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Julho já lá vai e, com ele, uma parte significativa » Aconteceu - A comunidade em notícia! (pág. 2)
das férias. Entrámos no mês de Agosto e sente-se já a » Aos Emigrantes (pág. 3)
aproximação rápida do começo de mais um ano.
Para nós, Escuteiros, o calendário atribui-nos mais » De faca e garfo (Ovos moles com canela) (pág. 3)
um ano de vida. É uma responsabilidade e um convite » Liturgia – Ajudem-me a morrer (pág. 4)
ao crescimento. Iniciamos a vivência do 15º ano do nos-
» Movimento paroquial (pág. 4)
so Agrupamento e queremos que ele seja um marco
importante nesta família do 1096. Mãos à obra, porque » Kim – Nós (pág. 5)
só vale a pena comemorar etapas quando elas são sinal
» O Uivo do Lobito – O Início do Verão (pág. 5)
de crescimento.
Para muitos dos nosso jovens, Julho foi também » Agosto em destaque… (pág. 5)
um mês intenso de exames e expectativas pelos resul- » A Chama – Percurso velocípede - 2010 (pág. 6)
tados. É o futuro que se joga em poucas horas, mas é
também o resultado de muitas lutas e esforços. Que os » Rota Azul – Percurso de bicicleta a Pinheiro (pág. 6)
resultados obtidos vos permitam alicerçar um futuro » O Agrupamento em notícia (pág. 6)
risonho. » Momentos de Descontracção (pág. 7)
Iniciámos o mês de Agosto com a celebração do
nosso Padroeiro. Na simplicidade da nossa fé e na » Um dia de retiro no convento de Avessadas (pág. 8)
vivência da nossa gratidão, procurámos honrar a memó-
ria dos nossos antepassados que escolheram para
timoneiro desta comunidade o Santíssimo Salvador. É
n’Ele que depositamos a nossa confiança é a Ele que
entregamos os nossos destinos, é a Ele que agradece-
mos pelo que somos e temos.
Agosto é também sinónimo de férias e de lazer
para muitas famílias. Também para a família escutista
do 1096 assim é, na continuidade dos demais anos.
Vamos regressar à Apúlia, onde já nos habituámos a
passar a segunda semana de Agosto. Sentimo-nos bem
acolhidos no parque de campismo escutísta da Região
de Braga e podemos proporcionar às nossas crianças e
jovens alguns dias de lazer e praia, sem deixar de parte
o espírito e a formação escutísta que nos move. É
assim uma boa oportunidade para, de modo diferente,
vivermos os mesmos ideais e assinalarmos mais uma
etapa de crescimento em família.
Para todos quantos podem usufruir de uns dias de
descanso, espero que os aproveitem para retemperar
as forças tão necessárias nesta azáfama intensa em
que vivemos os nossos dias. Aproveitemos para pensar
um pouco naqueles que, mais afectados pela crise, não
têm essa oportunidade e sintamos o apelo da solidarie-
dade tão urgente nos nossos dias.
Boas férias para todos!
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Ao Ritmo da Liturgia Movimento Paroquial
Ajudem-me a morrer! Julho/2010
Um idoso, quase centenário, que viveu toda vida, reconhecendo qualquer passo mal dado
a sua vida num ambiente de religiosidade pro-
funda, testemunhando a sua fé, sem qualquer
de que tem de pedir perdão a Deus ou a qual-
quer irmão que ofendeu e recebendo com fé os
Baptismos:
respeito humano quer junto dos amigos com sacramentos que Jesus Cristo instituiu para
quem se encontrava frequentemente quer na esta fase da vida. Não julgue o doente que vai Tornaram-se
recepção dos sacramentos, principalmente na morrer, por receber estes sacramentos. Pelo novos membros da
participação da Eucaristia Dominical ou mesmo contrário, podem servir-lhe de cura. Não é isso nossa Comunida-
diária, quanto possível, sentiu-se gravemente que nos diz a Bíblia? de:
doente. Não deixe de consultar os médicos, uma
Chama as pessoas de família mais próximas vez que são eles as pessoas preparadas para
e pede-lhes que fossem procurar um sacerdote descobrir as doenças e indicar a respectiva Dia 10 - Rafaela
pois queria fazer a última confissão, receber cura. É possível que tenha de deslocar-se a um Lourenço Azevedo, filha de Nelson
Jesus Sacramentado, como fez toda a vida, hospital ou clínica e ter de ficar lá internado e, Manuel Monteiro Azevedo e de Maria
receber o sacramento dos doentes e em segui- quem sabe, dar lá o último suspiro, sem nin- Laurinda Azevedo Lourenço, resi-
da, queria também ser observado por um médi- guém que ouça o arquejar do seu coração. Mas
co. se isto acontecer, a família verdadeiramente
dentes em Aveiro;
O sacerdote demorou algum tempo a che- cristã como alívio para essa dor incalculável de Dia 11 - Pedro Fontão Ferreira, filho
gar e neste espaço o doente foi conversando ver partir aquele ente querido, terá sempre pre- de Carlos Eurico Martins Ferreira e de
com os familiares e fez-lhes mais pedidos. Entre sente aquele gesto de lhe ter proporcionado a Andreia Marisa Sequeira Pinto Fontão
eles, pediu que não o abandonassem quando preparação para a morte. Era assim que faziam
estivesse a terminar a sua viagem cá no mundo os nossos antepassados.
Ferreira, residentes em Vinhós;
porque seria nesse momento que iria precisar E hoje como procedemos? Iludimos os Dia 17 - Ana Francisca Pereira Pin-
mais deles. Ajudei-vos sempre durante a vida e doentes. Chamar um sacerdote a casa para to, filha de André da Fonseca Pereira
peço-vos encarecidamente que não me abando- curar um doente com o remédio que Jesus e de Maria Teresa Pereira Pinto, resi-
neis na hora da morte. É esse o momento mais Cristo nos deixou, é, dizem, convencer o doente
dentes no lugar do Arco;
importante da minha vida. A minha eternidade que vai morrer.
dependerá desse instante. Se for possível, per- É tempo de pôr em actividade aquilo que Dia 24 - Kateline Raimundo Leitão,
miti que o meu último suspiro seja nesta cama aprendemos. O padre é médico e não agente filha de António Alves Soares Leitão e
onde dormi milhares e milhares de vezes. Não funerário e muito menos coveiro. Se todos fizés- de Maria Alexandra Pereira Raimundo
tenhais medo. Acompanhai-me. semos como aquele idoso de que fala o texto, Leitão, residentes em Genebra;
Entretanto chega o sacerdote que lhe admi- convencer-nos-íamos de que o padre leva a
nistra os sacramentos, como o doente tinha vida (em nome de Jesus Cristo) e não a morte Dia 25 - Xavy Pinto Pereira, filho de
pedido. Sente logo um grande alívio. Há mesmo ao doente. Francisco José Pinto Capitão Pereira
um sorriso a manifestar melhoras. Momentos Estou a lembrar-me, a este propósito do que e de Deolinda de Jesus Pinto Pereira,
depois, aparece o médico. Consulta-o, receita- aconteceu há 42 anos. Era meia noite. Chovia residentes em Andorra;
lhe alguns medicamentos e diz à família: Espero torrencialmente. Um senhor todo molhado bate
que ele, apesar da idade, vença esta crise. à porta da residência paroquial. Atendi-o da Dia 31 - Leonardo Costa de Almei-
Todavia, seria muito mais fácil melhorar, se varanda. Senhor abade, diz o homem, tem de da, filho de José Carlos Monteiro de
fosse internado num hospital. Ao perceber a vir sacramentar o meu pai que está muito mal. Almeida e de Tânia Patrícia Rodrigues
conversa do médico, disse imediatamente: Preparei-me rapidamente vou à igreja buscar o da Costa Almeida, residentes em
“Senhor doutor, eu sei que estou numa idade Santíssimo e os Santos óleos e lá vamos no
muito avançada e não vou viver muito tempo cá meu Mini até Rendufe, onde parei o carro e
Genebra;
no mundo. Por isso, quero ficar aqui, ser tratado seguimos a pé até perto do Douro. Foi o sufi- Dia 31 - Lara Filipa Alves Fernan-
pelos meus familiares e desejo que sejam eles a ciente para também me molhar. Depois de des, filha de André Filipe Fonseca
fechar os meus olhos para sempre”. O médico administrar os Sacramentos, voltei para casa, Fernandes e de Daniela Carina Brito
ouviu. Ficou silencioso e em seguida, despediu- não revoltado mas satisfeito por ter ido ajudar
Correia Alves Fernandes, residentes
se, sem qualquer comentário. alguém que precisava de um sacerdote. O
Pode parecer à primeira vista que o texto é senhor não morreu e quando, mais tarde o visi- em Anreade.
uma simples invenção. Posso, todavia afirmar tei agradeceu-me imenso. Vivem ainda entre
que se trata de um facto real. Isto aconteceu e nós os netos desse senhor. Para eles e seus pais, desejamos
eu fui o sacerdote que preparou este doente Porque é que hoje, com tantas estradas, as maiores felicidades.
para a morte. Este nosso irmão que já partiu com meios de transporte até ao local, deixamos
para a eternidade, há bastantes anos, deixou- morrer os doentes sem assistência religiosa?
nos a todos um testemunho extraordinário que Onde está a nossa fé? Um dos trabalhos do Casamentos:
vamos tentar aprender. pároco é este.
Quando uma pessoa da nossa família, prin- Não nos deixemos adormecer nesta insensi-
Celebraram o
cipalmente de idade avançada, começar a ficar bilidade. Trata-se da maior ingratidão para com
debilitada, acompanhem-na à igreja ou a outro os que morrem. seu matrimónio
lugar onde viva um sacerdote, para fazer uma durante o mês os
revisão ao seu modo de proceder durante a Pe. Martins seguintes noivos:
Dia 17 - David
Pensamento do Mês de Jesus Alfaia
Liberato e Anabela Rebelo de Sousa.
“Com a morte diante dos olhos a questão do significado
da vida torna-se inevitável”. Para eles desejamos as maiores
felicidades no novo estado de vida.
Bento XVI, Spes Salvi
Página 4 Nº 167/ Ano
Agosto
em
destaque
Nós
Na nossa penúltima reunião do mês
de Julho, estivemos a praticar a execução Dia 01:
Percurso Velocipédico até
dos nós mais básicos como o nó simples,
Pinheiro - Castro Daire (Pioneiros
o nó direito (que é um dos mais importan- e Caminheiros);
tes na simbologia do escutismo), o nó de Dia 04:
aselha, o nó de correr, entre outros. Os Memória de S. João Maria Vian-
nós são muito importantes nos acampa- ney;
mentos, pois permitem-nos unir objectos Dia 06:
nossos a objectos da Natureza, como 1ª Sexta Feira - confissões;
árvores e pedras. Também têm uma grande importância na mística do escu- Festa da Transfiguração do
Senhor;
tismo, representando a união dos seus membros (como o nó direito). Por
Festa do Santíssimo Salvador:
isto, os nós desempenham um papel muito importante na vida escutista.
Eucaristia Solene - 19h
Leão Teimoso (Guia da Patrulha Leão) Procissão do Santíssimo à vol-
ta da igreja
Missa dos escuteiros - 19h;
Dia 08:
Início do Acampamento de
Verão dos Escuteiros (Apúlia);
Dia 09:
Festa de Santa Teresa Benedita
O início do Verão da Cruz;
Dia 10:
A escola já acabou há algum
Festa de S. Lourenço;
tempo e agora estou de férias.
Dia 11:
É bom estar de férias, não
Memória de Santa Clara;
temos que ir para a escola, posso
Dia 14
dormir até tarde… Mas o que gosto
mais é de brincar com os meus Memória de S. Maximiliano Kol-
primos e os meus amigos. be;
Tem estado muito calor e Fim do Acampamento de Verão
muito fumo no ar. dos Escuteiros (Apúlia);
Esse fumo é dos incêndios Dia 15:
que tem havido de norte a sul do Solenidade da Assunção de Nos-
país. sa Senhora;
Nós ao lobitos do agrupamento 1096 gostávamos que nos ajudasse a Dia 20:
manter as matas limpas para prevenir essas catástrofes. Memória de S. Bernardo;
Lembre-se que uma pequena ajuda já faz a diferença. Dia 21:
O resto de uma boa leitura e boas férias. Memória de S. Pio X;
Dia 24:
Hugo Miguel Piedade (Bando Castanho) Festa do Apóstolo S. Bartolomeu;
Dia 27:
Memória de Santa Mónica;
São aniversariantes no mês de Agosto: Início do ExPio (Acampamento
de Exploradores e Pioneiros) -
Exploradores Emanuel (03) e Miguel (30); Dirigentes Quim (04) e Olavo Murça;
(28). Dia 28:
P A R A B É N S!!! Memória de Santo Agostinho.
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O 1096
em
Percurso velocípede - 2010 Notícia
No passado dia
1 de Agosto realizou-se No passado dia 07 de Julho o nosso Agru-
mais um percurso de pamento comemorou o 14º Aniversário.
bicicleta, desta vez, Embora sem qualquer evento especial
para assinalar a data, não deixámos de
realizado pelas III e IV
recordar o seu significado e de trazer à
secções do nosso memória tantas recordações que estes 14
agrupamento. De des- anos nos proporcionaram. Pessoas e
tacar, que foi o maior acontecimentos preenchem o álbum de
percurso feito em bici- uma memória que se vai construindo pas-
cleta realizado pelo so a passo, alicerçada no projecto que BP
nosso agrupamento. nos legou e que nós acreditamos poder
Com a saída agendada ser um ideário de conduta para uma juven-
tude mais feliz. Em mente temos já as
para as 8:30 do monte
celebrações do nosso 15º aniversário no
de S. Cristóvão, o próximo ano. Achamos que esta será uma
objectivo era chegar a Castro Daire, mais propriamente à localidade de Pinheiro data a assinalar e, nesse sentido, começa-
(Terra do nosso Chefe de Agrupamento). Desde o inicio desta actividade que a ami- mos já a preparar algumas actividades
zade e o espírito de grupo reinaram entre nós. mais marcantes que assinalarão a vivência
Apesar dos pequenos acidentes ocorridos durante o trajecto, ninguém se deste 15º ano e culminarão com a celebra-
magoou, o que nos leva a dizer que todo o percurso foi um sucesso. Durante a activi- ção do aniversário. Oportunamente iremos
dade pudemos sempre contar com o auxílio da ambulância dos Bombeiros Voluntá- dando nota das actividades que temos em
mente. Gostaríamos de envolver nestes
rios de Resende que nos acompanhou durante toda a nossa actividade. Desde já
eventos não apenas os elementos do
agradecemos aos bombeiros voluntários Sr. Álvaro e Rui. Chegados a Pinheiro, a agrupamento, mas também os pais, as
primeira coisa a fazer, foi dar um mergulho no rio Paiva, já bem conhecido pelo nosso famílias, a comunidade em geral, as enti-
agrupamento, onde realizámos várias brincadeiras, e até tivemos o prazer de conhe- dades e muito particularmente todos aque-
cer um amigo canino chamado ―Tobias‖. les que fizeram parte deste agrupamento
No fim da tarde fizemos a viagem de regresso mas desta vez, não em cima ao longo destes anos e que nós considera-
das bicicletas, mas só até certo ponto. Chegados ao monte de S. Cristóvão, fizemos mos importantes no reavivar da chama
questão de pegar novamente nas bicicletas para regressar à nossa sede. Foi um dia escutista e no contributo que todos podem
dar para o futuro do agrupamento. Quería-
muito bem passado por todos os elementos que marcaram presença na actividade.
mos que este ano pudesse ser uma opor-
Não podíamos deixar de agradecer o facto de a D. Prazeres nos ter feito o tunidade de perspectivar o futuro com
nosso almoço, que estava muito bom! Para a Dona Prazeres um muito obrigado. E, é base neste olhar sobre o passado para um
claro, a todos aqueles que contribuíram para o sucesso desta bela actividade. enriquecimento maior.
No dia 1 de Agosto, Pioneiros e Caminhei-
Pedro Manuel (Caminheiro) ros irmanaram-se num percurso veloci-
pédico até Pinheiro, Castro Daire. Esta
actividade só foi possível graças à precio-
sa ajuda dos Bombeiros Voluntários e
particularmente do Sr. Álvaro Botelho e
filho que nos acompanharam de perto, na
ambulância, para prevenção que qualquer
incidente que, graças a Deus não houve.
Percurso de bicicleta a Pinheiro Um agradecimento muito especial pela
disponibilidade e colaboração. Agradece-
mos igualmente à Dna. Prazeres (esposa
Foi no princípio deste mes, 1 de Agosto, que os pioneiros e caminheiros do do Sr. Álvaro) que nos deliciou com um
nosso agrupamento realizaram um passeio de bicicleta rumo a Pinheiro, Castro Dai- almoço fantástico. Muito obrigado!
re. A hora da saída ficou marcada para as 7:30 na nossa Sede, de onde nos levaram
para a capela de S. Cristóvão para começarmos a actividade. Rezámos a oração e,
por volta das 8:30, iniciou-se o passeio. Saímos da capela e pedalámos até Bigorne. Próximas actividades:
Este percurso parecia mais difícil do que tínhamos imaginado devido ao calor e às
grandes subidas.
Chegámos a Bigorne e continuámos o nosso percurso pela estrada nacional 06 de Agosto – Festa do Padroeiro;
ao lado da A24. O cansaço já se fazia sentir, mas não desistimos e conseguimos 08 a 14 de Agosto – Acampamento
chegar finalmente ao nosso destino: Pinheiro, Castro Daire que é a terra do nosso de verão (Apúlia);
chefe de agrupamento Pe. José Augusto. 27 a 29 Agosto – Acampamento
ExPio em Murça (Exploradores e Pio-
(Continua na pag. 8) neiros).
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Um dia de retiro no convento de Avessadas
Ao fim da tarde do dia 30 de Julho, 27 cursilhis-
tas do grupo de Resende e alguns amigos, partiram
rumo ao Marco de Canavezes, dando início a um dia
de retiro, no Convento das Avessadas, da Ordem dos
Carmelitas Descalços, onde também se situa o Santuá-
rio do Menino Jesus de Praga. O local foi escolhido,
não só pela proximidade que apresenta relativamente a
Resende, mas também por dispor das condições
necessárias a todos os que desejam fazer uns dias de
paragem, de encontro consigo próprios e com Deus,
através da experiência da oração.
Partindo do princípio de que o cristianismo não
se vive, se não se convive, organizou-se este ano mais
um dia de retiro, tendo como orientador na fé e nos
trabalhos, o nosso estimado Padre Martins, que logo
no primeiro dia nos propôs uma reflexão sobre o Stress
e as respectivas implicações no desgaste da nossa vida pessoal, familiar e religiosa. Quantas vezes invocamos a
falta de tempo, para justificar o nosso afastamento de Cristo? Não é verdade que, para aquilo que nos interessa,
sabemos arranjar, inventar tempo? Temos então que procurar distinguir o essencial do acessório e procurar o Cami-
nho que nos é anunciado. Mais tarde, já noite, entrámos nos jardins do Convento e na escuridão, rodeados de silên-
cio, rezámos o Terço, experimentando a simplicidade da mensagem e o encontro com a nossa Fé.
Tivemos depois ao longo do dia seguinte, momentos importantes de reflexão, onde assumimos que a conver-
são é um percurso sem paragens, por ser uma obra constante, que exige disponibilidade para a mudança e que se
vive em grupo. Conta com o reforço da partilha e da fortaleza que os outros nos imprimem e o Senhor nos garante:
―Tudo posso naquele que me conforta‖.
Dar um sentido à vida, foi o tema de outra reflexão. Não há caminhos sem dificuldades, a capacidade que
temos em ultrapassá-las encontra-se na possibilidade que cada um de nós possui para construir o seu plano de vida
e descobrir assim o sentido do seu caminho, com generosidade, com amor e com fé. Deixar de andar à deriva, pres-
supõe adesão à Mensagem, seguindo o modelo da vivência cristã, sem vaidade, arrogância ou superioridade. Culti-
var a humildade, acreditar na força do Espírito Santo, invo-
car Cristo e agradecer-Lhe a Sua protecção. Procurar ser
generoso, perseverante e acreditar que é no morrer que
ressuscitamos. Convictos, iniciámos então a Via Sacra da
Ressurreição, onde procurámos reforçar a coragem de
que necessitamos para abordar os obstáculos que a vida
nos apresenta, porque Ele é a nossa esperança.
Terminámos o dia participando na eucaristia cele-
brada pelo nosso Padre Martins e animada com a ajuda
de alguns amigos de Cinfães que connosco partiram e
partilharam momentos inesquecíveis.
Continuação da pag.6
Antes de almoçarmos ainda deu para nos refrescarmos no ribeiro e observar aquele sítio maravilhoso. Por volta das
13:30 fomos almoçar para recuperarmos as forças, juntamente com os nossos chefes e acompanhantes. É importante realçar
que ao longo da viagem tivemos apoio da carrinha do nosso agrupa-
mento na distribuição da água, e também tivemos apoio de uma
ambulância.
Ao fim do almoço desfrutámos mais um pouco da água do
ribeiro e regressámos a Resende, mais propriamente ao S. Cristó-
vão onde nos deixaram para percorrermos o resto de bicicleta. Esta
foi uma das poucas actividades que costumamos fazer de bicicleta,
mas que toda a gente gostou.
Queria agradecer em nome do agrupamento ao Sr. Álvaro e
ao Rui por nos terem acompanhado de ambulância durante a via-
gem, e agradecer também à Sra. Prazeres por nos ter feito e levado
o delicioso almoço.