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Desde Decartes, a civilização ocidental adotou uma nova “religião”!

Com fé inquebrantável na palavra dos novos sacerdotes e apóstolos, nossa


civilização crê sem questionamento em tudo que é divulgado pela mídia
“científica”.

Mas, será mesmo que a “ciência” explica tudo?


Será sua palavra infalível?

Ou estamos diante de explicações “mirabolantes” que exigem do “iniciado”


uma boa dose de fé para “endossar” o “neossacerdote” e assim mantê-lo
em um halo de “santidade”, tal como era a explicação das “esferas de
cristal” para os movimentos do sistema solar geocêntrico?

Vejamos:

Quando um astrônomo lhe diz que a galáxia M 87 está a 60 milhões de


anos luz, o que ele realmente quer dizer (mas não enfatiza para ninguém)
é que ela “deve estar” entre 30 e 90 milhões de anos luz.

O que, convenhamos, não é a mesma coisa.

Quando ele diz que a idade do universo é “estimada” em 13,5 bilhões de


anos, o que ele quer comunicar, é que a idade “deve estar” entre 10 e 20
bilhões de anos, e mesmo assim, o “estimado” nos mostra que ele ainda
não tem confiança na cifra (mesmo com uma “incerteza” tão grande).

Quando se fala com “cientistas” sobre fenômenos “espíritas”, premonições


ou “UFOs” (fenômenos que causam pânico a eles, pois põem em xeque seu
conhecimento), eles pedem “provas” e “evidências” científicas.

Ora, só é possível explicar “cientificamente” o que se conhece!

Mas nossos “doutores da lei” não são suficientemente modestos e julgam


“sua obrigação” encontrar explicações para qualquer fenômeno que se
lhes apresente, mesmo que o fenômeno seja “totalmente inexplicável” à
luz da nossa física.
A teoria da relatividade restrita tem como postulado e se baseia em que a
velocidade da luz é a máxima que se pode atingir no universo, e é
considerada pela “ciência oficial” como “comprovada”.

O mesmo se diz para a mecânica quântica, cuja estrutura é construída


sobre o “princípio de exclusão” de Wolfgang Pauli, que diz que a
“velocidade de comunicação” (interferência quântica) entre as partículas
subatômicas é “instantânea”, ou seja, velocidade “infinita”.

Mas estas “verdades científicas” são excludentes entre sí! Se uma é


verdadeira, a outra certamente é falsa.

Como os “cientistas” lidam com estas contradições?

Nas próprias palavras dos físicos: “Não pensando nelas”!

Dois pesos e duas medidas:

Para fenômenos que escapam de sua compreensão, pedem “provas”. Para


dados científicos conflitantes, não pensar neles.

Muito parecido com os “dogmas“ da inquisição.

Peça a um geólogo que lhe explique como é o interior de nosso planeta.

Com toda a certeza, ele desenhará uma esfera “cortada”, mostrando seu
interior com várias camadas, como uma grande cebola, e lhe explicará que
temos a crosta (litosfera), abaixo dela o manto, dividido em manto
superior e inferior, abaixo do manto, um núcleo, também dividido em
núcleo metálico líquido e núcleo metálico sólido.

Tudo bem explicadinho, provavelmente com espessuras das camadas,


temperatura de cada uma delas, e dirá que o campo magnético da terra
provém da movimentação do núcleo metálico líquido.

Ele só não explicará duas coisas:

1. Tudo isto é teórico, não existem provas ou evidências “científicas”


(como nos cobram) sobre o assunto;

2. Jamais comentará sobre o Ponto Curie (580 ºC) temperatura a partir


da qual um metal perde suas propriedades magnéticas.

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E é claro que o citado “núcleo metálico líquido” é bem mais “quente” que o
Ponto Curie, portanto, o “núcleo metálico líquido” não pode ser a origem
do magnetismo terrestre.

E os físicos de partículas? Que “andam fazendo”?

Como sempre, “estraçalhando” a matéria, em seus “colisores”, de bilhões


de dólares, tentando adivinhar de que é feita.

Seu trabalho se assemelha ao de alguém que a partir dos cacos de uma


jarra de cristal, artisticamente decorada, espatifada, quer adivinhar a
emoção do artista, quando a compôs.

Neste mister, já nomearam bem mais de 150 partículas (cacos) e também


“inventaram” outro tanto delas.

Para “simplificar” as coisas, inventaram o modelo padrão, que é uma


espécie de “kit de peças” subatômicas e é formado por:
 Seis tipos de “Quarqs (em três cores);
 Seis tipos de Leptons;
 Cinco Bósons; E;
 Três forças físicas.

Vinte variáveis ao todo.

Sempre segundo eles:


 Os Bósons são partículas que transmitem forças ou energia e
incluem Gluons (espécie de cola entre partículas) e Fótons;
 Os Quarqs, (em seis tipos e três cores), e Gluons, formam a matéria
do núcleo dos átomos (prótons e neutrons);
 Os Leptons são os constituintes dos Elétrons e Neutrinos.

As forças físicas consideradas (deveriam ser campos) são:

 Força nuclear forte;


 Força nuclear fraca; E;
 Campo eletromagnético.

Tudo muito “bonitinho”, mas em lugar algum explica o que são:

 Massa;
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 Campo gravitacional;
 Tempo;
 A origem ou o porquê das outras três forças físicas.

Ou seja, o modelo padrão é tosco, incompleto e muito complicado (vinte


variáveis e um “sem número” de suposições hipotéticas).

Podemos então verificar, com precisão e exatidão científica, que


moramos em uma “nave” da qual não sabemos de que é feita, num
universo que desconhecemos sua idade, cercados de estrelas cujas
distâncias não sabemos medir corretamente, permeado de matéria, a qual
não sabemos o que é e regido por leis que desconhecemos.

E onde os “donos da ciência”, por insegurança e conservadorismo, nos


cobram “provas e evidências científicas” que eles mesmos, quando em
benefício próprio, ignoram.

Também é bom saber que o aumento do conhecimento que temos do


universo, do nosso planeta e de nós mesmos, não vem de um “colegiado
científico”, mas geralmente das descobertas e idéias de um “iluminado”
solitário e sempre em três etapas:

1°- Não acreditam na descoberta;


2°- Não lhe dão a devida importância;
3°- Dão os créditos à pessoa errada.
PFCP

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