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E.

E Arlindo de Andrade Gomes

Jean-Jacques Rousseau

Filosofia

Professor: José

Aluna: Aimée Sousa Calepso


2º Ano A
Introdução

Jean-Jacques Rousseau foi um dos mais considerados pensadores


europeus no século XVIII. Sua obra inspirou reformas políticas e
educacionais, e tornou-se, mais tarde, a base do chamado Romantismo.
Formou, com Montesquieu e os liberais ingleses, o grupo de brilhantes
pensadores pais da ciência política moderna.
Foi um dos filósofos da doutrina que ele mesmo chamou "materialismo dos
sensatos", ou "teísmo", ou "religião civil". Lançou sua filosofia não somente
através de escritos filosóficos formais, mas também em romances, cartas e
na sua autobiografia.
Infância

Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra, na Suiça, em 28 de junho de


1712, e faleceu em Ermenonville, nordeste de Paris, França, em 2 de julho de
1778. Foi filho de Isaac Rousseau, relojoeiro de profissão. A herança deixada
pelo avô paterno de Rousseau foi de pouca valia para seu pai, porque teve que
ser dividida entre 15 irmãos. O pai sempre dependeu do que ganhava com o
próprio trabalho para o sustento da família. Sua mãe foi Suzanne Bernard, filha
de um pastor de Genebra; faleceu poucos dias depois de seu nascimento
(algumas fontes dizem que ela morreu durante o parto de Rousseau). Rousseau
tinha um irmão, François, mais velho que ele sete anos, o qual, ainda jovem,
abandonou a família.
Em 1745, conheceu a lavadeira Thérèse Levasseur, com quem teria cinco
filhos, todos entregues a adoção e os remorsos decorrentes marcariam
grande parte de sua obra. Em 1756, já famoso por seus ensaios, Rousseau
recolheu-se ao campo, até 1762. Foram os anos em que produziu as obras
mais célebres (Do Contrato Social, Emílio e o romance A Nova Heloísa),
que despertaram a ira de monarquistas e religiosos. Viveu, a partir daí,
fugindo de perseguições até que, nos últimos anos de vida, recobrou a paz.
Morreu em 1778 no interior da França. Durante a Revolução Francesa, 11
anos depois, foi homenageado com o translado de seus ossos para o
Panteão de Paris.
Rousseau defendia a primazia da emoção e afirmava que a civilização havia
afastado o ser humano da felicidade. Enquanto Diderot organizava a
Enciclopédia, que pretendia sistematizar todo o saber do mundo de uma
perspectiva iluminista, Rousseau pregava a experiência direta, a simplicidade e
a intuição em lugar da erudição – embora, mesmo assim, tenha se encarregado
do verbete sobre música na obra conjunta dos filósofos das luzes. Também o
misticismo os opunha: Rousseau rejeitava o racionalismo ateu e recomendava a
religião natural, pela qual cada um deve buscar Deus em si mesmo e na
natureza. Com o tempo, as relações entre Rousseau e seus contemporâneos
chegou ao conflito aberto. Voltaire fez campanha pública contra ele, divulgando o
fato de ter entregue os filhos a adoção. Os seguidores mais fiéis de Rousseau
seriam os artistas filiados ao Romantismo. Por meio deles, suas idéias
influenciaram profundamente o espírito da época.
Principais obras

- Discurso Sobre as Ciências e as Artes


- Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens
- Do Contrato Social
- Emílio, ou da Educação
- Os Devaneios de um Caminhante Solitário
Método natural e educação negativa

Rousseau dividiu a vida do jovem – e seu livro Emílio – em cinco fases: lactância
(até 2 anos), infância (de 2 a 12), adolescência (de 12 a 15), mocidade (de 15 a
20) e início da idade adulta (de 20 a 25). Para a pedagogia, interessam
particularmente os três primeiros períodos, para os quais Rousseau desenvolve
sua idéia de educação como um processo subordinado à vida, isto é, à evolução
natural do discípulo, e por isso chamado de método natural. O objetivo do mestre
é interferir o menos possível no desenvolvimento próprio do jovem, em especial
até os 12 anos, quando, segundo Rousseau, ele ainda não pode contar com a
razão. O filósofo chamou o procedimento de educação negativa, que consiste,
em suas palavras, não em ensinar a virtude ou a verdade, mas em preservar o
coração do vício e o espírito do erro. Desse modo, quando adulto, o ex-aluno
saberá se defender sozinho de tais perigos.
Liberdade natural

Para Rousseau, a liberdade natural caracteriza-se por ações tomadas pelo indivíduo
com o objetivo de satisfazer seus instintos, isto é, com o objetivo de satisfazer suas
necessidades. O homem neste estado de natureza desconsidera as consequências
de suas ações para com os demais, ou seja, não tem a vontade e nem a obrigação de
manter o vínculo das relações sociais. Outra característica é a sua total liberdade,
desde que tenha forças para colocá-la em prática, obtendo as satisfações de suas
necessidades, moldando a natureza. “O homem realmente livre faz tudo que lhe
agrada e convém, basta apenas deter os meios e adquirir força suficiente para realizar
os seus desejos.”(SAHD,2005, p. 101)
Conclusão

Rousseau diz que as ciências e as artes servem para tornar o homem


sociável e para fazê-los amar a escravidão. Mesmo com os esforços
para estudar os homens, nos distanciamos de conhecê-lo. Foi enorme
sua influência, como pensador do Iluminismo, na Revolução Francesa
e no romantismo. Ainda hoje suas obras tem validade e são
discutidas.
Apreciação crítica

Fica clara a importância de Rousseau em diversas áreas de estudo do homem. Ele


foi muitas vezes contrariado por seus “colegas”, mas mesmo assim não deixou de
acreditar em suas idéias e seus ideais, provando ser um grande pensador e
excelente contribuinte do saber.
Bibliografia

•http://www.culturabrasil.org/rousseau.htm

•http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u420.jhtm

•http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/filosofo-liber
dade-como-valor-supremo-423134.shtml

•http://www.suapesquisa.com/biografias/rousseau.htm

•http://www.youtube.com/watch?v=HlhNRTxtZ2A

•http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Jacques_Rousseau

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