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ÍNDICE GERAL
PRIMEIRA PARTE
II –
COMERCIANTE.........................................................15
1º -
Definição...........................................................15
2º -
Capacidade civil e capacidade comercial............................ 15
3º -
Classificação ......................................................16
4º -
Empresa.............................................................17
A)- Espécies........................................................17
B)- Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.........................18
5º - Registro das Empresas...............................................18
6º - Nome Comercial e Nome Fantasia......................................20
7º - Questionário........................................................22
BIBLIOGRAFIA.............................................................31
SEGUNDA PARTE
SOCIEDADES COMERCIAIS
I – SOCIEDADES COMERCIAIS...............................................34
1º - Conceito............................................................34
2º - Classificação.......................................................34
3º - Dissolução e Extinção das Sociedades de Pessoas.....................36
4º - Tipos de Sociedades.................................................37
5º - Questionário........................................................37
II – SOCIEDADES DE PESSOAS...............................................39
1º - Sociedade em comandita simples......................................39
2º - Sociedade em Nome Coletivo..........................................40
3º - Sociedade de Capital e Indústria....................................40
4º - Sociedade em Conta de Participação..................................41
5º - Questionário........................................................41
6º - Modelos de Contrato Social..........................................42
A) – Contrato Social de Sociedade em Nome Coletivo..................42
B) – Contrato Social de Sociedade de Capital e Indústria............43
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 3
ACOSTA________
BIBLIOGRAFIA.............................................................75
TERCEIRA PARTE
TÍTULOS DE CRÉDITO
I – NOÇÕES GERAIS........................................................78
1º- Origem e Conceito....................................................78
2º- Características......................................................78
3º- Princípio da inoponibilidade.........................................79
4º- Endosso..............................................................79
5º- Aval.................................................................79
6º- Classificação........................................................80
7º- Espécies ............................................................81
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 4
ACOSTA________
8º- Questionário.........................................................82
IV - CHEQUE.............................................................100
1º- Conceito............................................................100
2º- Requisitos Essenciais..............................................100
3º- Espécies de Cheque..................................................101
4º- Circulação..........................................................102
5º- Apresentação........................................................102
6º- Oposição ao Pagamento...............................................102
7º- Revogação da Ordem..................................................103
8º- Cobrança............................................................103
9º- Prescrição..........................................................105
10º- Modelos............................................................105
11º- Questionário.......................................................107
V- DUPLICATA............................................................109
1º- Noções Gerais e Conceito............................................109
2º- Requisitos Essenciais..............................................110
3º- Aceite..............................................................110
4º- Protesto............................................................111
5º- Pagamento...........................................................111
6º- Prescrição..........................................................111
7º- Modelos.............................................................112
8º- Questionário........................................................113
BIBLIOGRAFIA............................................................131
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 5
ACOSTA________
QUARTA PARTE
FALÊNCIA E CONCORDATA
I - FALÊNCIA............................................................134
1º- Conceito............................................................134
2º- Caracterização......................................................134
3º- Requerimento da falência............................................135
A- Competência......................................................135
4º- Efeitos.............................................................135
A- Formação da Massa Falida.........................................135
5º- Instauração de Inquérito Judicial...................................136
6º- Liquidação..........................................................137
7º- Encerramento da falência............................................137
8º- Procedimentos Especiais.............................................138
9º- Questionário........................................................138
II- CONCORDATA..........................................................140
1º- Conceito e Espécies.................................................140
2º- Impedimentos........................................................140
3º- Oposição............................................................141
4º- Efeitos.............................................................143
5º- Cumprimento.........................................................143
6º- Questionário........................................................144
VI - CONCORDATA SUSPENSIVA..............................................150
1º- Noções Gerais.......................................................150
2º- Representação do devedor............................................150
4º- Procedimento........................................................151
5º- Concessão e Cumprimento.............................................151
6º- Questionário........................................................151
V- CRIMES FALIMENTARES.................................................153
1º- Definição...........................................................153
2º- Espécies............................................................153
3º- Tentativa...........................................................153
4º- Unidade Do Crime Falimentar.........................................154
5º- Ação Penal Falimentar Extraordinária................................154
6º- Interdição..........................................................154
7º- Reabilitação Criminal...............................................154
8º- Prescrição..........................................................154
9º- Questionário........................................................154
BIBLIOGRAFIA............................................................155
QUINTA PARTE
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ACOSTA________
DIREITO BANCÁRIO
I – NOÇÕES GERAIS.......................................................158
1º- Conceitos...........................................................158
2º- Características.....................................................158
3º- Organização Bancária................................................159
4º– Espécies de Bancos..................................................159
5º- Sistema Financeiro Nacional.........................................160
6º- Contratos Bancários.................................................161
7º- Questionário........................................................161
BIBLIOGRAFIA............................................................167
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 7
ACOSTA________
PRIMEIRA PARTE
E ATIVIDADE MERCANTIL
SUMÁRIO
I – A ATIVIDADE MERCANTIL
1º- Sistema Econômico
2º- Mercantilidade no Direito Brasileiro
3º- Ato de Comércio
4º- Importância da distinção
5º- Questionário
II- COMERCIANTE
1º- Definição
2º- Capacidade
3º- Classificação
4º- Empresa
A)- Espécies
B)- Microempresa e Empresa de Pequeno Porte
5º- Questionário
5º- Registro das Empresas
6º- Nome Comercial e Nome Fantasia
7º- Questionário
QUADRO SINÓTICO
I - A ATIVIDADE MERCANTIL
5º- Questionário
I – A ATIVIDADE MERCANTIL
1º - Sistema Econômico
3º - Ato de Comércio
No direito brasileiro, conforme o Regulamento nº 737, de 1850, são
considerados atos de comércio: a compra e venda, ou troca de bens móveis ou
semoventes, para revenda ou aluguel; as operações de câmbio, banco e
corretagem de mercadorias; as fábricas; as empresas de comissões, depósito,
expedição, consignação e transporte de mercadorias, e espetáculos públicos;
os seguros, fretamentos, riscos e quaisquer contratos marítimos; as
operações com os títulos da dívida pública; as atividades das sociedades
anônimas. Dessa enumeração são excluídas as compras e vendas efetuadas por
sociedades cooperativas, porém, por leis posteriores foram incluíram outras
atividades: das empresas de construção civil, de construção e incorporação
de imóveis, de trabalho temporário, etc.
5º - Questionário
1. O que é atividade mercantil, nos sentidos econômico e jurídico?
2. Por que prevalece em nosso direito a mercantilidade?
3. O que é ato de comércio?
4. O que é ato de comércio por dependência?
5. Mencione três atividades mercantis e três de natureza civil.
6. O transporte de mercadorias é atividade mercantil ou civil?
7. Como se verifica se uma atividade é mercantil ou civil?
8. A intermediação na compra e venda ou locação de imóveis é mercantil?
9. A construção de imóveis e a agricultura é atividade mercantil ou civil?
10. É necessário conhecer a distinção entre atividade civil e mercantil?
11. Qual é o órgão, que promove o registro do ato constitutivo?
12. O que é ato constitutivo e quais são eles?
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 13
ACOSTA________
QUADRO SINÓTICO
II – COMERCIANTE
1º- Definição
2º- Capacidade
3º- Classificação
4º- Empresa
A) - Espécies
7º- Questionário
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 15
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II – COMERCIANTE
1º - Definição
3º - Classificação
O comerciante pode ser classificado, se considerado o arquivamento do
seu ato constitutivo, em regular e irregular ou de fato. É regular o
comerciante, que tem arquivado na Junta Comercial o seu ato constitutivo, e
é irregular ou de fato aquele que não arquiva o seu ato constitutivo na
Junta Comercial, ou não tem ato constitutivo, iniciando de forma simples e
de imediato o desempenho da atividade comercial, o que é suficiente para
qualificá-lo como comerciante.
4º - Empresa
Não só o comerciante, como também, qualquer cidadão não assalariado,
que pratica por sua própria conta e risco uma atividade não comercial, ou
de natureza civil, são titulares de empresa, que é o organismo constituído
e colocado em funcionamento por eles. Entretanto, a empresa não é definida
em nossas leis civis ou comerciais, sendo conceituada apenas pela Lei de nº
4.137/62, que integra o campo do direito penal, para reprimir o abuso do
poder econômico, e assim considera toda “organização de natureza civil ou
mercantil destinada à exploração, por pessoa física ou jurídica, de
qualquer atividade com fins lucrativos".
A) - Espécies
O nome comercial adotado pelo comerciante regular é usado por ele com
exclusividade, como resultado do arquivamento do ato constitutivo na Junta
Comercial, e pela penalidade fixada pela Lei nº 9.279/96, que dispõe sobre
a propriedade industrial, e reprime o crime de concorrência desleal, como é
considerado, entre outros comportamentos, o uso indevido do nome comercial,
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 21
ACOSTA________
por qualquer pessoa. Quanto à possibilidade de alteração do nome comercial
é limitada pela lei do Registro Público das Empresas Mercantis e Atividades
Afins, de nº 8.934/94, que não a admite para a firma individual, por ser o
nome civil do empresário, salvo para acréscimo da expressão ME, ou EPP, em
virtude de novo enquadramento como microempresário ou empresário de pequena
empresa, respectivamente, mas, é permitida para a denominação social, desde
que não contrarie a lei, e para a firma social, só para incluir ou excluir
o nome de qualquer dos sócios.
7º - Questionário
1. Quem pode ser comerciante, no Brasil?
2. O ato de comércio é todo aquele praticado por comerciante?
3. Só pode ser comerciante o maior de vinte e um anos de idade?
4. O menor de vinte e um anos de idade pode ser comerciante?
5. O menor de dezesseis anos de idade pode ser comerciante?
6. Há proibição para o desempenho do comércio?
7. Qual é a pena para quem, mesmo proibido, desempenha o comércio?
8. Quais as espécies de comerciante?
9. O comerciante irregular está sujeito à alguma penalidade?
10. É ilegal o exercício do comércio, sem arquivamento na Junta Comercial?
11. O que é comerciante regular e irregular?
12. Qual a diferença entre comerciante individual e coletivo?
13. O comerciante é pessoa jurídica?
14. O que é empresa?
15. Empresa e comerciante têm o mesmo significado?
16. Qual a diferença entre empresário civil e mercantil?
17. A empresa é o estabelecimento comercial ou a loja?
18. Como a economia considera a empresa?
19. A empresa é pessoa jurídica?
20. Quais as espécies de empresa?
21. Qual a diferença entre empresa individual e coletiva?
22. Qual a diferença entre comerciante e empresário comercial?
23. Quais as diferenças entre empresa pública e privada?
24. O que é empresa de economia mista?
25. Como é constituída a microempresa?
26. Quais as condições para ser microempresário?
27. O que é empresa de pequeno porte?
28. O microempresário é comerciante?
29. Como deve proceder o microempresário, se não mais preenche as condições
fixadas pela lei?
30. O que é o Departamento Nacional do Registro de Comércio?
31. O que é e qual é a competência da Junta Comercial?
32. O que significa arquivamento de ato constitutivo?
33. Qual é o efeito do arquivamento do ato constitutivo?
34. O que é declaração de firma individual?
35. O que NIRE?
36. Qual a competência do Escritório Regional da Junta Comercial?
37. O que é nome comercial e quais suas espécies?
38. Quais as diferenças entre firma ou razão social e denominação?
39. Exemplifique nomes comerciais.
40. Que nome comercial adota o microempresário?
41. Qual o nome comercial do empresário de pequeno porte?
42. Quais as diferenças entre firma social e firma individual?
43. Quais as sociedades, que podem adotar razão social?
44. Quais as sociedades obrigadas a adotar denominação social?
45. Um comerciante pode utilizar o nome comercial de outro comerciante?
46. O que é título de estabelecimento?
47. Quais as diferenças entre nome comercial e nome fantasia?
48. Um comerciante pode usar o nome fantasia adotado por outro comerciante?
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 23
ACOSTA________
49. Dê exemplos de nome fantasia.
QUADRO SINÓTICO
B)- Créditos
C)- Aviamento
E)- Distinções
3º- Questionário
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 25
ACOSTA________
1º - Conceito
2º - Bens Incorpóreos
Os bens incorpóreos do fundo de comércio, que não ocupam espaço
físico, são os direitos adquiridos no exercício da atividade, como: direito
ao ponto comercial, ao crédito, ao aviamento, e à propriedade industrial,
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 26
ACOSTA________
que são também suscetíveis de alienação ou venda, pelo seu proprietário, em
conjunto ou separadamente, conforme lhe seja mais vantajoso.
B) - Créditos
C) - Aviamento
D) - Propriedade Industrial
E) - Distinções
3º - Questionário
1. O que é fundo de comércio e estabelecimento comercial?
2. Quais são os bens corpóreos e incorpóreos?
3. O fundo de comércio pode ser vendido?
4. Quais as diferenças entre estabelecimento comercial e empresa?
5. Qual a diferença entre estabelecimento comercial e firma?
6. Quando o comerciante adquire direito ao ponto comercial?
7. O empresário civil pode adquirir direito ao ponto comercial?
8. Pode ser alienado o direito ao ponto comercial?
9. Como o comerciante adquire direito ao crédito?
10. O direito ao crédito pode ser vendido junto com o fundo de comércio?
11. O que é aviamento e como pode ser alienado?
12. O que é propriedade industrial e quais suas espécies?
13. A propriedade industrial é objeto de patente?
14. Qual é o efeito da concessão de patente?
15. Quando e por quem é concedida a patente?
16. O que é invenção e modelo de utilidade?
17. Como e por qual prazo pode ser explorada com exclusividade a invenção?
18. Qual o prazo para uso exclusivo e exploração do modelo de utilidade?
19. O que é desenho industrial e qual o prazo para seu uso exclusivo?
20. Qual a condição para o uso exclusivo do desenho industrial e da marca?
21. O que é marca e quais suas espécies?
22. Qual a diferença entre marca e nome comercial?
23. O direito sobre a invenção e o modelo de utilidade podem ser alienados?
24. O direito ao uso da marca pode ser alienado só com o fundo de comércio?
25. O que é expressão ou sinal de propaganda e em que difere da marca?
26. Expressão de propaganda e nome comercial são espécies de propriedade
industrial e podem ser alienados com ou sem o fundo de comércio?
27. Como se extingue o uso da patente e do certificado de registro?
28 O que é Know-how e em que difere do segredo de fábrica?
29. A marca, o Know-how, e o segredo de fábrica podem ser alienados?
BIBLIOGRAFIA
SEGUNDA PARTE
SOCIEDADES COMERCIAIS
SUMÁRIO
I – SOCIEDADES COMERCIAIS
1º- Conceito
2º- Classificação
3º- Dissolução e Extinção das Sociedades de Pessoas
4º- Tipos de Sociedades
5º- Questionário
II – SOCIEDADES DE PESSOAS
1º)- Sociedade em comandita simples
2º)- Sociedade em Nome Coletivo
3º)- Sociedade de Capital e Indústria
4º)- Sociedade em Conta de Participação
5º)- Questionário
6º)- Modelos de Contrato Social
QUADRO SINÓTICO
I – SOCIEDADES COMERCIAIS
5º- Questionário
I – SOCIEDADES COMERCIAIS
1º - Conceito
São simples as sociedades, que não têm fim lucrativo, mas, cultural,
recreativo, esportivo, caritativo, etc., e civís ou comerciais, as que têm
finalidade de lucro, e se distinguem pela natureza da atividade praticada,
sendo civil, a das primeiras, e ato de comércio, a das segundas. Portanto,
sociedade comercial é uma pessoa jurídica de direito privado, que pratica o
ato de comércio, ou atividade comercial, profissional e habitualmente.
2º - Classificação
As sociedades podem ser classificadas, conforme determinados aspectos,
como a atividade, a estrutura econômica ou interesse na pessoa dos sócios,
a personalidade jurídica, e a responsabilidade dos sócios.
Com base nas disposições dos arts. 335 a 343, do Código Comercial,
sobre dissolução das sociedades de pessoas, os motivos de dissolução podem
ser separados em três espécies: de pleno direito, consensual, e judicial.
4º - Tipos de Sociedades
Os tipos de sociedades comerciais previstos em lei são: sociedades em
comandita simples, em nome coletivo, de capital e indústria, e em conta de
participação, que são sociedades de pessoas, disciplinadas nos arts. 311 a
328 do Código Comercial; sociedade por quotas de responsabilidade limitada,
que pode ser classificada como sociedade de pessoas ou de capital, conforme
certas cláusulas do seu contrato, e está regulamentada pelo Decreto nº
3.708, de 1919; e as sociedades anônima e em comandita por ações, que são
de capital, e disciplinadas pela Lei nº 6.404, de 1976.
5º - Questionário
1. O que é sociedade?
2. Quais as espécies de sociedade, quanto à finalidade?
3. Qual a distinção entre sociedade civil e comercial?
4. Quais as espécies de sociedade, quanto à personalidade jurídica?
5. Quais as diferenças entre sociedade regular e irregular?
6. Quais as diferenças entre contrato social e estatuto?
7. Os menores e analfabetos podem constituir sociedade?
8. Quais as diferenças entre as sociedades de pessoas e de capital?
9. Quais são as sociedades de pessoas e de capital?
10. Como se classificam as sociedades, quando à responsabilidade?
11. Em que diferem as sociedades de responsabilidade ilimitada, mista e
limitada?
12. Quais são as sociedades de responsabilidade ilimitada?
13. Quais são as sociedades de responsabilidade limitada e mista?
14. O que é e quais os modos de dissolução de sociedade comercial?
15. Quando a dissolução da sociedade é de pleno direito?
16. Um sócio pode promover a dissolução da sociedade comercial?
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 38
ACOSTA________
17. O que é dissolução judicial?
18. Quando a dissolução da sociedade é consensual?
19. Qual é o instrumento da dissolução consensual?
20. O que é liquidação e quais suas espécies?
21. Quando a liquidação é judicial e consensual?
22. A sociedade pode continuar em atividade após a dissolução?
23. Qual a conseqüência para a sociedade, que comercia após a dissolução?
24. A morte de um dos sócios pode provocar a dissolução da sociedade?
25. Com a morte do sócio, a sociedade não pode mais continuar comerciando?
26. Quais são os tipos de sociedades previstos na lei?
27. Que tipos de sociedades podem adotar as sociedades civís?
28. Pode ser constituída sociedade com apenas um sócio?
29. A sociedade constituída por apenas dois sócios pode ser dissolvida, se
um deles pretende deixar a sociedade?
30. Pode ser adotado qualquer tipo de sociedade sem firmar contrato social?
31. A sociedade pode ser dissolvida de forma consensual, sem que os sócios
firmem o distrato social?
QUADRO SINÓTICO
II – SOCIEDADES DE PESSOAS
5º- Questionário
II – SOCIEDADES DE PESSOAS
5º - Questionário
1. Como é administrada a sociedade de pessoas?
2. O que é sociedade em comandita simples e qual seu nome comercial?
3. O que é sociedade em nome coletivo e qual o seu nome comercial?
4. O que é sociedade de capital e indústria?
5. Diferem as sociedades em comandita simples e de capital e indústria?
6. O que é sociedade em conta de participação?
7. O sócio de indústria participa dos lucros e das perdas da sociedade de
capital e indústria?
8. Diferem as sociedades em comandita simples e em conta de participação?
9. Qual é o nome comercial da sociedade em conta de participação?
10. A responsabilidade dos sócios, na forma prevista pela lei, jamais pode
ser modificada, para o efeito de cobrança de dívida ou outra obrigação?
6º - Modelos
A) - Contrato Social de Sociedade em Nome Coletivo
Bauru,
Fica nomeado o sócio capitalista TIAGO SILVA, como gerente, que fará
uso do nome comercial, na prática dos atos necessários à administração,
representando a sociedade, na área judicial e extrajudicial, em conjunto ou
separadamente.
Bauru,
Assinaturas dos sócios:
QUADRO SINÓTICO
6º- Questionário
1º - Conceito e características
2º - Classificação
A alienação das quotas por sócio, que pretende deixar a sociedade, a
terceiro interessado em nela ingressar, é tema controvertido, pois alguns
autores e juízes a admitem, e outros não; é mais coerente o entendimento,
contudo, que admite essa possibilidade, se o contrato social tem cláusula
permissiva, e não a tendo, se aplique a regra do Código Comercial, que veda
nas sociedades de pessoas a alienação do quinhão do sócio a terceiros, sem
o consentimento dos demais.
Mesmo assim, alguns juízes admitem a penhora das quotas do sócio, que
é executado por não ter efetuado o pagamento de dívidas particulares, e não
possui outros bens para garantir o pagamento do credor, na ação de execução
promovida; mas, sendo as quotas levadas à leilão e arrematadas pelo credor
ou terceiros, se a sociedade tem características de sociedade de pessoas,
não permitindo ingresso de terceiros, o arrematante não ingressa como sócio
e apenas participa das distribuições dos lucros, quando efetuadas.
3º - Deliberações
As deliberações da sociedade são tomadas pelos sócios representantes
da maioria do capital social, e pela unanimidade, apenas quando o contrato
social proibir a deliberação pela maioria.
4º - Administração
A administração da sociedade por quotas pode ser executada de forma
simples, por um ou mais gerentes escolhidos entre os sócios e indicados no
contrato social, ou todos, na omissão do contrato. Não há impedimento legal
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 48
ACOSTA________
para que os sócios adotem uma administração mais relevante ou abrangente,
atribuída a órgãos, como a sociedades anônima, tendo diretoria, conselho de
administração e conselho fiscal. No primeiro caso é o gerente, e no segundo
a diretoria, que executa as deliberações tomadas pelos sócios, representa a
sociedade, e faz uso do nome comercial.
5º - Nome Comercial
Caracteriza também a sociedade por quotas a adoção do nome comercial,
que pode ser razão social ou denominação social; qualquer dessas espécies,
contudo, deve ser acompanhada da expressão limitada ou da sigla LTDA, sob
pena de assumir responsabilidade ilimitada. Exemplos:
Razão social
Souza e Irmãos Ltda. – Almeida & Silva ltda. - Lima & Cia. Ltda.
Denominação Social
Bazar Brasil Ltda. – Lojas Paulista Ltda. – Rico Comércio de Peças Ltda. -
6º - Questionário
1. O que é sociedade por quotas de responsabilidade limitada?
2. A sociedade por quotas de responsabilidade limitada é classificada como
sociedade de pessoas ou de capital?
3. Não tendo mais interesse em permanecer na sociedade por quotas, o sócio
pode deixá-la, vendendo suas quotas aos demais ou a estranhos?
4. As deliberações, na sociedade por quotas de responsabilidade limitada,
são tomadas apenas pela unanimidade dos sócios?
5. O analfabeto pode constituir sociedade por quotas?
6. Qual a consequência e como devem proceder os sócios, ante a falta de
integralização de quotas adquiridas?
7. O que é sócio remisso?
8. O que é sócio dissidente?
9. O que é capital social e quota?
10. As quotas da sociedade podem ser cedidas ou alienadas a terceiros?
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 49
ACOSTA________
11. O menor de dezoito anos de idade pode constituir sociedade por quotas
de responsabilidade limitada?
12. Na sociedade por quotas de responsabilidade limitada, pode a gerência
ser desempenhada por terceiro, estranho ao quadro social?
13. Há conseqüências, para o gerente, da delegação do cargo a terceiros?
14. A quem compete a administração da sociedade por quotas?
15. O gerente da sociedade por quotas pode ser destituído?
16. O que é direito de recesso?
17. Qual o nome comercial adotado pela sociedade por quotas?
18. Quais os elementos essenciais, que devem constar do contrato social da
sociedade por quotas?
19. Elabore um contrato social de constituição de uma sociedade por quotas
de responsabilidade limitada, com capital não integralizado.
20. Elabore um contrato social de alteração de uma sociedade por quotas de
responsabilidade limitada, que elevou o seu capital social e modificou
a razão social para denominação social.
Fica nomeado o sócio CÉSAR SÉTIMO, como gerente, que fará uso do nome
comercial, praticando os atos necessários à administração.
Bauru,
CONTRATO SOCIAL
Bauru,
QUADRO SINÓTICO
3º- Questionário
4º- Exercícios
5º - Modelos {estatuto
editais
B) - Espécies e Constituição
C) - Valores Mobiliários
C.1) - Ação
C.3) - Debêntures
D) - Acionistas
O voto não é direito essencial, pois, certos tipos de ações não têm
esse direito, e mesmo que o tenham, ele pode ser suspenso ou restringido,
como pena por infração ao estatuto ou à lei, ou pelo conflito de interesses
com a matéria a ser votada, como os diretores, que não devem votar na
aprovação das suas contas.
E) - Capital Social
F) - Administração
I.1) - Incorporação
I.2) - Fusão
I.3) - Cisão
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 68
ACOSTA________
Cisão é a operação pela qual se constitui uma ou mais sociedades,
pela união de sócios dissidentes, que se afastam, recebendo seus haveres, e
constituem nova sociedade. Sendo vários acionistas dissidentes, o pagamento
dos haveres pode ser feito mediante transferência de parcelas do patrimônio
da sociedade cindida, para aquela ou aquelas que se constituírem.
J) - Concentração de Sociedades
J.1) - Coligação
B) Distinções
C) – Características
3º - Questionário
1. O que são sociedades por ações e quais são elas?
2. Dê o conceito e espécies de sociedade anônima.
3. Quais as distinções entre sociedades anônimas abertas e fechadas?
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 70
ACOSTA________
4. É exigível a autorização do governo para constituir sociedade anônima?
5. O que é subscrição de ações?
6. Quais as características da sociedade anônima?
7. Quais as distinções entre a sociedade anônima e por quotas?
8. O menor de dezoito anos de idade pode ser acionista?
9. O interditado filho de acionista falecido, pode ser acionista?
10. Pode ser constituída sociedade com um único acionista?
11. Na anônima fechada, a venda de ações depende dos demais acionistas?
12. O que é mercado de balcão?
13. O que são valores mobiliários?
14. Quais são os valores mobiliários?
15. O que é a pequena sociedade anônima?
16. O que é companhia de capital autorizado?
17. Qual é a característica da companhia de capital autorizado?
18. O que é sociedade anônima de economia mista?
19. O que é sociedade multinacional?
20. A atualização monetária do capital social exige reforma do estatuto?
21. Quais as hipóteses de aumento do capital social?
22. Quais as hipóteses de redução do capital social?
23. O que é ação?
24. Como se classificam as ações, quanto ao valor que representam?
25. Quanto ao direito que conferem, como se classificam as ações?
26. A ação de fruição confere direito de voto?
27. Quais as espécies de ações, quanto à circulação?
28. Como ocorre a transferência das ações nominativas?
29. Como ocorre a transferência das ações escriturais?
30. O que é resgate e amortização de ações?
31. Qual a diferença entre resgate e reembolso de ações?
32. O que é ação ordinária e ação preferencial?
33. O que é ação nominativa e ação escritural?
34. Como é apurado o valor do reembolso de ações?
35. Há diferença entre ações e valores mobiliários?
4º - Exercícios
01. Lia Nunes e João Dias querem constituir sociedade regular, para vender
lanches, com nome "Lia Lanches", e responsabilidade solidária e ilimitada.
Como devem proceder, que sociedade e nome comercial podem adotar?
02. Mário, casado, com l7 anos, Jair, solteiro, com l8, e Celso, solteiro,
com l7 anos de idade, querem compor sociedade regular, com responsabilidade
limitada, para explorar funilaria e pintura de veículos. Que providências,
tipo de sociedade e nome comercial podem adotar?
04. Classificar: João Matos, Frangos Inho, Ladrilho Jota, piso que ilumina,
Cia. Alfa de Cera, Indústria Inca Ltda., Macarrão Sorte, e Manoel Abreu.
05. Classificar: Silva & Cia.; Tecelagem Ásia Ltda., Lopes & Lemos;
Imobiliária Norte Ltda.; Imobiliária Leste S/A; e Lanchonete Real.
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 72
ACOSTA________
06. Classificar as atividades e nomes comerciais seguintes: Sociedade Real
de Ensino de Segundo Grau Ltda., que vende material escolar e livros para o
aprendizado; Silva & Souza, oficina mecânica; e Lima & Cia., publicidade.
08. Jonas Alves, gerente de Sapatos Cristal Ltda., adquiriu três veículos,
duas casas e três terrenos, pagando com cheques da sociedade, e presenteou
seus familiares. Em virtude de dificuldades financeiras da sociedade, os
cheques foram devolvidos por falta de fundos. Quem responde pelo pagamento?
5º - Modelos
B) - Editais de Convocação
SOCIEDADE ...............S/A
CGC Nº......................
2. APROVAÇÃO DO ESTATUTO;
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 75
ACOSTA________
SOCIEDADE: ..................................S/A
CGC Nº: ..................................................
Ficam convidados os Srs. Acionistas desta sociedade para comparecerem à ASSEMBLÉIA GERAL
ORDINÁRIA, que se realizará no dia ......., às ......... horas, em sua sede social na cidade de ........................,
Estado de ............., à rua............................................................., para discutir e deliberar sobre a seguinte
ORDEM DO DIA:
BIBLIOGRAFIA
TERCEIRA PARTE
TÍTULOS DE CRÉDITO
SUMÁRIO
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 77
ACOSTA________
QUADRO SINÓTICO
I – NOÇÕES GERAIS
8º- Questionário
I – NOÇÕES GERAIS
1º - Origem e Conceito
2º - Características
A segurança do credor, que possibilita a circulação dos títulos de
crédito, se efetiva pelas características a eles conferidas pela lei, como
a cartularidade, a literalidade, a autonomia e a abstração.
4º - Endosso
O título de crédito pode circular, passando das mãos do credor para
novo credor, por endosso, que é o ato unilateral de declaração de vontade,
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 80
ACOSTA________
pelo qual se transfere o título de crédito e os direitos nele incorporados;
o credor se torna endossante, e o novo credor, endossatário.
5º- Aval
Ao negociar, recebendo um título de crédito, o credor pode exigir que
o devedor apresente uma outra pessoa, para garantir o pagamento, que é o
avalista. Aval é a garantia dada por terceiro, ou qualquer das pessoas já
obrigadas no título de crédito, do cumprimento da obrigação assumida por um
devedor, ou um ou mais de um codevedor, através de um título de crédito.
Resulta da assinatura do avalista e lhe confere responsabilidade solidária
pelo cumprimento da obrigação cartular, literal, autônoma e abstrata, em
favor do avalizado, devedor ou codevedor de título de crédito.
6º - Classificação
Os títulos de crédito em circulação atualmente, são classificados,
conforme a circulação e conforme a sua natureza. Conforme a circulação
podem ser nominativos, à ordem e ao portador; e conforme a natureza, podem
ser próprios ou perfeitos, impróprios ou imperfeitos, de legitimação,
causais, de participação, de financiamento e de investimento.
7º - Espécies
Os títulos de crédito mais importantes, disciplinados pelo direito
cambiário, são: letra de câmbio, nota promissória, cheque, duplicata,
conhecimento de depósito e “warrant”, conhecimento de transporte, títulos
de financiamento rural, títulos de financiamento industrial, títulos de
financiamento comercial e à exportação, como as cédulas de crédito e as
notas de crédito, e títulos de investimento, entre estes os certificados de
depósito bancário, as debêntures, etc.
8º - Questionário
1- O que é título de crédito?
2- O título de crédito pode ser feito por qualquer pessoa ou computador?
3- Por que o credor tem o crédito assegurado pelo título de crédito?
4- Em que consistem a cartularidade e a literalidade?
5- Exemplifique a diferença entre a cartularidade e a literalidade.
6- O que significa a autonomia dos títulos de crédito? Exemplifique.
7- Em que consiste a abstração dos títulos de crédito? Exemplifique.
8- Quando e quem pode alegar a inoponibilidade da defesa?
9- A quem protege a inoponibilidade da defesa?
10- Quais as diferenças entre endossante e endossatário?
11- O que e quais as espécies de endosso?
12- Como é negociado o crédito representado por título de crédito?
13- Quais os efeitos do endosso?
14- Por que o endosso procuração não produz os efeitos comuns do endosso?
15- Que efeitos produz o endosso em garantia?
16- Quais as diferenças entre endosso em branco e em preto?
17- O que é aval e qual é a responsabilidade do avalista?
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 83
ACOSTA________
18- O endossante ou avalista, que paga a dívida, pode ser ressarcido?
19- Quais as diferenças entre endosso e aval?
20- Quais as diferenças entre endosso e fiança?
21- Como se classificam os títulos de crédito, quanto à circulação?
22- Quais as diferenças entre título nominativo e à ordem?
23- Quais as diferenças entre título à ordem e ao portador?
24- O título de crédito nominativo pode ser convertido em título à ordem?
25- O título de crédito ao portador pode ser convertido em nominativo?
26- Quais são os títulos nominativos?
27- Enumere quatro títulos à ordem.
28- Mencione três títulos ao portador.
29- Não é vedada a emissão do cheque ao portador?
30- São nulos a nota promissória e o cheque ao portador?
31- O que é título de crédito perfeito ou próprio? Exemplifique.
32- Em que consiste o título de crédito imperfeito? Exemplifique.
33- Uma cédula de crédito comercial é título de crédito perfeito?
34- Quais as diferenças entre título de crédito causal e de legitimação?
35- Enumere alguns títulos de crédito, indicando a sua natureza.
QUADRO SINÓTICO
II - L E T R A DE CÂMBIO
10º- Questionário
II - LETRA DE CAMBIO
1º - Conceito
2º - Aceite
Após a emissão, a letra deve ser apresentada ao sacado para o aceite,
que se configura pela assinatura deste, correspondendo à aceitação da ordem
a ele dirigida, mas, se não aceitar, não se vincula ao título como devedor,
não tendo, neste caso, devedor principal na letra de câmbio, pois, o sacado
só se torna responsável cambiário com o aceite, como aceitante e devedor
principal. A falta de aceite é comprovada pelo protesto obrigatório, que
resguarda o direito de regresso, para facultar a cobrança de codevedores.
Vencimento:...de.........de....
Nº...... R$:................
............,...de.........de....
Aos dois dias de janeiro de 1998, pagar Á V.Sa. por esta única via
de LETRA DE CÂMBIO, a ALVARO DOS REIS BATISTA , ou à sua ordem, a
importância de DOIS MIL REAIS , e no dia do vencimento fará em Bauru o
pronto pagamento, em moeda nacional.
Ao Sr. MARCOS DE SOUZA...... Bauru,02 de dezembro de 1997.
Rua Arco Verde nº 222-Bauru .....Célio Ramos......
.................... (as. sacado) (assinatura)
A quantia a ser paga não pode ser expressa em outra espécie, que não
seja a moeda de curso forçado, exceto as letras de câmbio usadas pelas
instituições financeiras, que podem ter o valor representado por índices
fixados pelo governo federal, e as destinadas a operações internacionais,
5º - Circulação
A letra de câmbio circula pelo endosso, que é o ato de transferência,
pela negociação promovida pelo credor, que se torna endossante, responsável
como codevedor solidário pelo pagamento, enquanto o novo credor é designado
endossatário. O endosso pode ser em branco, sem designação do endossatário,
podendo circular por tradição manual, sem vincular os portadores anteriores
como devedores, pois, a vinculação do endossante como codevedor depende da
sua assinatura, se exigida pelo credor. O endosso é em preto, quando a
assinatura do endossante é acompanhada do nome do endossatário.
6º - Apresentação
A letra pode ser apresentada antes do vencimento, ao sacado, para o
aceite, ou no vencimento, para o pagamento, ao sacado ou ao aceitante, e
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 89
ACOSTA________
sendo efetuado o pagamento, deve ser dada a quitação, pelo credor, no
título, que é restituído ao devedor, liberando todos os codevedores.
7º - Oposição ao Pagamento
O portador não é obrigado a receber o pagamento antes do vencimento,
mas, se ofertado, quem paga se torna responsável pela validade do pagamento
efetuado, e, pagando mal, pode ser compelido a pagar novamente, como ocorre
no caso de perda do título, em que o credor fica impedido de providenciar a
comunicação devida para o pagamento não se efetuar.
8º - Prescrição
Prescrição é a perda da ação correspondente à defesa de um direito
violado, pela inércia do titular, durante o decurso de um prazo determinado
pela lei. O direito do credor de compelir o devedor de uma letra de câmbio
a cumprir a obrigação de pagar a quantia por ela incorporada é disciplinado
pela lei cambiária e pelo Código de Processo Civil, através da ação de
execução. Portanto, a pretensão do credor de exigir o pagamento se verifica
pela propositura da ação de execução, que tem por finalidade expropriar
bens do devedor, após penhora e venda pública, para pagamento do credor.
a) - com aceite:
Aos vinte dias de janeiro de 1998 , pagará V.Sa. por esta única
via de LETRA DE CÂMBIO, a ALVARO DOS REIS BATISTA , ou à sua ordem,
a importância de DOIS MIL REAIS , e no dia do vencimento farÁ em Bauru
o pronto pagamento, em moeda nacional.
Ao Sr.
MARCOS DE SOUZA...... Bauru,15 de dezembro de 1997.
RUA ARCO VERDE Nº 222-BAURU .....CÉLIO RAMOS.....
.....Marcos de Souza..(assinatura) (assinatura)
Aos vinte dias de janeiro de 1998 , pagará V.Sa. por esta única
via de LETRA DE CÂMBIO, a ALVARO REIS BATISTA , ou à sua ordem,
a importância de DOIS MIL REAIS , e no dia do vencimento farÁ em Bauru
o pronto pagamento, em moeda nacional.
Ao Sr.
MARCOS DE SOUZA...... Bauru,15 de dezembro de 1997.
RUA ARCO VERDE Nº222-BAURU Para Carlos Abreu. CÉLIO RAMOS
(assin.)
.....Marcos de Souza.(as.) AlvaroRBatista(assin.)
c) - com aval:
Aos vinte dias de janeiro de 1998 , pagará V.Sa. por esta única
via de LETRA DE CÂMBIO, a ALVARO DOS REIS BATISTA , ou à sua ordem,
a importância de DOIS MIL REAIS , e no dia do vencimento farÁ em Bauru
o pronto pagamento, em moeda nacional.
Ao Sr.
MARCOS DE SOUZA...... Bauru,15 de dezembro de 1997.
RUA ARCO VERDE Nº222-BAURU ..CÉLIO RAMOS ..
.....Marcos de Souza... Antonio Carvalho
* - Endosso em branco
** - AVALISTA DO ENDOSSANTE =
codevedor
10º - Questionário
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 93
ACOSTA________
1- O que é letra de câmbio?
2- Quais as pessoas, que figuram na letra de câmbio?
3- O sacador não é obrigado ao pagamento da letra de câmbio, que emite?
4- O que é o aceite?
5- Quando a letra de câmbio deve ser apresentada para o aceite?
6- O sacado é obrigado a aceitar a letra de câmbio?
7- Qual a consequência da recusa do aceite da letra de câmbio?
8- Qual a consequência da não apresentação da letra ao aceite?
9- Qual é a responsabilidade do sacado, que não aceita a letra de câmbio?
10- Qual é a responsabilidade do aceitante pelo aceite limitado?
11- O que é protesto e qual o seu efeito?
12- Quais são as espécies de protesto?
13- Quais as conseqüências da falta de protesto obrigatório?
14- O que é direito de regresso?
15- Pode ocorrer o protesto antes do vencimento da letra de câmbio?
16- A letra de câmbio à vista precisa ou não de protesto?
17- Quais as distinções entre protesto obrigatório e facultativo?
18- Quando é promovido o protesto por falta de aceite ou de pagamento?
19- Pode ser feito o protesto por falta de pagamento, se não há aceite?
20- Se o favorecido é o sacador, pode haver protesto por falta de aceite?
21- Há consequência da falta de aceite na letra, se o favorecido é sacador?
22- É necessário o protesto para ser feita a cobrança da letra de câmbio?
23- O endossante que paga, fica dispensado do protesto para se ressarcir?
24- O protesto pode ser cancelado?
25- Quais são os requisitos essenciais da letra de câmbio?
26- Qual a conseqüência da falta de requisito essencial na letra de câmbio?
27- A quantia, na letra de câmbio, pode ser expressa em espécie?
28- A quantia, na letra de câmbio, pode ser expressa em moeda estrangeira?
29- O credor de letra de câmbio pode exigir pagamento em moeda estrangeira?
30- A falta de data de vencimento provoca a nulidade da letra de câmbio?
31- Quando deve ser apresentada ao aceite, a letra de câmbio à vista?
32- A letra de câmbio pode ser emitida ao portador?
33- A nulidade da letra de câmbio impede a sua cobrança?
34- Quem tem responsabilidade cambiária, na letra de câmbio?
35- A quem e quando deve ser apresentada a letra de câmbio?
36- Os codevedores da letra de câmbio podem ficar liberados da obrigação?
37- O pagamento da letra de câmbio pode ser efetuado antes do vencimento?
38- O que é e como deve ser manifestada a oposição ao pagamento da letra?
39- O que é e quais são os prazos de prescrição?
40- Decorrido o prazo de prescrição, a letra não pode mais ser cobrada?
QUADRO SINÓTICO
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 94
ACOSTA________
5º- Questionário
2º - Requisitos Essenciais
Os requisitos essenciais ou extrínsecos da nota promissória são: a
denominação; promessa de pagar determinada quantia; nome do beneficiário;
lugar do pagamento; data da emissão; e, assinatura do emitente.
É requisito essencial o nome da pessoa a quem deve ser paga a NP, que
não pode ser emitida ao portador, sob pena de nulidade, exceto sendo NP
financeira, segundo entendimento dos nossos tribunais.
3º - Circulação e Pagamento
Como a LC, a NP circula por endosso, tanto em branco quanto em preto,
tornando-se os endossantes codevedores solidários pelo pagamento, desde que
o portador assegure o direito de regresso pelo protesto obrigatório, com a
entrega do título ao cartório no primeiro dia útil seguinte ao vencimento,
para poder exigir o pagamento dos endossantes, mediante ação de execução.
Não lavrado o protesto obrigatório, o portador tem ação de execução apenas
contra o emitente e seu avalista, havendo.
Vencimento:...de.........de....
Nº........ R$:................
*.....................
Nome do emitente *** .....................
end:**................ **** .....................
cidade:.........
b) - preenchida:
SANDRO MEIRA
Nome do emitente Bauru, 12 de março de 1998.
end.:Rua Arco Azul nº 111 Sandro Meira
cidade: Bauru....
SANDRO MEIRA
Nome do emitente Bauru, 12 de março de 1998.
end.:Rua Arco Azul nº 111 Pague-se a Sandro Meira
cidade: Bauru.... João Leite
José da Silveira
d) - com aval:
SANDRO MEIRA
Nome do emitente Bauru, 12 de março de 1998.
end.:Rua Arco Azul nº 111 Pague-se a Sandro Meira
cidade: Bauru.... Jonas Soares
* - AVALISTA DO ENDOSSANTE =
codevedor
**Luiz Dias
* * - endosso em branco
5º - Questionário
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 99
ACOSTA________
1- O que é nota promissória?
2- Quais as pessoas envolvidas pela emissão da nota promissória?
3- Quem são devedor principal e codevedores da nota promissória?
4- A nota promissória deve ser apresentada ao aceite?
5- Quais são os requisitos essenciais da nota promissória?
6- A nota promissória pode ser emitida ao portador?
7- A quantia representada pela NP pode ser moeda estrangeira?
8- Tem validade a NP emitida, para ser paga em barras de ouro?
9- A NP em dólares deve ser paga em dólares?
10- O menor de vinte e um anos pode emitir nota promissória?
11- Tem validade a NP emitida por uma pessoa com mais de sessenta anos?
12- Como é conservado o direito de regresso, na NP?
13- O que é direito de regresso, na NP?
14- O endossante que paga a NP pode ser ressarcido?
15- É necessário o protesto para ser promovida a cobrança da NP?
15- A quem e quando é apresentada a NP?
16- O emitente pode recusar o pagamento da NP ao endossatário, alegando ser
proveniente de dívida de jogo?
17- Quem é o endossatário da NP?
18- Qual é a responsabilidade do avalista do endossante da NP?
19- Qual é a responsabilidade do avalista do emitente da NP?
20- Quais os prazos de prescrição da NP?
21- O que é prescrição da NP?
22- Após o prazo da prescrição, não pode mais ser cobrada a NP?
23- Por que, após a prescrição, o credor não perde o direito ao crédito?
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 100
ACOSTA________
QUADRO SINÓTICO
IV - CHEQUE
11º- Questionário
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 101
ACOSTA________
IV - CHEQUE
1º - Conceito
2º - Requisitos Essenciais
A lei especial sobre o cheque, de nº 7.357/85, em seu art. 1º, bem
como a Lei Uniforme, Dec. nº 57.595/66, enumera os seguintes requisitos
essenciais ao cheque, cuja falta provoca a sua nulidade: denominação cheque
no texto do título expressa na linguagem da sua redação; ordem de pagar
determinada quantia; nome do banco ou instituição financeira sacada, que
deve pagar, havendo provisão de fundos; data da emissão; e assinatura do
emitente, sacador. São também requisitos essenciais, porém supríveis, o
lugar do pagamento e da emissão, cuja falta são provoca a nulidade.
O cheque com data anterior à sua emissão é menos usado, por não ter
utilidade, ao contrário do cheque pós-datado, que é confundido com o cheque
vulgarmente denominado pré-datado, significando antedatado, e tem função
diversa, sendo empregado como LC. O cheque com data fictícia contraria as
disposições vigentes, assim, ao ser apresentado, deve ser ignorada a data
nele lançada, e pago, tendo provisão de fundos, por não se descaracterizar
como cheque, ou título de crédito.
3º - Espécies de Cheque
Quanto à circulação, o cheque pode ser ao portador, nominativo com
cláusula à ordem, e nominativo com cláusula não à ordem.
4º - Circulação
Mesmo sendo ordem de pagamento à vista, o cheque não deixa de ser
título de crédito, negociável pelo endosso. Como outras cambiais, emitido
sob a forma nominativa com a cláusula à ordem, pode ser transferido pelo
endosso em preto, ou em branco, assumindo o endossante a posição de devedor
solidário, pelo pagamento da quantia por ele representada.
5º - Apresentação
Como ordem de pagamento à vista, o cheque, independente da data nele
lançada, sendo apresentado ao sacado, que deve ignorar qualquer cláusula em
sentido contrário à sua natureza, deve ser pago, exceto se faltar provisão,
ocorrer irregularidade dos endossos em preto, ou falsidade ou falsificação
da assinatura do emitente. A apresentação para pagamento é feita ao sacado.
6º - Oposição ao Pagamento
Ainda durante o prazo de apresentação do cheque, o seu pagamento pode
ser sustado, isto é, suspenso por iniciativa do portador legítimo, ou do
emitente. Essa sustação ou suspensão da ordem de pagamento representada
pelo cheque deve ser feita por escrito, e fundamentada em relevante razão
de direito, produzindo efeito somente no prazo de apresentação, não cabendo
ao sacado julgar a relevância da razão invocada. A lei não indica as razões
relevantes, mas, para os autores e o juiz são relevantes a perda, extravio,
furto, e apropriação indébita do cheque, entre outras causas.
Mesmo que a sustação não seja tornada sem efeito, se não for seguida
da revogação, após o prazo de apresentação o sacado pode pagar o cheque,
tendo fundos, porque ela perde o seu efeito provisório.
7º - Revogação da Ordem
Além da sustação da ordem de pagamento do cheque, a lei também admite
a revogação pelo emitente, através de aviso por carta, ou via judicial ou
extrajudicial, com as razões motivadoras, que são as mesmas permitidas para
a sustação, não cabendo ao sacado questionar a causa alegada pelo emitente,
restando-lhe somente cumprí-la, e como não são enumeradas na lei, dependem
de apreciação de provas, pelo juiz, em ação judicial.
8º - Cobrança
O cheque devolvido ao apresentante pelo sacado, com a declaração de
recusa do pagamento, por qualquer motivo, pode ser cobrado através de ação
de execução, pelo portador contra o emitente e seu avalista, havendo, ou,
se foi apresentado dentro do prazo de apresentação, contra os endossantes e
seus avalistas. Em qualquer desses casos, a declaração da recusa do sacado,
escrita e datada sobre o cheque, contendo o dia da apresentação, é condição
essencial para a ação judicial, dispensando o protesto, pois, o direito de
regresso é resguardado no prazo de apresentação. O protesto é necessário
apenas diante da impossibilidade do sacado lançar a declaração.
9º - Prescrição
O direito cambiário coloca à disposição do credor, seja favorecido,
portador ou endossatário, a ação de execução, para compelir o emitente,
endossantes e avalistas ao pagamento do cheque restituído com a recusa do
pagamento pelo sacado, por falta de provisão de fundos, e para evitar que
se eternize, fixa prazo para o seu exercício, de seis meses, tanto pelo
portador em relação ao emitente, endossantes e respectivos avalistas, como
pelo endossante que paga em relação aos demais; no primeiro caso, o prazo
tem início no término do prazo de apresentação, sendo de seis meses mais os
trinta ou sessenta dias, conforme o cheque tenha sido emitido na mesma, ou
em praça diversa da praça do pagamento, e no segundo, inicia na data em que
foi efetuado o pagamento, ou em que o endossante foi acionado.
.................* **..........de...........de......
.................*
........ **.............................
b) - ao portador:
c) - nominativo à ordem:
11º - Questionário
1- O que é cheque?
2- Quem são sacador e sacado, no cheque?
3- Qualquer pessoa pode emitir cheque?
4- Quais são os requisitos essenciais ao cheque?
5- Qual é a consequência da emissão do cheque sem o nome do favorecido?
6- É válido o cheque sem data da emissão?
7- Pode ser emitido o cheque em índice de atualização monetária?
8- É nulo o cheque que contém o valor por extenso diverso do numérico?
9- O sacado pode pagar o cheque pré-datado antes da data nele indicada?
10- O analfabeto pode emitir cheque?
11- O cheque pode ser emitido à rogo?
12- É nulo o cheque com a assinatura falsificada?
13- Pagando o sacado cheque com assinatura falsa, o cliente é prejudicado?
14- Como se classificam os cheques?
15- Quais as diferenças entre cheque ao portador e nominativo?
16- Quais as diferenças entre cheque à ordem e não à ordem?
17- O que é cheque com endosso tardio e qual seu efeito?
18- Quais as diferenças entre cheque com cruzamento geral e especial?
19- Quais as diferenças entre cheque bancário e cheque visado?
20- O que é cheque especial?
21- O que é cheque para levar em conta?
22- Qualquer pessoa pode emitir cheque fiscal?
23- Todo cheque deve ser endossado, ou é vedado o seu endosso?
24- O endossante do cheque tem responsabilidade pelo seu pagamento?
25- O cheque deve ser apresentado ao devedor no vencimento?
26- O sacado pode recusar o pagamento do cheque?
27- Quem é cobrado, se recusado o pagamento do cheque pelo sacado?
28- O que é e qual é o efeito do prazo de apresentação do cheque?
29- Qual a conseqüência da apresentação do cheque após o prazo legal?
30- O que é e quando é feita a sustação do pagamento do cheque?
31- Quando pode ocorrer a revogação do cheque?
32- Quais as diferenças entre sustação e revogação do cheque?
33- A sustação ou a revogação impedem a cobrança do cheque em execução?
34- Como é feita a cobrança do cheque com pagamento recusado pelo sacado?
35- O cheque pode ser cobrado apenas em ação de execução?
36- É necessário o protesto para ser feita a cobrança do cheque?
37- O cheque não protestado pode ser cobrado em ação de execução?
38- O que é prescrição?
39- Após a prescrição não pode mais ser cobrado o cheque em ação judicial?
40- Quando ocorre a prescrição do cheque?
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 109
ACOSTA________
QUADRO SINÓTICO
V – DUPLICATA
8º- Questionário
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 110
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V - DUPLICATA
2º - Requisitos Essenciais
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 111
ACOSTA________
Como todo título de crédito, deve se revestir também a duplicata dos
requisitos genéricos, que são os comuns a todas as obrigações, como os
referidos para a LC e NP, sob pena de provocar a anulação da relação
jurídica, e dos requisitos essenciais, que são aqueles enumerados no texto
da lei, para constarem do título, sob pena de nulidade do título.
Nas vendas para pagamento em parcelas pode ser emitida uma duplicata
ou várias, em série. Uma venda provoca a emissão de uma só fatura e várias
duplicatas, se o pagamento é parcelado. Não pode uma duplicata corresponder
a mais de uma fatura ou venda. A duplicata é simulada, se contém todos
requisitos essenciais, sem resultar de um contrato de compra e venda, e
como prevê o art. 172, do Código Penal, a sua emissão e aceite configura
crime de estelionato, por ser emitida apenas para ser trocada por dinheiro.
3º - Aceite
A duplicata é título emitido pelo vendedor e apresentada ao comprador
para aceite, nela figurando vendedor-credor-sacador e comprador-devedor-
sacado, que se a aceitar torna líquida a dívida, e faculta a ação de
execução. O aceite é lançado no título, mas, pode ser feito em separado,
por declaração do sacado. Por ser título de emissão posterior ao negócio, a
lei, no art. 7º, admite recusa do aceite pelo sacado nos seguintes casos:
4º - Protesto
O protesto da duplicata pode ser obrigatório, supletivo, facultativo,
por falta ou recusa de aceite, e por falta de pagamento. É obrigatório, ou
conservatório do direito de regresso, facultando a promoção da ação de
execução em relação aos endossantes e seus avalistas, aquele lavrado no
prazo de trinta dias, contados da data do vencimento, sob pena de perda da
ação de execução contra os endossantes. Pode ser feito por falta de
aceite, de devolução ou de pagamento, na praça de pagamento constante do
título, e por falta de pagamento, mesmo que a duplicata não tenha aceite,
ou não seja feito o protesto por falta de aceite ou de devolução. Supletivo
é o protesto para suprir o aceite, sendo a duplicata levada ao cartório de
protestos em qualquer data, antes da prescrição. É facultativo o protesto
da duplicata aceita, lavrado quando não houve a circulação do título pelo
endosso, pois é desnecessário para a ação de execução, quando há aceite.
5º - Pagamento
A cobrança da duplicata ou triplicata não paga no vencimento é feita
em ação de execução, conforme arts. 15 da LD e 585 do Código de Processo
Civil, que a enumera como título executivo extrajudicial, podendo ser
promovida contra aceitante e seu avalista, se protestada ou não, ou contra
sacado, se não tem aceite nem recusa formal, está protestada e acompanhada
da prova da entrega ou remessa da mercadoria. O endossatário, ou portador,
pode promover a ação de execução em relação aos endossantes e respectivos
avalistas, da duplicata com ou sem aceite, se protestada nos trinta dias
após o vencimento, tendo conservado o direito de regresso; pode ser também
promovida contra o aceitante, e contra o sacado, se há comprovante de
remessa ou entrega da mercadoria, e não há recusa formal.
6º - Prescrição
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 113
ACOSTA________
A ação de execução da duplicata contra o aceitante, ou sacado e seu
avalista, prescreve em três anos, contados da data do vencimento do título;
em um ano contra os endossantes e seus avalistas, contado do protesto; e em
um ano, da data do pagamento, pelo endossante que pagar, contra os demais
endossantes. A duplicata ou triplicata não aceita e não protestada somente
poderá instruir a ação de conhecimento, com prescrição de 20 anos.
Ender. do emitente:
Município: Estado:
BAZAR GÊNIO LTDA. CGC/MF nº: Insc.Est:
Data da emissão________________________________
_FATURA _ DUPLICATA VENCIMENTO_______________
valor R$ número valor R$ nº de ordem
a Nome do sacado:
s. Endereço:
d Município: Estado:
o Praça do Pagamento:
e Inscr.no CGC/MF nº: Inscr.Estadual nº:
m
i Valor por Extenso: ........................................
t ............................................................
e
n Reconheço(emos)a exatidão desta duplicata de venda no valor
t acima, que pagarei(emos),a Bazar Gênio ltda, ou à sua ordem,
e na praça e data acima indicados.
Em,../../... ___________________________
Data do aceite Assinatura do sacado
8º - Questionário
1- O que é fatura?
2- O que é duplicata?
3- Quais as diferenças entre fatura e duplicata?
4- A duplicata é de emissão obrigatória?
5- Quem e quando pode emitir duplicata?
6- Em que prazo a duplicata é apresentada ao comprador?
7- Pode ser emitido outro título, na venda de mercadoria à prazo?
8- O que é duplicata de prestação de serviço?
9- Qualquer profissional liberal pode emitir duplicata?
10- Que são requisitos essenciais à duplicata?
11- O que é duplicata simulada?
12- O que é aceite e recusa de aceite de duplicata?
13- Quando pode ser suprido o aceite da duplicata e qual o seu efeito?
14- Qual a consequência da recusa do aceite da duplicata?
15- A duplicata pode ser transferida pelo endosso?
16- O que é triplicata e quais seus efeitos?
17- Quando a duplicata deve ser levada a protesto?
18- Quando deve ser promovido e qual é o efeito do protesto obrigatório da
duplicata?
19- Quando se promove e qual é o efeito do protesto supletivo da duplicata?
20- O que é protesto facultativo da duplicata, e qual é o seu efeito?
21- Como pode ser feita a cobrança da duplicata não paga no vencimento?
22- Quem pode fazer a cobrança da duplicata?
23- A duplicata pode ser cobrada antes do vencimento, se recusado o aceite?
24- Quem responde pelo pagamento da duplicata?
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 115
ACOSTA________
25- O aceitante pode recusar o pagamento da duplicata, por não ter recebido
a mercadoria?
26- Pode ser cobrada a duplicata sem protesto por falta de aceite?
27- Como o comerciante pode cobrar o crédito de uma venda à prazo?
28- O que é prescrição da duplicata?
29- O endossante da duplicata pode ser cobrado a qualquer tempo?
30- A duplicata prescrita não pode mais ser cobrada?
QUADRO SINÓTICO
4º- Questionário
CONHECIMENTO DE DEPÓSITO
COMPANHIA ....................................DE ARMAZÉM GERAL
Sede...............................
3º - Modelo de warrant
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 120
ACOSTA________
"WARRANT" À ORDEM
4º - Questionário
1- O que é e qual é a finalidade dos Armazém Geral?
2- O que são conhecimento de depósito e warrant?
3- Como são negociados o conhecimento de depósito e o warrant?
4- Como é feita a cobrança do conhecimento de depósito e do warrant?
5- Qual é a consequência do não pagamento do warrant?
QUADRO SINÓTICO
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 121
ACOSTA________
3º- Questionário
EMPRESA DE TRANSPORTES:..........................................
Sede:....................Rua.............................Nº......
Filial:.....................Matriz...............................
Agências:........................................................
_______________________________________________________________________
CONHECIMENTO DE TRANSPORTE
Em......de..........de....... Nº.............Série.........
_______________________________
Remetente:........................ ENTREGA
Rua.....................Nº........ _______________________________
Destinatário:..................... Frete........................
Rua.....................Nº........ _______________________________
Destino:.......................... Redespacho...................
Observações:...................... _______________________________
.................................. Cálculo até..................
___________________________________________________________________________
Nº Marca Quant. Espéc. Design. Quilos Frete R$.............
____________________________________________ Taxa min. R$.............
......................................... De valor R$.............
......................................... Despacho R$.............
......................................... Imposto R$.............
......................................... Seguro R$.............
......................................... RedespachoR$.............
......................................... Total R$.............
___________________________________________________________________________
Valor: R$................... Nota Fiscal Nº.............
............................ Guia Nº....................
___________________________________________________________________________
Importante: no caso de desastre ou in- datiló confe- despa-
cêndio, a EMPRESA só se responsabiliza grafo rente chante
por mercadoria segurada por autoriza-
ção de ambas as partes. Mediante taxa ......... ........ .......
módica a EMPRESA fará o seguro de suas ......... ........ .......
mercadorias, garantidos desses riscos.
___________________________________________________________________________
3º - Questionário
1º- O que é conhecimento de transporte?
2º- Quem são credor e devedor no conhecimento de transporte?
3º- O conhecimento de transporte pode ser negociado? Como?
4º- Como é satisfeito o crédito do conhecimento de transporte?
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 124
ACOSTA________
QUADRO SINÓTICO
3º- Questionário
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 125
ACOSTA________
VIII – TÍTULOS DE PARTICIPAÇÃO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
2º - Modelos
Título de Participação
#########################################################################
#########################################################################
#########################################################################
## ##
## COMPANHIA................................................... ##
## SEDE........................................................ ##
## Registrada na Junta Comercial do Estado de ................. ##
## sob o nº.............., em.....,................, de ....... ##
## ##
## ##
## .......AÇÕES ORDINÁRIAS ##
## ##
## ##
## ##
## NUMERAÇÃO DAS AÇÕES: SÉRIE.............. ##
## DE Nº............... ##
## A Nº................ ##
## ##
## O SR....................................................... ##
## ........................................................... ##
## É POSSUIDOR DE ...............AÇÕES ORDINÁRIAS, COM O VALOR ##
## NOMINAL DE R$.............................................. ##
## CADA UMA, PODENDO EXERCITAR TODOS OS DIREITOS PREVISTOS NO ##
## ESTATUTO SOCIAL, E NA LEGISLAÇÃO ESPECIAL EM VIGOR. ##
## ##
## ##
## ..............., em ......, de....................de...... ##
## ##
## ##
## ##
## ................../............/........ ##
## local e data da emissão ##
## ........................ .......................... ##
## Diretor Diretor ##
## ##
#########################################################################
#########################################################################
#########################################################################
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 127
ACOSTA________
Títulos de Financiamento
R$.....................
Aos.....................................de......pagar...
por esta CÉDULA DE CRÉDITO RURAL HIPOTECÁRIA, a.........
......................................., ou à sua ordem,
a quantia de ..........................................,
em moeda corrente, valor do crédito do financiamento de:
........................................................
.......................................................,
que será utilizado do seguinte modo:....................
........................................................
........................................................
........................................................
........................................................
........................................................
São devidos juros à taxa de................ao ano, sendo
de...........................a comissão de fiscalização.
O pagamento será efetuado na praça de...................
...............na data do vencimento. Os bens vinculados
são os seguintes:.......................................
........................................................
........................................................
........................................................
........................................................
........................................................
........................................................
........................................................
............../........../.......
local e data da emissão
.................................
assinatura do devedor
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 128
ACOSTA________
R$........................
Aos.....................................de......pagar.....
por esta NOTA DE CRÉDITO RURAL, a.........................
........................................., ou à sua ordem,
a quantia de ............................................,
em moeda corrente, valor do crédito do financiamento de:
..........................................................
.........................................................,
que será utilizado do seguinte modo:......................
..........................................................
..........................................................
..........................................................
..........................................................
..........................................................
..........................................................
..........................................................
São devidos juros à taxa de..................ao ano, sendo
de.............................a comissão de fiscalização,
..........................................................
O pagamento será efetuado na praça de.....................
...............na data do vencimento.
..........................................................
..........................................................
............../........../.........
local e data da emissão
........................ ................................
assinatura do avalista assinatura do devedor
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 129
ACOSTA________
R$.........................
Aos ........................................de......pagar..
por esta NOTA PROMISSÓRIA RURAL, a.........................
.........................................., ou à sua ordem,
a quantia de .............................................,
..........................................................,
valor da compra, que lhe fiz, .............................
..........................................................,
pela qual me (nos) foram entregues as seguintes mercadorias
de sua propriedade:........................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
O pagamento será efetuado na praça de......................
...............na data do vencimento, .....................
...........................................................
...........................................................
................./........../.......
local e data da emissão
........................ ..............................
assinatura do avalista assinatura do emitente
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 130
ACOSTA________
________________________________________________________________
DUPLICATA RURAL
Nº.......
Vencimento em.....de.................de.....
R$.....................
............../........../.......
local e data da emissâo
.................................
assinatura do vendedor
.................................
assinatura do comprador
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 131
ACOSTA________
Títulos de Investimento
*************************************************************************
*************************************************************************
*************************************************************************
** **
** COMPANHIA................................................... **
** Sede........................................................ **
** Registrada na Junta Comercial do Estado de ................. **
** sob o nº.............., em.....,................, de ....... **
** **
** **
** DEBÊNTURES **
** **
** **
** TÍTULO MÚLTIPLO Nº........... QUANTIDADE........ **
** Série ........... **
** **
** O Sr..................................., credor deste título **
** representativo de .........(.................................... **
** .....................) DEBÊNTURES, emitido nos termos do Decreto **
** nº 177-A/93, e Lei nº 4.728/65, de nºs:............a .........., **
** com o valor nominal de R$....................(.................. **
** .....................................................) cada uma, **
** com vencimento em............................, e juros de ...... **
** ................ ao ano, tem assegurados os direitos e vantagens **
** previstos na lei. Semestralmente, a partir desta emissão, serão **
** pagos os juros e a correção monetária de.....(.................. **
** .............), calculados sobre o valor nominal das debêntures. **
** Emissão autorizada por ata arquivada na Junta Comercial sob o nº **
** ..............., em ......, de....................de...... **
** **
** ................../............/........ **
** local e data da emissão **
** ........................ .......................... **
** Diretor Diretor **
** **
*************************************************************************
*************************************************************************
*************************************************************************
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 132
ACOSTA________
*************************************************************************
*************************************************************************
*************************************************************************
** **
** COMPANHIA................................................... **
** Sede........................................................ **
** Registrada na Junta Comercial do Estado de ................. **
** sob o nº.............., em.....,................, de ....... **
** CAPITAL SOCIAL: R$.......................................... **
** Dividido em: ..............ações ordinárias **
** e..............ações preferenciais **
** **
** DEBÊNTURES CONVERSÍVEIS EM AÇÕES **
** **
** **
** TÍTULO MÚLTIPLO Nº........... QUANTIDADE.................... **
** Série ........... Nº............a nº............ **
** **
** O Sr......................................................., **
** credor deste título representativo de .........(................ **
** ..........) DEBÊNTURES CONVERSÍVEIS EM AÇÕES, de nº............. **
** a nº.............., série....., com valor nominal de R$......... **
** (......................) cada uma, emitidas conforme o Decreto nº **
** 177-A/93, e Lei nº 4.728/65, pela sociedade..................... **
** ............................................, com autorização da **
** Assembléia Geral de ............,cuja Ata foi arquivada na Junta **
** Comercial deste Estado, sob o nº............, tem assegurados os **
** direitos e vantagens previstos na lei, nas condições que regem a **
** presente emissão, ocorrendo a conversão deste título em......... **
** (...................) ações............... da emitente, no prazo **
** de...............(........................), a contar da data da **
** emissão deste título, ou ocorrendo o resgate em dinheiro, pelo **
** valor nominal, nas condições inseridas no verso. **
** **
** Anualmente, a contar da data da emissão deste título, e ante **
** a sua apresentação, serão pagos juros de .....(................. **
** .............) calculados sobre o valor nominal das debêntures. **
** **
** ..............., em ......, de....................de...... **
** **
** **
** ................../............/........ **
** **
** local e data da emissão **
** ........................ .......................... **
** Diretor Diretor **
** **
*************************************************************************
*************************************************************************
*************************************************************************
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 133
ACOSTA________
3º - Questionário
1º- Que são títulos de participação?
2º- Como são emitidos os títulos de participação?
3º- Quem são credor e devedor do título de participação?
4º- Os títulos de participação são negociáveis?
5º- Quais as espécies de títulos de participação?
6º- Qual é o direito conferido pelo título de participação?
7º- Que é título de financiamento?
8º- Como se classifica o título de financiamento?
9º- Quem são credor e devedor do título de financiamento?
10º- Os títulos de financiamento são negociáveis?
11º- Quais as espécies de títulos de financiamento?
12º- Que espécie de título é a cédula de crédito hipotecária?
13º- Que é título de investimento?
14º- Como são emitidos os títulos de investimento?
15º- Quem são credor e devedor do título de investimento?
16º- Os títulos de investimento são negociáveis?
17º- Quais as espécies de títulos de investimento?
18º- Qual é o direito conferido pelo título de investimento?
BIBLIOGRAFIA
QUARTA PARTE
FALÊNCIA E CONCORDATA
SUMÁRIO
I - FALÊNCIA
1º- Conceito
2º- Caracterização
3º- Requerimento da falência
A- Competência
4º- Efeitos
A- Formação da Massa Falida
5º- Instauração de Inquérito Judicial
6º- Liquidação
7º- Encerramento da falência
8º- Procedimentos Especiais
9º- Questionário
II- CONCORDATA
1º- Conceito e Espécies
2º- Impedimentos
3º- Oposição
4º- Efeitos
5º- Cumprimento
6º- Questionário
VI - CONCORDATA SUSPENSIVA
1º- Noções Gerais
2º- Modalidades de pagamento
3º- Procedimento
A- Representação
B- Concessão e Cumprimento
4º- Questionário
V - CRIMES FALIMENTARES
1º- Definição
2º- Espécies
3º- Tentativa
4º- Unidade Do Crime Falimentar
5º- Ação Penal Falimentar Extraordinária
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 135
ACOSTA________
6º- Interdição
7º- Reabilitação Criminal
8º- Prescrição
9º- Questionário
QUADRO SINÓTICO
I – FALÊNCIA
9º- Questionário
I – FALÊNCIA
1º - Conceito
2º - Caracterização
A caracterização da falência depende de três pressupostos: qualidade
de comerciante do devedor, exteriorização do estado de fato de insolvência,
e a declaração judicial, que converte o estado de fato de insolvência do
devedor comerciante em estado de direito, que é a falência, provocando a
paralisação da atividade comercial e o fechamento do seu estabelecimento
comercial, logo após ser proferida a sentença pelo juiz.
3º - Requerimento da falência
O pedido de falência pode ser feito pelo próprio devedor, que não tem
condições de pagar as dívidas vencidas há mais de trinta dias. É designada
auto-falência e requerida, se sociedade comercial, pelo gerente, diretor,
sócio ou liquidante, e se o comerciante devedor faleceu, pelo seu espólio,
representado pelo inventariante, ou cônjuge sobrevivente, ou herdeiros.
A- Competência
A falência do devedor é requerida ao juiz competente para a declarar,
que é o do local onde está o seu estabelecimento principal, assim entendido
onde está a gerência ou diretoria da sociedade comercial, ou residência do
comerciante individual com várias lojas, ou a maior quantidade de bens, ou
onde é feita a escrituração. É o princípio da indivisibilidade, pelo qual,
apenas um juiz no território nacional pode declarar a falência do devedor
comerciante. O juízo da falência é ainda universal, porque examina e decide
todas as ações contra o devedor, de interesse da falência.
4º - Efeitos
Na sentença que declara a falência é nomeado o síndico, que arrecada
os bens do devedor e administra a massa falida; é fixado o termo legal, em
até sessenta dias antes do primeiro protesto ou do pedido de falência, como
período suspeito, sendo ineficazes para a massa certos atos nele praticados
pelo devedor; é fixado prazo para os credores declararem seus créditos, e
apresentarem impugnações dos créditos declarados por outros credores.
6º - Liquidação
Enquanto o inquérito judicial tem andamento em separado, o de
falência, após a arrecadação de bens do falido pelo síndico, na presença do
Promotor de Justiça, tem continuidade, com a nomeação de perito, exame das
declarações e impugnações de créditos, elaboração do quadro de credores,
apresentação do primeiro relatório do síndico, e com a fase de liquidação,
em que os bens são vendidos e pagos os credores, pelo produto apurado. A
venda dos bens é feita por leilão ou propostas, conforme opção do síndico,
adquirindo o bem o candidato com melhor oferta.
7º - Encerramento da Falência
8º - Procedimentos Especiais
Além do procedimento estabelecido pela lei, para falências comuns, há
três outros distintos: da falência frustrada, da sumária e da incidental.
9º - Questionário
1º- Conceituar falência.
2º- Como se caracteriza a insolvência do comerciante?
3º- O que é verificação judicial de contas?
4º- Com a duplicata sem aceite pode ser requerida a falência do devedor?
5º- Todos os comerciantes estão sujeitos à falência?
6º- Quais as condições para a declaração da falência do devedor?
7º- O que são atos de falência?
8º- O que é relevante razão de direito?
9º- O comerciante de fato pode ser declarado falido?
10º- Pode ser requerida a falência por credor, que não tem título vencido?
11º- A sociedade irregular pode ter sua falência declarada?
12º- A instituição financeira pode ter sua falência requerida ou declarada?
13º- Em que local deve ser requerida a falência do devedor comerciante?
14º- Que são princípios da indivisibilidade e universalidade, na falência?
15º- Quais os efeitos da declaração da falência?
16º- O falido pode continuar desempenhando a atividade comercial?
17º- O que é massa falida?
18º- O que é termo legal e qual sua finalidade?
19º- O que é rateio?
20º- A falência da sociedade atinge o sócio, que é comerciante individual?
21º- A falência pode atingir a sociedade comercial dissolvida?
22º- O que são atos revogáveis na falência, e quais os seus efeitos?
23º- O que é síndico, no processo de falência?
24º- Quem pode ser nomeado síndico, na falência?
25º- Quais os bens que podem ser arrecadados pelo síndico?
26º- Falido o comerciante individual, que bens podem ser arrecadados?
27º- Encerrada a falência, o falido pode retomar o exercício do comércio?
28º- O que é pedido de restituição na falência?
29º- O que são declaração e impugnação de crédito?
30º- Qual a ordem de classificação dos créditos, na falência?
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 141
ACOSTA________
31º- O que é quadro de credores?
32º- O que é inquérito judicial?
33º- Quando tem início e como ocorre a liquidação na falência?
34º- Quando deve ser encerrada a falência?
35º- Encerrada a falência, o falido pode retornar ao comércio?
QUADRO SINÓTICO
II – CONCORDATA
6º- Questionário
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 142
ACOSTA________
II – CONCORDATA
2º - Impedimentos
Como favor concedido pelo Estado, através do Poder Judiciário, ao
devedor comerciante infeliz e de boa fé, apenas este, demonstrando essas
qualidades, pode obter a concordata, mas, há comerciantes expressamente
excluídos do benefício, por força de leis especiais, como as instituições
financeiras e corretoras de títulos, valores, de câmbio, e similares, pela
Lei nº 6.024/74; as sociedades de seguros, pelo Dec.-lei nº 73/66; as de
transporte aéreo, pela Lei nº 7.565/86, as de economia mista, pela Lei nº
6.404/76; e em conta de participação por falta de personalidade jurídica,
podendo, contudo, o sócio ostensivo obtê-la, como comerciante regular. As
sociedades civis, e entre elas as cooperativas, não se beneficiam com a
concordata, por ser, como a falência, instituto dirigido ao devedor
comerciante exclusivamente.
3º - Oposição
Os credores não comparecem na concordata para manifestação espontânea
da concordância ou discordância da pretensão do devedor, ou das formas de
pagamento adotadas, por falta de previsão legal. A concordata é fixada por
lei, para ser livremente requerida pelo devedor comerciante não impedido,
que preencher as condições legais, independente da vontade dos credores,
que podem, apenas no momento oportuno, estabelecido e com fundamento nos
motivos enumerados na lei, manifestar oposições, através dos procedimentos
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 144
ACOSTA________
designados de embargos e de rescisão; o primeiro a ser apresentado antes da
concessão, para impedir, e o segundo após a concessão, para interromper a
concordata, que se converte em processo de falência.
4º - Efeitos
A concordata tem por objetivo a recuperação do comerciante infeliz
nos negócios, mas, de boa fé, portanto, não produz os mesmos efeitos da
falência. O requerente devedor mantém a posse e administração de seus bens;
continua no exercício do seu comércio; não tem restrições na liberdade de
locomoção, salvo o abandono do estabelecimento comercial, e a fiscalização
pelo comissário nomeado pelo juiz, pelo mesmo critério de nomeação do
síndico; e tem restringida a alienação de bens imóveis e do estabelecimento
comercial, que dependem de autorização prévia do juiz, e o segundo também
do consentimento dos credores admitidos na concordata. Na concordata
suspensiva, o síndico entrega os bens arrecadados ao concordatário, que
retoma a posse e administração, reabrindo o estabelecimento comercial.
5º - Cumprimento
A concordata é julgada cumprida por sentença do juiz, depois de serem
efetuados os depósitos para pagamento dos credores, no prazo adotado pelo
devedor, e se forem cumpridas as demais obrigações, como a comprovação dos
pagamentos das dívidas fiscais. O prazo máximo para cumprir a concordata é
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 146
ACOSTA________
de dois anos, previsto para a dilatória, pois, são menores os prazos da
concordata à vista e da dilatória-remissória. Após ser julgada cumprida, o
juiz determina a distribuição dos depósitos da conta judicial, para contas
bancárias individuais, abertas em nome dos credores, que recebem os seus
créditos por meio de guias de levantamento assinadas pelo juiz.
7º - Questionário
1º - O que é concordata?
2º - Quais as vantagens e desvantagens da concordata?
3º - Quais as espécies de concordata?
4º - O que é concordata dilatória?
5º - O que é concordata remissória?
6º - Qualquer pessoa pode pretender concordata?
7º - Quais as condições para se pretender a concordata?
8º - Qualquer comerciante pode requerer concordata?
9º - Quais são os impedimentos para a concordata?
10º - O credor pode se opor ao pedido de concordata do seu devedor?
11º - Quem não requereu a falência no prazo, não pode pedir concordata?
12º - O comerciante com títulos protestados não pode requerer concordata?
13º - Pode ser requerida a concordata mais de uma vez?
14º - O que são embargos à concordata e quem pode promovê-los?
15º - O que é rescisão da concordata e quem pode promovê-la?
16º - Os embargos e a rescisão podem ser ofertados a qualquer momento?
17º - Não havendo embargos nem rescisão, o juiz concede a concordata?
18º - Mencione dois fatos para oferta de embargos e rescisão.
19º - Quais são os efeitos da concordata, para os credores?
20º - Quais são os efeitos da concordata, para o devedor?
21º - Quais são os credores sujeitos à concordata?
22º - O que é credor posterior à concordata, e quais seus direitos?
23º - O que é credor quirografário?
24º - Quais são os credores preferenciais e quais seus direitos?
25º - Quais são os credores admitidos na concordata?
26 – O que é quadro de credores, na concordata?
27º - Os credores também declaram seus créditos, na concordata?
28º - Qual a consequência, para o credor, que não declara seu crédito?
29º - Quando a concordata é considerada cumprida?
30º - Como os credores recebem seus créditos, na concordata?
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 147
ACOSTA________
QUADRO SINÓTICO
7º - Questionário
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 148
ACOSTA________
1º - Noções Gerais
II - 60% (sessenta por cento), 75% (setenta e cinco por cento), 90%
(noventa por cento), ou 100% (cem por cento), à prazo, respectivamente, de
6 (seis), 12 (doze), 18 (dezoito), ou 24 (vinte e quatro) meses, pagos pelo
menos 2/5 (dois quintos) no primeiro ano, nas duas últimas hipóteses.
2º - Competência
Quanto à competência do juízo para conhecer e decidir sobre a
concessão do benefício, a regra é a mesma da falência, portanto, do juízo
do local em que o devedor tem o seu principal estabelecimento. Somente as
ações dos credores quirografários, por previsão expressa da lei, estão
sujeitas ao juízo concursal da concordata.
3º - Representação do Devedor
O devedor comerciante, individual ou em sociedade, preenchendo as
condições legais, tem legitimidade para requerer a concordata, pessoalmente
no primeiro caso, e através do representante legal, no segundo. A sociedade
por ações é representada pelos diretores autorizados pela Assembléia Geral,
podendo, em caso de urgência, ser requerida com a anuência do controlador,
devendo haver convocação imediata da assembléia para ratificação do pedido;
as demais sociedades são representadas pelo gerente indicado no contrato
social, e sendo omisso, por todos os sócios. As sociedades em liquidação
são representadas pelo liquidante nomeado.
4º - Condições Legais
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 149
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Além da inexistência dos impedimentos enumerados na lei para facultar
o pedido de concordata, são também fixadas as seguintes condições legais,
para concessão da concordata preventiva:
5º - Nomeação do Comissário
O comissário, para exercer as atribuições legais na concordata, é
nomeado de acordo com a regra de nomeação do síndico, na falência, sendo um
entre os credores de crédito mais elevado, com residência no local em que
foi requerida a concordata, e de reconhecida idoneidade moral e financeira;
pode ser nomeada pessoa estranha, de preferência comerciante, após recusas
consecutivas de três credores.
6º - Procedimento
Ao pedido de concordata preventiva devem ser anexados os documentos
indicados na lei, relação dos credores, e cópia da ata da assembléia geral,
que o autorizar, em se tratando de sociedade por ações.
7º - Questionário
1º - O que é concordata preventiva?
2º - Como o devedor paga seus débitos, na concordata preventiva?
3º - Em que local pode ser requerida a concordata preventiva?
4º - Quem pode requerer a concordata preventiva?
5º - Quem assina o requerimento de concordata da sociedade comercial?
6º - Quais são as condições legais para se requerer concordata preventiva?
7º - O comerciante de fato pode requerer a concordata preventiva?
8º - Os bens que compõem o ativo interferem na concordata preventiva?
9º - Como são comprovados os valores dos bens do ativo do devedor?
10º - Quem pode ser nomeado comissário, na concordata preventiva?
11º - Quais as atribuições do comissário, na concordata preventiva?
12º - Pode ser requerida a restituição de bens, na concordata preventiva?
13º - Quem pode requerer restituição de bens, na concordata preventiva?
14º - Quando o credor pode ofertar embargos, na concordata preventiva?
15º - Quando é encerrada a concordata preventiva?
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 151
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QUADRO SINÓTICO
IV - CONCORDATA SUSPENSIVA
6º - Questionário
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IV - CONCORDATA SUSPENSIVA
1º - Noções Gerais
2º - Modalidades de pagamento
Para pedir a concordata suspensiva, o requerente deve, para pagamento
dos credores quirografários, adotar uma das modalidades previstas na lei:
II - 50% (cinqüenta por cento), em até dois anos, devendo ser feito o
depósito do valor correspondente a 2/5 (dois quintos) no primeiro ano,
tratando-se da modalidade remissória-dilatória.
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 153
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Considerando a fase em que é requerida a concordata suspensiva,
quando ativo e passivo já estão apurados, se o valor do ativo ultrapassar o
correspondente a quarenta ou cinqüenta por cento do total das dívidas, para
a primeira e segunda formas de pagamento, respectivamente, demonstrando má
fé do falido, o juiz pode não conceder o favor legal.
3º - Representação do devedor
A concordata suspensiva é requerida pelo falido, quando comerciante
individual; pelo espólio, se falecido, representado pelo inventariante ou
herdeiros; ou pela sociedade comercial, representada pelo gerente, diretor,
administradores, ou liquidantes, dependendo de autorização de todos sócios,
as sociedades em nome coletivo, de capital e indústria, e por quotas de
responsabilidade limitada; de sócios solidários, as comandita simples e por
ações; e da assembléia geral, as anônimas, que podem, pela urgência, obter
autorização do controlador, a ser ratificada pela assembléia geral.
4º - Procedimento
A concordata suspensiva tem início com a publicação no jornal, do
pedido do falido, no processo de falência, e a demonstração da inexistência
de impedimentos, preenchimento das condições, e a opção de pagamento. Não
havendo na lei limite do prazo para requerimento da concordata suspensiva,
pode ser pretendida enquanto não efetuado o pagamento de todos os credores
quirografários, ou enquanto não for proferida a sentença de encerramento da
falência. Pela publicação, os credores são intimados para oferta, em cinco
dias, de embargos. Concedida a concordata, o síndico entrega os bens,
livros e documentos ao concordatário, que retorna ao exercício do comércio.
5º - Concessão e Cumprimento
A concordata suspensiva não é concedida de imediato; primeiro, o juiz
examina o pedido e o preenchimento dos pressupostos legais e processuais, e
determina a publicação no jornal por edital, com intimação dos credores,
para oferta de embargos; não havendo embargos, ou havendo, após julgamento
destes, é proferida a decisão concessiva ou denegatória da concordata.
6º - Questionário
1º - O que é concordata suspensiva?
2º - Quais são os impedimentos para o pedido de concordata suspensiva?
3º - Quais são as condições legais para se requerer concordata suspensiva?
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4º - Quando pode ser requerida a concordata suspensiva?
5º - Quem pode requerer concordata suspensiva?
6º - Quais os efeitos da concordata suspensiva?
7º - Como é feito o pagamento da dívida, na concordata suspensiva?
8º - Quem representa a sociedade comercial, na concordata suspensiva?
9º - É necessária a autorização de todos os sócios, para o requerimento de
concordata suspensiva da sociedade comercial?
10º - Na concordata suspensiva, os credores podem opor embargos?
11º - Concedida a concordata suspensiva, qual é a função do síndico?
12º - Quando é concedida e cumprida a concordata suspensiva?
13º - Qual é o efeito do cumprimento da concordata suspensiva?
QUADRO SINÓTICO
V - CRIMES FALIMENTARES
9º - Questionário
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V – CRIMES FALIMENTARES
1º - Definição
2º - Espécies
Os crimes falimentares podem ser classificados em próprio, impróprio,
antefalimentar, e posfalimentar.
3º - Tentativa
Ocorre a consumação do crime, quando presentes todos os elementos da
sua definição legal, e a tentativa, quando, iniciada a execução, não se
consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. A consumação dos
crimes pós-falimentares se verifica pela prática total da figura descrita
na lei, o que ocorre após a sentença de falência.
6º - Interdição
A pena de interdição consiste na proibição do desempenho regular do
comércio, pelo falido condenado por crime falimentar, como prevê a lei; mas
há juízes entendendo que a disposição foi revogada. O comerciante falido
pode voltar a exercer o comércio, quando as suas obrigações civís forem
julgadas extintas por sentença do juiz da falência, e, se condenado por
crime falimentar, após reabilitação criminal concedida pelo juiz criminal.
Entretanto, não há, enquanto não proferida a sentença condenatória e a
interdição, impedimento para exercício do comércio de fato.
7º - Reabilitação Criminal
A reabilitação criminal é requerida pelo falido condenado, ao juízo
criminal, e instruída com a certidão da extinção das obrigações, obtida no
juízo da falência, e certidão do decurso de três ou de cinco anos, contados
do término da execução da pena detenção ou reclusão, respectivamente.
8º - Prescrição
A prescrição do crime falimentar ocorre em dois anos, contados do
encerramento da falência, ou da data em que deveria estar encerrada, ou do
cumprimento da concordata, tendo como efeito o reconhecimento da extinção
da punibilidade. A falência deve estar encerrada no curso de dois anos, a
partir da data em que foi declarada.
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9º - Questionário
1º - O que é crime falimentar?
2º - Declarada a falência, o falido é o agente do crime falimentar?
3º - Como se classificam os crimes falimentares?
4º - Quais são os crimes falimentares próprios e impróprios?
5º - Quais são os crimes antefalimentares e posfalimentares?
5º - Pode haver tentativa de crime falimentar?
6º - Como é aplicada a pena pela prática de vários crimes falimentares?
7º - O que é ação penal falimentar extraordinária?
8º - O falido pode voltar a exercer o comércio?
9º - Quem pode requerer e qual é o efeito da reabilitação criminal?
10º - Quando ocorre a prescrição do crime falimentar e qual seu efeito?
BIBLIOGRAFIA
QUINTA PARTE
DIREITO BANCÁRIO
SUMÁRIO
I – NOÇÕES GERAIS
1º- Conceito
2º- Exploração do Serviço Bancário
3º- Características
4º- Bancos e Instituições Financeiras
5º- Disposições Aplicáveis
6º- Organização bancária
A – Espécies
7º- Sistema Financeiro Nacional
8º- Contratos Bancários
9º- Questionário
QUADRO SINÓTICO
I – NOÇÕES GERAIS
7º- Questionário
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ACOSTA________
I - NOÇÕES GERAIS
1º - Conceitos
2º - Características
O direito bancário, por se tratar de um campo do direito, que tem por
objeto disciplinar o desempenho de uma atividade, abrangendo as operações
bancárias em geral, praticadas com habitualidade, e como meio de garantir a
subsistência daqueles que as exploram, e também por conter normas de ordem
pública, na defesa da coletividade, e normas reguladoras do comércio
internacional, tem como características principais a profissionalidade e a
internacionalidade.
3º - Organização Bancária
A exploração do serviço bancário, a concessão de crédito, a atividade
das instituições financeiras, das cooperativas de crédito, e similares, se
submetem à política econômica do Sistema Financeiro Nacional, instituído em
nosso país para organizar e regular o mercado de capitais e as instituições
financeiras públicas ou privadas, com sede e aqui autorizadas a funcionar.
4º - Espécies de Bancos
Banco é expressão usada popularmente para designar o estabelecimento
bancário, também considerado instituição financeira, que tem exclusividade
para o desempenho da atividade financeira. Quanto às operações realizadas,
são classificados, segundo MAXIMILIANUS FÜHRER (ob. cit., p.118/119), em:
6º - Contratos Bancários
O Código Comercial emprega as expressões operações de bancos, para se
referir aos atos de comércio praticados pelos banqueiros, que se resumem em
contratos bancários.
7º - Questionário
1º - O que é direito bancário?
2º - Qual é o conteúdo do direito bancário?
3º - O que é uma instituição monetária?
4º - Em que consiste a atividade bancária?
5º - Quem pode desempenhar a atividade bancária?
6º - O que são instituições financeiras?
7º - Qual a atividade e finalidade das cooperativas de crédito?
8º - Quais são as características do direito bancário?
9º - Em que consiste a finalidade do banco?
10º - O que é banco?
11º - Qual é a função do Sistema Financeiro Nacional?
12º - Quem pode desempenhar a atividade bancária?
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 164
ACOSTA________
13º - O que é e quais são as atribuições do Banco Central do Brasil?
14º - Os diretores respondem pelas obrigações da instituição financeira?
15º - As instituições financeiras podem requerer falência e concordata?
16º - Há conseqüência do desempenho da atividade bancária sem autorização?
17º - Como se classificam os bancos?
18º - O que é banco de emissão e banco comercial?
19º - Qual a diferença entre banco hipotecário e de crédito industrial?
20º - Qual a diferença entre banco de investimento e banco agrícola?
21º - Qual a diferença entre banco múltiplo e casa bancária?
22º - Qual a diferença entre cooperativa de crédito e caixa econômica?
23º - Como se compõe o Sistema Financeiro Nacional?
24º - Como se compõe e qual é a atribuição do Conselho Monetário Nacional?
25º - Qual a função da Comissão Técnica da Moeda e do Crédito?
26º - O que é operação bancária?
27º - Quais são os contratos bancários?
QUADRO SINÓTICO
5º - Questionário
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
1º - Noções Gerais
2º - Intervenção
A intervenção nas instituições financeiras é medida administrativa,
cautelar, decretada pelo presidente do Banco Central do Brasil, efetuada
pelo interventor nomeado no mesmo ato, com a finalidade de constatar a real
situação financeira da instituição, e sugerir a adoção de medida necessária
para a recuperação, ou opinar pela liquidação extrajudicial ou falência.
3º - Liquidação Extrajudicial
A liquidação extrajudicial provoca a cassação, pelo órgão federal,
da autorização para funcionamento, sendo decretada de ofício nos casos de:
5º - Questionário
MANUAL DE DIREITO COMERCIAL MARIA HELENA 169
ACOSTA________
1º - O que é intervenção?
2º - O que é liquidação extrajudicial?
3º - Quando e quem pode decretar a intervenção?
4º - Quando e quem pode decretar a liquidação extrajudicial?
5º - Quem se submete à intervenção e liquidação extrajudicial?
6º - Há prazo fixado para a intervenção e liquidação extrajudicial?
7º - Quais os pressupostos para a intervenção?
8º - Quem pode requerer e promover a intervenção?
9º - Qual é a finalidade da intervenção?
10º - Quais os efeitos da intervenção?
11º - Quando e como termina a intervenção?
12º - Como tem início e quais as causas para a liquidação extrajudicial?
13º - Quais os efeitos da liquidação extrajudicial?
14º - Quem promove e como termina a liquidação extrajudicial?
15º - O que é regime de administração especial temporária?
BIBLIOGRAFIA