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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL
CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES MÓDULO IV.

MEMORIAL DESCRITIVO

CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES

Construção de Unidades Habitacionais – 80 unidades – SENAI.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM
INDUSTRIAL
CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES MÓDULO IV.

Sumário
MEMORIAL DESCRITIVO.........................................................................................................................................1
OBRA: Construção de Unidades Habitacionais:....................................................................................................1
CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES.............................................................................................1
Sumário...........................................................................................................................................................................2
CONVENÇÕES PRELIMINARES:...........................................................................................................................4
01. INSTALAÇÃO DO CANTEIRO..........................................................................................................................6
02. SERVIÇOS PRELIMINARES.............................................................................................................................6
SÃO OBRIGAÇÕES DO RESPONSÁVEL PELA OBRA.................................................................................6
03. INFRA-ESTRUTURA..........................................................................................................................................7
04. SUPERESTRUTURA..........................................................................................................................................7
04.01 Dosagem de concreto:..............................................................................................................................7
04.02 Amassamento de concreto:.....................................................................................................................7
04.03 Lançamento de concreto:........................................................................................................................7
04.04 Armaduras:...................................................................................................................................................8
04.05 Formas:.........................................................................................................................................................8
05. ALVENARIAS........................................................................................................................................................9
MATERIAL................................................................................................................................................................9
CONDIÇÕES GERAIS............................................................................................................................................9
06. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS...........................................................................................................10
CANALIZAÇÕES EM TUBO DE PVC SOLDÁVEL.........................................................................................11
FOSSAS SÉPTICAS.............................................................................................................................................11
CAIXA D'ÁGUA......................................................................................................................................................11
VASOS SANITÁRIOS...........................................................................................................................................11
LAVATÓRIOS.........................................................................................................................................................11
ACESSÓRIOS........................................................................................................................................................11
PIAS.........................................................................................................................................................................12
TANQUE..................................................................................................................................................................12
REGISTROS E RALOS........................................................................................................................................12
07. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS...........................................................................................................................12
CONDIÇÕES GERAIS..........................................................................................................................................12
CONDUTOS, CAIXAS E QUADROS.................................................................................................................12
CONDUTORES......................................................................................................................................................13
08. COBERTURA......................................................................................................................................................13
MADEIRAMENTO.................................................................................................................................................13
TELHAMENTO.......................................................................................................................................................13
09. SERRALHERIA...................................................................................................................................................14
ESQUADRIAS........................................................................................................................................................14
PORTAS..................................................................................................................................................................14
10. FERRAGENS......................................................................................................................................................14
11. REVESTIMENTOS.............................................................................................................................................14
CONDIÇÕES GERAIS..........................................................................................................................................15
CHAPISCO.............................................................................................................................................................15
EMBOÇO................................................................................................................................................................15
REBOCO.................................................................................................................................................................15
AZULEJO................................................................................................................................................................16
Massa Única Desempenada ou Sarrafeada em Paredes e Lajes:................................................................16
11. IMPERMEABILIZAÇÃO....................................................................................................................................16
12. PAVIMENTAÇÃO...............................................................................................................................................17
DISPOSIÇÕES GERAIS......................................................................................................................................17
LASTRO DE BRITA..............................................................................................................................................17

A) O QUE É FLUXO LUMINOSO?

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O fluxo luminoso é a quantidade de luz emitida por uma fonte de luz medida em lúmens, na
tensão nominal de funcionamento.

B) O QUE É POTENCIA CONSUMIDA?

É a energia elétrica consumida por uma fonte luminosa medida em watts (W). Para fontes que
funcionam com auxílio de equipamentos (transformadores e reatores), deve-se considerar a potência
consumida pelos mesmos, somada à potência das lâmpadas.

C) O QUE É EFICIÊNCIA ENERGÉTICA?


Eficiência energética é a relação entre o fluxo luminoso e a potência consumida, portanto por
um watt consumido.
EXEMPLO:
Uma lâmpada incandescente standard clara produz de 10 a 15 lm/w, uma fluorescente compacta
DULUX®, de 50 a 80 lm/w, e uma vapor de sódio NAV®, de 80 a 140 lm/w.

D) O QUE É ILUMINÂNCIA?

Expressa em lux (lx), indica o fluxo luminoso de uma fonte de luz que incide sobre uma
superfície situada a uma certa distância desta fonte. É a relação entre intensidade luminosa e o
quadrado da distância (l/d2 ). Na prática, é a quantidade de luz dentro de um ambiente, que pode ser
medida com o auxílio de um luxímetro(aparelho utilizado para medir o nível de iluminação dos
ambientes.). Para obter conforto visual, considerando a atividade que se realiza, são necessários certos
níveis de iluminância médios. Os mesmos são recomendados por normas técnicas (ABNT - NBR 5413).

E) O QUE É FATOR DE DEPRECIAÇÃO?

Todo o sistema de iluminação tem, após sua instalação, uma depreciação no nível de
iluminância ao longo do tempo. Esta é decorrente da depreciação do fluxo luminoso da lâmpada e do
acúmulo de poeira sobre lâmpadas e luminárias. Para compensar parte desta depreciação, estabelece-
se um fator de depreciação que é utilizado no cálculo dos números de luminárias. Este fator evita que o
nível de iluminância atinja valores abaixo do mínimo recomendado.

F) O QUE É FATOR DE UTILIZAÇÃO?

É o fator que indica a eficiência luminosa do conjunto lâmpada, luminária e recinto.

G) O QUE É FATOR DE REATOR (BF)?

Determina o fluxo luminoso da lâmpada instalada com determinado reator. Para reatores
magnéticos esse número é desprezado. Para reatores eletrônicos esse índice varia de 0,9 a 1,1, para os
de alta performance, ou seja, conforme o reator, o fluxo luminoso da lâmpada pode variar de 90 a 110%.

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LUMINOTÉCNICA
Quando se deseja iluminar uma área, para se obter um resultado eficiente alguns aspectos como
o conforto visual e a uniformidade devem ser levados em consideração. Isso é necessário porque um
ambiente iluminado e agradável melhora o desempenho das pessoas que nele trabalham.
Por isso, a iluminação merece um estudo especial, uma vez que um ambiente, dependendo de
suas dimensões e das atividades nele exercidas, precisa ter um mínimo de iluminação exigido pelas
normas da ABNT.
Nesta unidade, estudaremos uma da maneiras de se determinar a quantidade de lâmpadas e
luminárias de acordo com as necessidades do ambiente.

Conceitos Básicos de Luminotécnica


A luz que uma lâmpada irradia, relacionada à superfície a qual incide, define uma nova
grandeza Luminotécnica, denominada de Iluminamento ou Iluminância. Expressa em lux (lx), indica o
fluxo luminoso de uma fonte de luz que incide sobre uma superfície situada à uma certa distância desta
fonte.
Na prática, é a quantidade de luz dentro de um ambiente, e pode ser medida com o auxílio de
um luxímetro. Como o fluxo luminoso não é distribuído uniformemente, a iluminância não será a mesma
em todos os pontos da área em questão. Considera-se por isso a iluminância média (Em). Existem
normas especificando o valor mínimo de Em, para ambientes diferenciados pela atividade exercida
relacionados ao conforto visual. Alguns dos exemplos mais importantes estão relacionados no anexo 1
(ABNT - NBR 5523).

Luminotécnica é o estudo das técnicas de iluminação artificial, através da energia elétrica. Este
estudo verifica a quantidade da iluminação de qualquer ambiente seja ele uma área de trabalho ou não,
com o objetivo de fornecer:
 bom desempenho visual;conforto visual e agradabilidade;economia.
Além disso, ele leva em consideração:
 o nível de iluminação;o sistema de iluminação;o coeficiente de utilização; o índice do ambiente
(K);a refletância das paredes e teto; o coeficiente da depreciação; a distribuição de luminárias no recinto.

Nível de iluminação

O nível de iluminação é a intensidade luminosa recomendada pela ABNT e adotada para cada
ambiente ou local de trabalho.
Essa intensidade depende das dimensões, da cor das paredes do recinto e do tipo de atividade a
ser executada nele.
ILUMINÂNCIA E CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
De acordo com as normas da ABNT (NBR5413), cada ambiente requer um determinado nível de iluminância (E)
ideal, estabelecido de acordo com as atividades a serem ali desenvolvidas, segundo a tabela abaixo:

TABELA 1 – Iluminância por classe de tarefas visuais:


Nbr 5413
. ILUMINÂNCIA (lux) TIPO DE AMBIENTE / ATIVIDADE

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20 - 30 - 50 - ruas públicas e estacionamentos


CLASSE A (áreas de uso 50 - 75 - 100 - ambientes de pouca permanência
contínuo e/ou execução de
tarefas simples) 100 - 150 - 200 - depósitos
200 - 300 - 500 - trabalhos brutos e auditórios
500 - 750 - 1.000 - trabalhos normais: escritórios e fábricas
CLASSE B (áreas de trabalho
em geral) - trabalhos especiais: gravação, inspeção,
1.000 - 1.500 - 2.000
indústrias de tecidos
2.000 - 3.000 - 5.000 - trabalho contínuo e exato: eletrônica
CLASSE C (áreas com - trabalho que exige muita exatidão: placas eletro-
5.000 - 7.500 - 10.000
tarefas visuais minuciosas) eletrônicas
10.000 - 15.000 - 20.000 - trabalho minucioso especial: cirurgia

Nota: As classes, bem como os tipos de atividades não são rígidos quanto às iluminancias limites recomendadas,

ficando a critério do projetista avançar ou não nos valores das classes/tipos de atividade adjacentes, dependendo

das características do local/tarefa.

1)Planeja projetar a iluminação de um laboratório com 500 lux, com 12mde largura, 23m de comprimento.
A calha escolhida com 4 lâmpadas fluorescentes tubolar de 40 watts, com 2 reatores com potencia de 11 watts
cada um,cada calha terá 2 reatores o fluxo luminoso de uma lâmpada de 40watts e de 2.700 lumes.
Encontrar a área útil,quantidade de calhas,quantidade de lâmpadas, potencia instalada, e corrente do circuito, o
disjuntor é bipolar.

A=LxC

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A=12x23=276 m²

Ǿ=2700 lumesx4lampadas=10800 lumes


N= A x EM X FD
Ǿ x FU x BF
N= 276 x 500 1.25 => N=31,94 =>
10800 x 0,5 x 1
32 calhas
4 lâmpadas de 40 watts por calha
2 reatores de 11 watts por calha
P=4x40x32=5120 w
P=2x11x32=704 w

Ptotal (pot. Lâmpadas +pot. Reator)


Ptotal=5120+704=5824 w

Corrente

I=Ptotal /E

I=5824/220=26,47A

2)Planeja projetar a iluminação de um laboratório com 500 lux, com 18mde largura, 23m de
comprimento.
A calha escolhida com 2 lâmpadas fluorescentes tubolar de 40 watts, com reator com potencia de 11
watts cada um,cada calha terá 1 reatores o fluxo luminoso de uma lâmpada de 40watts e de 2.700
lumes.
Encontrar a área útil,quantidade de calhas,quantidade de lâmpadas, potencia instalada, e corrente do
circuito, o disjuntor é bipolar.

A=LxC
A=18x23=414 m²

Ǿ=2700 lumesx2lampadas=5400 lumes


N= A x EM X FD
Ǿ x FU x BF

N= 414 x 500 1.25 => N=95,83 =>


5400 x 0,5 x 1
96 calhas
2 lâmpadas de 40 watts por calha
1 reator de 11 watts por calha
P=2x40x96=7680 w
P=1x11x96=1056 w

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Ptotal (pot. Lâmpadas +pot. Reator)


Ptotal=7680+1056=8736 w

Corrente

I=Ptotal /E

I=8736/220=39,70A

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