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A) Majoritário:
Nota:
CANDIDATURA NATA:
É a possibilidade de quem já é
mandatário(deputados/vereadores) na próxima eleição não disputar a vaga do partido,
eis que, uma das vagas já é (“nata”) do parlamentar.
C) Distrital – “recall”
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CRÍTICAS AO SISTEMA:
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C1 –Puro:
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IBGE
Distrital de Distrital
Cria a figura
“vereador”
Regional
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Comparecimento 50037
Votos em branco 883
Votos nulos 2832
Votos validos (votos nominais +legenda) 46.332
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PR alega que quociente eleitoral é cláusula de exclusão e questiona norma do Código Eleitoral
O Partido da República (PR) ajuizou, no Supremo Tribunal Federal (STF), a Argüição de Descumprimento de Preceito
Fundamental (ADPF) 161, com pedido de liminar, solicitando a suspensão imediata da vigência do parágrafo 2º do
artigo 109 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65, com a redação dada pelo artigo 3º da Lei nº 7.454/85), até o final do
julgamento do processo pelo STF.
O partido alega que o artigo, que define o quociente eleitoral como cláusula de exclusão, ofende os artigos 1º, inciso V;
14, caput e 45, caput, da Constituição Federal (CF). Isto porque, segundo a agremiação, “nega o princípio da igualdade
de chances, corolário do pluralismo político, reduz a nada o direito fundamental do voto com valor igual para todos e
desnatura o sistema proporcional”.
Dispõe o artigo impugnado que, na distribuição dos lugares não preenchidos com aplicação dos quocientes partidários,
“só poderão concorrer os partidos e coligações que tiverem obtido quociente eleitoral”. Dito quociente é o número
mínimo para se considerar eleito o candidato em eleição proporcional (deputado, vereador) obtido da divisão entre total
de votos válidos pelo número de cadeiras a serem preenchidas.
Por seu turno, o caput do artigo 1º da CF estabelece o princípio federativo e o Estado Democrático de Direito e o inciso
V, o pluralismo político entre os fundamentos desse Estado, enquanto o caput do artigo 14 preceitua o voto direto e
secreto, “com valor igual para todos”. Já o do artigo 45 prevê que “a Câmara dos Deputados compõe-se de
representantes do povo, eleitos pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal”.
O PR sustenta que “a violação aos preceitos indicados importa grave comprometimento do sistema representativo e do
regime democrático, princípios sensíveis da ordem constitucional”. Segundo ele, “o pluralismo político, do qual decorre
o princípio da igualdade de chances, é fundamento do Estado Democrático de Direito brasileiro”. Conforme a
agremiação, “não existe soberania popular se a lei eleitoral não assegurar a cada cidadão o direito fundamental do voto
com valor igual para todos”.
Ainda conforme a agremiação, “o sistema proporcional visa garantir a diversidade de opiniões no Parlamento, e não
fabricar maiorias parlamentares, descartando votos como se fossem lixo”.
O partido alega que a CF de 1988 não autorizou o legislador a restringir o direito do voto com valor igual para todos.
“Sendo um direito constitucional não submetido a nenhuma reserva de lei, a igualdade do valor do voto não está sujeita
ao arbítrio do legislador”, sustenta. Assim, conforme o PR, “não pode o parágrafo 2º do artigo 109 do Código Eleitoral
eliminar a igualdade do valor do voto, pois o voto com valor igual para todos é um elemento constitutivo para a
definição e conformação de todo o sistema eleitoral”.
Exemplos
Exemplificando, o PR afirma que, nas eleições para deputado federal em 2006, em Alagoas, se não tivesse havido a
cláusula de exclusão, a coligação Alagoas a Força do Povo, formada por PRB, PT, PSC,PL, Prona e PCdoB, com
152.049 votos, teria obtido a primeira das três vagas das sobras naquele pleito, pois neste caso seus votos teriam sido
convertidos na fórmula da maior média, prevista nos incisos I e II do Código (Eleitoral) . Já com a cláusula de exclusão,
não obteve nenhuma vaga das sobras.
Um outro exemplo citado pelo PR são as eleições de 1996, no município de Juatuba (MG). Na oportunidade, 18
partidos concorreram a 11 vagas de vereador. Dos 18, apenas um, o Partido Liberal (PL), obteve o quociente eleitoral.
Com isso, ficou com todas as 11 vagas, sendo descartados todos os votos dos demais partidos.
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Na ADPF, o PR relaciona 27 cláusulas de exclusão estabelecidas pelo Código Eleitoral para eleição dos 513
deputados federais, sendo que estas cláusulas variam de 2,56% na Bahia a 12,5%, índice este aplicado em 10 estados
e no Distrito Federal. Enquanto isso, na Alemanha há uma só cláusula, de 5%.
ADPF
O PR sustenta que a ADPF “é o único meio eficaz paras sanar, de forma ampla, geral e imediata, as lesões causadas
pelo parágrafo 2º do artigo 109 do Código Eleitoral, uma vez que atos normativos anteriores à CF de 1988 não podem
ser objeto de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), e a simples existência de ações ou de outros recursos
processuais – vias processuais ordinárias – não constitui óbice à formulação de ADPF”.
Pedidos
Além da suspensão, em caráter liminar, do parágrafo 2º do artigo 109 do Código Eleitoral, o PR pede, no mérito, a
procedência da ADPF para declarar a não recepção deste dispositivo do Código Eleitoral, por considerá-lo incompatível
com os artigos 1º, inciso V; 14, caput, e 45, caput, da Constituição Federal, ou, caso o Tribunal entenda violado
preceito diverso dos indicados, a procedência do pedido da argüição para declarar a não recepção, pela Constituição
de 1988, do parágrafo 2º do artigo 109 do Código Eleitoral.
FK/LF
Processos relacionados
ADPF 161
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Ex:
Partidos Votação (/) QE QP
A 15.992 2.725 5,8 = 5 cadeiras
B 12.881 2.725 4,7 = 4 cadeiras
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D 6.144 2 + 1= 3 2.048,0
Cadeira 16 3° (MM)
Partidos Votação Lugares + 1 Maior Média
A 15.992 6+1 = 7 2.284,5
B 12.881 5 +1 = 6 2.135,1
Cadeira 17 4° (MM)
Partidos Votação Lugares + 1 Maior Média
A 15.992 6+1 = 7 2.284,5 (MM, 4° sobra =
17 cadeira)
B 12.881 5 +1 = 6 2.135,1
C 7.025 3 + 1= 3 1.756,2
D 6.144 2 + 1= 3 2.048,0
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Exercício – Como calcular o número de cadeiras que cada partido tem direito
quanto atinge o quociente eleitoral.
PB - 3 vereadores (2 QP e 1 MM)
PC - 2 vereadores (1 QP e 1 MM)
PD – Nenhuma cadeira
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