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CONTEÚDO

PROFº: RINALDO BARRAL


05 REINO MONERA
A Certeza de Vencer GE310308 – PE \ AC \ AB \ CN

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A
maioria das bactérias não ultrapassa cerca de 1 micrômero ( µ m), mas algumas podem atingir o
comprimento de até 10 micrômeros ou mais (o micrômero é a milésima parte do milímetro). São,
portanto, cerca de dez vezes menores que as células eucariotas.
A célula bacteriana apresenta A estrutura de uma bactéria
uma parede de peptidioglicano
(polissacarídeos e proteínas)
interligadas em forma de rede, que
muitas vezes é coberta por uma cápsula
gelatinosa.
Abaixo da parede bacteriana,
encontramos a membrana plasmática,
que pode formar invaginações ou
dobras chamadas mesossomos. São
estruturas ricas em enzimas
respiratórias e importantes no período
de divisão celular da bactéria, guiando
o material genético para os pólos da
célula.
No citoplasma das bactérias,
encontramos apenas o DNA,
ribossomos e grãos de glicogênio
(reserva de alimento), faltando os outros
organóides que são típicos das células
eucariotas. O DNA tem forma circular,
não estando ligado a proteínas, como
ocorre nos eucariontes.
Além disso, não há membrana
nuclear separando o material genético
do citoplasma, ou seja,, não há um
núcleo individualizado. Além do DNA
principal, encontramos fragmentos de DNA, os plasmídeos.
Muitas bactérias possuem filamentos longos usados para a natação – os flagelos. Eles são formados por apenas uma fibrila
que serve de eixo – e não por nove grupos de fibrilas periféricas e duas centrais, como nas células dos eucariontes. Além dos
flagelos, podem haver também filamentos de citoplasma, os pilos, que funcionam como conjugação (troca
de material genético entre duas bactérias).
De acordo com sua forma, as bactérias podem ser esféricas (cocos), em bastonetes retos
coco (bacilos), em bastonetes curvos (vibriões) ou em hélice (espirilos).
Essas formas podem associar-se, constituindo colônias típicas de cada espécie.

diplococo

tétrade sarcina
estafilococo
VESTIBULAR – 2009

estreptococo
espirilos
YÉÜÅtá x à|ÑÉá wx vÉĨÇ|tá x utvà°Ü|tá bacilos vibriões
FAÇO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!!
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Os organismos do gênero Rickettsia e Mycoplasma são bactérias pequenas (0,2 a 1 micrômero), de estrutura mais simples,
resultante de uma adaptação à vida parasitária, uma vez que ambos são parasitas intracelulares. Provocam doenças a animais,
inclusive no homem: a Rickettsia causa o tifo exantemático e o micoplasma, uma forma de pneumonia. Por isso, os micoplasmas
receberam a denominação de PPLO (pleuropneumonia like organisms, em inglês).
Nutrição
O micoplasma
A maioria das bactérias é heterotrófica por absorção, retirando hialoplasma DNA
moléculas orgânicas já digeridas do ambiente ou se seres vivos que parasitam.
As outras bactérias são autotróficas por fotossíntese ou por quimiossíntese.O
esquema abaixo mostra a equação da fotossíntese:
6CO2 + 12H2O + luz C6H12O6 + 6H2O + 6O2
As fotossintetizadoras possuem, associados às membranas
internas, pigmentos capazes de absorver a luz do Sol, chamados
bacterioclorofilas, diferentes das clorofilas a e b encontradas nas plantas. Essas
bactérias não usam água na sua fotossíntese e, por isso, não liberam oxigênio.
Um exemplo de fotossíntese bacteriana é o das tiobactérias, que usam o gás
sulfídrico no lugar da água, como mostra o esquema:
6CO2 + 12H2S + luz C6H12O6 + 6H2O + 6S2
As bactérias que fazem quimiossíntese utilizam a energia química em
vez de energia luminosa para a síntese das suas cadeias de carbono. A energia
química utilizada é proveniente de reações químicas de oxidação de compostos
minerais.
Certas bactérias do solo, por exemplo, oxidam a amônia, formando
nitritos (bactérias nitrosas); outras oxidam o nitrito, formando nitratos (bactérias
nítricas). Essas bactérias são importantes no ciclo do nitrogênio, fornecendo o membrana vacúolo
nitrato absorvido pelos vegetais, como mostra o esquema: ribossomos

NH3 O2 NO2- O2 NO3-


Amônia bactérias nitrito bactérias nitrato
do solo nitrosas nítricas absorvido
pelas plantas

Quanto à respiração, as bactérias podem ser aeróbias ou anaeróbias. As bactérias anaeróbias podem ser facultativas ou
obrigatórias (estritas).
As bactérias anaeróbias facultativas são assim chamadas porque tanto podem fazer respiração aeróbia – quando o ambiente
tiver oxigênio – como respiração anaeróbia – caso falte esse gás.
As anaeróbias obrigatórias não possuem as enzimas adequadas para o aproveitamento do oxigênio e morrem na presença
desse gás, como é o caso do bacilo do tétano. A fermentação das bactérias é usada na indústria para a produção de iogurtes,
coalhadas, queijos (lactobacilos) e vinagre (acetobacter), entre outros.
Finalmente, as exceções são eliminadas para o exterior, por difusão, através da membrana e da parede celular.

A principal forma de reprodução das bactérias é a assexuada, por divisão binária ou bipartição. Vem dessa
propriedade o nome do ramo a que elas pertencem: esquizófitos (esquizo = divisão).
A célula aumenta de tamanho e o DNA se duplica, juntamente com o mesossomo, que orienta a migração do DNA para as
extremidades da célula. Realiza, portanto, um papel semelhante ao do fuso acromático das células eucarióticas. Em seguida, a célula
se divide, ficando uma cópia do DNA para cada célula filha.
As bactérias podem realizar um processo semelhante à reprodução sexuada típica, chamado conjugação: duas bactérias se
ligam pelo pilo; ocorre então a transferência de DNA de uma bactéria para outra.
Além de aumentar a variedade genética, a conjugação explica como a resistência a antibióticos pode espalhar-se entre várias
espécies de bactérias.
Outro processo de transferência de DNA de uma bactéria para outra é a transdução, realizada através de vírus que, ao se
reproduzirem dentro de bactérias, podem sair contaminados por pedaços de DNA bacteriano, transportando-os para outra bactéria.
membrana plasmática
Conjugação em bactérias
parede celular

O DNA
VESTIBULAR – 2009

se duplica A parede Um septo


se alonga divide o
dobra da membrana citoplasma
Reprodução assexuada das bactérias

FAÇO IMPACTO – A CERTEZA DE VENCER!!!

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