Microbial aerosol generation

during laboratory accidents and

subsequent risk assessment
“Aerossol microbiano gerado durante acidentes laboratoriais e avaliação
dos riscos posteriores”

A.Bennett & S. Parks

Journal of Applied Microbiology, volume 100, p.658-663, Apr 2006

Alunos: 2008 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

Camila Porto Mendes
Instituto de Recursos Naturais
Gabriel Gomes Muller Professor: Prof. Dr.Rogério Melloni
Luiz Carlos do Valle Jr
Rodrigo Augusto de S. Souza
Assuntos a serem abordados:

 Introdução Causas dos acidentes

 Objetivo
 Material e métodos
 Dispositivos de amostragem do ar
 Experimentos
 Fator de Pulverização (Spray Factor - SF)
 Resultados
 Discussão
 Conclusão
Introdução
 Infecções adquiridas em laboratórios (lesões e
mãos contaminadas)

 Laboratórios infestados liberação de

aerossol (partículas de 0,002 a 100 µm)
microbiano dentro do laboratório, levando à
infecção por inalação.

 Causas dos acidentes:

Falta de conhecimento;
Equipamentos defeituosos;
Queda de vidrarias ou placas.

Treinamento da equipe e normas de segurança!!!!

  Estudos sobre acidentes laboratoriais:

Kenny e Sabel (1968)

aerossóis gerados em pequenos acidentes
dentro de uma cabina de segurança, utilizando
cultura liofilizada de Serattia marcescens em
agitador.

Ashcroft e Pomeroy (1983)

estudaram fermentadores defeituosos e até
mesmo pequenas explosões usando esporos de
Bacillus atrophaeus.

Dimmick (1973)
conceitos de SC (original suspension
concentration) e SF (spray factor)

SF = aerosol gerado / SC original

indicação da gravidade de um acidente e importante na avaliação de riscos
Objetivo

 Quantificar aerossóis microbianos gerados

por uma série de acidentes de laboratório
(simulados) e utilizar esses dados na
avaliação de riscos.
Material e métodos
 Sala limpa de 3 x 3 x 2 m3 (Inglaterra)

 A suspensão do marcador utilizada, salvo

indicação contrária, foi uma suspensão de
esporos 2 x 109 esporos mL-1 de B.
atrophaeus .

 Placas de TSBA (triptose soya broth agar)

foram utilizadas para análise microbiológica
em todos os casos.

 Todas as placas foram incubadas em

condição aeróbia, a 37 C (± 2) entre 18 e
24h antes de serem contadas.

 Em alguns experimentos, fluoresceína (UV)

de sódio foi adicionada à suspensão de
esporos .
Material e métodos

 Dispositivos de amostragem do ar
operados à distância para amostrar o
aerossol microbiano gerado pelos acidentes.

 Em alguns experimentos as placas foram

acomodadas na sala de forma a avaliar o
grau de propagação e a amplitude da
contaminação.

 Todos os experimentos foram realizados com

o sistema de ventilação desligado.
 Dispositivos de
amostragem do ar
 Amostrador cyclone

Opera em 750 L/min;

Fluido tampão de fosfato
contendo manucol (estabilizante)
e antiespumante;
Operado durante 10 min;
Usado para a quantificação
do número total de
microrganismos no aerossol.

http://images.google.com.br
Dispositivos de
amostragem do ar
 Amotrador de fenda Casella

Funciona a uma taxa de 30 L/min;

Contem placas com TSBA;
Opera por 10 minutos;
Avalia o número de partículas
microbiologicamente contaminadas geradas
pelo acidente.
 Dispositivos de
amostragem do ar
 Amostrador de
Andersen
Opera a uma taxa
de 28 L/min;
Seis fases contendo
seis placas de TSBA ;
Opera por 5 min;
Mede a dimensão da
distribuição das
partículas de aerossol
microbiano.

Fonte: www.pessoal.utfpr.edu.br
Amostradores de ar
 Amostrador Andersen
 13 Experimentos

 Simulação de vários tipos de

acidentes laboratoriais que poderiam
gerar aerossóis microbianos.
Experimentos

 Bacillus atrophaeus
 Experimentos
 Experimento 1: lançando um balão no chão
Frasco de 250 mL contendo 50 mL da suspensão de
esporos
Lançado a uma altura de 0,75 m do chão

 Experimento 2: largando um grande volume de

garrafa Thompson
Garrafas Thompson
Utilizado para o crescimento de microrganismos
300 mL de suspensão de esporos
Lançado a uma altura de 0,75 m do chão
 Experimentos
 Experimento 3: um gotejamento de 15 mL a
uma altura de 900 mm

Frasco universal
Suspensão de 15 mL de esporo
Derramado de uma altura de 0,9 m

 Experimento 4: lançamento de três frascos

de 50 mL, cada um contendo 15 mL de
cultura em suspensão

Três garrafas em uma estante (rack)

Lançados a 1 m para o chão
 Experimentos
 Experimento 5: aerossóis produzidos a partir de
bomba peristáltica entupida
Bomba peristáltica
Reservatório de 50 mL de suspensão de esporos
Bloqueio da saída da tubulação (entupimento)
Aumento da pressão e direção à parede

 Experimento 6: solução forçada através de um filtro

de seringa
Seringa de 10 mL
10 mL de suspensão de esporos
Filtro de 0,2 µm (sob alta pressão)
Suspensão em várias direções
 Experimentos
 Experimento 7: lançando fortemente
placas de fungo carregadas
Quatro placas com fungo

crescimento de Penicillium

 Experimento 8: Vazamento de centrífuga sem

lacre do rotor
Rotor Sorvall GSA –remoção do anel
10 mL de uma suspensão de esporo
O rotor foi acelerado a 4000 rpm em um
centrifugador RC5B, travado e a tampa do
centrifugador aberta, enquanto os
amostradores de ar eram operados.
 Experimentos
 Experimento 9: recipiente não lacrado em um rotor
centrífugo oscilante
Conjunto de recipientes retangulares lacrados com
tampas para baixo
Testado para descobrir se eles geravam aerossóis
microbianos.
Aerossóis - gerados quando o lacre não estava no
local
9a) dois tubos de centrifuga Falcon transbordando
com suspensão de esporos 9 x 109 mL-1
9b) derramamento de 50 mL da mesma suspensão
no interior do recipiente, para que alguns dos fluidos
ficassem nas paredes interiores da tampa antes da
centrifugação.
 Experimentos
 Experimento 10: lançando placas com
crescimento de bactérias
Quatro placas – com colônias de B.
atrophaeus
Secas a três dias, lançadas ao chão

 Experimento 11: balão quebrado em

um agitador orbital
Balão de 1 L
200 mL de uma suspensão de um
esporo 9 x 108 mL-1 em um agitador
Operação do agitador a 100 rpm
amostradores ligados
 Experimentos
 Experimento 12: derramamento de 18 mL com
diferentes concentrações de esporos
vazamento de 18 mL de suspensão de esporos B.
atrophaeus de um recipiente universal a
aproximadamente 0,8 m.
Este é um cenário semelhante ao experimento 4,
que consistia de um derramamento de 15 mL.
Os testes foram realizados com uma suspensão de
esporos 9,1 x 105 (a); 9,1 x 106 (b); 9,1 x 107 (c) e
9,1 x 108 (d) mL-1.
Experimentos
 Experimento 13: Acidente em centrífuga com
diferentes concentrações de esporos
rotor GSA transbordado com 10 mL de
uma suspensão de esporos como no
experimento 8.
centrifugação acelerada até 4700 rpm
dentro de um minuto, travada e abriu-se a
tampa enquanto os amostradores foram
operados por um período de 10 min.
Este experimento foi realizado com as
quatro diferentes suspensões utilizadas no
experimento 12.
Fator de Pulverização (SF)
 O Fator de Pulverização (Spray Factor)

Indicador do potencial dos acidentes na geração

de aerossóis microbianos.

 O SF é calculado a partir da seguinte

fórmula:
Onde:
AC  concentração de aerossol
SC  concentração suspensão
(original)
Resultados
 Resultados

Derram.

Centr.
 Resultados
 Acidentes que geraram concentrações
mais elevadas de aerossol microbiano
(aerossol de menor diâmetro):
- quedas de placa de fungo;
- queda de grandes frascos;
- vazamentos em rotores de centrífuga;
- filtros de seringa entupidos.

 Lançamento de um balão (exp.1) e de

uma garrafa Thompson (exp. 2) gerou
contaminação de mais de 2m de raio
(utilização de UV);
Relação direta entre AC e SC

Exp.12
Relação direta entre AC e SC

Exp.13
Resultados referentes ao
fator de pulverização (SF)

SC (original) = 7.99 (em 200 mL)

 Conclusão
 Acidentes em Laboratórios de Microbiologia
tendem a ser raros (normas de segurança);
 Utilização do SF:
- Avaliação da gravidade dos acidentes com
transmissão de patógenos;
- Resposta médica adequada;
- Tempo necessário para entrar novamente no
laboratório com segurança.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bennett, A. & Parks, S. Microbial aerosol generation during

laboratory accidents and subsequent risk assessment.
Journal of Applied Microbiology, volume 100, p.658-
663, Apr 2006
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