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Driéle Lutzke
Rafaella Alves Sperandio


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A habronemose cutânea é uma enfermidade proveniente de técnicas inadequadas
de manejo sanitário, sen do transmitida por vetores infectados. Suas lesões são
caracteristicamente deformativas, afetando a conformidade morfológica do animal,
comprometendo a economia de áreas epidêmicas e/ou endêmicas. Assim, ressalta -
se a importância do médico veterinário não só junto ao diagnóstico e tratamento
clínico, mas também na prevenção de doenças, buscando a sanidade dos rebanhos
e consequente rentabilidade. Desta forma, se vê necessária a mensuração de dados
para o controle epidemiológico, os quais possibilitarão a delimitação de metas com a
finalidade de prevenir novos casos ou impedir que estes evoluam.


 Habronemose cutânea, equinos, manejo sanitário e médico


veterinário.


 


A Habronemose é uma enfermidade que acomete principalmente os e quinos,
sendo mais comum em climas quentes. Raramente é fatal, porém é uma doença que
pode apontar deficiências no manejo sanitário do rebanho e assim causar
transtornos econômicos.
A Habronemose Cutânea é transmitida através de moscas infectadas atraídas
por instalações sem higiene. É caracterizada por lesões granulosas, que podem
evoluir rapidamente e atingir dimensões consideráveis, de aspecto vermelho até
acinzentado com presença de pus.
Dessa forma, este artigo busca destacar de forma objetiva, porém científica, a
Habronemose cutânea e suas principais características, onde o médico veterinário
tem sua merecida importância no diagnóstico e tratamento desta.
Assim, com o levantamento desta pesquisa, busca -se chamar a atenção a
respeito da importância que o médico veterinário possui, já que muitas vezes este
não recebe seu devido reconhecimento em meio à sociedade. Além disso, busca-se
destacar a importância de um manejo seguro e sanitário dos animais, como medida
preventiva de muitas doenças que acometem o s animais.


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Um equino apresentando habronemose na região entre os olhos foi levado ao


Hospital Veterinário do Unesc para tratamento. Para confirmação diagnóstica foi
coletado amostra para exame histopatológico que foi acondicionado em um vidro
com formol a 10% (vendido a 70%). O resultado foi intensa proliferação celular e
infiltrado inflamatório. Após o procedimento cirúrgico o animal foi tratado com
antiinflamatórios, analgésicos e o proprietário foi orientado a tomar medidas para
controle de moscas. Na loja agropecuária o balconista receitou Triatox para
pulverização no animal.


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O cavalo é um animal de talhe médio, cabeça fina e alongada, além de um


pescoço musculoso e pernas delicadas, possuindo o corpo adaptado para a
velocidade. Desta forma, o aspecto geral de um equino é determinado pela idade,
pelo sexo e pela raça, assim como as características morfológicas da cabeça.
(DYCE, SACK e WENSING, 2004).
Na região da cabeça, a pele é mais delgada e mais firmemente aderida na
parte superior do corpo que na maioria do mesmo , e particularmente tensa onde se
situa diretamente sobre o osso. A pelagem em geral é curta, mas a continuidade da
crina pode formar uma espécie de topete proeminente. Os pêlos táteis são
numerosos e bastante dispersos sobre os lábios, sobre o queixo e em torno das
narinas, as quais são largas e apresentam um espaçamento entre si, onde suas
margens são bastante flexíveis (DYCE, SACK e WENSING, 2004).
A entrada da boca é pequena, sendo que a pele dos lábios e a parte adjacente
do focinho são revestidas por pêlos curtos, finos e esparsos, que lhe conferem uma
textura aveludada. Ambos os lábios são móveis e sensíveis, sendo utilizados na
escolha e na preensão dos alimentos (DYCE, SACK e WENSING, 2004).
Os olhos são salientes e situam-se de cada lado da cabeça, proporcionando
um campo visual panorâmico onde as pálpebras superiores e inferiores, bem como a
pele adjacente, possuem alguns pêlos táteis dispersos (DYCE, SACK e WENSING,
2004).

2.1 FÁSCIA E MÚSCULOS DA CABEÇA

Extensas áreas da cabeça não são revestidas por uma espessura considerável
de tecido mole e, portanto, ficam vulneráveis a lesões. Tais áreas incluem a face
dorsal do nariz, a fronte e parte das têmporas, além de grande porção da mandíbula.
(DYCE, SACK, WENSING, 2004).
A fáscia superficial forma uma camada quase contínua, porém muito reduzida
ao redor dos orifícios naturais, por exemplo, a boca, as narinas, os olhos etc. Essas
fáscias servem como ponto de origem ou de inserção dos músculos, poden do ser
caracterizada como um tipo de tecido conjuntivo denso, o qual contém um número
de finas fibras musculares superficiais em meio a espaços intersticiais, se
apresentando disposta de forma estendida, o que dificulta a remoção da pele. Sobre
os ossos frontal e nasal a fáscia quase se une com o periósteo externo (DYCE,
SACK, WENSING, 2004 e KÖNIG, LIEBICH, 2002).
Segundo DYCE, SACK e WENSING (2004), GETTY (2008) e KÖNIG e
LIEBICH (2002), logo abaixo à fáscia superficial dorsal existem os seguintes
músculos:
½ Músculo levantador do ângulo medial do olho, origina -se na fáscia frontal, e
insere-se na pálpebra superior, tendo como função o levantamento da
pálpebra superior, sendo irrigado pela artéria oftálmica e suprido pelo nervo
oculomotor.
½ Músculo orbicular do olho, é fixado principalmente na pele das pálpebras,
porém alguns feixes estão afixados a ligamentos palpebrais no canto medial e
ao osso lacrimal, auxiliando no fechamento das pálpebras.
½ Músculo corrugador do supercílio, origina -se sobre a raiz do processo
zigomático, unindo-se ao músculo orbicular do olho, auxiliando no
levantamento da pálpebra superior, é irrigado pelas artérias facial, facial
transversa, supra-orbitária e infra-orbitária e inervado pelo nervo
auriculopalpebral do nervo facial.
½ Músculo malar, origina-se na fáscia rostral e órbita, se inserindo na pálpebra
inferior, tendo como função a tração ventral da pálpebra inferior, seu
suprimento sanguíneo é feito pelas artérias facial, facial transversa, supra -
orbitária e infra-orbitária e inervado pelo nervo facial.
½ Músculo levantador da pálpebra superior , origina-se na fáscia frontal na crista
pterigóide e se insere na pálpebra superior, auxiliando na elevação da
pálpebra superior, sendo suprido pela artéria oftálmica e pelo nervo
oculomotor.
½ Músculos retos (retodorsal, retoventral, retomedial e retolateral) , se originam
ao redor do forame óptico e se inserem dentro da esclera, onde o músculo
retolateral é inervado pelo nervo abducente, enquanto que os demais são
supridos pelo nervo oculomotor.
½ Músculo oblíquo dorsal, surge próximo ao forame etmóide e se insere entre
os músculos retodorsal e retolateral, recebendo suprimento nervoso pelo
nervo troclear.
½ Músculo oblíquo ventral, surge na parede medial da órbita na fossa muscular
e se insere na esclera, onde é inervado pelo nervo oculomotor.
½ Músculo escútulo-auricular superficial, parte da face superficial da cartilagem
escutiforme e termina na base da cartilagem da concha com o músculo
zigomático auricular, podendo ainda ser distinguidos em três m úsculos: o
ventral, o médio e o dorsal, que juntos levantam o ouvido e giram a abertura
deste rostralmente.
½ Músculo escútulo-auricular acessório, tem sua origem no prolongamento
caudal e na parte adjacente da face superficial da cartilagem escutiforme, se
inserindo na superfície convexa da cartilagem da concha, tendo como função
³puxar´ a concha rostralmente e assim girar a abertura lateralmente.
½ Músculo escútulo-auricular profundo maior, sua origem é na face profunda da
cartilagem escutiforme, terminando n a parte mais saliente da base da concha,
ventralmente a ela, girando a concha de modo que a abertura gire
caudalmente.
½ Músculo escútulo-auricular profundo menor, inicia -se na parte caudal da face
profunda da cartilagem escutiforme e do músculo cervicoescut ular, inserindo-
se na base da concha sob a cobertura do músculo anterior, auxiliando na
rotação do ouvido, para que a abertura deste seja direcionada rostralmente.
½ Músculo frontoescutular, surge do arco zigomático e da parte frontal da linha
temporal, estando inseridas dentro das bordas lateral e rostral da cartilagem
escutiforme.
½ Músculo zigomático-escutular, surge do arco zigomático e da linha temporal,
se convergindo para a cartilagem escutiforme, auxiliando na fixação da
cartilagem escutiforme, agindo d iretamente sobre a concha.
½ Músculo zigomático-auricular, se origina no arco zigomático e da fáscia
parotídea, se inserindo na face lateral da base da cartilagem da concha
parcialmente ventral e parcialmente dorsal à inserção do músculo
parotidoauricular.
½ Músculo interescutular, sua origem é na parte parietal da linha temporal, se
convergindo para a borda medial da cartilagem escutiforme, proporcionando a
posição simétrica dos ouvidos e funcionando como inserção da concha do
músculo interescutular.
½ Músculo temporal, tem sua origem na parte áspera da fossa temporal, sendo
limitada pelas cristas. Sua inserção ocorre no processo coronóide, auxiliando
no movimento de fechamento da mandíbula. É irrigado pela artéria temporal
superficial, pela artéria temporal prof unda e pela artéria meníngea caudal.

2.2 PATOGÊNESE
A habronemose cutânea é uma enfermidade de origem helmíntica que acomete
equídeos (equinos, asininos e muares), provocada principalmente por nematóides
do gênero a  e  
que parasitam o estômago, no qual as larvas
completam seu ciclo, caracterizando os equídeos como hospedeiros definitivos e
tem como hospedeiros intermediários muscídeos cosmopolitas das espécies  
 ,     e outros menos frequentes que são os principais
vetores da doença, cujos ovos e larvas são eliminados nas fezes desses equídeos
infectados (TIMOTHY, 2000 e FORTES, 2004).
Manifesta-se através de lesões na pele ou escoriações em locais onde o
equino comumente possa sofrer algum tipo de ferimento o u onde não consiga
espantar as moscas vetoras das larvas, as quais ao atingir a superfície da pele em
qualquer região do corpo para se alimentar podem determinar a afecção, já que as
larvas são atraídas pelo calor e pela umidade de uma ferida que possa est ar
localizada no rosto, na parte medial do olho, na linha média do abdome, na cernelha,
podendo se estender até o prepúcio e pênis (no caso dos machos), regiões
próximas da articulação carpiana e tarsiana etc. (THOMASSIAN, 1990, FORTES,
2004).

2.3 ACHADOS HISTOLÓGICOS

Segundo TIMOTHY (2000) e SMITH (1993), citados por RIBEIRAL (2006),


SAMUELSON (2007), CRUZ et al (2010) e CROIF (2010), os equinos com suspeitas
da presença da habronemose do tipo cutâneo podem ser submetidos ao exame
histopatológico que é a análise de uma doença do ponto de vista morfológico
através de características macro e microscópicas dos tecidos que são removidos
dos pacientes quando é feita uma biópsia. Desta forma, é amplamente aplicado
junto a área médica para o diagnóstico de doe nças através das alterações
histológicas que estas podem causar. O produto final deste é o laudo
anatomopatológico, ou seja, o resultado do exame contém o diagnóstico da doença,
e dependendo do caso, a extensão e as complicações da mesma, bem como os
quadros associados. A realização deste tipo de exame requer a utilização de
procedimentos adequados que não alterem a morfologia do tecido, como aqueles
que produzam esmagamentos, trações ou outros manuseios que possam danificar o
material em análise. Desta forma, o material colhido deve ser mantido em solução
fixadora, para que o material fique enrijecido, impedindo a autólise do tecido, para
que este se mantenha o mais próximo possível de seus aspectos vivos. Assim, para
um estudo histológico além da necessida de de conhecer as técnicas de obtenção do
material a ser analisado, deve -se conhecer os princípios básicos de solução, para
que o material biológico não se perca sendo estocado em meio inadequado.
Assim a concentração de uma solução expressa a quantidade d e soluto
presente numa dada quantidade de solvente ou em uma solução. Dessa forma, ela
pode ser expressa através de diferentes unidades, onde a porcentagem é uma delas
(UCKO, 1992).
A porcentagem significa partes por cem, ou seja, é a quantidade de soluto
dissolvido em cada cem partes de solução, onde a porcentagem em volume a
volume (v/v) ou porcentagem em volume expressa a concentração de uma solução
que envolve apenas líquidos (UCKO, 1992).
As soluções são frequentemente preparadas por diluição de uma so lução já
existente de concentração conhecida, onde os cálculos de diluição são baseados na
quantidade de soluto retirados da solução original e na quantidade de soluto
encontrada na solução diluída, os quais permanecem inalterados. Porém, na
solução final está contido mais solvente do que a inicial, no entanto a solução diluída
final contém a quantidade exata de soluto que foi transferida da solução inicial
(UCKO, 1992). Dessa forma, para a realização de um exame histopatológico ou de
uma biópsia, o material colhido deve ser armazenado em formol a 10%, que é um
fixador eficiente e de baixo custo, porém que pode ser adquirido em diferentes
concentrações, indicando a necessidade da utilização da técnica de diluição no
problema exposto e no cotidiano veterinári o. Assim,
Ci= 70% de formol (soluto)
Vi= 100 ml de solução
Cf= 10% de formol (soluto)
Vf= x ml de solução
Aplicando os dados fornecidos a fórmula, obtemos:
Ci . Vi = Cf . Vf
70% . 100 ml = 10% . x
7000 = 10x
Vf = 700 ml de solução final
Após a fixação do material coletado em meio adequado, o exame
histopatológico realizado através da raspagem da pele ou por biópsia da lesão
especialmente nos traumatismos caseosos e amarelados, pode revelar a presença
de larvas causadoras de reações inflamatórias do tecido, o qual responde
produzindo pus, onde predominam células do sistema imune sanguíneo como
eosinófilos, neutrófilos, macrófagos e mastócitos circundando os parasitas celulares
(FORTES, 2004 e THIMOTY, 2000 citado por RIBEIRAL, 2006).
Além disso, no tecido examinado, pode haver uma proliferação fibro -vascular,
porém é mais observável em biópsias, onde existe uma deposição de colágeno e
neovasos na região (SMITH, 1993 citado por RIBEIRAL, 2006).
Assim, a habronemose cutânea pode começar com pequenas pápulas que vão
se desenvolvendo de forma rápida, especialmente em regiões de clima quente,
atingindo dimensões próximas a 30 cm de diâmetro, estando recobertas por uma
membrana necrótica acinzentada, as quais podem regredir quando o clima está mais
frio, porém dificilmente as lesões cicatrizam espontaneamente, se agravando no
próximo verão (RADOSTITS et al., 2000 e SANCHES).
Dessa forma, a interrupção do ciclo evolutivo dos principais vetores, é de
extrema importância.

2.4 CONTROLE

Preventivamente, as infecções po r a  e  


podem ser
amenizadas através de algumas medidas sanitárias como, manter as instalações
dos animais sempre limpas, construindo esterqueiras para a deposição dos dejetos,
ou estocar o estrume em um local coberto por um plástico, para q ue este fermente e
depois de esterilizado seja utilizado no campo. Eliminar os focos de proliferação das
moscas para que estas não se alimentem das fezes dos equinos. Evitar que o
animal se machuque, porém no surgimento de alguma escoriação cutânea, que es ta
seja tratada de imediato, promovendo sua cicatrização e protegendo -a de moscas.
Além disso, os animais podem ser mantidos em baias teladas dificultando o acesso
das moscas a esses animais (RADOSTITS, 2000; FORTES, 2004 e THOMASSIAN,
1990).


2.5 COMPETÊNCIAS DO MÉDICO VETERINÁRIO

A Habronemose Cutânea não responde a tratamentos comuns de lesões


cutâneas, acometendo exclusivamente ao médico veterinário a prescrição do
tratamento adequado assim como regulamenta o Decreto n° 64704, de 17 de junho
de 1969.
Capítulo II
Art. 2° É da competência privativa do médico-veterinário o exercício liberal
ou empregatício das atividades e funções abaixo especificadas:
a) Prática da clínica de animais em todas as suas modalidades.
Onde cabe ao médico veterinário regularizado junto ao CRMV em pleno
gozo de suas funções, prescrever o tratamento que considere mais indicado
para cada caso clínico, podendo utilizar os meios que julgar necessários
para o desenvolvimento de suas funções e assim promover o bem-estar do
animal.

Segundo o Decreto 5053 de 22 de abril de 2004.


Capítulo VI
Art. 25.
§ 1º Dada a importância dos produtos veterinários no diagnóstico, na
prevenção, no tratamento e na erradicação das enfermidades dos animais,
na produção de alimentos e nas questões sobre seu m i pacto na saúde
pública, todo produto deverá cumprir com as mais exigentes normas de
qualidade, matérias-primas, processos de produção e de produtos
terminados, para o qual se tomarão por referência as reconhecidas
internacionalmente.

Assim, segundo a Lei n° 6437 de 20 de agosto de 1977.


Título I
Art. 10
XII - fornecer, vender ou praticar atos de comércio em relação a
medicamentos, drogas e correlatos cuja venda e uso dependam de
prescrição médica, sem observância dessa exigência e contrariando as
normas legais e regulamentares:
Pena - advertência, interdição, cancelamento da licença, e/ou multa.

Portanto, em face às legislações em vigor e aqui expostas, a prescrição de


medicamentos veterinários é de competência exclusiva de um profissional habilitado,
de modo que este preconize o bem-estar animal.
Porém, o caso descrito aponta uma pessoa despreparada exercendo a clínica
veterinária, o qual além de não ser instruído, não observou as recomendações da
bula do medicamento pondo em risco a sanidade do animal, v isto que o fármaco
Triatox acomete risco para os equinos.
Dessa forma, pode-se observar que o médico veterinário muitas vezes não é
reconhecido como o principal agente na conservação do bem -estar animal, seja
pelos custeios de seus serviços ou pela falta d e informação da sociedade.

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Para a realização desta pesquisa foram necessários levantamentos


bibliográficos, onde através da análise de livros, artigos acadêmicos e demais obras
com valor científico disponíveis na internet, buscamos as fu ndamentações
necessárias para responder a questão inicial que o problema nos propôs.
Além disso, foi realizada uma pesquisa de campo qualitativa, a qual abrangeu a
consulta de cinco médicos veterinários, bu scando informações sobre o caso na
região de Colatina.

3.1 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Uma pesquisa de campo de caráter qualitativo agregou o conhecimento de


cinco médicos veterinários a respeito do caso clínico estudado: Habronemose
cutânea.
Através dessa pesquisa e da análise de seus resultados, identificou-se uma
lacuna na formação acadêmica de alguns dos entrevistados, visto que apenas 40%,
ou seja, apenas dois dos cinco médicos veterinários, conheciam a enfermidade
estudada.
Além disso, somente um relatou algum caso de experiência prática. Porém, se
atualmente este fosse encarregado de medicar um caso de Habronemose cutânea,
este não saberia a forma adequada de proceder.
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Através deste breve artigo, foi possível reconhecer a escassez de informações
a respeito da incidência de Ha bronemose no estado do Espírito Santo, assim como
na região de Colatina , visto que esta doença não é de registro obrigatório .
Porém, por meio do estudo desta enfermidade, houve um reconhecimento da
importância de técnicas sanitárias ligadas à responsabilidade do médico veterinário,
já que este não possui apenas a função de clínico, mas de trabalhar junto a
sociedade para evitar que patologias se tornem endemias.

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BRASIL. Decreto n° 64704, de 17 de junho de 1969. Aprova o Regulamento do


exercício da profissão do médico-veterinário e dos Conselhos de Medicina
Veterinária.
&'() ('&*+,-&. */)/( '/(0/1&('&&2/
'/) . Disponível em:
<http://portal.unesc.br/unescvirtual/file.php/1607/leis_e_regulamentacoes/Regulame
nta_Med_veterinario.pdf >. Acesso em 18 mar. 2010.

BRASIL. Decreto n° 5053, de 22 de abril de 2004. Aprova o Regulamento de


Fiscalização de Produtos de Uso Veterinário e dos Estabelecimentos que os
Fabriquem ou Comerciem, e dá outras providências.
&'() ('&*+,-&.
*/)/( '/(0/1&('&&2/'/) . Disponível em:
<http://portal.unesc.br/unescvirtual/file.php/1607/leis_e_regulamentacoes/Decreto_5.
053_de_22_de_abril_de_2004.pdf >. Acesso em 18 mar. 2010.

BRASIL. Lei n° 6437 de 20 de agosto de 1977. Config ura infrações à legislação


sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências.

&'() ('&*+,-&. */)/( '/(0/1&('&&2/'/) . Disponível


em:
<http://portal.unesc.br/unescvirtual/file.php/1607/leis_e_regulamentacoes/LEI_No_6.
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DYCE, K. M.; SACK,W. O.; WENSING, C. J. G. '*&*('&5/ '/(0/ .
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2004.

FORTES, Elionor.
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2004.

GETTY, Robert. /&(9%&5(('&5/*&(/5/*&57'/)& . Trad.


Alzido de Oliveira, et al. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

KÖNIG, Horst Erich; LIEBICH, Hans-Georg. ('&5/*&(/5/*&57'/)&


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2002.

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SAMUELSON, Don A. '*&*/'&&2/ '/(0/ . Trad. Newton da Cruz


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