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MÓDULOS
Introdução:
Para o desenvolvimento dos modelos em administração financeira,
principalmente quando tratamos com econômias altamente indexadas, como a brasileira, se
faz necessário previamnete conhecer alguns cálculos financeiros básicos, como instrumento
de apoio ao processo de tomada de decisão.
obs.: o n (período) e o i ( taxa nominal), devem estar sempre definidos na mesma unidade
de tempo.
FORMULÁRIO:
M= C + J
TAXAS:
Conceito; Relação entre juros recebidos ou pagos no final de certo período e o
capital tomado ou aplicado. Sendo assim, se alguém aplica R$ 10.000,00 e resgata R$
15.000,00 no final de certo lapso de tempo, ataxa nesse tempo é de 50%, ou seja, é a razão
entre juros e o capital inicial.
Obtenção da Taxa
i= M Valor Final M = C (1 + i . n)
-------- = --------------------------- - 1 M = C (1+ i .1) # M : C = 1 + i
C Valor Base i = M:C - 1
TAXA NOMINAL:
Representa a taxa de juros contratada numa operação financeira.
Deve-se considerar que esta taxa não corresponde necessariamente a taxa efetiva da
operação é a taxa que consta no contrato. Há esta diferença entre taxa nominal e taxa
efetiva esta que é o verdadeiro custo ou remuneração do capital, pelo regime de
capitalização dos juros adotado (simples, composto), isto é quando o valor do capital
inicial, tomado como base de cálculo, não representa o valor efetivamente desembolsado ou
recebido.
Exemplo:
Uma pessoa solicita um empréstimo de R$ 10.000,00 por 3 meses, em um banco
que cobra juros antecipados de 10% ao mes. Determinar a taxa nominal e efetiva no
período.
juros antecipados
Capital - juros = 10.000 - 3.000 = 7.000
TAXA PROPORCIONAL:
Ela é típica do sistema de capitalização linear ( juros simples). Assim
sendo duas taxas, expressas em diferentes unidades são definidas como proporcionais,
quando resultam em valores iguais, em qualquer que sejam as unidades de tempo definidas.
Final do 1º mês;
M = C (1+ i . n)
M = 10.000 (1+0,10 . 1) = 11.000,00
Final do 2º mês;
M = 10.000 (1+0,10 . 1) (1+0,10 .1) = 12.100,00 ou 11.000 (1+0,10 . 1) = 12.100,00
Final do 3º mês;
M = 10.000 (1+0,10 .1) (1+0,10 .1) (1+0,10.1) = 13.310,00 ou 12.100 (1+0,10.1) = 13.310
M= C (1+i)ⁿ
Exercício:
Se um individuo deseja obter 10.000,00 dentro de 1 ano quanto deverá aplicar
hoje num fundo que rende 20% a/t. Em outras palavras qual é o valor presente desta
operação?
Exercício:
Determinar a taxa mensal de juros de uma aplicaçãode R$ 20.000, que gerou um
montante de R$ 31.737,48 ao final de um semestre,
TAXA EQUIVALENTE:
São aquelas que geram montantes identicos quando capitalizados
sobre um mesmo capital e prazo, ou seja taxas definidas em períodos de capitalização
diferentes que, após um determinado tempo comum a elas, proporcionam o mesmo
montante ou geram o mesmo juro.
Exemplo; 40% ao semestre e 96% ao ano, são equivalentes por
produzirem o mesmo montante em prazo identico ou seja é indiferente a um investidor
aplicar um mesmo capital a taxa de 40%a/s ou 96%a/a.
Através de deduções matemáticas chega-se a seguinte expressão
que representa a taxa de juros equivalente referente a certo intervalo de tempo.
q______
iq = √ (1 + i) - 1
onde:
iq = taxa de juros equivalente, relativa a uma parte de determinado intervalo de
tempo.
Nota-se que este valor é superior ao montante de 4.400,00 obtido na suposição dos juros
serem capitalizados anualmente, de acordo com o prazo definido na taxa nominal.
M = 2.000,00 (1 + 1,20) = 4.400,00 M = C (1+i n)
TAXA REAL;
Quando o regime inflacionário se faz presente, há que se distinguir, na taxa
efetiva, duas componentes; uma devida a inflação e outra a parcela de juros realmente paga\
recebida, após eliminados todos os efeitos inflacionários.
ADENDO:
Existe também a classificação de taxa nominal e efetiva, em função da divisão
de certo período, em subdivisões de períodos de capitalização.
Taxa Efetiva: Quando o período a que se refere a taxa for coincidente com o período de
capitalização;
Exemplo: 80% ao ano, capitalização anual
40% ao trimestre, capitalização trimestral
Taxa Nominal: Quando o período a que se refere a taxa não coincide com o período da
capitalização.
2 FONTES DE FINANCIAMENTO DAS ATIVIDADES DA EMPRESA
a) Até 1964;
- Altos indíces inflacionários
- Tabelamento das taxas de juros
b) Após 1964;
- Instituição da correção monetária. Lei 4.357/64
- As empresas nessa época eram fechadas (familiares), não colocavam ações
no mercado
- Alta retenção de lucros pela empresa ( alto financiamento)
- Os intermediários financeiros quase que só atuavam com empréstimo para
capital de giro
- Criação de intermediário financeiro pelo governo para melhorar o
desenvolvimento econômico.
- Combate a inflação, correção monetária; contenção de emissão de papel
moeda. Emissão de títulos da dívida pública, com a intenção de diminuir o déficit público.
- Lei da reforma cambial número 4.595 de 31/12/64.
- Lei de Mercado de Capital número 4.728 de 14/7/65
Estas duas leis criaram o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (
ele tem por incumbência formular toda a política monetária e creditícia do pais).
1 - ÓRGÃOS NORMATIVOS
2 - AUTORIDADE MONETÁRIA
3 - AUTORIDADES ESPECIAIS
Uma vez obtido o registro de companhia aberta junto à CVM, a empresa pode, por
exemplo, emitir títulos representativos de seu capital, as ações, ou representativos de
empréstimos tomados via mercado de capitais, como debêntures e notas comerciais
("commercial papers").
Outros intermediários financeiros, por sua vez, irão oferecer aos investidores, os valores
mobiliários emitidos pela companhia aberta. Em geral, os intermediários financeiros se
associam, em consórcios, num esforço para vender todos os títulos ou valores mobiliários
emitidos pela companhia. A colocação inicial desses títulos ou valores mobiliários se dá no
chamado mercado primário, onde as ações e/ou debêntures, por exemplo, são vendidas pela
primeira vez e os recursos financeiros obtidos são direcionados para a respectiva
companhia.
Finalizada essa primeira etapa, os investidores que adquiriram esses títulos e valores
mobiliários podem revendê-los no chamado mercado secundário, onde ocorre a sua
negociação entre os investidores.
Os investidores podem negociar diretamente entre si para comprar e vender ações e outros
títulos e valores mobiliários. Contudo, na maioria dos casos, essa não é a forma mais
eficiente porque implica em altos custos de transação: como encontrar outro investidor
interessado numa determinada ação? Como saber qual é o preço justo da ação num
determinado momento? Como garantir que outro investidor irá pagar pelas ações ou
entregar aquelas que foram negociadas?
Para facilitar a negociação desses títulos no mercado secundário, foram criadas instituições
que têm por objetivo administrar sistemas centralizados, regulados e seguros para a
negociação desses títulos. A função básica dessas instituições é proporcionar liquidez
liquidez Maior ou menor facilidade de se negociar um título, convertendo-o em
dinheiro.aos valores de emissão de companhias abertas, ou seja, possibilitar ao investidor
que adquiriu esses títulos vendê-los de forma eficiente e segura. São exemplos destas
instituições as bolsas de valores e as entidades administradoras do mercado de balcão
organizado. mercado de balcão organizado Ambiente de negociação administrado por
instituições auto-reguladoras, autorizadas e supervisionadas pela CVM, que mantêm
sistema de negociação (eletrônicos ou não) e regras adequadas à realização de operações de
compra e venda de títulos e valores mobiliários, bem como à divulgação das mesmas.
A atuação nas bolsas de valores e nos mercados de balcão, organizado e não organizado, é
restrita aos integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, dentre estes as
instituições financeiras e sociedades corretoras e distribuidoras devidamente autorizadas a
funcionar pela CVM e pelo Banco Central do Brasil, que atuam em nome de seus clientes,
os investidores, comprando e vendendo ações, debêntures e outros títulos e valores
mobiliários emitidos pelas companhias abertas.
• Mercado de capitais: tem como objetivo canalizar recursos de médio e longo prazo
para agentes deficitários, através das operações de compra e de venda de títulos e
valores mobiliários, efetuadas entre empresas, investidores e intermediários. A
Comissão de Valores Mobiliários é o principal órgão responsável pelo controle,
normatização e fiscalização deste mercado.
POLÍTICA MONETÁRIA;
Gestão da moeda e do crédito. Definição da unidade de conta,
operações, de amoedagem, decisões sobre o curso forçado, regular a emissões de moeda.
Atuação, via moeda, na vida econômica, organizando sistema monetário e bancário que
respondam as necessidades da Economia. Isto é consiste na ação da autoridade monetária,
através de um conjunto organizado e planejado de orientações, visando a controlar o
volume total de liquidez disponível pelos agentes da atividade econômica, dando medida de
capacidade de gestão da Economia, em determinado intervalo de tempo.
Contribui; - Expansão e desenvolvimento da Econômia e pleno Emprego
- Esatabilizar a moeda e Minimizar a inflação
- Equilibrar a Balança de Pagamento
- Equilibrar transações financeiras com o Exterior
- Promover distribuição da riqueza e das rendas.
Instrumentos;
a) Emissão de Moeda;
b) Depósito Compulsório;(encaixe legal) recolhimento sob dep. a vista
c) Redesconto: emprestimos de liquidez, de curto prazo da carteira do banco ou NP do Bco.
d) Open Market: títulos públicos federais com características de quase-moeda para manter
aliquidez ótima
POLÍTICA FISCAL:
POLÍTICA CAMBIAL:
Características:
- Os juros são pagos antecipadamente;
- O desconto será bancário ou comercial;
- Exigência da saldo médio
- Reprocidade
- No borderô o banco tem a possibilidade de aceitar ou não algum título
- Cabe a empresa a responsabilidade pelo não pagamento da Duplicata no caso de desconto
bancário.
- Cabe a empresa de fomento a responsabilidade pelo não pagamento do título no caso da
venda do título..
Característica:
- Saques quando houver necessidade dentro do limite;
- Depósito para diminuir a dívida;
- juros sobre a utilização de crédito.
a) BNDES:
Características;
- Criado em 1952
- Objetivo - financiar projetos de desenvolvimento de infra-estrutura (energia, transporte e
comunicação)
- atua diretamnete através de prestação de aval ( é a garantia à obtenção de emprestimo
través de outras instituições).
- participa societariamente através da compra de ações preferenciais das empresas com o
objetivo de injetar capital.
- concede emprestimos diretos apartir de linhas especiais, por ele gerenciado.
- atua indiretamente através dos agêntes financeiros do POC ( programa de operação
conjunta) reservando os finciamentos para empresas privadas nacionais.
b) BANCO DO BRASIL:
Características;
- É o maior banco comercial do País;
- recebe depósitos do público;
- oferece linhas de desconto de duplicatas;
- gerencia fundos e convênios com países estrangeiros ( Alemanha, Inglaterra, Estados
Unidos, Bélgica, etc...)
- Apoia o setor agricola, pecuário e extrativista ( Carteira de Crédito Agricola e Industrial);
- Gerência as operações de garantia de preço mínimo de produtos agricolas, em convênio
com CFP (companhia de financiamento da produção) supervisionada pelo BC.
2.6.3 - Financiamento por Títulos:
3 CUSTO DE CAPITAL
RISCO DO NEGÓCIO:
Relacionado com o comportamento do LAJIR, ou Lucro
Operacional, em consequência das variações nas vendas da empresa, variação das receitas
de venda.
RISCO FINANCEIRO:
Relacionado com a variação do lucro por ação da empresa
(LPA). Decorre das variações do LAJIR afetado pela composição do financiamento a longo
prazo, tais como leasing e ações preferenciais em sua estrutura de capital a empresa elevará
seu risco.
Conceito de Custo de Capital: É o preço que a empresa paga pelos fundos obtidos junto
à suas fontes de capital.
Legenda:
Exercício:
Aquisição de uma torno;
Condições:
a) compra a prazo para pagamento em 4x de R$ 60.000,00
b) compra a prazo para pagamento único em 60 dias R$ 125.000,00
c) Compra a prazo para pagamento em 30 dias R$ 96.000,00
d) Compra a prazo para pagamento em 30 dias R$ 70.000,00 e 60 dias R$ 70.000,00
c) à vista R$ 90.000,00
K= 12% a.m.
3.1 - Custo de Capital Próprio:
DT = (KS -G)
------
P0
KS = DT + G
------
P0
onde: KS poderia ser interpretado como Taxa Exigida de Retorno para Investimento em
Ações da Empresa.
obs.: conhecendo a cotação da ação, tendo projetado o próximo dividendo por ação e tendo
estimado a taxa G de crescimento, disporíamos de uma estimativa de mercado para o Custo
de Capital Próprio da Empresa.
obs. o dividendo por ação, esperado para o período (DT), será igual ao valor atual
capitalizado pelo período exigido.
DT => D1 = D0 (1+G)
D2 = D0 (1+G) x (1+G)
DT = D0 (1+G)ⁿ
obs.: quando o Capital Próprio é obtido com a emissão de novas ações, a empresa incorre
em despesas que seriam inesistente, quando este mesmo capital é conseguido com a
retenção de lucros.
Ações Ordinárias:
Definição de custo de ação ordinária;
O valor de uma ação numa empresa é
determinada pelo valor atual de todos os dividendos futuros que deverão ser pagos sobre a
ação. A taxa de desconto destes dividendos esperados e que irá determinar seu valor atual.
Ano Dividendo
2007 3,80
2006 3,62
2005 3,47
2004 3,35
2003 3,12
2002 2,97
A empresa manteve uma taxa fixa de distribuição de dividendos de 2002 a 2007. Através de
juros compostos poderemos achar a taxa anual de crescimento dos dividendos (g) durante
este período. Aproximadamnete?............
o custo da ação ordinária é de............%. Representa o retorno exigido pelos acionistas sobre
seu investimneto para deixar o preço de mercado das ações existente da empresa inalterado.
DT
K n =---------------- + g f = custo total de colocação de novas ações no mercado
(1 - f) x P0
Ações Preferenciais:
Kp = DT ou Kp = dp
------------- ----------- o DT é fixo
P0 (1-V) Np
KP = taxa de retornpo exigida pelos investidores em ações preferenciais não se estima taxa
de crescimento.
obs.: em casos especiais G= 0, isto é não se espera qualquer crescimento dos dividendos por
ação em particular para ações preferenciais, que são oferecidas com dividendos fixos.
quando as ações preferênciais tem dividendo mínimo vale o calculo de Custo de Capital
obtido com a equação utilizada para calculo de Custo de Capital de ações ordinárias (KE).
3 - Uma empresa pretende implementar suas atividades, porém, para isso, sente necessidade
de prever a taxa de retorno para o investimento em ações. Ela sabe que suas ações valem R$
158,40 p/ação, o crescimento dos dividendos por ação, por período, são estimados em
102% a.a. e os dividendos esperados por ação são de R$ 108,20 por ação. Qual o custo de
capital próprio da empresa?
4 - Uma empresa obtém capital próprio, através de emissão de novas ações e incorre em
custo de emissão que são de 12% do preço bruto de emissão. Sabendo-se que os dividendos
esperados por ação, é de R$ 58,70 p/ação, que o valor de uma ação é de R$ 31,00 e que o
crescimento dos dividendos por açào são estimados em 89% a.a..Qual o custo de capital
obtido pela emissão dessas novas ações?
5 - Supondo-se que no exercício anterior não se espere qualquer crescimento dos
dividendos por ação. Qual o custo do capital obtido pela emissão dessas novas ações?
Este custo é obtido pela média das taxas das diversas modalidades de recursos
obtidos pela empresa, após o IR, ponderada pela participação relativa de cada modalidade
no capital total da instituição. Sendo esta composição denominada de estrutura financeira
da empresa.
CMPC------------------------------------------------------------------->TOTAL
Capital R$ 30.000,00
A Emprestimo 3.000,00
B Debêntures 5.000,00
C Ações Preferênciais 4.000,00
D Capital Próprio
emissão de ações 3.000,00
A Emprestimo 3.000,00
B Debêntures 5.000,00
C Ações Preferenciais 4.000,00
D Cap.Prop.emissão Ações 3.000,00
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
TOTAL 15.000,00
4.1 - Introdução:
IV - Índices Financeiros;
- Grandezas relativas, construídas apartir dos números contidos nas
demonstrações financeiras.
4.2 - Demonstrações Financeiras Primárias:
a) Balanço Patrimonial;
Registro contábil resumido do valor do ativo, do passivo e
do patrimônio líquido.
b) Demonstrações de Resultado;
É um relatório em que a empresa indica os resultados das
suas atividades num período específico. Os dados constantes nesta demonstração são
valores acumulados entre duas datas o que significa dizer que podemos conhecer o
resultado do período (Lucro ou Prejuízo).
Em se tratando de demonstrações contábeis financeiras é
obedecido o regime de competência do exercícios ou seja receitas e despesas não
seguinifica necessariamente entradas e saídas de caixa.
I - Fluxo de Recursos;
A administração financeira preocupa-se com a tomada de
medidas para que a empresa consiga os recursos necessários e apropriados às suas
atividades, nas melhores condições em termos de prazo, custos, quantidades, segundo a
capacidade de endividamento, bem como a análise da maneira pela qual esses fundos são
empregados.
Origem de Recursos:
Consideramos origem de recursos tudo o que , de alguma forma,
represente ingresso de dinheiro na empresa, esses recursos podem vir de Sócios/Acionistas,
fornecedores, bancos, adiantamento de clientes.
Aplicação de Recursos:
obs.: Em geral a DOAR permite uma análise da composição das origens quanto a prazo
procedência e tipos e a sua evolução no tempo bem como suas aplicações.
4.4 - ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL
Este índice representa mais um passo na direção de uma medida mais satisfatória
da liquidez de uma empresa, comparando as obrigações de vencimento a curto prazo, com o
que a empresa possui em dinheiro, ou pode prontamente transformar (aplicações
temporárias de excedente de caixa em títulos, letras de cambio, etc...)
Lucro Operacional
Margem Operacional = -------------------------------------
Vendas Operacionais
-->este índice mede o êxito alcançado pela empresa na obtenção de preços de vendas
superiores aos custos necessários para colocação dos produtos e/ou serviços junto ao
consumidor e ou usuário.
--> este índice compara o lucro pertencente aos acionistas, com o volume
de vendas gerados pela empresa em suas operações.
Lucro Líquido
R.A. = ---------------------------------
Ativo Total
Mede a rentabilidade obtida sobre o total de recursos aplicados na empresa, tanto próprios
como de terceiros, ou seja, quanto o lucro líquido obtido representa do total de recursos
aplicados no período.
Lucro Líquido
R.P.L. = --------------------------------
Patrimônio Líquido
--> este índice mede o rendimento obtido pela empresa como remuneração do investimento
dos acionistas( os fornecedores de capital de risco).
O numerador é realmente o lucro pertencente aos acionistas, qualquer que seja a
designação
O denominador representa o volume médio do investimento mantido pelos acionistas
dentro da empresa (usa-se a média aritmética simples). Na maioria dos livros de finanças
não se costuma calcular o valor médio.
objetivo: Quanto maior o giro (expresso por um número de vezes, rotação ou volta por
período) dado o volume de operações, mais eficiente tende a ser a administração no aspecto
específico analisado, pois isso significa que a empresa esta sendo capaz de gerar um volume
de operações com um mesmo investimento.
A rotação do Ativo Operacional possibilita medir com que velocidade os recursos aplicados
nas operações da Empresa retornam a ela.
4.5.3.2 - Giro do Capital dos Acionistas:
O GCA reflete a velocidade ou a eficiência relativa com a qual são usados os recursos da
empresa para atingir um certo volume de atividade.
Vendas a Prazo
GCR =--------------------------------------
Saldo Médio de Contas a Receber
O GCR indica o número de vezes que o saldo médio de vendas a crédito está contido no
volume total de vendas dentro de um período.
O índice médio de tempo correspondente a 365 / pelo giro de contas a receber é o
que denominamos prazo médio de cobrança.
365
PMC =----------------------------
GCE
este índice reflete o número efetivo de dias necessários em média para que os clientes da
empresa efetuem os pagamentos devidos em operações de créditos.
4.5.3.5 - Giro de Saldo de Fornecedores ( Contas à Pagar)
Capital de Terceiros
I.E. = ----------------------------------
Patrimônio Líquido
Passivo Circulante
I.E.C.P. = --------------------------
Patrimônio Líquido