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Sistemas Eleitorais:

A) Majoritário:

*Comentários em Power Point


Vencerá quem tiver maior votação.

B) Proporcional: Artigo 10 da Lei 9.504/97

• Deputados: federais, estaduais, distritais e vereadores;


• 2 únicos países que adotam este Sistema é o Brasil(1932) e
Finlândia. O voto branco entrava, no Brasil, no cálculo de
Quociente Eleitoral. Atualmente só computam-se votos válidos;
• Privilegia Partidos Políticos e o Direito da minoria será
respeitado;

Nota:

CANDIDATURA NATA:

É a possibilidade de quem já é
mandatário(deputados/vereadores) na próxima eleição não disputar a vaga do partido,
eis que, uma das vagas já é (“nata”) do parlamentar.

INCONSTITUCIONALIDADE: STF(ADI 2530, AC. 24.4.2002 –


suspendeu até decisão final o artigo 8º, §1º da Lei 9.504/97) declarou inconstitucional a
Candidatura Nata, alegando que fere:
A) Princípio da Igualdade de tratamento dos candidatos;
B) Autonomia dos Partidos;

C) Distrital – “recall”

D) Distrital de média magnitude( “ e no início eram as bases” –


Nelson Roger de Carvalho(cientista político);

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CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA PROPORCIONAL:

a) Lista Aberta – utilizada no Brasil, neste caso, o


“voto é duplo”, ou seja, vota-se no candidato
ou no partido.

• Uninominal (único nome para votação)


• Plurinominal (mais de um nome para votação)

CRÍTICAS AO SISTEMA:

A nossa legislação tem conduzido, sempre ao enfraquecimento


dos partidos políticos e ao reforço da atuação individual. Isso
pode ser verificado a partir do nosso sistema eleitoral,
proporcional com listas abertas, que, além do Brasil só é
praticado na Finlândia.

Os críticos do sistema atual relacionam uma série de


problemas que só seriam sanados pela adoção do novo
sistema:

O sistema atual incentiva a disputa no


seio dos partidos, dificultando,
sobremaneira, a coesão partidária.
O atual sistema conduz os partidos a
procurarem candidatos entre
personalidades e entre representantes
de categorias e grupos sociais, que
acabam se tornando, por isto mesmo,
independentes dos próprios partidos.
A excessiva personalização do voto
conduzem à multiplicação dos
partidos.

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Devido ao número excessivos de
candidatos, falta condições ao eleitor
de conhecer a todos, compará-los e
realizar uma boa escolha. Só no
Município de São Paulo, nas últimas
eleições, para as 55 vagas, houveram
1.087 candidatos, o que torna
impossível conhecer a grande maioria
deles.
No atual sistema brasileiro, como os
partidos são muito heterogêneos, o
voto dado a um candidato de
preferência do eleitor acaba ajudando
a eleger outro de perfil político oposto,
com quem o eleitor não tem qualquer
identidade.
No sistema atual, não há uma ligação
entre o eleitor e o seu represente no
sentido de uma cobrança de
desempenho e soluções. São eleitos
sem maiores compromissos com os
eleitores e com os problemas de cada
região da cidade.

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b) Lista Fechada - modelo utilizado na Espanha,
Portugal e Grécia; Neste caso vota-se no
Partido(legenda)

B1- propriamente dita ou inflexível ou pré


ordenada(está no artigo 6º do PL 2679/03 da
Câmara);

Os partidos nas suas convenções partidárias


escolherão uma ordem numérica. Com isto o candidato será ordenado
por convenção e o eleitor votará na legenda e não no candidato.

VANTAGEM: acaba com o “canibalismo eleitoral”;


DESVANTAGEM: haverá pagamento do candidato ao
chefe de partido para ocupar os primeiros lugares da lista para que
candidatos tenham mais chances de serem eleitos.

B2 – Lista Fechada Flexível: é aquela em que o


eleitor vota na legenda(partido), mas com a possibilidade de
também votar no candidato que, se obtiver o número X de votos,
poderá inverter a ordem da lista;

Ex.: Meu candidato está no 8º lugar de classificação


e eu escolho votar no candidato e não na legenda, mas se o candidato
alcançar o número preciso de votos poderá sair do 8º para o 1º lugar e
ser eleito.

Nota: no Brasil é quase impossível de se realizar este tipo de lista


fechada flexível, uma vez que no Brasil os eleitores votam em candidato
e não em partido, ou seja, esta lista fechada flexível poderia se
transformar em lista aberta.

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c) Distrital: (pode ainda ser dividido em distrital
puro ou distrital misto) é aquele em que o
Estado da Federação é dividido em
distritos.Único Sistema que permite a figura
do “recall”( revogação do mandato pelos
eleitores).

* RECALL” revogação do mandato pelos


eleitores, se os eleitores estiverem
insatisfeito, fazem um tipo de plebiscito e
realizam “impecheament”

C1 –Puro:

É aquele onde os Estados da Federação ou


Municípios(no caso de vereadores) são divididos em distritos e os
deputados ou vereadores são eleitos por estes distritos e os
representarão na Câmara.

Com efeito, o Ministro do STF Nelson Jobim relata-


nos que: “o sistema eleitoral proporcional é um sistema induzido, aliás,
esses hábitos eleitorais, tais como candidatos apresentadores de
televisão ou pastores evangélicos e disputas internas dentro do próprio
partido são induzidos pelo próprio sistema eleitoral que conduz a isso.”

Por outro lado, o professor da Universidade de


Brasília, Ministro do TSE, e autor dos livros O Voto no Brasil e
Dicionário do Voto, Walter Ramos da Costa Porto, acredita que a eleição
majoritária para parlamentares transformaria os deputados em
vereadores que prefeririam defender questões locais às nacionais para
se reelegerem.

Ao lado desta, seguem-se outras críticas ao sistema


distrital proposto:

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Se apenas um candidato for eleito por
distrito, então apenas um partido será
representado em cada distrito.
Os representantes dos distritos teriam
nas casas legislativas estadual e
federal uma responsabilidade muito
forte com o seu distrito o que agravaria
ainda mais o atual problema das
solicitações de favores orçamentários
para obras locais e eleitoreiras em
detrimento do bem comum da
população do estado ou da federação.
A delimitação dos distritos seria tarefa
complicada de se realizar.1

Assim, as principais críticas são:

• privilegia o candidato e não o partido, possibilitando o


“individualismo na política”(“Proselitismo Político”)
• afeta o direito da minoria, eis que privilegia os deputados e/ou
vereadores;
Nota Histórica:
Histórico – existiu no Brasil império, DL 842/1855 “Lei dos
Círculos” (distritos), e em 1860 houve uma alteração no
sistema distrital pura para melhorá-lo; foi abolido em 1875,
pelo DL 2675, e em 1881 foi restaurado pela conhecida “Lei
Saraiva” e em seguida continuou este sistema ate a
proclamação da republica ate que foi abolido pelo Código
Eleitoral de 1932(que adotou o sistema proporcional de lista
aberta)

1 Retirado do site: www.politicavoz.com.br/reformapolitica/artigo_03.asp


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C2 – misto: surgiu na Alemanha pós guerra(1520
deixou de utilizar o Sistema Proporcional)

É aquele que o Estado da


Federação(deputados)/Municípios(vereadores) são divididos em
distritos, por Lei ou pelo TSE, com auxílio do IBGE, sendo que uma
parte desses parlamentares é eleita pelo Sistema Proporcional(50%),
privilegiando os partidos e a outra parte(50%) é eleita pelo Sistema
Majoritário privilegiando os eleitores.

50% Sistema Proporcional = vence quem tiver mais


votos.

50% Sistema Majoritário = vence quem tiver mais


votos.

Histórico: No Brasil, foi adotado na CF/67, mas não


aplicado através da EC 22/1982, art. 148, parágrafo único que dizia
”igualmente na forma que a lei estabelecer, os deputados federais e
estaduais serão eleitos pelo sistema distrital misto, majoritário e
proporcional”. Todavia o Brasil nem sequer chegou a aplicar este
sistema, uma vez que a EC 25/1985, revogou tal dispositivo e não deu
tempo para a sua aplicação, porque na época os militares estavam
tentando ascensão da rivalidade política

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d) Distrital de média magnitude: é o sistema
eleitoral onde o país é dividido em distritos de
média magnitude, ou seja, regiões importantes
do ponto de vista: geográfico, econômico,
social, político, ambiental, fonte de energia e
outros critérios, claro que com o auxílio do
IBGE, elegendo de 5 a 8 deputados(que
representariam seus próprios distritos) em
cada distrito.

• Obra “E no inicio era as bases” – Nelson Roger de Carvalho –


Cientista Político – Doutor pelo UERJ – Editora Revista
Revan/RJ

O Deputado Federal, defendem o País, os deputados federais/estaduais


são “vereadores regionais”, e a importância deste sistema é o não
“paroquialismo”. Esta teoria é muito importante, mas terá que alterar a CF.
sendo que as demais podem ser alterada por Lei Ordinária.

IBGE

Distrital de Distrital

Proporcional Média Mista

Cria a figura
“vereador”
Regional

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QUOCIENTE ELEITORAL E PARTIDÁRIO

Como calcular no Brasil o quociente eleitoral/partidário, sobras


partidárias, no sistema proporcional de lista aberta.

Divisão 17 cadeiras no Estado, onde votaram 50.037 eleitores.

1°) determinar o n° de votos validos, deduzindo do comparecimento os


votos nulos e os em branco (art. 106, parágrafo único e art. 5° Lei
9504/97):

Comparecimento 50037
Votos em branco 883
Votos nulos 2832
Votos validos (votos nominais +legenda) 46.332

2°) determinar o quociente eleitoral (QE), é uma op eração matemática


para o partido ou coligação conseguirem cadeiras no parlamento. Como
se calcula?
Determinando o quociente eleitoral, divide-se os votos validos pelos
lugares a preencher, ou seja, pelas cadeiras que o Estado/Município
possuem previstos em lei
Dica de OURO  despreza-se a fração se = ou < ½, arrendondando-a para
1 se superior.

Ex: votos validos 46.322/17 (n° cadeiras) = 2.724,8 = quociente eleitoral =


2.725
Se o partido/coligação não conseguir o quociente eleitoral, não possuira
qualquer tipo de cadeira.
Dica: o sistema proporcional privilegia o partido é o sistema da
representatividade partidária.

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Nota
Notícias STF Segunda-feira, 12 de Janeiro de 2009

PR alega que quociente eleitoral é cláusula de exclusão e questiona norma do Código Eleitoral

O Partido da República (PR) ajuizou, no Supremo Tribunal Federal (STF), a Argüição de Descumprimento de Preceito
Fundamental (ADPF) 161, com pedido de liminar, solicitando a suspensão imediata da vigência do parágrafo 2º do
artigo 109 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65, com a redação dada pelo artigo 3º da Lei nº 7.454/85), até o final do
julgamento do processo pelo STF.

O partido alega que o artigo, que define o quociente eleitoral como cláusula de exclusão, ofende os artigos 1º, inciso V;
14, caput e 45, caput, da Constituição Federal (CF). Isto porque, segundo a agremiação, “nega o princípio da igualdade
de chances, corolário do pluralismo político, reduz a nada o direito fundamental do voto com valor igual para todos e
desnatura o sistema proporcional”.

Dispõe o artigo impugnado que, na distribuição dos lugares não preenchidos com aplicação dos quocientes partidários,
“só poderão concorrer os partidos e coligações que tiverem obtido quociente eleitoral”. Dito quociente é o número
mínimo para se considerar eleito o candidato em eleição proporcional (deputado, vereador) obtido da divisão entre total
de votos válidos pelo número de cadeiras a serem preenchidas.

Por seu turno, o caput do artigo 1º da CF estabelece o princípio federativo e o Estado Democrático de Direito e o inciso
V, o pluralismo político entre os fundamentos desse Estado, enquanto o caput do artigo 14 preceitua o voto direto e
secreto, “com valor igual para todos”. Já o do artigo 45 prevê que “a Câmara dos Deputados compõe-se de
representantes do povo, eleitos pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal”.

O PR sustenta que “a violação aos preceitos indicados importa grave comprometimento do sistema representativo e do
regime democrático, princípios sensíveis da ordem constitucional”. Segundo ele, “o pluralismo político, do qual decorre
o princípio da igualdade de chances, é fundamento do Estado Democrático de Direito brasileiro”. Conforme a
agremiação, “não existe soberania popular se a lei eleitoral não assegurar a cada cidadão o direito fundamental do voto
com valor igual para todos”.

Ainda conforme a agremiação, “o sistema proporcional visa garantir a diversidade de opiniões no Parlamento, e não
fabricar maiorias parlamentares, descartando votos como se fossem lixo”.

O partido alega que a CF de 1988 não autorizou o legislador a restringir o direito do voto com valor igual para todos.
“Sendo um direito constitucional não submetido a nenhuma reserva de lei, a igualdade do valor do voto não está sujeita
ao arbítrio do legislador”, sustenta. Assim, conforme o PR, “não pode o parágrafo 2º do artigo 109 do Código Eleitoral
eliminar a igualdade do valor do voto, pois o voto com valor igual para todos é um elemento constitutivo para a
definição e conformação de todo o sistema eleitoral”.

Exemplos

Exemplificando, o PR afirma que, nas eleições para deputado federal em 2006, em Alagoas, se não tivesse havido a
cláusula de exclusão, a coligação Alagoas a Força do Povo, formada por PRB, PT, PSC,PL, Prona e PCdoB, com
152.049 votos, teria obtido a primeira das três vagas das sobras naquele pleito, pois neste caso seus votos teriam sido
convertidos na fórmula da maior média, prevista nos incisos I e II do Código (Eleitoral) . Já com a cláusula de exclusão,
não obteve nenhuma vaga das sobras.

Um outro exemplo citado pelo PR são as eleições de 1996, no município de Juatuba (MG). Na oportunidade, 18
partidos concorreram a 11 vagas de vereador. Dos 18, apenas um, o Partido Liberal (PL), obteve o quociente eleitoral.
Com isso, ficou com todas as 11 vagas, sendo descartados todos os votos dos demais partidos.

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27 cláusulas

Na ADPF, o PR relaciona 27 cláusulas de exclusão estabelecidas pelo Código Eleitoral para eleição dos 513
deputados federais, sendo que estas cláusulas variam de 2,56% na Bahia a 12,5%, índice este aplicado em 10 estados
e no Distrito Federal. Enquanto isso, na Alemanha há uma só cláusula, de 5%.

ADPF

O PR sustenta que a ADPF “é o único meio eficaz paras sanar, de forma ampla, geral e imediata, as lesões causadas
pelo parágrafo 2º do artigo 109 do Código Eleitoral, uma vez que atos normativos anteriores à CF de 1988 não podem
ser objeto de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), e a simples existência de ações ou de outros recursos
processuais – vias processuais ordinárias – não constitui óbice à formulação de ADPF”.

Pedidos

Além da suspensão, em caráter liminar, do parágrafo 2º do artigo 109 do Código Eleitoral, o PR pede, no mérito, a
procedência da ADPF para declarar a não recepção deste dispositivo do Código Eleitoral, por considerá-lo incompatível
com os artigos 1º, inciso V; 14, caput, e 45, caput, da Constituição Federal, ou, caso o Tribunal entenda violado
preceito diverso dos indicados, a procedência do pedido da argüição para declarar a não recepção, pela Constituição
de 1988, do parágrafo 2º do artigo 109 do Código Eleitoral.

FK/LF

Processos relacionados
ADPF 161

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3°) determinar os quocientes partidários(QP), divid indo-se a votação de
cada partido (votos nominais + legenda) ou coligação , pelo quociente
eleitoral (QE) (art.107 do Código Eleitoral)

Ex:
Partidos Votação (/) QE QP
A 15.992 2.725 5,8 = 5 cadeiras
B 12.881 2.725 4,7 = 4 cadeiras

C 7.025 2.725 2,5 = 2 cadeiras

D 6.144 2.725 2,2 = 2 cadeiras

E 2.113 2.725 Esta fora

Nota: no quociente (QP) partidário, despreza-se a fração, qualquer que


seja

No total temos 13 cadeiras, sendo que no Estado de SP, temos 17 cadeiras,


sobrando 4 cadeiras

4°) Sobras de Cadeiras


- Dividir a votação de cada partido pelo n.° de lug ares por ele obtido + 1 (art.
109, I, Cód Eleitoral)

Partidos Votação QP (Lugares + 1) Maior Média


A 15.992 5,8 = 5 cadeiras + 1 2.665,3
=6 maior média / 1° sobra
B 12.881 4,7 = 4 cadeiras+1 2.562,2
=5
C 7.025 2,5 = 2 cadeiras +1 2.341,6
=3
D 6.144 2,2 = 2 cadeiras + 1 2.048,0
=3
E 2.113 Esta fora Está fora

Cadeira 14  1° (MM) maior média (sobra de cadeiras) é do parti do A


Critério de sobra = votação /(QP+1) = maior media = 1° sobra

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Cadeira 15  2° (MM)
Como há outra sobra, repete-se a divisão. Agora o partido A, beneficiado com a
1° sobra, já conta com 6 lugares, aumentando o divi sor para 7 (6 +1), art. 109,
II do Código Eleitoral

Partidos Votação Lugares + 1 Maior Média


A 15.992 6+1 = 7 2.284,5
B 12.881 4+1=5 2.562,2 (MM, 2°
sobra=15 cadeira)
C 7.025 2 + 1= 3 2.341,6

D 6.144 2 + 1= 3 2.048,0

Cadeira 16  3° (MM)
Partidos Votação Lugares + 1 Maior Média
A 15.992 6+1 = 7 2.284,5
B 12.881 5 +1 = 6 2.135,1

C 7.025 2 + 1= 3 2.341,6 (MM, 3° sobra =


16 cadeira)
D 6.144 2 + 1= 3 2.048,0

Cadeira 17  4° (MM)
Partidos Votação Lugares + 1 Maior Média
A 15.992 6+1 = 7 2.284,5 (MM, 4° sobra =
17 cadeira)
B 12.881 5 +1 = 6 2.135,1

C 7.025 3 + 1= 3 1.756,2

D 6.144 2 + 1= 3 2.048,0

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Resumo

Partido N. de Cadeiras Obtidas


Pelo quociente Sobras Total
partidário (QP)
A 5 2 7
B 4 1 5
C 2 1 3
D 2 0 2
E 0 0 0
Total 13 17

Exercício – Como calcular o número de cadeiras que cada partido tem direito
quanto atinge o quociente eleitoral.

5 vagas para vereador


3 partidos disputando a vaga
Votos branco = 80
Votos nulo = 100
Total = 1080

PB - 450 votos válidos


PC – 280 votos válidos
PD – 170 votos válidos

O resultado final deve ser este:

PB - 3 vereadores (2 QP e 1 MM)
PC - 2 vereadores (1 QP e 1 MM)
PD – Nenhuma cadeira

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Questões de concurso:

1) E se houver empate no critério da maior média ?

a) se forem candidatos do mesmo partido ou coligação, aplica-se o art. 110


Código Eleitoral (critério de idade – mais idoso)

b) se forem entre candidatos de partido diferente ou coligações distintas –


Código Eleitoral Anotado pelo TSE – Resolução 16.844/90:

- maior média , vencerá o que obtiver a maior media considerando ate a


14° casa decimal. Se não der,
- maior votação do partido ou coligação. Se não der,
- maior n.° de votos nominais (candidato). Por fim , se não der,
- art. 110 Código Eleitoral (mais idoso)

2) Se nenhum partido ou coligação alcançar o quociente eleitoral?


Art. 111 do Código Eleitoral, a eleição se transforma em majoritária.

3) Quem serão os suplentes na eleição proporcional?


Art. 112 do Código Eleitoral (desde que do mesmo partido ou coligação).

4) Em caso de empate, na votação?

Utiliza-se o critério decrescente de idade – art. 110, II

5) E se não houver suplente quando ocorrer a vaga do cargo?


(art. 113, não foi recepcionado pela CF e sim o art. 56, §2° CF/88, logo, não
será 15 meses e sim 9 meses)

Na ocorrência de vaga não havendo suplente para preenchê-la, far-se-á


eleição, salvo se faltarem menos de 9 meses para findar o período de
mandato

6) E se nenhum candidato conseguir votos do quociente eleitoral e


partidário? (leia-se, não houve votação nominal, só votação para o partido)
Se apenas os partidos obtiverem votos, o sistema de lista aberta transforma-se
em lista fechada, sendo que os partidos devem informar quais os candidatos
assumirão as vagas, desde que escolhidos em CONVENÇÃO PARTIDÁRIA.

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