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APOSTILA
CONTABILIDADE GERAL
Agosto/2008
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Contabilidade Geral FACENSA
2 PATRIMÔNIO ........................................................................................................................ 20
2.1 CONCEITO DE PATRIMÔNIO E DE SUA COMPOSIÇÃO. ......................................................... 20
2.2 EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO, ESTADOS PATRIMONIAIS E
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS ESTADOS PATRIMONIAIS........................................................................ 21
2.3 FATOS CONTÁBEIS E RESPECTIVAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS. ...................................... 23
2.4 CONTAS - PLANO DE CONTAS ........................................................................................... 24
2.4.1 Conceito ................................................................................................................. 24
2.4.2 Contas Patrimoniais............................................................................................... 25
2.4.3 Contas de Resultado............................................................................................... 26
2.4.4 Contas unilaterais x bilaterais ............................................................................... 27
2.4.5 Contas de compensação ......................................................................................... 27
2.4.6 Teoria das contas ................................................................................................... 28
2.5 LANÇAMENTOS ................................................................................................................. 29
2.5.1 Conceito ................................................................................................................. 29
2.5.2 Livros de escrituração............................................................................................ 29
2.5.3 Elementos básicos dos lançamentos....................................................................... 32
2.5.4 Débito / Crédito...................................................................................................... 33
2.6 EXEMPLOS DE FATOS E LANÇAMENTOS CONTÁBEIS .......................................................... 34
2.6.1 Compra de mercadorias a prazo............................................................................ 34
2.6.2 Compra de mercadorias à vista ............................................................................. 36
2.6.3 Pagamento de duplicata em dinheiro..................................................................... 37
2.6.4 Pagamento de duplicata com cheque ..................................................................... 39
2.6.5 venda de mercadorias a prazo ............................................................................... 41
2.6.6 venda de mercadorias à vista ................................................................................. 43
2.6.7 Recebimento de duplicata....................................................................................... 46
2.6.8 Recebimento de duplicata em cheque..................................................................... 48
2.6.9 Recebimento de duplicata em dinheiro e com abatimento ..................................... 50
2.6.10 Recebimento de duplicata em dinheiro e com encargos......................................... 52
2.6.11 Desconto de duplicatas........................................................................................... 54
2.6.12 liquidação normal da duplicata (chegada do aviso do banco) .............................. 57
2.6.13 Não pagamento de duplicata descontada............................................................... 60
2.6.14 Não pagamento de duplicata descontada e tentativa do banco em cobrá-la após
o vencimento........ ............................................................................................................................... 63
2.6.15 Registro do aluguel a pagar – ao final do mês....................................................... 66
2.6.16 Pagamento do aluguel incorrido no mês anterior.................................................. 69
2.6.17 Pagamento adiantado de aluguéis ......................................................................... 71
2.6.18 Registro da utilização do imóvel, cujo aluguel havia sido pago
antecipadamente.. ............................................................................................................................... 72
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3 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS...................................................................................... 92
3.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 92
3.1.1 Demonstrações contábeis (financeiras) ................................................................. 92
3.1.2 Balanço patrimonial............................................................................................... 93
3.1.3 Demonstração de resultados do exercício............................................................ 100
3.1.4 Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados .............................................. 102
3.1.5 Demonstração de mutações do patrimônio líquido.............................................. 104
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Por volta de 1.494, um frei italiano chamado Lucca Pacciolli escreveu um livro
chamado Summa, onde descrevia todos os métodos de contabilização que então
existiam espalhados, seja através de relatos verbais que chegaram ao seu
conhecimento, seja através de livretos que ensinavam como fazer os registros dos bens
e das mercadorias que eram negociadas pelos mercadores ou outros negociantes da
época. Lucca Pacciolli teve o grande mérito de condensar todo esse conhecimento
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Hoje, no Brasil, a contabilidade está regulada pela Lei da S/A, 6.404/76 que,
mantendo o método das partidas dobradas, adequa o registro do Patrimônio e de suas
Mutações à nossa realidade econômica e social.
Conceitua-se como usuário toda pessoa física ou jurídica que tenha interesse na
avaliação da situação e do progresso de determinada entidade, seja tal entidade
empresa, ente de finalidades não lucrativas, ou mesmo patrimônio familiar.
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• acionistas;
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Uma vez iniciada a vida da empresa, espera-se que ela continue indefinidamente,
todavia, a continuidade influencia o valor econômico dos bens e direitos e, em muitos
casos, o valor ou o vencimento das obrigações, especialmente quando a extinção da
Entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível.
§ 2º A observância do Princípio da
CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do
Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar
diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais
e à formação do resultado, e de constituir dado importante
para aferir a capacidade futura de geração de resultado.”
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IV – Os Princípios da ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
são compatíveis entre si e complementares, dado que o
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1.3.8 As convenções
Os princípios devem ser rigorosamente seguidos pelos contadores e são
complementados por convenções, que definem mais precisamente os métodos e
critérios contábeis. As convenções são restrições aos princípios, que determinam a
delimitação de seus conceitos. Tais convenções são, entretanto, apenas indicativas e
terão menor peso que os princípios.
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1.3.8.3 Objetividade
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2 PATRIMÔNIO
a) circulante
a) passivo circulante
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a) ativo circulante;
a) passivo circulante;
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A = Ativo;
P = Passivo;
Ativo Passivo
Patrimônio Líquido
Ativo Passivo
Ativo Passivo
Bens e direitos < Obrigações A=P-PL Passivo a descoberto-Situação negativa (deficitária) - A < P
Bens e direitos = 0 < Obrigações A=0 Passivo a descoberto-A empresa não tem bens nem direitos
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Exemplos:
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2.4.1 Conceito
Contas são elementos do patrimônio que merecem registro e controle
individualizado.
À relação lógica e ordenada dos títulos das contas que serão utilizadas dá-se o
nome de “Plano de Contas”.
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Cada conta deve possuir o registro de seus aumentos e diminuições, bem como o
seu saldo no momento. Desta maneira é possível analisar-se a situação atual e o
comportamento do patrimônio no que diz respeito àquele elemento patrimonial.
Exemplos:
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Exemplos:
Contas bilaterais são as que sofrem variações nos dois sentidos (a conta aceita
tanto débito quanto crédito). Exemplo: a conta caixa aceita débito pela entrada de
dinheiro e crédito pela saída de dinheiro.
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- Teoria Personalística;
- Teoria Materialística;
- Teoria Patrimonialística.
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Com base nesta teoria surgiu uma importante classificação das contas , pela
qual estas são divididas em patrimoniais (representativas do aspecto estático) e de
resultado (as quais demonstram a dinâmica patrimonial).
2.5 Lançamentos
2.5.1 Conceito
O lançamento é o registro dos fatos contábeis no plano de contas da empresa.
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2.5.2.1 Diário
a) ser encadernado;
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2.5.2.2 Razão
A utilização do livro Razão tem por fim permitir, a qualquer hora, conhecer a
composição qualitativa e quantitativa do patrimônio:
O razão tornou-se obrigatório para fins fiscais com o advento da lei 8.218/91 -
para as empresas que tributarem seus resultados pela sistemática do Lucro Real.
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2.5.2.4 Outros
- livro caixa;
- etc.
- Registro de entradas;
- Registro de saídas;
- Etc.
* data;
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* valor;
* histórico.
O valor total dos débitos portanto deve sempre ser igual ao valor do créditos.
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Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
Lançamento no Diário
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duplicatas a pagar
débitos créditos
8.000,00 1
estoque 8.000,00
Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
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Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
Lançamento no Diário
C= a caixa 8.000
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estoque 8.000,00
Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
estoque 8.000,00
Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
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D= duplicatas a pagar
C= a caixa 8.000
duplicatas a pagar
débitos créditos
1 8.000,00 8.000,00 si
estoque 8.000,00
Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
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Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
D= duplicatas a pagar
C= a bancos 8.000
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Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
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Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
D= duplicatas a receber
C= a Estoques 4.000
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Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
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Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
D= caixa
C= a Estoques 4.000
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estoque 4.000,00
Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
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D= caixa
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Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
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D= bancos
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Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
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D= diversos
D= caixa 5.000
Receita bruta de vendas (RBV) Custo da mercadoria vendida (CMV) abatimentos concedidos
débitos créditos débitos créditos débitos créditos
6.000,00 si si 4.000,00 1 1.000,00
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Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
abatimentos 1.000,00
Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
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D= caixa 7.000
C= a diversos
C= a encargos 1.000
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Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
encargos 1.000,00
- duplicata de R$ 6.000,00;
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Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
D= diversos
D= bancos 5.000
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Receita bruta de vendas (RBV) Custo da mercadoria vendida (CMV) despesas bancárias
débitos créditos débitos créditos débitos créditos
6.000,00 si si 4.000,00 1 1.000,00
duplicatas descontadas
débitos créditos
6.000,00 1
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Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
despesas bancárias 1.000,00
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Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
despesas bancárias 1.000,00
D= duplicatas descontadas
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Receita bruta de vendas (RBV) Custo da mercadoria vendida (CMV) despesas bancárias
débitos créditos débitos créditos débitos créditos
6.000,00 si si 4.000,00 si 1.000,00
duplicatas descontadas
débitos créditos
1 6.000,00 6.000,00 si
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Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
despesas bancárias 1.000,00
Não tendo o cliente liquidado sua duplicata diretamente no banco, este envia
comunicação à empresa de que esta deve arcar com o custo do desconto de duplicatas,
anteriormente efetuado. Assim, o Banco cobra o valor da empresa, que segue tentando
cobrar sua duplicata do cliente.
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Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
despesas bancárias 1.000,00
D= duplicatas descontadas
C= a bancos 6.000
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Receita bruta de vendas (RBV) Custo da mercadoria vendida (CMV) despesas bancárias
débitos créditos débitos créditos débitos créditos
6.000,00 si si 4.000,00 si 1.000,00
duplicatas descontadas
débitos créditos
1 6.000,00 6.000,00 si
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Contabilidade Geral FACENSA
Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
despesas bancárias 1.000,00
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Contabilidade Geral FACENSA
Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
despesas bancárias 1.000,00
C= a bancos 7.000
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Receita bruta de vendas (RBV) Custo da mercadoria vendida (CMV) despesas bancárias
débitos créditos débitos créditos débitos créditos
6.000,00 si si 4.000,00 si 1.000,00
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Contabilidade Geral FACENSA
Despesas Receitas
CMV 4.000,00 RBV 6.000,00
despesas bancárias 1.000,00
juros passivos 1.000,00
Considerando-se que a empresa tenha alugado um imóvel para sua sede, pelo
valor de R$ 1.000,00 ao mês, ao final de cada mês – por ter utilizado o imóvel – surge
a obrigação de pagamento do aluguel, que somente ocorrerá no dia 10 do mês
seguinte.
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Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
Lançamento no Diário
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aluguéis a pagar
débitos créditos
1.000,00 1
Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
despesa com aluguéis 1.000,00
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Contabilidade Geral FACENSA
Considerando-se que a empresa tenha alugado um imóvel para sua sede, pelo
valor de R$ 1.000,00 ao mês e que, ao final de cada mês – por ter utilizado o imóvel –
surgiu a obrigação de pagamento do aluguel. No dia 10 do mês seguinte, a empresa
efetua o pagamento.
Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
despesa com aluguéis 1.000,00
Lançamento no Diário
D= aluguéis a pagar
C= a caixa 1.000
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Contabilidade Geral FACENSA
aluguéis a pagar
débitos créditos
1 1.000,00 1.000,00 si
Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
despesa com aluguéis 1.000,00
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Contabilidade Geral FACENSA
Considerando-se que a empresa tenha alugado um imóvel para sua sede, pelo
valor de R$ 1.000,00 ao mês. A empresa pagou, adiantadamente, o valor de R$
4.000,00, correspondente a quatro meses de aluguel.
Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
Lançamento no Diário
D= aluguéis adiantados
C= a caixa 4.000
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Contabilidade Geral FACENSA
Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
Considerando-se que a empresa havia alugado um imóvel para sua sede (por R$
1.000,00 ao mês) e pago adiantadamente o valor de R$ 4.000,00 (relativo aos
primeiros 4 meses). Ao final do primeiro mês deverá ser registrado o primeiro aluguel
incorrido.
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Contabilidade Geral FACENSA
Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
Lançamento no Diário
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Contabilidade Geral FACENSA
Patrimônio Líquido
capital 50.000,00
Despesas Receitas
despesas com aluguéis 1.000,00
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Contabilidade Geral FACENSA
Patrimônio Líquido
capital ?
Despesas Receitas
despesas X receitas Y
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Contabilidade Geral FACENSA
D= ARE
C= a despesas X
receitas ARE
débitos créditos débitos créditos
Y si 1 X
D= receitas
C= a ARE Y
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Contabilidade Geral FACENSA
receitas ARE
débitos créditos débitos créditos
2 Y Y si 1 X Y 2
Caso o valor das receitas supere o valor das despesas – LUCRO – o saldo da
conta ARE será credor e será transferido para o Patrimônio Líquido da empresa (conta
“Lucros e Prejuízos Acumulados” – LPA).
D= ARE
C= a LPA Y-X
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Ativo Passivo
caixa ?
Patrimônio Líquido
capital ?
LPA Y-X
Despesas Receitas
Caso o valor das despesas supere o valor das receitas – PREJUÍZO – o saldo da
conta ARE será DEVEDOR e será transferido para o Patrimônio Líquido da empresa
(conta “Lucros e Prejuízos Acumulados” – LPA)
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Contabilidade Geral FACENSA
D= LPA
C= a ARE X-Y
Ativo Passivo
caixa ?
Patrimônio Líquido
capital ?
LPA (X-Y)
Despesas Receitas
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Contabilidade Geral FACENSA
Patrimônio Líquido
capital 500.000,00
Despesas Receitas
Lançamento no Diário
D= equipamentos
C= a caixa 60.000,00
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Contabilidade Geral FACENSA
equipamentos 60.000,00
Patrimônio Líquido
capital 500.000,00
Despesas Receitas
Considerando-se uma vida útil de dez anos, para o equipamento, conclui-se que
ele perde 10% de seu valor pelo uso no período de um ano. Assim, deve ser registrada
uma “depreciação” (perda do valor do bem por uso, desgaste ou obsolescência).
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Contabilidade Geral FACENSA
equipamentos 60.000,00
Patrimônio Líquido
capital 500.000,00
Despesas Receitas
Lançamento no Diário
D= despesa de depreciação
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Contabilidade Geral FACENSA
equipamentos 60.000,00
(-) depreciação acumulada (6.000,00)
Patrimônio Líquido
capital 500.000,00
Despesas Receitas
despesa de depreciação 6.000,00
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Contabilidade Geral FACENSA
Ativo Passivo
caixa 440.000,00
equipamentos 60.000,00
(-) depreciação acumulada (6.000,00)
Patrimônio Líquido
capital 500.000,00
LPA (6.000,00)
Despesas Receitas
Após o uso do equipamento por um ano, o equipamento foi vendido pelo valor
de R$ 55.000,00.
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Contabilidade Geral FACENSA
equipamentos 60.000,00
(-) depreciação acumulada (6.000,00)
Patrimônio Líquido
capital 500.000,00
LPA (6.000,00)
Despesas Receitas
D= depreciação acumulada
C= a equipamentos 6.000,00
D= caixa
C= a RNOP 55.000,00
D= DNOP
C= a equipamentos 54.000,00
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Contabilidade Geral FACENSA
DNOP
débitos créditos
1.c 54.000,00
Patrimônio Líquido
capital 500.000,00
LPA (6.000,00)
Despesas Receitas
DNOP 54.000,00 RNOP 55.000,00
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Contabilidade Geral FACENSA
Após o uso do equipamento por um ano, o equipamento foi vendido pelo valor
de R$ 53.000,00.
equipamentos 60.000,00
(-) depreciação acumulada (6.000,00)
Patrimônio Líquido
capital 500.000,00
LPA (6.000,00)
Despesas Receitas
D= depreciação acumulada
C= a equipamentos 6.000,00
D= caixa
C= a RNOP 53.000,00
D= DNOP
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Contabilidade Geral FACENSA
C= a equipamentos 54.000,00
DNOP
débitos créditos
1.c 54.000,00
Patrimônio Líquido
capital 500.000,00
LPA (6.000,00)
Despesas Receitas
DNOP 54.000,00 RNOP 53.000,00
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Contabilidade Geral FACENSA
- Transferência;
- complementação.
2.7.1.1 Transferência
- lançamento correto
D= veículos
D= veículos
C= a caixa R$ 20.000,00
D= caixa
2.7.1.2 estorno
O estorno será usado quando ocorrer uma das situações a seguir apresentadas:
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Contabilidade Geral FACENSA
- erro de título
- duplicidade de lançamento.
O estorno pode ser total ou parcial. Veremos cada um dos casos a seguir.
D= mercadorias
C= a caixa 5.000,00
D= fornecedores
C= a mercadorias 5.000,00
D= mercadorias
C= a fornecedores 5.000,00
D= mercadorias
C= a caixa 5.000,00
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Contabilidade Geral FACENSA
D= móveis
C= a caixa 45.000,00
D= móveis
C= a caixa 50.000,00
D= caixa
C= a móveis 5.000,00
2.7.1.3 complementação
D= fornecedores
C= a caixa 500,00
D= fornecedores
C= a caixa 400,00
D= fornecedores
C= a caixa 100,00
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Contabilidade Geral FACENSA
3 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
3.1 Introdução
Serão estudadas, neste tópico da matéria, as demonstrações mais importantes do
ponto de vista legal e contábil, ou seja:
- balanço patrimonial;
A lei das S/A estabelece que ao fim de cada exercício social (ano), a diretoria
fará elaborar, com base na escrituração contábil, as seguintes demonstrações
financeiras:
- balanço patrimonial;
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Contabilidade Geral FACENSA
O balanço patrimonial (conhecido pela sigla BP) é constituído por duas colunas:
Balanço patrimonial
Ativo Passivo
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Contabilidade Geral FACENSA
3.1.2.1 Ativo
Para ser ativo, é necessário que qualquer item preencha quatro requisitos
simultâneos:
O ativo é conhecido como patrimônio bruto ou total das aplicações ou, ainda,
total dos investimentos da empresa.
3.1.2.2 Passivo
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- contas a pagar;
- impostos a pagar;
- financiamentos;
- empréstimos, etc.
- reservas de lucros.
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da saída do sócio. Desta forma, por não ser exigível, o PL é conhecido por capital
próprio.
Então:
Pela lei das S/A, o termo passivo possui conceito amplo, pois abrange todo o
lado direito do balanço patrimonial. Assim, nas demonstrações financeiras publicadas,
observa-se que o balanço patrimonial evidencia em seu cabeçalho apenas os termos
ATIVO e PASSIVO.
O lado do ativo é caracterizado pela aplicação dos recursos captados via passivo
e patrimônio líquido.
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Dessa forma, fica bastante simples entender porque o ativo será sempre igual ao
passivo (mais propriamente à soma do passivo com o patrimônio líquido). A empresa
somente pode aplicar aquilo que tem origem e todo recurso originado para a empresa
deverá ser aplicado em alguma coisa.
* Ativo Circulante;
* Ativo Permanente:
* investimentos;
* imobilizado;
* diferido.
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1.2.2 Investimentos temporários a Longo Prazo; títulos e investimentos não permanentes em outras sociedades
1.2.3 Despesas antecipadas
1.3 Ativo Permanente bens e direitos adquiridos com intenção de permanecer na empresa
1.3.1 Ativo Permanente Investimentos não utilizados para a consecução da atividade fim da empresa
O passivo agrupa contas de acordo com o seu vencimento, isto é, aquelas contas
que serão liquidadas mais rapidamente integram um primeiro grupo. Aquelas que
serão pagas num prazo mais longo formam outro grupo.
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O art. 187 da Lei das S/A estabelece a ordem de apresentação das receitas,
custos e despesas, nessa demonstração, para fins de publicação.
Faturamento bruto
(-) IPI faturado
(=) Receita Bruta de Vendas de Mercadorias, Produtos e/ou Serviços
(-) vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais
(-) impostos e contribuições incidentes sobre vendas e serviços
(=) Receita Líquida de Vendas
(-) Custo das Mercadorias ou produtos vendidos e/ou serviços prestados
Essa demonstração, regulamentada pelo artigo 186 da lei das S/A, discriminará:
Essas colunas deverão manter a mesma ordem recomendada pela lei da S/A para
a apresentação do grupo no Balanço Patrimonial:
- capital;
- reservas de capital;
- reservas de reavaliação;
- reservas de lucro;