95
100 85
48
50
29
18 20
17 18 1718 1718 17
19 18 19 14 2015 18 18 18 18 19 20
12 1717 17 17 18 18 1819 18 18 19
8
06/mar
13/mar
20/mar
27/mar
10/jan
17/jan
24/jan
30/jan
05/nov
17/nov
26/nov
09/dez
06/fev
13/fev
20/fev
27/fev
26/out
Data
7. CONCLUSÕES
43
Com o intuito de preservar a identidade dos informantes, os depoimentos serão
identificados pelos códigos GGX e E-XXX, onde X representa um número seqüencial.
Os depoimentos identificados com GGX são dos componentes do Grupo Gestor, e os
identificados com E-XXX, são dos educadores que responderam ao questionário.
113
raro este trabalho era feito pelo POIE da escola, que se propunha a fazê-
lo por iniciativa própria.
Além disso, por serem sites individuais e por não haver uma
estrutura que facilitasse a comunicação e a localização destes na web,
muitos não eram reconhecidos pela RME-SP e, às vezes, nem mesmo
pela comunidade escolar daquela unidade. Prova disso é que a maioria
114
(62,2%) dos educadores cuja escola possuía um desses sites, não soube
informar o endereço correto.
A acessibilidade
44
Educadores com permissão para acessar o módulo de administração do portal.
118
A autonomia
Instrumento de divulgação
A importância da atualização
Recurso pedagógico
Questões técnicas
A continuidade do projeto
O educador e o portal
A apropriação da tecnologia
A cultura e a tecnologia
7.6. Limitações
(24 meses) não foi suficiente para tal estudo, já que seria necessário um
período maior de uso efetivo do portal para se analisar esses aspectos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
28. INTERNET: o que muda na escola? Época. São Paulo, nº 338, p. 61-
66, 8 nov. 2004.
50. SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. 16ª edição. São Paulo:
Brasiliense, 1996. (Coleção Primeiros Passos, n. 110).
53. SILVA, Marco. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000.
ANEXOS
141
MÊS
ATIVIDADES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Mai/03 Jun/03 Jul/03 Ago/03 Set/03 Out/03 Nov/03 Dez/03 Jan/04 Fev/04 Mar/04 Abr/04 Mai/04 Jun/04 Jul/04 Ago/04 Set/04 Out/04 Nov/04 Dez/04 Jan/05 Fev/05 Mar/05 Abr/05
Pesquisa bibliográfica
Elaboração do projeto de
pesquisa
Apresentação do projeto de
pesquisa ao colegiado
Primeira etapa da pesquisa
de campo (Sondagem)
Preparação dos instrumentos
de pesquisa de campo
Segunda etapa da pesquisa
de campo
MÊS
ATIVIDADES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Mai/03 Jun/03 Jul/03 Ago/03 Set/03 Out/03 Nov/03 Dez/03 Jan/04 Fev/04 Mar/04 Abr/04 Mai/04 Jun/04 Jul/04 Ago/04 Set/04 Out/04 Nov/04 Dez/04 Jan/05 Fev/05 Mar/05 Abr/05
Estruturação e consolidação
da parceria
Período de sensibilização
Desenvolvimento ...
Formação de educadores
Implantação do portal
MÊS
ATIVIDADES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
Mai/03 Jun/03 Jul/03 Ago/03 Set/03 Out/03 Nov/03 Dez/03 Jan/04 Fev/04 Mar/04 Abr/04 Mai/04 Jun/04 Jul/04 Ago/04 Set/04 Out/04 Nov/04 Dez/04 Jan/05 Fev/05 Mar/05 Abr/05 Mai/05 Jun/05
Pesquisa bibliográfica
Elaboração do projeto de
pesquisa
Apresentação do projeto de
pesquisa ao colegiado
Primeira etapa da pesquisa
de campo (Especificação)
Acompanhamento do
processo (Observação)
Segunda etapa da pesquisa
de campo (Questionário)
Período de observação e
monitoração
- Educação Infantil
- Ensino Fundamental
- Ciclo 1
- Ciclo 2
- Ensino Médio
- Regular
- Técnico
- Curso Técnico de Informática
- Curso Técnico de Contabilidade
- Curso Técnico de Marketing
- Curso Técnico de Secretariado
- Curso Técnico de Administração
- Curso Técnico de Prótese Dentária
- Normal
- Educação Especial
- Ciclo 1
- Ciclo 2
- Educação de Jovens e Adultos (EJA)
- Ensino Fundamental
- Ciclo 1
- Ciclo 2
- CIEJA
- Ciclo 1
- Ciclo 2
- Técnico Básico
- Serviços de Atendimento e Vendas
- Alimentação e Serviços Domiciliares
- Lazer e Desenvolvimento Social
- Beleza
- Programa MOVA
145
TIPO
CEU EMEF
Total geral
CEU EMEI
SUBPREFEITURA
CEU CEI
EMEFM
EMEE
CIEJA
EMEF
EMEI
CECI
CEI
Aricanduva / Formosa / Carrão 9 7 3 19
Butantã 22 1 27 1 14 1 1 67
Campo Limpo 20 1 32 1 20 1 1 76
Capela do Socorro 18 3 22 3 22 3 71
Casa Verde / Cachoeirinha 12 11 6 1 30
Cidade Ademar 8 1 13 1 9 1 33
Cidade Tiradentes 17 1 16 1 1 15 1 52
Ermelino Matarazzo 9 8 13 1 31
Freguesia / Brasilândia 18 1 17 1 8 1 1 47
Guaianases 12 1 9 1 9 1 1 34
Ipiranga 17 1 14 1 10 1 1 45
Itaim paulista 15 2 17 2 20 2 58
Itaquera 28 2 19 1 18 1 1 70
Jabaquara 7 5 4 16
Jaçanã / Tremembé 11 10 8 1 30
Lapa 11 6 2 19
M'boi mirim 18 1 20 1 21 1 62
Mooca 17 11 3 1 32
Parelheiros 4 5 2 1 2 14
Penha 20 15 16 1 52
Perus 7 1 12 1 5 1 27
Pinheiros 5 3 1 9
Pirituba 20 2 27 2 2 15 2 1 1 72
Santana / Tucuruvi 10 9 2 8 1 30
Santo Amaro 6 11 1 3 1 1 23
São Mateus 22 2 22 2 17 2 1 68
São Miguel 18 1 19 1 1 16 1 57
Sé 10 3 3 1 1 18
Vila Maria / Vila Guilherme 16 15 7 1 39
Vila Mariana 9 3 1 13
Vila Prudente / Sapopemba 26 1 30 1 1 13 1 1 74
Total geral 442 22 438 21 8 312 21 6 15 3 1288
Fonte: http://educacao.prefeitura.sp.gov.br
146
01. Perus
02. Pirituba
03. Freguesia / Brasilândia
04. Casa Verde / Cachoeirinha
05. Santana
06. Tremembé / Jaçannã
07. Vila Maria / Vila Guilherme
08. Lapa
09. Sé
10. Butantã
11. Pinheiros
12. Vila Mariana
13. Ipiranga
14. Santo Amaro
15. Jabaquara
16. Cidade Ademar
17. Campo Limpo
18. Mboi Mirim
19. Socorro
20. Parelheiros
21. Penha
22. Ermelino Matarazzo
23. São Miguel
24. Itaim Paulista
25. Mooca
26. Aricanduva
27. Itaquera
28. Guaianases
29. Sapopemba
30. São Mateus
31. Cidade Tirandentes
147
EMEF 556.489
CEI 320.671
Modalidade de ensino
EMEI 275.875
Creches 44.796
Educação
7.296
Especial
EMEM 3.213
Fonte: http://educacao.prefeitura.sp.gov.br
148
3.061
Educação Infantil 17.861
2.573
Ensino Fundamental II 13.792
1.328
Ensino Fundamental I 13.403
Área de atuação
223
Operacional 13.170
1.179
Administrativa 3.571
239
Técnico-Pedagógica 2.707
4
Saúde 213
52
Ensino Médio 89
127
Outros 137
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000
Quantidade de servidores
Efetivos Não efetivos
Fonte: http://educacao.prefeitura.sp.gov.br
149
Nome: Sexo:
RF: E-mail:
Unidade Funcional:
Área:
Período: Horário:
Local:
Instrutor:
8. Avalie o instrutor:
Ótimo Bom Regular Ruim
Capacidade didática
Domínio do conteúdo
Comprometimento com o curso
Relacionamento com os cursistas
Comentários:
Se Não:
Vocês já sentiram a necessidade ou já pensaram em construir uma página para a sua
unidade funcional?
10. Se a sua unidade funcional já possui uma página ou se apenas pensaram sobre o
assunto, o que os fez sentir a necessidade de ter uma página na internet?
11. Qual a sua expectativa para este novo projeto – O Portal da SME SP – que dará
espaço para todas as Coordenadorias e Escolas terem suas páginas?
12. O que você vê de positivo neste projeto? Em que você acha que mais poderá
contribuir?
14. Que serviços / informações você deseja que este portal tenha?
15. Qual a nota que você atribui ao impacto positivo que o portal vai gerar na Rede
Municipal?
Caros colegas,
Vocês sabem que estou concluindo meu mestrado e que o meu tema é a
formação de redes sociotécnicas no meio educacional. O Portal da SME é meu objeto de
pesquisa (com a autorização da DOT).
Não realizei entrevistas durante as minhas idas a São Paulo principalmente para
não misturar minhas atividades profissionais com os estudos. Como pesquisadora, em
campo, limitei-me às observações.
Se também desejarem tal participação, por favor, escrevam algo para mim em
torno das seguintes questões:
** Fiquem à vontade para escrever sobre outras questões acerca do portal que
julgarem relevantes.
Por favor, repassem esse e-mail aos estagiários. A participação deles também é
muito bem-vinda.
Um grande abraço,
Zulmira Medeiros.
152
45
ANEXO O.
46
ANEXO P.
153