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PETÁIA SUCHARA
CANOINHAS
2010
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ESCOLA TÉCNICA DAMA
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
PETÁIA SUCHARA
CANOINHAS
2010
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RESUMO
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LISTA DE SIGLAS
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................
......................................................................................... 6
2 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO................................................. 7
2.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................. 7
2.1.1 Definição da Epilepsia....................................................................... 7
2.1.2 Causas, Manifestações e Fatores de risco........................................ 7
2.1.3 Fisiopatologia..................................................................................... 7
2.1.4 Diagnóstico........................................................................................ 8
2.1.5 Sinais e Sintomas............................................................................ 9
2.1.6 Tratamento....................................................................................... 10
2.1.6.1 Condutas terapêuticas................................................................. 11
2.1.6.2 Terapia medicamentosa................................................................. 11
2.2 METODOLOGIA................................................................................... 13
2.2.1 Questões Éticas............................................................................... 14
2.2.2 Coleta de Dados................................................................................ 14
2.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................... 15
2.3.1 Relatório das Atividades Desenvolvidas............................................ 15
2.3.2 Histórico............................................................................................. 16
2.3.3 Identificação....................................................................................... 17
2.3.4 Exame Físico..................................................................................... 17
2.3.5 Sinais Vitais....................................................................................... 17
2.3.6 Medicamentos.................................................................................... 18
2.3.7 Evoluções......................................................................................... 18
2.3.10 Assistência de Enfermagem........................................................... 19
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 21
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.......................................................... 22
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1. INTRODUÇÃO
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2. DESENVOLVIMENTO
Epilepsia (palavra de origem grega que quer dizer atacar de surpresa) é uma
afecção crônica do Sistema Nervoso Central, na qual o paciente é predisposto a
apresentar episódios agudos de descarga excessiva, anormal e transitória de células
nervosas (crises epilépticas). Este quadro pode ou não ser acompanhado de
Distúrbios do Comportamento ou Déficit das Funções. Para que se caracterize a
epilepsia, é fundamental a repetição das crises, ou seja, uma crise isolada não
constitui elemento para defini-la.
2.1.3 Fisiopatologia
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cérebro inteiro está envolvido, chama-se generalizada. Crises parciais simples não
ocasionam a perda da consciência e caracteriza-se por distorções na percepção
auditiva ou visual, desconforto estomacal, sensação súbita de medo e/ou
movimentos estranhos de uma parte do corpo. Se uma crise parcial complexa ocorre
a seguir, essas sensações são denominadas "aura". Crises parciais complexas são
crises que, como as parciais simples, iniciam-se em um foco determinado no
cérebro, mas espalham-se para outras áreas, causando perturbação da consciência.
A pessoa aparenta estar confusa e pode caminhar sem rumo, falar sem coerência,
salivar em excesso, morder a língua. . Crises de ausência constituem-se por lapsos
de consciência que, em geral, duram de cinco a 15 segundos. O paciente fica
olhando para o nada e pode virar os olhos, embora seja capaz de retomar
normalmente sua atividade depois do episódio. Essas crises não são tipicamente
precedidas por aura e costumam ocorrer na infância, desaparecendo por volta da
adolescência. Crises tônico-clônicas são convulsões generalizadas, com perda de
consciência, que envolvem duas fases: na fase tônica, o corpo da pessoa torna-se
rígido e ela cai. Na fase clônica, as extremidades do corpo podem contrair-se e
tremer. A consciência é recuperada aos poucos.
2.1.4 Diagnóstico
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neurologista poderá solicitar, ainda, o exame durante o sono, com privação de
sono ou com monitoramento 24h. Entretanto, um resultado normal no EEG não
descarta a epilepsia. As alterações ocorrem, por vezes, tão no interior do cérebro,
que não são captadas; é possível também que nenhuma alteração tenha ocorrido
no momento do exame. Outros exames comumente solicitados na investigação da
epilepsia são tomografia computadorizada e ressonância magnética,
principalmente para verificar se a epilepsia está ligada a um tumor ou a outra
lesão cerebral.
E também a determinação do diagnóstico de epilepsia requer investigação
clínica criteriosa:
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um medo repentino, um desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira
diferente. Se, além disso, perder a consciência, a crise será chamada de parcial
complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se
confusa e ter déficits de memória. Em crises tônico-clônicas, o paciente primeiro
perde a consciência e cai, ficando com o corpo rígido; depois, as extremidades do
corpo tremem e contraem-se. Existem, ainda, vários outros tipos de crises.
Quando elas duram mais de 30 minutos sem que a pessoa recupere a
consciência, são perigosas, podendo prejudicar as funções cerebrais.
2.1.6 Tratamento
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medicação falha e quando apenas uma parte do cérebro é afetada, de forma que
ela possa ser removida com a segurança de não causar prejuízo à personalidade
ou a outras funções. Paralelamente ao tratamento médico, uma vida saudável tem
efeitos benéficos sobre a epilepsia. Isso inclui dieta balanceada, exercícios,
descanso, redução de stress e de depressão e a não utilização de álcool e drogas
ilegais.
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• Parciais ou localizadas - as crises têm origem numa determinada área do
cérebro.
• Generalizadas - as crises têm origem ao mesmo tempo nos 2 hemisférios
do cérebro.
• CLOBAZAN
Como ansiolítico pode ser usado com a dose de até 60mg por dia, acima disso
apenas sob supervisão médica constante. Como adjuvante no tratamento da
epilepsia a dose empregada costuma ser de 0,5mg por quilograma.Além da
sedação e do efeito calmante pode induzir aos sintomas típicos dos
benzodiazepínicos como tonteiras, vertigens, esquecimentos, descoordenação
motora e em alguns casos especiais reações dermatológicas na pele.
• FENITOÍNA
• CARBAMAZEPINA
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retardo mental e com pacientes psicóticos. Também pode ser usado para tratar
a síndrome das pernas inquietas, a abstinência alcoólica e a neuralgia do
trigêmio. Reações alérgicas na pele com pequenas placas avermelhadas são
relativamente comum, mas não há necessidade de se interromper o tratamento
por isso. Sedação, descoordenação motora, tonteiras, cansaço, enjôo e visão
borrada são mais comuns de acontecer.
• FENOBARBITAL
2.2 METODOLOGIA
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sendo realizada por muitos profissionais, registrando-se avanços crescentes e
significativos.
dúvidas sobre a patologia entre outras, bem como, foram observados suas
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2.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
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• Verificado SSVV;
• Verbalização (orientações) para a cliente e familiares;
• Cuidados gerais;
• Medicação Conforme Prescrição Médica (CPM);
• Evolução de enfermagem;
• Passagem de plantão.
2.3.2 Histórico
Cliente refere que na sua infância entre 6,7 anos de idade começou a apresentar
episódios de cefaléia e tonturas, até ocorrer então à primeira crise convulsiva, que
SIC foi de mais ou menos 3 minutos. Sem conhecimento clinico da doença a
cliente explica que não procurou atendimento médico imediato devido á falta de
recursos. Na semana seguinte após a primeira crise a cliente apresenta outro
quadro de convulsão que se estendeu por um período de 5 minutos, assustados
com os movimentos bruscos das crises resolvem então procurar um médico. Na
consulta o médico a encaminha para um neurologista onde é feito o diagnóstico da
doença, acompanhado por exames sendo eles:
• TC;
• RM;
• Exame do LCR.
• RAIO-X de crânio.
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dia 30 de julho ainda com episódios fortes de cefaléia acabou apresentando
convulsão que teve duração de mais ou menos 7 minutos segundo informações de
seus familiares, após a crise diz ser trazida rapidamente para o PAM, onde depois
de avaliada foi encaminhada para internamento nas dependências do HSCC.
2.3.3 Identificação
Dia 06/O8/2010
• PA:130/80 mmHg;
• T:36°C;
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• P:89 bcpm;
• R:14 mrpm.
2.3.6 Medicamentos
Dia 06/O8/2010
2.3.7 Evoluções
Dia 05/08/2010
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Apresentou episódios de hemetêmese de coloração escura e odor característico.
Realizado banho de leito e massagem de conforto. Eliminações vesicais presentes e
intestinais ausentes. Permanece com acesso venoso em VJE com abocath nº 22 e
fluidoterapia em curso. Medicada CPM.
2.3.10
Assistência de Enfermagem
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• Orientar o paciente e familiares sobre a importância de seguir o esquema
terapêutico rigorosamente;
• Monitorar sinais neurológicos e SSVV após a convulsão;
• Manter oxigênioterapia quando possível;
• Orientar o paciente a usar cartão de identificação com nome, endereço e
telefone de familiar que possa ser avisado caso ocorra uma crise convulsiva em
ambiente estranho.
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• Sem resposta • 1 ponto
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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• GALVÃO, José Alves. Emergências Clínicas. 2 edição. Rio de Janeiro:
Rúbio, 2007.
• WWW.drdrauziovarella.com.br
• WWW.formulárioterapeuticonacional.com.br
• WWW.ligabrasileiradeepilepsia.com
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