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Arquivo Editora Saber
Monta-treko 11
Projetos com sensores de luz, sinalizador
PARA ANUNCIAR: (11)2095-5339
atendimento@mecatronicafacil.com.br FM, minicomunicador e muito mais
ASSINATURAS
Redes Neurais Artificiais 24
www.mecatronicafacil.com.br Como surgiram e quais as utilidades das RNAs
Fone: (11) 2095-5335/Fax: (11) 2098-3366
Atendimento das 8:30 às 17:30 h
Leis de controle
26
Veja para que servem e como são definidas
Associado da: as Leis de Controle
Energia alternativa 28
Processo simples para detectar energia
alternativa
Associação Nacional dos Editores de Revistas
Os inversores de frequência 30
Confira quais são suas características e funções
Motores de Passo
37
Leia os fundamentos deste dispositivo
Relés Photomos 40
Análise do componente com base na linha da Aromat
Robo
Jeef Eckert
Evitando Armadilhas
de Areia
Um estudo publicado nos proce- Sandbot do Georgia Tech - Imagem
dimentos da Academia Nacional de cortesia do Daniel Goldman
Ciências ofereceu a primeira visão
precisa do “problema de locomoção
de robôs em superfícies granulares”.
Traduzindo, isso significa “porque
eles patinam em sujeira, areia e pilhas
de folhas”. A resposta pode parecer
óbvia para aqueles motoristas que já
dirigiram um carro na praia, mas pode
não ser assim para os rapazes do
Georgia Tech.
Em cada evento, de acordo com
o professor assistente da Escola de
Física “Georgia Institute of Techno-
logy”, Daniel Goldman: a areia é um
terreno que oferece um desafio único.
Ela pode facilmente mudar de sólido
para fluido e requer estratégias de
locomoção diferentes”.
Experimentos foram feitos colo- Robô segue o caminho através de um campo de
cando-se o dispositivo em seis pernas sementes - Imagem cortesia de Daniel Goldman
em forma de C numa trilha de três
metros de comprimento cheia com
sementes que simulam as condições
que podem ser encontradas em deser-
tos, superficies extraterrestres e em
operações na agricultura. O resultado?
“Nós verificamos que quando um robô
move suas pernas rápidamente ou a
areia está muito compacta, ele passa
de uma transição de um movimento
rápido para praticamente nadar no
meio”. Os robôs descobriram que
podem atravessar facilmente o obstá-
culo de areia se mantiver em constante
a rpm e movimentos rápidos em que o
ângulo da cada perna muda.
Darwinismo Robótico?
Pesquisadores da Robert Gordon cebola. Usando este sistema, produ- Skippy the mudskipper - Cortesia
University de Aberdeen, na Escócia, zimos um robô complexo capaz de do Aquarium of the Pacific, foto
dizem ter “causado um impacto no operar como um animal. de Hugh Ryono.
mundo da engenharia ao falar dos pri- O robô começou simplesmente se
meiros passos no desenvolvimento de movendo de uma forma primitiva e
um robô que possui a habilidade de então foi para uma série de planos de
evoluir da mesma forma que os ani- desenvolvimento de corpo, atuadores,
mais”. Eles afirmam que a técnica “ofe- sensores e meios, como um mudskip-
rece o potencial para se fazer máquinas per - trata-se da transição do peixe
que podem interagir com o ambiente e para anfíbio, um peixe que pode sair
realizar tarefas úteis em caso de dificul- da água e rastejar pelos terrenos pan-
dades ou circunstâncias perigosas”. tanosos. Assim, ele evoluiu a um qua-
Elas fazem isso desenvolvendo drúpede caminhante capaz de reagir
gradualmente o corpo do robô e ao a estímulos visuais, evitar obstáculos
mesmo tempo aumentando o seu e reagir a objetos predefinidos como
cérebro (um controle especial denomi- predadores ou presas. Infelizmente,
nado rede neural artificial), acrescen- nenhum detalhe foi oferecido sobre o
tando novas partes, uma sobre a outra modo como os upgrades revolucioná-
de modo a terminar numa estrutura em rios são feitos, e não foram fornecidas
camadas, como as que formam uma fotos que possam nos dar uma idéia.
Robo
Veículos Baja durante competição 2008
A Competição Baja Sae Brasil - patrocínios e construir carros off-road, mento de lideranças”, diz o presidente
Petrobras será realizada de 19 a 22 chamados de Baja. Eles deverão ser da Sae Brasil - Besaliel Botelho. Ele
de março, no Esporte Clube Piracica- testados em provas dinâmicas por ainda ressalta que algumas empre-
bano de Automobilismo (ECPA), em especialistas da indústria da mobi- sas têm priorizado a contratação de
Piracicaba, SP, e desta vez o clima é lidade. “Além de praticarem os con- ex-participantes do Projeto por terem
de festa. A competição de estudan- ceitos teóricos adquiridos em sala de a certeza de que eles estarão bem
tes de engenharia chega a 15ª edição aula, os alunos serão submetidos às preparados após suas participa-
como um programa de desenvolvi- experiências da vida real, tais como ções. “Isso comprova a importância
mento de novos talentos da enge- trabalho em equipe, atendimento de da competição, um dos orgulhos da
nharia brasileira com 73 equipes prazos, busca de suporte financeiro equipe”, completa.
inscritas. para o projeto e atividades diversas, E, para mostrar que algumas ins-
Para disputar a competição, rea- muitas delas em áreas não explora- tituições de ensino já estão preocu-
lizada pela Sae Brasil, as equipes das nos cursos regulares, mas que padas com o desempenho de seus
foram desafiadas a projetar, buscar incentivam a criatividade e o surgi- alunos fora da sala de aula, o Instituto
Robôs escavadores
construirão base lunar
Início das atividades no satélite natural
estão programadas para 2020
Uma base lunar poderá ser cons- à construção, bem como as cargas calculam é que dois robôs, pesando
truída por robôs escavadores. As infor- possam ser transportadas de forma 150 quilogramas cada um, levarão
mações são da patrocinadora Nasa eficiente, o ponto de descida e lança- cerca de seis meses para construir
como o estudo preparado pela Astro- mento deverá ficar próximo da base. um muro de proteção ao redor do
botic Technology Inc. com a assistência A dificuldade ainda se acentuará pela espaçoporto. Outro método é que
técnica da Carnegie Mellon University’s falta de atmosfera. robôs ainda menores possam juntar
Robotics Institute. A poeira levantada pelos fogue- pequenas pedras para pavimentar o
A base será composta por estra- tes, sem uma atmosfera para freá-la, local de pouso. “Isto poderá reduzir
das, estações de aterrisagem e edifí- poderá se transformar em um verda- a necessidade de se construir barrei-
cios semi-circulares com cerca de 2,5 deiro bombardeio sobre as instala- ras de proteção. Para que possamos
metros de altura. E, de acordo com o ções, submetendo-as a uma espécie escolher qual das duas é a melhor
presidente e diretor técnico da Astro- de jateamento de areia. solução, precisaremos enviar mis-
botic e professor da Universidade Car- Os pesquisadores da Carnegie sões de estudo para coletar informa-
negie Mellon, William Red Whittaker, Mellon vislumbraram duas saídas ções sobre a coesão do solo lunar e
a previsão para o início das atividades para esse problema: a primeira é a se podemos encontrar rochas dispo-
no solo lunar são para o ano de 2020. construção de um muro ao redor do níveis com as dimensões adequadas,”
Para isso, um dos problemas a espaçoporto; já a segunda é constitu- explica o pesquisador John Kohut.
serem resolvidos será o impacto que ída de uma criação de superfície dura Agora resta a Nasa definir o cro-
os foguetes que levarão as cargas no local de aterrissagem, uma espé- nograma dos estudos e o envio das
e astronautas terão sobre a própria cie de asfalto, construído com mate- missões de reconhecimento dos
base lunar. Para que os astronautas rial encontrado na própria Lua. Uma locais de pouso após a submissão do
possam ir rapidamente do foguete das soluções que os pesquisadores projeto.
Monta-treko
Confira alguns projetos com sensores de luz, além
das montagens de um transmissor experimental sem
bobinas, um sinalizador de FM e muito mais.
Newton C. Braga
Projeto 1
Telégrafo com oscilador utilizado com telefones. O receptor é ou grandes) ou ainda fonte de pelo
de áudio uma cápsula piezoelétrica ou um fone menos 500 mA. O transformador tem
Projeto de longo alcance que uti- piezoelétrico. O ajuste do tom trans- primário de 110 V ou 220 V e secun-
liza como transmissor um oscilador mitido é feito no potenciômetro de 100 dário de 6 a 12 V com 300 mA ou mais
de áudio com um transformador ele- k ohms. A alimentação pode ser feita de corrente. O manipulador é comum,
vador de tensão e como receptor um com tensões de 6 a 12 V. Observamos como descrito nos demais projetos de
fone piezoelétrico de alta impedância que a tensão obtida no secundário do telégrafo desta série.
(Figura 1). transformador é elevada, podendo
Em condições favoráveis os fios causar choques desagradáveis em
de interligação entre as estações caso de toque acidental. Na figura Lista de Materiais
podem alcançar vários quilômetros. 2 temos o circuito com base numa
Nesta versão de uma via, o fio pode ponte de terminais, já que se trata de
ser tanto desencapado, mas com iso- montagem com finalidade experimen- Q1 – BC548 – Transistor NPN de uso
ladores nos locais em que os prendem tal ou didática. A alimentação pode geral
se feita com pilhas comuns (médias Q2 – BD136 – Transistor PNP de uso
a postes, ou ainda encapado, do tipo
geral
1 T1 – Transformador – ver texto
Circuito de telégrafo com oscilador de áudio BZ – Cápsula piezoelétrica
B1 – 6 a 12 V – pilhas médias, grandes
ou fonte
M1 – Manipulador comum
P1 – 100 k ohms – potenciômetro (lin
ou log)
R1 – 10 k ohms x 1/8 W – resistor
– marrom, preto, laranja
R2 – 1 k ohms x 1/8 W – resistor – mar-
rom, preto, vermelho
C1 – 47 nF – capacitor cerâmico ou
poliéster
Diversos:
Suporte de pilhas, ponte de terminais,
fios, solda etc.
Mecatrônica Fácil - nº 46 11
Competição
• Ver quem transmite uma mensa-
gem no menor tempo possível.
Projeto 2
Minicomunicador 3
observadas. O resistor R1 é de 1/8 W Diagrama completo do minicomunicador
Eis um circuito experimental com ou maior, e na verdade seu valor deve
apenas cinco componentes que tem por ser obtido experimentalmente em fun-
finalidade possibilitar a comunicação ção da tensão de alimentação, ficando
em uma via de duas pessoas separa- tipicamente entre 1k e 10k ohms. Uma
das por grandes distâncias, usando fios aplicação interessante para este circuito
comuns. Você pode estender os fios de é em um sistema secreto de comuni-
ligação ao tweeter (TW) ou transdutor cações com seus amigos, bastando
piezoelétrico a uma distância superior montar duas unidades iguais de modo
a 100 metros sem perda apreciável da a se poder estabelecer a comunicação
intensidade do sinal. Como não temos bilateral como num telefone.
etapas de amplificação e se trata de cir-
cuito experimental não podemos espe- Competição 4
Montagem em ponte de terminais
rar altorendimento. Isso significa que • Premiar a melhor montagem
na operação o tweeter ser usado como • Fazer um concurso para o melhor
telefone, junto ao ouvido. O circuito é ali- relatório técnico
mentado por pilhas comuns ou bateria • Desafiar a encontrar uma aplica-
e seu consumo de energia é extrema- ção diferente para o circuito
mente baixo. Na figura 3 observamos o
diagrama completo do aparelho. Lista de Materiais
TW é um tweeter do tipo piezo-
elétrico do qual tenha sido retirado
MIC - microfone de eletreto de dois
o pequeno transformador interno,
terminais
fazendo a conexão dos fios direta- B1 - 3 V a 9 V - 2 pilhas pequenas ou
mente à cápsula cerâmica de seu bateria
interior que é de alta impedância. R1 - 4,7 k ohms x 1/8 W - resistor - ama-
Se for usado um transdutor ele será relo, violeta, vermelho
ligado diretamente, pois não possui C1 - 220 nF a 470 nF - capacitor
transformador interno. Na figura 4 cerâmico ou de poliéster
vemos o aspecto da montagem, onde TW - Tweeter piezoelétrico
os poucos componentes usados são
soldados numa ponte de terminais Diversos
exceto o tweeter remoto. Ponte de terminais, suporte de pilhas ou
Tanto a polaridade das pilhas como conector de bateria, caixa para monta-
do microfone de eletreto precisam ser gem, fios, solda etc.
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Mecatrônica Fácil - nº 46 13
7 9
Diagrama completo do transmissor Filtro para melhorar o desempenho
10
Transmissão entre duas salas
8
Montagem numa matriz de contatos
Lista de Materiais
Semicondutores
CI1 - 4093B - circuito integrado CMOS
Q1 - BD135 - transistor NPN de média
potência
Os resistores são todos de 1/8 W fora de estação. Aperte o manipulador
Resistores (1/8W, 5%)
ou maiores, e os capacitores devem e ajuste P1 para obter o sinal mais forte
R1 - 4,7 k ohms - amarelo, violeta,
ser cerâmicos de boa qualidade. C1 no receptor. Afaste-se com o receptor
vermelho
não é crítico podendo ter valores entre de modo a verificar o alcance. R2 - 10 k ohms - marrom, preto, laranja
120 pF e 330 pF. O mesmo ocorre Comprovado o funcionamento vo- R3 - 100 ohms - marrom, preto, marrom
em relação a C2 que pode ter valores cê pode fazer suas transmissões em P1 - 47k ohms - potenciômetro
entre 100 nF e 470 nF, sem problemas código. Uma maneira de tornar mais
para o desempenho do transmissor. interessantes estas transmissões é Capacitores
Para as pilhas deve ser usado um posicionando o transmissor e o receptor C1 - 120 pF - cerâmico
suporte apropriado, ou se for usada de modo que fiquem em dependências C2 - 100 nF - cerâmico
fonte, deve ter pelo menos 300 mA diferentes, veja a figura 10.
de corrente. O manipulador pode ser Para memorizar melhor o Código Diversos
improvisado com duas chapinhas que Morse comece transmitindo letras e M - manipulador - ver texto
se tocam, fechando o circuito, quando números. Somente depois que adquirir A - antena - ver texto
forem pressionadas. Veja como agre- prática aconselha-se passar à trans-
gar um filtro sintonizado de saída para missão de palavras e mensagens. Placa de circuito impresso, suporte de
pilhas ou fonte, soquete para o circuito
se obter um desempenho melhor do
integrado, caixa para a montagem, fios,
circuito na figura 9. Competição solda etc.
• Fazer uma competição para ver
Prova e uso qual tem maior alcance.
Para provar, ligue nas proximida- • Desafiar o aluno a colocar um
des um rádio de AM ou FM sintonizado microfone para modular o sinal.
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Características
• Tensão de alimentação: 6 ou 9 V
• Alcance: 100 a 200 metros
• Frequência de emissão: 88 a 108
MHz
Como funciona
Para gerar os bips em intervalos
regulares usamos dois osciladores
com base em duas portas NAND do
circuito integrado disparador 4093.
A primeira porta gera o tom de
áudio, cuja frequência é determi-
nada basicamente por R1 e C1. O
leitor poder alterar estes componen-
Mecatrônica Fácil - nº 46 15
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Montagem do transmissor numa placa de circuito impresso
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Competição
• Usar como telégrafo e ver quem
transmite mais rápido uma men-
sagem
• Verificar qual tem maior alcance
e premiar o melhor
Lista de Materiais
Semicondutores
CI1 - 7404 ou 74LS04 - circuito inte-
grado TTL
Resistores
R1 - 470 ohms x 1/8W - amarelo,
violeta, marrom
P1 - 1 k ohms - trimpot
Diversos
X1 - Filtro cerâmico de 10,7 MHz
Placa de circuito impresso, fios, solda,
fonte de 5 volts etc.
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Projeto 6
Oscilador de 30 a 60 MHz A disposição dos componentes um “sopro” sonoro e no televisor na
Este circuito gera um sinal na faixa numa placa de circuito impresso é forma de interferência na imagem. A
superior de ondas curtas chegando mostrada na figura 16. Uma alterna- frequência de operação é ajustada
à faixa inferior de VHF, conforme a tiva econômica para montagem seria em CV.
bobina escolhida. Uma aplicação uma placa universal ou mesmo uma
possível para o circuito é como injetor ponte de parafusos, lembrando que Competição
de sinais que alcança o canal 2 de TV para maior estabilidade as ligações • Caça à raposa com rádio de onda
ou mesmo um transmissor de con- e terminais dos componentes devem curta – ver projeto anterior
trole remoto de onda contínua de um ser os mais curtos possíveis. • Usar como telégrafo e fazer desa-
canal. Com um modulador em tom A bobina tem espiras de acordo fio para o envio de mensagem
ele pode ter sua aplicação estendida com a faixa de frequências e é enro- • Premiar o de maior alcance
para um controle remoto multicanal. lada com fio de 18 a 22 numa forma
A alimentação poderá ser feita de 1 cm de diâmetro sem núcleo. Lista de Materiais
com duas ou quatro pilhas pequenas, Enrole num lápis como referência. O
ou ainda uma bateria de 9 V. Usando número de espiras deve ser conforme
uma pequena antena (15 a 30 cm) o abaixo:
alcance como transmissor pode che- • 30 a 45 MHz - 9 espiras Semicondutores
gar aos 50 metros. Com 9 V o alcance • 45 a 60 MHz - 6 espiras Q1 - BF494 ou equivalente - transistor
será ainda maior. O transistor admite O trimmer (capacitor ajustável) pode NPN de RF
equivalentes como o BF495 ou qual- ter qualquer capacitância máxima entre
Resistores (1/8 W, 5%)
quer um de RF de uso geral NPN. 20 e 50 pF e o capacitor C2 ter 22 pF
R1 - 12 k ohms - marrom, vermelho,
Para modulação, o sinal de baixa para a faixa de 45 a 60 MHz e 33 pF ou laranja
frequência pode ser aplicado através 47 pF para a faixa de 30 a 45 MHz. R2 - 8,2 k ohms - cinza, vermelho,
de um capacitor cerâmico de 10 a 470 Podemos experimentar o circuito vermelho
nF na base ou no emissor do tran- ligando-o nas proximidades de um R3 - 100 ohms - marrom, preto, marrom
sistor, conforme sua intensidade e rádio de ondas curtas ou mesmo de
frequência. Confira o diagrama com- um televisor sintonizado no canal dois. Capacitores
pleto do oscilador na figura 15. No rádio o sinal aparece na forma de C1 - 10 nF - cerâmico
C2 - 22 pF a 47 pF - cerâmico - ver
15 texto
Diagrama completo do oscilador C3 - 100 nF - cerâmico
CV - trimmer - ver texto
Diversos
L1 - Bobina - ver texto
S1 - Interruptor simples
B1 - 3 a 9 V - pilhas ou bateria
Ponte de terminais, suporte de pilhas
ou conector de bateria, fios, caixa para
montagem, solda etc.
16
Montagem do oscilador
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Mecatrônica Fácil - nº 46 19
Projeto 8
Chave acionada por luz O relé indicado no projeto origi- O interruptor S1 é opcional se o
Descrevemos um projeto didático nal é para corrente de até 2 A, mas aparelho for utilizado em demonstra-
que serve para ilustrar a montagem de esse componente pode ser trocado ções, já que para desligar podemos
um circuito que aciona um relé quando por outros de maior capacidade de simplesmente retirar as pilhas do
a luz que incide num sensor é interrom- corrente. A alimentação do circuito é suporte.
pida, ou quando escurece. O circuito é feita com 6 V e o sensor é um LDR Para provar o aparelho ligue a ali-
alimentado por pilhas e especialmente comum de grande sensibilidade. mentação e ajuste P1 para que o relé
indicado para montagem em matriz de Essa sensibilidade poderá ser ajus- permaneça desativado usando houver
contacto ou placa de circuito impresso. tada conforme a aplicação, através luz incidente no LDR. Quando a luz
O circuito fotoelétrico apresentado tam- de um potenciômetro. diminuir ou for cortada, o relé deve ser
bém é ideal para trabalhos escolares ou Na condição em que o relé se acionado.
feiras de ciências. encontra desenergizado, o consumo Ligue os contatos do relé ao equi-
é baixo. Com o relé ativado, a cor- pamento que deseja controlar. Esses
19 rente drenada da fonte é da ordem de contatos funcionam como um inter-
Diagrama completo da chave
acionada por luz
100 mA. É claro que o consumo será ruptor.
menor se relés com menores corren-
tes de acionamento forem usados. Competição
Para maior diretividade e sensibili- • Premiar quem criar o melhor sis-
dade, o LDR poderá ser instalado num tema de alarme utilizando o cir-
tubinho com uma lente convergente cuito descrito
na frente. Na figura 19 você encontra
o diagrama completo desse aparelho.
A disposição dos componentes Lista de Materiais
numa placa de circuito impresso é
vista na figura 20. Q1, Q2 – BC548 – transistores NPN
Os transistores admitem equiva- de uso geral
lentes e o LDR pode ser ligado ao cir- D1 – 1N4148 – diodo de silício
cuito através de fios isolados longos, R1, R2 – 1 k ohms x 1/8 W – resistores
até 10 metros de comprimento. – marrom, preto, vermelho
P1 – 1 M ohms – potenciômetro, lin ou
log
20 LDR – LDR comum
Montagem numa placa
C1 – 100 uF – capacitor eletrolítico
de circuito impresso
K1 – Relé de 6 V (MCH2RC1 ou equiva-
lente – Metaltex)
S1 – Interruptor simples
B1 – 6 V – 4 pilhas ou fonte
Diversos
Placa de circuito impresso, suporte de
pilhas, fios, solda, caixa para montagem
etc.
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Diversos
Ponte de terminais, fios, solda etc.
Mecatrônica Fácil - nº 46 21
Projeto 10
Controle remoto a raio de luz experimentados. Pode-se até substituir O 2N3055 pode ser obtido prin-
Uma lanterna, farolete, um espe- este relé por uma lâmpada pequena cipalmente em televisores antigos.
lho ou mesmo um fósforo são os que vai acender sempre que o sensor Retire o transistor com cuidado e
transmissores que acionam este sis- foi iluminado. Esta substituição pode depois remova sua capa protetora,
tema de controle remoto ou alarme de ser interessante se o aparelho for usado nunca tocando na pastilha de silício.
luz. Com ele ‚ possível ligar ou desli- apenas em demonstrações. O circuito ‚ Se o transistor aproveitado estiver bom
gar algum tipo de aparelho ou ainda alimentado por pilhas comuns. o aparelho funcionará. Nos pontos A,
acionar um alarme ou uma fechadura B e C são ligados os aparelhos con-
elétrica. Numa feira de ciências ele Montagem trolados. Temos com o relé indicado
pode ser usado para mostrar como Na figura 23 vemos o diagrama a possibilidade de ligar ou desligar os
funcionam os fotosensores como os completo do aparelho usado. aparelhos conforme sejam usados os
usados em alarmes, portas automáti- A disposição dos componentes contatos C e NF ou C e NA.
cas e mesmo nos controles remotos. principais numa placa de circuito
Em robótica e mecatrônica ele pode impresso é mostrada na figura 24.
23
ser usado para acionar dispositivos O relé pode ser qualquer tipo Diagrama completo do aparelho
simples à distância sem a necessi- econômico e sensível para 6 volts
dade de se ter um controle remoto com bobina de no máximo 100 mA
complexo ou sujeito a interferências. (menor corrente de bobina impli-
Uma aplicação prática interes- cará em maior sensibilidade para o
sante para este circuito é como circuito). A finalidade do potenciô-
alarme que acionará alguma campai- metro ou trim pot P1 é fazer o ajuste
nha quando alguém iluminar o sensor de sensibilidade. Os transistores
ou acender uma luz. Outra aplicação Q1 e Q2 admitem equivalentes e o
é como despertador solar, acionando fototransistor FT tanto pode ser um
um rádio ou outro dispositivo de aviso 2N3055 com a junção exposta como
quando amanhecer. Enfim, trata- um fototransistor “de verdade” de
se de um circuito que ativa um relé qualquer tipo.
quando o sensor é iluminado.
Como funciona 24
Montagem numa placa de circuito impresso
O mais interessante deste projeto
é que o sensor é improvisado com um
transistor 2N3055 do qual tenhamos
tirado o invólucro. Este fato permite ao
leitor mostrar que as junções eletrônicas
dos transistores são sensíveis à luz.
Assim, quando as junções do
transistor recebem luz, elas liberam
portadores de carga que resultam
numa pequena corrente. Esta cor-
rente é amplificada por dois outros
transistores de tal maneira que sua
intensidade é aumentada a ponto de
poder acionar o relé.
O relé nada mais é do que um
interruptor eletromagnético. Quando
percorrida por uma corrente, a bobina
do relé cria um forte campo magné-
tico que atrai lâminas de metal. Estas
lâminas encostam umas nas outras
de modo a deixar passar a corrente.
O relé usado no projeto pode con-
trolar cargas que dependem de seus
contatos, mas equivalentes podem ser
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Mecatrônica Fácil - nº 46 23
Redes Pa
rte
Neurais 1
Artificiais
Veja nesta primeira parte do artigo as funções e
Hamilton Badin Junior
Tecnólogo em Mecatrônica
hamilton.badin@gmail.com
Dendritos
Ligação sináptica
Leis de Controle
Confira neste artigo o que são as Leis de Controle,
para que servem e como são definidas
1
Uma lei de controle é um con- Diagrama de controle de malha aberta
junto de regras que são utilizadas para
determinar os comandos a serem
enviados a um sistema baseado no
estado desejado para o mesmo. As
Leis de Controle são usadas para
ditar como um robô se move dentro
de seu ambiente, enviando comandos
2
para um atuador. Diagrama de controle de malha fechada
O objetivo geralmente é seguir
um percurso pré-definido que é dado,
como a posição do robô ou o perfil de
velocidade como uma função do tempo.
Ela pode ser definida como controle
de malha aberta ou controle de malha
fechada (feedback ou realimentação).
3
Controle de Loop Aberto ajusta os comandos de controle con- Resposta ao degrau em LabVIEW utilizando
Um controle de malha aberta en- forme o necessário, como ilustrado o MathScript Node
via comandos para o atuador sem pelo diagrama de blocos de controle
utilizar os dados coletados pelos da figura 2. Esse é o método de con-
sensores do robô. Isto significa que trole mais robusto para robôs móveis,
a trajetória desejada é dividida em pois permite que o robô se adapte a
pequenos segmentos de linhas retas qualquer mudança em seu ambiente.
e arcos, onde o robô move-se da po- O diagrama de blocos da figura 3
sição inicial para a posição final. Isso é um exemplo de algoritmo de contro-
pode ser representado no diagrama le escrito em LabVIEW que apresen-
de blocos de controle mostrado na ta a cinemática do robô (ou planta)
figura 1. com uma função de transferência. O
Uma grande desvantagem deste controlador emprega controle propor- de uma maneira diferente. O controle
método de controle é a dificuldade cional simples, o que significa que o proporcional reduzirá o tempo de su-
para modelar o comportamento do comando para o atuador possui um bida, que é o tempo que o robô leva
robô de modo que ele siga o caminho valor que é proporcional à medição para alcançar a posição e orientação
desejado. Outro fator negativo é que do estado atual do robô. desejada. O controle integral é utili-
o robô não será capaz de se adaptar zado para reduzir o erro de estado
ou trocar a trajetória se houver qual- Controle PID estacionário do robô e, finalmente, o
quer mudança no seu ambiente. Controle Proporcional Integral De- controle derivativo é usado para au-
rivativo (PID) é a forma mais comum mentar a estabilidade da resposta. O
Controle de Malha Fechada de controle de malha fechada e con- diagrama de blocos de um algoritmo
Um controlador de malha fechada siste em criar comandos de controle de controle PID simples é apresen-
(feedback) utiliza a informação obtida calculando as respostas proporcio- tado na figura 4. Nesta ilustração, a
nos sensores do robô para determinar nal, integral e derivativa do robô. O caixa pontilhada é o controlador PID
os comandos que serão enviados ao comando de controle resultante é do sistema e a função PID.vi do La-
atuador. Ele compara o estado atual uma soma dessas três componentes bVIEW pode ser usada desta forma
do robô com o estado desejado e e cada componente afeta o sistema para controlar o robô.
26 Mecatrônica Fácil - Nº 46 Me
Mecatrônica Fácil - Nº 46 27
Como detectar
energia
alternativa
“Fontes de energia alternativa” é um tema excelente
para trabalhos de educação tecnológica em cursos de
nível fundamental e médio. É simples obter pequenas
quantidades de energia de fontes não convencionais
como batatas, laranjas, água e sal, luz ambiente etc.
No entanto, para se programar experiências com estas
fontes existe um pequeno obstáculo a ser enfrentado:
como acusar a presença desta energia, que normal-
mente é gerada em quantidades muito pequenas.
O processo simples que descrevemos aqui pode resul-
tar em algumas experiências bastante interessantes
para serem implementadas nas escolas. Newton C. Braga
Uma maneira simples para ve- O que explicar? Em um copo com água e sal
rificar se uma fonte alternativa de Nos cursos de Educação Tecno- são colocadas duas plaquinhas de
energia elétrica está funcionando é lógica de nível fundamental pode-se metal, que devem ficar separadas.
convertendo-se esta energia em som: falar da conversão de energia, anali- Quanto maiores forem as placas
nossos ouvidos não podem perceber sando o princípio de funcionando dos maior será a intensidade da corren-
eletricidade, mas podem ouvir sons. alto-falantes. te obtida.
Para esta finalidade, tudo que Uma explicação sobre a natureza O polo positivo é a placa de cobre
precisamos é de uma lima comum de das ondas sonoras será interssante. e o negativo pode ser uma placa de
qualquer tipo e um alto-falante em bom Depois, para cada fonte de ener- zinco ou alumínio.
estado (de qualquer tipo ou tamanho). gia utilizada, deve-se estudar seu A combinação dos metais usados
A lima serve para produzir varia- princípio de funcionamento, com a vai determinar a quantidade de ener-
ções de corrente no alto-falante, as posterior montagem prática. gia que pode ser obtida.
quais fazem vibrar seu cone e assim Esfregando a ponta do fio da gar-
produzir sons. Montagem ra J1 na lima, deve haver a produção
Se a fonte de energia alternativa Na figura 1 temos a montagem do de som no alto-falante (indicando a
estiver funcionando, haverá corrente, aparelho usado para a detecção de produção de energia). O som corres-
e havendo corrente haverá som. energia. ponde às variações da tensão ao se
A intensidade do som será tanto Cuide para que os fios sejam bem esfregar o fio na lima.
maior quanto mais energia for gerada soldados no alto-falante e bem presos Infelizmente, para este tipo de
pela fonte alternativa. à lima. pilhas obtemos tensões de 0,5 a
Este dispositivo só deve ser usado As garras - jacaré J1 e J2 são op- 1,0 V aproximadamente, o que não é
para a detecção de energia de fontes cionais, mas se puder usá-las, sem suficiente para alimentar aparelhos e
de baixa intensidade, cujas tensões dúvida terá uma facilidade adicional dispositivos de maior consumo como
não ultrapassem 2 volts e correntes na conexão nas fontes de energias. lâmpadas, LEDs ou motores.
de alguns milésimos de ampère (mi- Na figura 3 mostramos outros dois
liampères) no máximo. Experiências tipos de fontes de energia alternativa
Com fontes mais potentes há o ris- Na figura 2 vemos a utilização do do tipo químico.
co de sobrecarga no alto-falante, que detector numa fonte de energia quími- A primeira consiste numa “biopi-
pode ser danificado. ca, uma pilha de água e sal. lha” em que usamos uma batata.
3
Obteção de energia através
de uma batata
Os inversores
D
de frequência
O controle da velocida-
de e do torque de motores
encontrados nas aplica-
ções industriais feito dire-
tamente a partir da rede O que é um Inversor
de energia exige recursos 1
de Frequência? Conexão do inversor a um motor
que a tecnologia atual Os motores usados nas aplica-
pode oferecer com vanta- ções industriais podem ser basica-
gens. Um desses recursos mente de dois tipos: monofásicos
é o inversor de frequência ou trifásicos. Em ambos os casos, o
controle de velocidade e torque é de
que, além de possibilitar
grande importância em uma infinida-
um controle preciso do de de aplicações.
torque e velocidade tam- Uma forma de se controlar com
bém proporciona outras precisão torque e velocidade de um
vantagens como melhor motor, quer seja a partir de uma en- Analisemos os blocos e suas fun-
aproveitamento da ener- trada de alimentação monofásica, ções:
gia e a segurança. quer seja a partir de uma entrada de
alimentação trifásica, é através de um a) Retificador
Neste artigo veremos o inversor de frequência. Este bloco retifica a energia trifá-
que são os inversores de Os inversores de frequência pos- sica (alternada) disponível para a ali-
frequência e como fun- suem uma entrada ligada à rede de mentação do inversor. A configuração
cionam. energia comum de alimentação e uma mais comum é a de uma ponte de dio-
saída que é aplicada ao dispositivo dos em onda completa com uma dis-
que deve ser alimentado, no caso um posição conforme ilustra a figura 3.
motor, conforme mostra a figura 1. Um capacitor de filtro é usado pa-
Para se conseguir uma alimenta- ra filtrar a tensão contínua obtida na
ção para o motor com frequência e saída deste bloco. O capacitor funcio-
tensão variáveis, os inversores em- na como um “reservatório de energia”
pregam um circuito complexo forma- suavizando as variações da tensão
do por dispositivos semicondutores com a corrente drenada pela carga.
de potência, dispositivos lógicos de
controle, sistemas de proteção e de b) Inversor de potência
monitoramento do funcionamento. Este bloco gera a tensão trifásica
Para entendermos melhor como de alimentação do motor a partir da
funciona um inversor típico será inte- tensão contínua do bloco anterior.
ressante partir de sua configuração Conforme exibe o circuito simplifica-
básica, dada pelo diagrama de blo- do da figura 4, são usados transis-
cos da figura 2. tores (IGBTs) que chaveiam a tensão
Os blocos básicos têm funções a partir dos sinais de gerador PWM
específicas e podem ter configura- (Modulação por Largura de Pulso).
ções levemente diferentes conforme Os sinais gerados são trens de
as características elétricas desejadas pulsos, mas ao serem aplicados nu-
e a tecnologia usada pelo fabricante. ma carga indutiva como um motor, o
3 4
resultado é uma forma de onda apro- Bloco retificador trifásico de um Bloco de potência de alimentação
ximadamente senoidal. inversor de frequência trifásica
c) Controle
O bloco de controle gera os pul-
sos que atuam sobre os transistores
de chaveamento. As formas de onda
e freqüência do sinal gerado por este
circuito vão determinar a velocidade
e potência aplicada ao motor. Na fi-
gura 5 temos as formas de onda que
encontramos neste circuito. Veja que
sua aplicação numa carga indutiva
resulta numa forma de onda aproxi- f) Driver
madamente senoidal. Este bloco gera os sinais que ex-
citam os transistores de potência de
d) Proteção contra Surtos saída. São usados transistores ou ou-
Sabe-se que a tensão da rede de tros dispositivos de menor potência, 5
Formas de onda aplicadas ao motor
energia pode conter surtos e transien- atuando como intermediários entre o
tes. Para a proteção desses disposi- circuito que gera o sinal e o circuito
tivos e do próprio circuito são usados final de potência.
elementos como varistores, TVS e
outros componentes do mesmo tipo. g) Auto-Boost
Este bloco monitora as condições
e) Proteção Interna de carga do motor, determinando o
Este bloco monitora as tensões nível de tensão que deve ser aplicado
presentes na saída do retificador. para se gerar o torque necessário à
Diante de uma variação perigosa, o aplicação.
circuito sinaliza o bloco de controle
de modo que ele possa fazer a pro- h) Programação
teção, por exemplo, desligando a ali- Trata-se de um painel que apre-
mentação. senta informações gerais como avisos
Mecatrônica Fácil - nº 46
31
i) Interface (I/O)
Através deste bloco o inversor se
comunica com dispositivos externos,
por exemplo, um computador ou ainda exemplo, fazendo com que ele gire Inversores Escalares
microcontroladores ligados a sensores. no sentido e velocidade desejados. e Vetoriais
Conforme vimos, para manter o
j) Controle Controlando a Velocidade torque quando a velocidade varia,
Neste bloco são tomadas as deci- Um inversor de frequência possi- basta ter a relação V/F constante.Os
sões em função da programação, de bilita o controle da velocidade de um inversores que seguem este padrão
sinais externos e de sinais internos motor trifásico através da frequência de funcionamento são ditos esca-
como os de proteção. da tensão gerada. A frequência de lares. Porém, em aplicações AC de
operação de um inversor normal- frequência muito baixa não é possível
Chaveamento mente está entre 0,5 Hz e 400 Hz, manter o torque constante em baixas
Para analisar como o circuito gera dependendo do modelo e da marca. rotações, dada a própria curva de
uma tensão senoidal trifásica a partir Deve-se, entretanto, notar que rendimento do motor.
de sinais PWM tomemos como ponto quando a velocidade de um motor é Para estes motores é preciso ha-
de partida o circuito simplificado da alterada pela variação da frequência, ver uma compensação mais complexa
figura 6. seu torque também é modificado. da relação tensão/frequência, que le-
Temos então seis transistores Para se manter o torque cons- ve em conta outros fatores como, por
funcionando como chaves numa con- tante basta fazer com que a relação exemplo, a carga do motor. Para esta
figuração em ponte. tensão/freqüência ou V/F seja cons- finalidade são preferidos os inverso-
Na operação, os seis transistores tante. res que variam tanto a tensão como a
devem ser ligados 3 a 3 de tal forma frequência, mas segundo uma curva
a se obter oito combinações que re- V/F = constante que considere o rendimento do motor,
sultam em três formas de onda senoi- principalmente nas baixas rotações.
dais defasadas de 120 graus. Dessas Por exemplo, se a tensão apli- Estes inversores usam tacôme-
oito combinações, existem três que cada num motor for de 200 V tros ou encoders para sensoriar a
são proibidas pois levam o circuito a quando a frequência for 100
T1
uma condição de curto. São aquelas Hz (V/F = 2), alterando a fre- Pontos de chaveamento
em que transistores que estão em sé- quência para 250 Hz, a tensão
rie conduzem ao mesmo tempo. aplicada deve ser 500 V. Tempo V1 V2 V3 Transistores
Na figura 7 temos, então, os pon- Na figura 8 temos a curva
tos de chaveamento e as formas de V/F de um inversor de frequ- 1 0 +V -V T1,T2,T3
onda correspondentes. Colocamos ência comum. 2 -V +V 0 T2,T3,T4
isso na tabela 1. A faixa de valores de ten-
Observe que, se o chaveamento são e freqüência em que deve 3 -V 0 +V T3,T4,T5
for feito da forma indicada, serão ge- operar um motor é programa- 4 0 -V +V T4,T5,T6
rados sinais defasados de 120 graus. da no bloco de controle. Pro- 5 +V -V 0 T5,T6,T1
Esses sinais são aplicados às gramar um inversor significa
bobinas de um motor trifásico, por “parametrizar” o inversor. 6 +V 0 -V T6, T1,T2
velocidade do motor, obtendo assim O número de parâmetros a serem • Parâmetro P003: Programa a
uma informação adicional que é pro- programados depende da marca e ti- frequência mínima de saída,
cessada para se gerar as tensões e po, sendo os mais comuns em nosso variando tipicamente entre 0 e
frequências de controle. mercado os da Siemens, ABB, WEG, 650 Hz.
Yaskawa, Allen Bradley etc. • Parâmetro P013 : Programa a
Instalação de Inversores Para a programação fazemos nor- frequência máxima de saída.
Existem variações sobre o modo malmente o acionamento de um certo Pode variar entre 0 e 650 Hz.
como cada inversor é instalado, mas número de teclas em uma sequência • Parâmetro P031: Programa a fre-
a configuração geral é a mesma. A que é determinada pelo fabricante. quência do JOG. O JOG ou im-
figura 9 mostra um exemplo prático. Damos a seguir um exemplo típico: pulso é um recurso usado para
Os principais cuidados na instala- fazer uma máquina funcionar em
ção são: Primeiro parâmetro velocidades baixas, facilitando o
a) Sempre observar a ordem das liga- Acionar a tecla para ativar a en- posicionamento de peças antes
ções. Trocas de fios podem causar a trada do parâmetro. Usamos teclas dela entrar em funcionamento
queima do inversor. de seta para localizar o valor do pa- normal. Um exemplo disso é a
b) Se existir uma interface de comu- râmetro, o qual é mostrado no painel. fixação de um rolo de papel na
nicação RS-232 ou RS-485, o cabo Quando o valor é encontrado, pres- máquina antes dele começar a
de conexão de sinais deve ser o mais sionando-se a tecla de entrada o va- ser utilizado no processo.
curto possível. lor se fixa. • Parâmetro P002: Programa a ram-
c) O aterramento do inversor deve ser pa de aceleração, ou seja, o tem-
feito com extremo cuidado. A resistên- Segundo parâmetro po que o motor leva para atingir
cia de aterramento deve ser menor do Com um novo toque na tecla, ha- a velocidade máxima, conforme
que 5 ohms (norma IEC536). bilita-se a entrada de novo parâme- ilustra a figura 10. Pode variar
d) A ventilação do inversor deve ser tro. Depois disso, novamente com as entre 0 e 650 segundos.
excelente. Em muitos casos são utili- setas, localizamos seu valor e o fixa- • Parâmetro P003: Programa o
zados recursos de ventilação forçada mos. Os principais parâmetros que tempo de parada.
(com ventiladores ou “fans”) encontramos nos inversores são: • Parâmetro P076: Programa a
e) Cabos de alimentação e interface frequência do circuito PWM.
devem passar por dutos separados. • Parâmetro P009 Esta frequência pode variar em
f) A qualidade da energia fornecida Ajuste 0 – somente os parâ- alguns tipos de 2 em 2 kHz. De-
ao circuito deve ser observada. A pre- metros P001 a P009 podem ser ve ser escolhido o menor valor
sença de harmônicas numa linha de alterados possível para que seja evitada
alimentação pode causar sérios pro- Ajuste 1 – os parâmetros de EMI. No entanto, o uso de freqü-
blemas de funcionamento ao inversor P001 a P009 podem ser alte- ências muito baixas pode fazer
e ao próprio motor alimentado. rados e os demais podem ser com que ruídos audíveis sejam
g) Se dispositivos de controle como somente lidos produzidos no circuito
PCs, PLCs ou CNCs forem usados, Ajuste 2 – todos os parâmetros
deverão ter terra comum com o inver- podem ser alterados, exceto Conclusão
sor de frequência. P009 que resseta ao ser desli- O uso de inversores de frequên-
h) Se cargas fortemente indutivas gado cia torna-se cada vez mais comum,
fizerem parte da instalação, deverão Ajuste 3 – todos os parâmetros inclusive em aplicações que fogem à
ser previstos supressores de tran- podem ser alterados indústria como o controle de sistemas
sientes e surtos. • Parâmetro P084: Programa a de ar condicionado etc. Com eles,
tensão nominal do motor. além do controle preciso dos motores,
Parametrização • Parâmetro P083: Programa a temos um aproveitamento melhor da
“Parametrizar” um inversor é pro- corrente nominal do motor. Esse energia e muito mais segurança. f
gramá-lo para uma determinada mo- valor será usado pelo sistema
dalidade de operação. de proteção contra sobrecarga.
Mecatrônica Fácil - nº 46
33
Pulsador LED
de baixo consumo
Muitos projetos de mecatrônica, robótica e modelismo
são alimentados por pilhas. Para estes projetos incluir
efeitos luminosos como, por exemplo, LEDs que piscam,
pode ser problemático por afetar a durabilidade das
pilhas. O projeto que apresentamos visa justamente
contornar este problema. Ele fornece uma sinalização
luminosa constante, mas com consumo baixo de ener-
gia. Os LEDs piscam constantemente em intervalos
regulares mas, apesar da intensidade das piscadas, o
consumo de energia é muito pequeno.
O leitor pode instalar este circuito em robôs, brinque-
dos, maquetes, estradas de ferro miniatura, presépios
e outras aplicações semelhantes.
Newton C. Braga
do
ador
Alimentando LEDs diretamente projeto, além de compacta, a unidade
modelo 1
a partir de pilhas, dado o consumo é bastante econômica, podendo ope- Formas de onda nas saídas do circuito
elevado destes dispositivos, o des- rar com LEDs de qualquer cor.
gaste é rápido. Uma maneira de se
reduzir o consumo de energia na Características
alimentação de LEDs é fazendo-os • Tensão de alimentação: 3 a 12
piscar com um ciclo ativo controlado. volts
Fazendo o LED piscar com pulsos • Consumo: 2 a 6 mA
de curta duração, mas de intensidade • Número de LEDs: 1 a 3
normal, o consumo será proporcional • Frequência das pulsações: 0,1 a
à duração destes pulsos. É exata- 10 por segundo
mente isso que obtemos com o cir-
cuito apresentado neste artigo. Como funciona
Com um pulso muito curto, mas de A base do circuito é um oscilador
boa intensidade, conseguimos uma com ciclo ativo controlado, elaborado baixo. No caso, P1 ajusta a frequência
sinalização e visualização eficiente, em torno de uma porta NAND dispa- atuando sobre o tempo de carga do ca-
mas podemos reduzir o consumo de radora de duas entradas das quatro pacitor, e com isso o tempo em que a
energia em até 10 vezes, prolongan- existentes em um CI 4093 CMOS. saída permanece no nível alto.
do assim a durabilidade das pilhas Neste circuito, C1 carrega-se e Este tempo é muito maior do que
usadas na sua alimentação. descarrega-se alternadamente numa o fixado por R2, que determina a des-
O circuito pode operar com ten- velocidade que depende dos resisto- carga (ou o tempo em que a saída
sões de 3 a 12 volts e, conforme o res associados, no caso R1, R2 e P1. permanece no nível baixo).
brilho desejado para as piscadas, em Com o uso dos diodos D1 e D2, os O sinal tem então a forma de onda
função da alimentação os resistores caminhos para as correntes de carga e mostrada na figura 1.
R3, R4 e R5 podem ser alterados. descarga são diferentes, de modo que Este sinal é levado às outras três
Em virtude de usarmos apenas um temos períodos diferentes em que a sa- portas do circuito integrado que faz sua
circuito integrado de baixo custo neste ída se mantém no nível alto ou no nível inversão para aplicação aos LEDs.
34 Mecatrônica Fácil - nº 46
Mecatrônica Fácil - nº 46 35
Capacitores
C1 - 470 nF a 10 μF - poliéster ou
eletrolítico - conforme o valor
C2 - 100 μF/12 V - eletrolítico
36 Mecatrônica Fácil - nº 46
Motores
de Passo
Os motores de passo são usados numa infinidade de equipa-
mentos modernos, tais como: impressoras, scanners, drives
de disquetes em computadores, automatismos diversos,
robótica e mecatrônica. Conhecer o funcionamento destes
motores é de vital importância.
Neste artigo abordamos alguns fundamentos relevantes do
funcionamento dos motores de passo.
Mecatrônica Fácil - nº 46 37
6
Estrutura de um motor de passo de
o papel, avançando-o ou recuando Outra característica é sua opera- relutância variável
como também para movimentar com ção com ângulos de passo grandes,
precisão a cabeça de impressão so- entre 45 e 90 graus.
bre o papel.
Em robótica e mecatrônica o mo- c) Híbridos:
tor de passo pode ser empregado Estes motores têm uma construção
em precisos controles de movimento do tipo exemplificado na figura 8.
com a estrutura em blocos exibida O rotor é energizado axialmente.
na figura 5. Tanto o rotor quanto o estator são
multipolares.
Tipos de motores de passo A principal vantagem deste motor
Existem três tipos básicos de mo- é a sua precisão com passos de 1,8
tores de passo, que são: graus nos tipos mais comuns, e che-
• Relutância variável gando mesmo a 0,36 graus nos tipos
• Ímã permanente de maior precisão.
7
• Híbrido Estrutura de um motor de passo
Modos de Excitação de ímã permanente
Analisemos as principais caracte- Os motores de passo são forma-
rísticas de cada um. dos por 4 bobinas que devem ser
excitadas numa certa ordem, ou ain-
a) Relutância variável: da de acordo com o posicionamento
Na figura 6 temos uma vista em desejado.
corte da construção de um motor de A configuração típica destas bobi-
passo de relutância variável. nas é apresentada na figura 9 onde
Conforme podemos ver, é a ação também vemos os modos de ligação
emas das bobinas criando campos que mais comuns, que são o unipolar e
posiciona os dentes de material fer- o bipolar.
romagnético acoplados a um eixo A excitação de fase destas bobi-
móvel. nas depende da aplicação e pode ser
O rotor multipolo deste motor é feita das seguintes maneiras:
feito de ferro macio, enquanto que o
estator é multilaminado. O rotor deste a) Uma fase ou onda (wave) 8
Estrutura de um motor de passo híbrido
tipo possui uma inércia pequena. Nesta excitação cada bobina é
energizada separadamente em se-
b) Ímã permanente: quência de acordo com o movimento
Na figura 7 temos uma vista em de posicionamento do rotor, conforme
corte de um motor deste tipo. mostra a figura 10.
Este motor gira quando o campo
magnético das bobinas energizadas b) Duas fases
interage com um conjunto de ímãs Nesta modalidade de operação,
permanentes. exemplificada na figura 11, as bo-
O rotor é energizado radialmente. binas são energizadas duas a duas
Este tipo de motor é indicado para de modo que o rotor possa parar em
aplicações onde não se exige preci- posições intermediárias dadas pela
são, e o custo seja importante porque resultante das forças de atração en-
tem um preço baixo. tre as bobinas.
38 Mecatrônica Fácil - nº 46
10
Excitações de motor de uma fase
12
Excitação de uma-duas fases
Conclusão
A escolha do tipo e do modo de
operação depende da aplicação. As-
sim, para saber usar corretamente um
motor de passo há outras informações
importantes que serão abordadas
oportunamente em novos artigos. f
Mecatrônica Fácil - nº 46 39
Relés
PhotoMOS
Conhecer novos componentes e saber como usá-los é
fundamental para o sucesso de todo profissional que
Newton C. Braga
deseja que seu equipamento seja o mais avançado pos-
sível. Os Relés de Estado Sólido PhotoMOS, que podem
substituir os relés mecânicos comuns, apresentam uma
série de vantagens que muitos projetistas ainda não
conhecem.
Neste artigo analisamos este componente com base nos
tipos disponíveis da AROMAT (*), dando ao leitor os fun-
damentos para sua utilização em novos projetos.
1
Os relés de estado sólido Como Funciona Estrutura de um fotorrelé
apresentam inúmeras vantagens Os relés de estado sólido Photo- photoMOS
sobre os tipos mecânicos comuns. MOS são formados por um emissor
No entanto, as poucas desvanta- infravermelho que atua sobre um cir-
gens existentes em alguns casos, cuito fotossensível que tem por base
como o isolamento e a própria re- um transistor MOS, conforme mostra
sistência de contato, podem limitar a figura 1.
suas aplicações. Esses componentes são hermeti-
Com a possibilidade de se usar camente instalados em um pequeno
transistores MOS, cujas caracterís- invólucro que tanto pode ser DIL de 8
ticas são bem diferentes dos tran- pinos como do tipo SMD, ou mesmo
sistores bipolares, SCRs e outros de outras configurações exigidas pela
componentes encontrados em outras aplicação e a potência do circuito con-
versões de relés ópticos, as carac- trolado, veja a figura 2. 2
Aspecto e pinagem do
terísticas elétricas passam a ser en- O resultado desta disposição de relé PhotoMOS
focadas de outra forma e a gama de elementos é a obtenção de caracte-
utilizações do componente cresce. rísticas que são extremamente im-
Isso significa que, com os relés portantes para o desenvolvimento de
PhotoMOS, podemos reunir as van- projetos como:
tagens do isolamento e da sensibi-
lidade dos tipos que fazem uso de a) resistência em condução
semicondutores comuns com a baixa muito baixa.
resistência de contato em plena con- Esta resistência, que equivale
dução, que é a melhor característica à resistência de contato dos re-
dos relés mecânicos. lés comuns, chega a valores tão
S
b) velocidade de
operação alta
Embora os transistores MOS se-
jam dispositivos algo lentos devido
às capacitâncias intrínsecas entre a
comporta e o substrato, a velocidade
de um PhotoMOS é ainda maior do
que as obtidas para os tipos mecâni-
cos comuns. Valores da ordem de 0,1
ms são frequentes.
d) Alta sensibilidade
A corrente exigida para o acio-
namento, que corresponde ao acen-
dimento do LED infravermelho, é
baixa. Para os tipos comuns esta
corrente é da ordem de 0,31 mA so-
mente.
e) Corrente de carga
elevada
Os transistores de efeito de cam-
po MOS, pela sua baixa resistência
de condução, podem trabalhar com
correntes bastante elevadas.
Assim, mesmo sendo usados tipos
em invólucros bastante pequenos, as
correntes obtidas para os relés Pho-
toMOS em invólucros DIL de 8 pinos
são razoáveis.
Correntes na faixa de 120 mA a
300 mA são comuns para uma dissi-
pação de 500 mW.
Como Usar
Configurações:
As configurações básicas dos re-
lés PhotoMOS não são muito diferen-
tes das empregadas para se disparar
um relé comum.
O que se deve ter em mente é que
em lugar de uma bobina temos um
LED, que deve ser percorrido por uma
corrente contínua de intensidade sufi-
ciente para haver o disparo, observe
a figura 3.
Isso significa a necessidade de um verá haver algum tipo de prote- • Operação de checagem (Relés
circuito de acionamento apropriado e ção. Um diodo ligado da forma HE)
de um resistor limitador de corrente indicada na figura 6 é a melhor • Telefonia (Relés GU)
de valor também apropriado. O valor proteção para o LED. • Gerenciamento de energia (Re-
deste resistor dependerá das exigên- c) Se a tensão de entrada que lés HS)
cias de corrente do LED emissor usa- aciona o LED tiver ondulações • Comutação de alta velocidade
do no fotorrelé. é preciso observar que estas (Relés HF)
Para a saída temos de levar em onduções fiquem sempre acima • Interfaceamento
conta que em lugar de contato temos do limiar de acionamento, veja a • Controle de cargas indutivas
um transistor MOS acionando uma figura 7. Estes relés têm como desta-
carga, conforme ilustra a figura 4. Caso contrário, isso pode afetar ques a sensibilidade, baixa re-
Isso implica na necessidade de o funcionamento do circuito de saí- sistência de contato, velocidade
se usar dispositivos de proteção se da que não mais terá sua resistência de operação e capacidade de
a carga for indutiva. O uso de diodos baixa no acionamento constante, mas controle.
ou de circuitos RC de amortecimen- variando. Dependendo das condições Em especial destacamos o relé
to é recomendado, de acordo com a em que isso ocorre a dissipação do AQV210EH que pode operar com
figura 5. componente pode aumentar a ponto uma tensão de pico AC de 350 V,
de colocar em risco sua integridade. tem uma corrente de carga (DC) de
Cuidados: 130 mA e uma resistência on de 23
Os cuidados com o uso de relé Aromat ohms (tip).
PhotoMOS não são muito diferentes A Aromat, cujo distribuidor no Bra- Este relé de uso geral pode ser
daqueles tomados com um relé co- sil é a Metaltex, tem uma ampla linha usado numa infinidade de aplicações
mum. de Relés PhotoMOS com caracterís- práticas, envolvendo o controle de
a) Não coloque em curto os ter- ticas que permitem sua utilização nu- pequenas cargas tais como: lâm-
minais do PhotoMOS quando o ma gama grande de projetos. padas, pequenos motores, circuitos
relé está energizado. Este pro- Na verdade são mais de 100 tipos eletrônicos de aviso como oscilado-
cedimento pode causar a quei- diferentes que prevêem utilizações res etc.
ma do circuito interno. em campos como: Os leitores interessados em mais
b) Se existir a possibilidade de • Medidas de precisão (Relés HF) informações sobre este componente
picos inversos de tensão serem • Medidas em geral (relés HE) podem consultar a Metaltex (www.
aplicados no LED emissor, de- • Comutação (relés HE) metaltex.com.br). f
6 7
Ligação de um diodo de Curva de resposta
proteção na entrada