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CONTABILIDADE II
Contato
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Site: www.siraz.hpg.com.br
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
_ RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial Fácil. São Paulo. 1996. Saraiva.
_ MOTT, Graham. Contabilidade para Não-Contadores. São Paulo. 1994 Makron Books .
_ MARION, Luiz Carlos Marion . Contabilidade Empresarial . 8a ed. São Paulo.1998. Atlas.
_IUDÍCIBUS, Sérgio ; MARION, José C.. Manual de Contabilidade para Não Contadores.
CONTEÚDO
R E V I S Ã O
ESCRITURAÇÃO
6. PLANO DE CONTAS1
É um elenco de todas as contas previstas pelo setor contábil da empresa como necessárias
aos seus registros contábeis.
FONTE: Adaptação sobre RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Geral. 1a ed. 1997. 69 p.
Adaptação sobre Equipe de Profs. da FEA/USP. Manual de Contabilidade de Soc,. Por Ações. 4a ed. 1995. P 45 –
56 .
Adaptação sobre PALHARES, Antonio ; RODRIGUES, Laércio de Castro. Introdução à Contabilidade . 2a ed. 1991.
P 68–72.
1
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Geral. 1a ed. 1997. P 64 – 69.
4
9.1 - Da Constituição
É o momento em que o proprietário providencia o registro da empresa nos órgãos
competentes, visando dotá-la de personalidade jurídica.
Exemplificando:
1) Constituição uma sociedade comercial, com capital de R$ 10.000, , subscrito (dividido) entre
dois sócios, da seguinte maneira: R$ 5.000, para João e para José R$ 5.000,
contabilizando :
Razão
2.3.1.01.001 2.3.1.02.001
CAPITAL SOCIAL CAPITAL SOCIAL A INTEGRALIZAR
9.2 Da Realização
É o momento em que o proprietário entrega para empresa, como pagamento do capital que
constituiu, dinheiro ou bens e direitos (podendo acontecer o inverso, onde a empresa a partir do
momentos que um dos sócios desista da sociedade, ela terá que pagar o capital incluso por aquele
sócio ), onde o dinheiro, bens e direitos pode estar mutuamente ligados ou não na realização do capital.
A Realização pode acontecer de duas maneiras:
Exemplificando:
1) Constituição uma sociedade comercial, com capital de R$ 10.000, , subscrito (dividido) entre
dois sócios, da seguinte maneira: R$ 5.000, para João e para José R$ 5.000,
2) Realizaram total Capital em dinheiro ;
contabilizando : Razão
2.3.1.02.001 2.3.1.01.001
CAPITAL SOCIAL CAPITAL SOCIAL A INTEGRALIZAR
1.1.1.01.001
CAIXA
(2) 10.000,
2
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica Fácil . 21a ed. 1997. P 109 – 114.
5
Exemplificando:
1) Constituição uma sociedade comercial, com capital de R$ 10.000, , subscrito (dividido ) entre
dois sócios, da seguinte maneira: R$ 5.000, para João e para José R$ 5.000,
2) Realização Parcial do Capital subscrito da seguinte maneira: João realiza R$ 3.000, de seu capital
subscrito em dinheiro e, José realiza o total de seu capital em imóveis.
contabilizando :Razão
2.3.1.02.001 2.3.1..01.001
CAPITAL SOCIAL CAPITAL SOCIAL A INTEGRALIZAR
1.1.1.01.001 1.3.2.01.003
CAIXA IMÓVEIS
Exercício
Pede - se:
a) Efetuar o lançamento através do RAZÃO, identificando as contas através dos códigos do plano de
contas. Apurar o saldo de cada conta iniciada.
b) Elaborar o Balancete de Verificação de quatro colunas .
Pede - se:
O mesmo enunciado do exercício A.
7
Toda empresa é obrigada, legalmente, a fazer a apuração de resultados, pelo menos uma vez
por ano. O lucro ou prejuízo de um exercício social está na dependência do confronto das contas de
RECEITA e de DESPESAS e este resultado líquido á apurado é apurado na conta denominada
resultado do exercício.
As contas de receita e despesa são periódicas, isto é, somente deverão registros para um
ano, ou período menor, conforme a duração do exercício contábil, o que significa que todas as contas,
de receita e de despesas, devem possuir saldo zero no início de cada exercício social. Para que isto
ocorra, deve - se proceder ao encerramento das contas, através dos lançamentos de encerramento,
que segue o seguinte roteiro:
3
Equipe de Profs. da FEA/USP. Contabilidade Introdutória . 9a ed. 1998. P 143–145.
4
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica Fácil . 21a ed. 1997. P 148 – 149.
8
Exercício
Pede - se:
a) Efetuar o lançamento através do RAZÃO, identificando as contas através dos códigos do plano de
contas. Apurar o saldo de cada conta iniciada.
b) Apurar o Resultado do Exercício.
c) Elaborar o Balancete de Verificação de quatro colunas .
9
BALANÇO PATRIMONIAL
12.2 Destinação6
É a demonstração financeira que evidencia, resumidamente, o Patrimônio ( riqueza ) de uma
empresa, quantitativa ( Valor ) e qualitativamente ( Descriminação em grupos, subgrupos e contas ).
Sabe - se que as contas patrimoniais são aquelas que representam, através do balanço
patrimonial, a situação do patrimônio da empresa, dividindo - se em ATIVO e PASSIVO. Porém, as
contas patrimoniais são agrupadas no Balanço Patrimonial em grupos e subgrupos, que serão
verificados agora.
A Ordem de disposição, segundo a legislação vigente, é a ordem decrescente do GRAU DE
LIQUIDEZ ( É o maior ou menor prazo no qual Bens e Direitos podem ser transformados em dinheiro
[disponibilidade ] ) dos elementos nela registrados.
A T I V O
•
Ativo Circulante
Neste grupo encontra - se todas as contas que representam os Bens e os Direitos que, estão
em constante circulação. Esta composto este grupo pelos subgrupos, DISPONIVEL, CONTAS A
RECEBER e ESTOQUES.
• Ativo Permanente
Neste grupo encontra - se classificadas todas as contas que representam os Bens e Diretos
que, que estão aplicado na empresa de maneira permanente. Os subgrupos que compõem este grupo
são: INVESTIMENTO, IMOBILIZADO e DIFERIDO .
P A S S I V O
• Passivo Circulante
Neste grupo encontra - se classificadas as contas que representam as Obrigações da
empresa que vencem no curso do exercício seguinte. É composto apenas pelo subgrupo EXIGIVEL A
CURTO PRAZO.
• Patrimônio Líquido
Neste grupo encontram - se as contas que representam o Patrimônio Líquido da empresa. Os
seus subgrupos são, CAPITAL, RESERVAS DE CAPITAL E RESERVAS DE LUCRO.
*OBSERVAÇÃO = Tanto do lado do Ativo como do lado do Passivo, pode - se encontrar contas
retificadoras ( redutoras ) . São contas que por exemplo do lado do ativo, mas são contas de saldo
credor ou pertencentes ao lado do passivo; devem ser reduzidas do grupo ao qual ela esta situada.
5
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial . 5a ed. 1996. P 65 – 77.
6
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira do Balanço . 4a ed. 1997. P 53 – 69.
10
12.3 Elaboração7
• Sua Estrutura
Em conformidade com a lei 6404/76, o balanço patrimonial deve conter os seguintes grupos
(•) e subgrupos (*)de contas:
O Balanço Patrimonial é composto pelas contas que representam os bens, os direitos, as obrigações e
o Patrimônio Líquido; distribuído entre o ativo e o passivo.
Assim, no ativo, os bens e o direitos devem ser classificados em três grupos principais:
Ativo Circulante;
Ativo Realizável a Longo Prazo;
Ativo Permanente.
Da mesma forma, com o passivo, as obrigações e o patrimônio líquido serão classificados em
quatro grupos:
Passivo Circulante;
Passivo Exigível a Longo Prazo;
Resultado do Exercício Futuro;
Patrimônio Líquido.
7
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira do Balanço . 4a ed. 1997. 46 p.
11
Exercício
2. Realização Parcial do Capital subscrito da seguinte maneira; o sócio A realiza o 20% do seu capital
subscrito em Imóveis, e o sócio B realiza o total de seu capital subscrito, em dinheiro .
3. Compra de Mercadorias do tipo “A”, a prazo, de J.J. Ltda. , conforme Nota Fiscal nº 11, R$ 4000.000
com a seguintes condições de pagamento: 8 duplicatas de valores iguais, vencíveis mensalmente;
4. Venda de mercadorias do tipo “A” a prazo, 75% do saldo atual em estoque, para G.G. Ltda.,
conforme Nota Fiscal nº 141 , R$ 3.500.000, com as seguintes condições de recebimento: 7 duplicatas
de valores iguais vencíveis mensalmente;
Pede - se:
a) Efetuar o lançamento através do RAZÃO, identificando as contas através dos códigos do plano de
contas. Apurar o saldo de cada conta iniciada.
b) Apurar o Resultado do Exercício.
c) Elaborar o Balancete de Verificação de quatros colunas.
e) Elaborar a estrutura do Balanço Patrimonial conforme a lei 6404/76..
12
13.1 Destinação 9
Importante quando da publicação dos demonstrativos pela instituição, a D.R.E não chega a
ser uma peça operada na contabilidade. Tanto é que ela é feita por um processo de elaboração.
Levanta - se as contas de resultado encerradas contra a conta Apuração de Resultado.
Essa Demonstração evidencia o resultado que a empresa obteve ( lucro ou prejuízo ) no
desenvolvimento de suas atividade durante um determinado período, geralmente igual a um ano
comercial ( Exercício social = 360 dias comerciais )
8
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 5a ed. 1996. P 106 - 121.
9
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira do Balanço . 4a ed. 1997. P 69 –76.
10
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira do Balanço . 4a ed. 1997. 48 p.
13
Exercício
3. Compra de Mercadorias do tipo “A”, a prazo, de J.J. Ltda. , conforme Nota Fiscal nº 11,
R$ 6000.000 com a seguintes condições de pagamento: 4 duplicatas de valores iguais,
vencíveis mensalmente;
4. Venda de mercadorias do tipo “A” a prazo, 50% do saldo atual em estoque, para G.G. Ltda.,
conforme Nota Fiscal nº 141 ,
R$ 5.000.000, com as seguintes condições de recebimento: 10 duplicatas de valores iguais
vencíveis mensalmente;
Pede - se:
a) Efetuar o lançamento através do RAZÃO identificando as contas através dos códigos do plano de
contas. Apurar o saldo de cada conta iniciada.
b) Apurar o Resultado do Exercício.
c) Elaborar o Balancete de Verificação de quatro colunas.
d) Elaborar a estrutura do Balanço Patrimonial conforme a lei 6404/76..
e) Elaborar a D.R.E. ( Demonstrativo de Resultado do Exercício ) conforme a lei 6404/76.
14
Conceito e destinação12
Elaboração
AC – PC
Onde: AC= Ativo Circulante
PC= Passivo Circulante
11
GITMAN, Lawrence J.. Princípios de Administração Financeira. 7a ed. 1997. P 82 – 85.
12
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira do Balanço . 4a ed. 1997. P50 – 51.
15
Sua Estrutura13
Lembrando que este demonstrativo indica a variação do CCL ( Capital Circulante Líquido )
, portanto para ser completo há a necessidade do exercício atual e do anterior. Mas para fins didáticos,
será elaborado com apenas um exercício.
13
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira do Balanço . 4a ed. 1997. P 52.
16
Exercício
1. Compra de Mercadorias do tipo “A”, a prazo, de J.J. Ltda. , conforme Nota Fiscal nº 11,
R$ 3000.000 com a seguintes condições de pagamento: 4 duplicatas de valores iguais,
vencíveis mensalmente;
4. Venda de mercadorias do tipo “A” a prazo, 25% do saldo atual em estoque, para G.G. Ltda.,
conforme Nota
Fiscal nº 141 , R$ 5.000.000, com as seguintes condições de recebimento: 10 duplicatas de valores
iguais
vencíveis mensalmente;
5. Depósito em banco, em dinheiro, 50% do saldo atual em caixa, conforme recibo. Depósito 290;
10. Pagamento da segunda duplicata referente à transação feita no 3o fato da página 36..
Pede - se:
a) Efetuar o lançamento através do RAZÃO identificando as contas através dos códigos do plano de
contas. Apurar o saldo de cada conta iniciada.
b) Apurar o Resultado do Exercício.
c) Elaborar o Balancete de Verificação de quatro colunas.
d) Elaborar a estrutura do Balanço Patrimonial conforme a lei 6404/76..
e) Elaborar a D.R.E. ( Demonstrativo de Resultado do Exercício ) conforme a lei 6404/76.
f) Elaborar o D.O.A.R. (Demonstração de Origem e Aplicação de Recursos) conforme Lei 6404/76.
17
1. AMORTIZAÇÃO 14
Exemplificando:
Na constituição de uma empresa, as despesas com organização foram de r$ 500 ,.
Contabilizando:
Exercício 1
3. Abertura de uma conta movimento em banco, com depósito inicial em dinheiro, 50% do capital
realizado em dinheiro, conforme recibo. Depósito 290;
Pede - se:
Exercício 2
3. Abertura de uma conta movimento em banco, com depósito inicial em dinheiro, 50% do capital
realizado em dinheiro, conforme recibo. Depósito 290;
* COMPRA DE MERCADORIAS
1_ Compra de mercadorias do tipo “A”, conf. nf. 341, do fornecedor Leandro Reis Ltda., no valor de
R$10.000,, a vista em dinheiro.
Contabilizando:
3.1.1.01.002 1.1.1.01.001
COMPRA DE MERCADORIAS CAIXA
* VENDA DE MERCADORIAS
1_ Venda de mercadorias do tipo “A”, á vista, conf. nfs. 241 a 243,no valor de R$15.000,, em cheque.
Contabilizando:
1.1.1.02.001 4.1.1.02.001
BCM VENDA DE MERCADORIAS
Exemplificando
1_ Compra de mercadorias do tipo “A”, conf. nf. 341, do fornecedor Leandro Reis Ltda., no valor de
R$10.000,, a vista em dinheiro. Com um desconto sobre N.F. de 5%.
Contabilizando:
20
3.1.1.01.002 1.1.1.01.001
COMPRA DE MERCADORIAS CAIXA
4.1.2.01
DEDUÇÕES
500, (1.1)
1_ Venda de mercadorias do tipo “A”, á vista, conf. nfs. 241 a 243,no valor de R$15.000,, em cheque.
Com um desconto sobre N.F. de 5%.
Contabilizando:
1.1.1.02.001 4.1.1.02.001
4.1.2.01
DEDUÇÕES
(1.1) 750,
Exemplificando
1_ Compra de mercadorias do tipo “A”, conf. nf. 341, do fornecedor Leandro Reis Ltda., no valor de
R$10.000,, a vista em dinheiro. Destacando 18% de ICMS.
16
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial Fácil. 11a ed. 1996. P 80 – 81.
17
Equipe de Profs. da FEA/USP. Manual de Contabilidade de Soc. Por Ações. 4a ed. 1995. P 180 –
181.
21
Contabilizando:
Razão
3.1.1.01.002 1.1.1.01.001
COMPRA DE MERCADORIAS CAIXA
1.1.2.01.005
ICMS A RECUPERAR
(1.1) 1.800,
1_ Venda de mercadorias do tipo “A”, á vista, conf. nfs. 241 a 243,no valor de R$15.000,, em cheque.
Com um desconto sobre N.F. de 5%.
Contabilizando:
Razão
1.1.1.02.001 4.1.1.02.001
BCM VENDA DE MERCADORIAS
4.1.1.01.001
ICMS SOBRE VENDAS
2.700, (1.1)
4.1.1.01.001 1.1.2.01.005
ICMS SOBRE VENDAS ICMS A RECUPERAR
2.1.1.03.005
ICMS A RECOLHER
(Transf) 900,
Exemplificando:
18
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial Fácil. 11a ed. 1996. P 92 – 93.
22
1_ Venda de mercadorias do tipo “A”, á vista, conf. nfs. 241 a 243,no valor de R$15.000,, em cheque.
Com um desconto sobre N.F. de 5%.
Calculando:
Contabilizando:
1.1.1.02.001 4.1.1.02.001
BCM VENDA DE MERCADORIAS
4.1.2.01.002 2.1.1.03.003
PIS SOBRE FATURAMENTO PIS A PAGAR
Ë uma contribuição, com base no faturamento, que as empresas comerciais devem efetuar ao
governo federal. Destina-se ao financiamento da seguridade social.
Sua alíquota atualmente é 3%. Seu cálculo é sobre as vendas brutas menos descontos
incondicionais, vendas anuladas e imposto incidentes.
Exemplificando:
1_ Venda de mercadorias do tipo “A”, á vista, conf. nfs. 241 a 243,no valor de R$15.000,, em cheque.
Com um desconto sobre N.F. de 5%.
Calculando:
Contabilizando:
4.1.2.01.003 2.1.1.03.001
COFINS SOBRE FATURAMENTO COFINS A PAGAR
3. ESTOQUE DE MERCADORIAS
A Empresa poderá optar por um dos dois métodos, mas não poderá usar dois
simultaneamente, pois pode prejudicar a uniformidade de seus registros contábeis.
Utilizando qualquer um dos dois métodos, a empresa inevitavelmente terá que utilizar um dos
seguintes sistemas de controle de estoques:
A) Inventário Permanente
Consiste em controlar permanentemente o valor do estoque de mercadorias. Assim cada
compra efetuada, seu custo é incluído no estoque; e a cada venda efetuada, seu custo é diminuído do
estoque, permitindo que o estoque de mercadorias fique atualizado constantemente. (será adotado na
disciplina)
B) Inventário Periódico
23
3.1.1 PEPS
A sigla PEPS significa Primeiro que Entra Primeiro que Sai. A adoção deste critério para
valorização dos estoques, a empresa atribuirá às mercadorias os custos mais recentes.
Exemplificando:
3.1.2 UEPS
A sigla UEPS significa Ultimo que Entra Primeiro que Sai. A adoção deste critério para
valorização dos estoques, a empresa atribuirá às mercadorias os custos mais antigos.
Exemplificando:
*Estoque
Final
A adoção deste critério para valorização dos estoques, a empresa atribuirá às mercadorias uma media
dos custos de aquisição.
Exemplificando:
1) Compra de 100 unidades de mercadoria A, a prazo, R$ 10.000,.
2) Compra de 200 unidades de mercadoria A, a prazo, R$ 10.000, .
3) Venda de 50 unidades de mercadoria A, a prazo., sendo incluso 50% de margem de contribuição.
*Estoque
final
3.1.1.01.002 2.1.1.02
COMPRA DE MERCADORIAS FORNECEDORES
4.1.1.02.001 1.1.2.01.001
VENDA DE MERCADORIAS CLIENTES
1.1.4.01.001
ESTOQUE DE MERCADORIAS A
Estoque
final 16.666,67
Para apurar o CMV, é necessário conhecer o Estoque final, através de um dos dois sistema de
controle de estoques.
O procedimento seguinte consiste na apuração do CMV, pois o objetivo dessa apuração é
saber o valor das mercadorias que foram vendidas no exercício social. Para isso aplica - se a seguinte
fórmula, que é efetuada dentro da conta CMV :
CMV = EI + C - EF
ONDE:
CMV = Custo com Mercadorias Vendidas
EI = Estoque Inicial ( Consta no saldo de estoque no Balanço Patrimonial do ano anterior);
C = Compras ( Saldos final das compras no exercício social );
EF = Estoque Final ( obtido através de um dos sistemas de controle de estoques ).
Exemplificando:
1_ Compra de mercadorias do tipo “A”, conf. n f. 341, do fornecedor Leandro Reis Ltda., no valor de
R$10.000,, à vista em dinheiro.
2_ O estoque final das mercadorias do tipo “A”, foi obtido através do inventário periódico, resultando em
um valor de R$ 5.000,.
3_ O estoque inicial , não foi obtido pois a empresa começou suas operações nesse exercício social.
Contabilizando:
3.1.1.01.002 1.1.1.01.001
COMPRA DE MERCADORIAS CAIXA
1.1.4.01.001 3.1.1.01.001
ESTOQUE DE MERADORIAS A CMV
(e.f) 5.000, (2)c. 10.000, 5.000, (2)ef.
============================
(CMV) 5.000,
4.1.2 R.C.M.
Para apurar o RCM, é necessário conhecer o CMV e o Saldo final de Vendas apurado no final
do Exercício Social.
O procedimento seguinte consiste na apuração do RCM, pois objetivo dessa apuração é saber
o valor do LUCRO BRUTO ( a diferença entre a receita líquida de vendas de bens e o custo das
mercadorias vendidas ) no exercício social. Para isso aplica-se a seguinte fórmula, que é efetuada
dentro da conta RCM :
RCM = V - CMV
ONDE:
Exemplificando:
1_ Compra de mercadorias do tipo “A”, conf. n f. 341, do fornecedor Leandro Reis Ltda., no valor de
R$10.000,, a vista em dinheiro.
2_ O estoque final das mercadorias do tipo “A”, foi obtido através do inventário periódico, resultando em
um valor de R$ 5.000,.
3_ O estoque inicial , não foi obtido pois a empresa começou suas operações nesse exercício social.
4_ Venda de mercadorias do tipo “A”, à vista, conf. notas fiscais 241 a 243,no valor de R$15.000,, em
dinheiro.
5_ Apuração do RCM.
26
Contabilizando:
3.1.1.01.002 1.1.1.01.001
COMPRA DE MERCADORIAS CAIXA
1.1.4.01.001 3.1.1.01.001
ESTOQUE MERCADORIAS A CMV
============================
(CMV) 5.000, 5.000, (5)RCM
4.1.1.02.001 4.1.1.02.002
VENDA DE MERCADORIAS RCM
============================
10.000, (RCM)
5 PROVISÕES
5.1 Conceito
São valores, normalmente estimados pelo setor de contabilidade da empresa; cobrem perdas
prováveis ou caracterizam a existência de exigibilidade, cujos montantes possam ser previamente
conhecidos e/ou calculados.
5.2 Tipos
A provisão para imposto de renda é uma obrigação que as empresas devem ao governo
federal, com base no Resultado do Exercício.
A alíquota, para a maioria das empresas, é de 15% a partir 01.01.96. A base de cálculo dessa
provisão é o lucro real, ou seja, o Resultado do Exercício ajustado pelas adições( LAIR), exclusões ou
compensações, conforme estabelece a legislação tributária.
Exemplificando:
Após a apuração do Resultado Exercício o LAIR ( Lucro Antes do Imposto de Renda) deduzido a
contribuição social é de 4.500,
Contabilizando:
4.2.1.01.001 2.1.1.03.004
A .R.E IRPJ A PAGAR
1.1.1.02.001 2.1.1.03.004
BCM IRPJ A PAGAR
Vem a ser uma contribuição devida pelas empresas com base no Resultado do Exercício
apurado sobre o valor do L.A.I.R. anualmente.
Esta provisão é destinada ao financiamento da seguridade social. As empresa em geral,
pagam sobre o lucro real (L.A.I.R.), contribuindo com uma alíquota de 8% ( a partir de 01.01.96), com
exceção das instituições Financeiras, que contribuem com 23%.
Exemplificando:
Após a apuração do Resultado do Exercício, o LAIR ( Lucro Antes do Imposto de Renda) foi de R$
5.000,.
Contabilizando:
4.2.1.01.001 2.1.1.03.002
A . R .E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A PAGAR
1.1.1.02.001 2.1.1.03.002
BCM CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A PAGAR
4.2.1.01.001 2.1.1.03.002
A.R.E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A PAGAR
2.1.1.03.004
IRPJ A PAGAR
675, (PIR)
Por força da lei no 6404/76, são as provisões que devem figurar no balanço patrimonial do lado ativo,
como redutoras das contas com base nas quais foram constituídas.
Consiste no valor provisionado no final de cada exercício social para cobrir, no exercício
seguinte, perdas decorrentes do não recebimento após o vencimento de direitos da empresa.
O valor da provisão é obtido mediante a aplicação de um percentual sobre os direitos
existentes na época do levantamento do balanço.
As contas que deve servir de base para cálculo dessa provisão são as que registram direitos
provenientes de vendas a prazo de mercadorias e de serviços. Estas contas são normalmente
denominadas Clientes ou Duplicatas a Receber.
Exemplificando:
Calculando:
5.400 X 100/ 90.000 = 6%, esta seria a provisão para se calcular sobre o saldo atual de duplicatas a
receber.
*Obs: A provisão no primeiro ano de atividade, segundo a legislação no 8.981, art 43, de 20.01.95 é de
1,5% ( trabalharemos com essa alíquota em nossa disciplina).
Exemplificando:
Supondo um saldo no final do exercício, em duplicatas a receber de R$ 10.000,.
Calculando:
10.000 X 1,5 % = 150, P.C.L.D ( P.D.D.)
29
Contabilizando:
1.1.2.01.001 1.1.2.01.002
CLIENTES P.D.D.
(P.D.D) 150,
30
Exercício 1
Através dos saldos do balanço do exercício 1 da página 18, e com os fatos abaixo:
2. Compra de Mercadorias do tipo “A”, 800.000 unidades, a prazo, de J.J. Ltda. , conforme Nota
Fiscal nº 11, R$ 4.000.000, com as seguintes condições de pagamento: 16 duplicatas de valores
iguais, vencíveis mensalmente. Destacando a alíquota do ICMS de praxe.
3. Venda de mercadorias do tipo “A”, 25% do saldo atual em estoque ( verificando uma margem de
contribuição de 150%), a prazo, para G.G. Ltda., conforme Nota Fiscal nº 141 , com as seguintes
condições de recebimento: 6 duplicatas de valores iguais, vencíveis mensalmente. Destacando a
alíquota do ICMS de praxe, bem como os tributos sobre o faturamento.
Pede - se:
Exercício 2
Através dos saldos do balanço do exercício 2 da página 18, e com os fatos abaixo:
2. Compra de Mercadorias do tipo “A”, 800.000 unidades, a prazo, de J.J. Ltda. , conforme Nota Fiscal
nº 11, R$ 8.000.000, com as seguintes condições de pagamento: 16 duplicatas de valores iguais,
vencíveis mensalmente. Destacando a alíquota do ICMS de praxe.
3. Venda de mercadorias do tipo “A”, 50% do saldo atual em estoque ( verificando uma margem de
contribuição de 100%), a prazo, para G.G. Ltda., conforme Nota Fiscal nº 141 , com as seguintes
condições de recebimento: 6 duplicatas de valores iguais, vencíveis mensalmente. Destacando a
alíquota do ICMS de praxe, bem como os tributos sobre o faturamento.
6. DEPRECIAÇÃO
A depreciação dos bens do ativo imobilizado corresponde à diminuição parcelada do valor dos
elementos ali classificáveis, resultante do desgaste pelo uso, da ação da natureza ou de obsolecência
normal.
As causas que podem provocar a depreciação podem ser ; o desgaste pelo uso (perdem a
capacidade de produção), ação do tempo (sofrem desgaste do sol, da chuva e de outros elementos do
tempo), obsolecência (provocada pela evolução tecnológica).
Exemplificando:
contabilizando:
1.3.2.02.003 3.2.2.01.011
Na apuração do exercício:
4.2.1.01.001 3.2.2.01.011
Exercício 1
Através dos saldos do balanço do exercício 1 da página 30, e com os fatos abaixo:
2. Venda de 20% do saldo atual em estoque de mercadorias do tipo “A” a prazo (aplicando uma
margem de contribuição de 100%), para G.G. Ltda., conforme Nota Fiscal nº 141 . Com as seguintes
condições de recebimento: 2 duplicatas de valores iguais vencíveis mensalmente. Destacando a
alíquota de ICMS de praxe, bem como os tributos sobre faturamento.
Pede - se:
Exercício 2
Através dos saldos do balanço do exercício 2 da página 30, e com os fatos abaixo:
2. Venda de 40% do saldo atual em estoque de mercadorias do tipo “A” a prazo (aplicando uma
margem de contribuição de 100%), para G.G. Ltda., conforme Nota Fiscal nº 141 . Com as seguintes
condições de recebimento: 2 duplicatas de valores iguais vencíveis mensalmente. Destacando a
alíquota de ICMS de praxe, bem como os tributos sobre faturamento.
4. Compra de Mercadorias do tipo “A”, 100.000 unidades, a prazo, de J.J. Ltda. , conforme Nota Fiscal
nº 11, R$ 2.000.000, com as seguintes condições de pagamento: 16 duplicatas de valores iguais,
vencíveis mensalmente. Destacando a alíquota do ICMS de praxe.
7.1 Juros
Vem a ser o preço do uso do dinheiro. Representa despesas para quem paga e receita para
quem recebe.
Exemplificando:
Recebimento de uma duplicata, R$ 400, em dinheiro, com juros de 4% pelo atraso.
Contabilizando:
1.1.2.01.001 1.1.1.01.001
CLIENTES CAIXA
400 400,
(4%) 16,
4.1.3.001
JUROS ATIVOS
16, (4%)
exemplificando:
Pagamento da duplicata no 001, em dinheiro, no valor de R$ 800,, com 10% de juros pelo atraso.
Contabilizando:
2.1.1.02.001 1.1.1.01.001
FORNECEDORES CAIXA
800, 800,
80, (10%)
3.2.4.01.0002
JUROS PASSIVOS
(10%) 80,
34
Exemplificando:
Pagamento de uma duplicata em dinheiro, R$ 1000 com 20% de desconto.
Contabilizando:
2.1.1.02.001 1.1.1.01.001
FORNECEDORES CAIXA
1.000, 1.000,
(20%) 200,
4.1.3.03
DESCONTOS
200, (20%)
Exemplificando:
Recebimento de uma duplicata em cheque, R$ 250, , com 10% de desconto.
Contabilizando:
1.1.2.01.001 1.1.1.02.001
CLIENTES BCM
3.2.4.01.004
DESCONTO CONCEDIDO
(10%) 25,
35
Exercício 1
Através dos saldos do balanço do exercício 1 da página 32, e com os fatos abaixo:
2. Venda de 10% do saldo atual em estoque de mercadorias do tipo “A” a prazo (aplicando uma
margem de contribuição de 150%), para G.G. Ltda., conforme Nota Fiscal nº 141 . Com as seguintes
condições de recebimento: 1 duplicatas com vencimento mensal. Destacando a
alíquota de ICMS de praxe, bem como os tributos sobre faturamento.
5. Recebimento, em cheque, das 3 primeiras duplicata referente a transação feita no 3o fato, referente
ao exercício 1 da página 30, sendo concedido um desconto de 10% sobre o valor recebido. Houve
também o recebimento da primeira duplicata referente ao 2o fato do exercício 1 pagina 32
6. Pagamento das duas primeiras duplicatas referente à transação feita no 2 o fato, referente ao
exercício 1 da página 30. Sendo concedido um desconto de 20% sobre o valor pago.
Pede - se:
Exercício 2
Através dos saldos do balanço do exercício 2 da página 32, e com os fatos abaixo:
2. Venda de 40% do saldo atual em estoque de mercadorias do tipo “A” a prazo (aplicando uma
margem de contribuição de 100%), para G.G. Ltda., conforme Nota Fiscal nº 141 . Com as seguintes
condições de recebimento: 2 duplicatas de valores iguais vencíveis mensalmente;
6. Pagamento das oito primeiras duplicatas referente à transação feita no 2o fato, referente ao exercício
2 da página 30. Sendo cobrado juros de mora de 5% sobre o valor pago.
7. Recebimento, em cheque, das três primeiras duplicatas referente a transação feita no 3o fato,
referente ao exercício 2 da página 30, Sendo cobrado juros de mora de 15% sobre o valor recebido.
RAZÃO
Código: Código:
Conta: Conta:
Código: Código:
Conta: Conta:
Código: Código:
Conta: Conta:
Código: Código:
Conta: Conta:
Código: Código:
Conta: Conta:
Código: Código:
Conta: Conta:
37
BANCETE DE VERIFICAÇÃO
CÓDIGO CONTAS MOVIMENTO ANO ATUAL SALDO ANO ATUAL MOVIMENTO ANO ATUAL SALDO ANO ANTERIOR
Débito Crédito Débito Crédito Débito Crédito Débito Crédito
/////////////////// S A L D O
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO $ ANO ATUAL $ ANO ANTERIOR PASSIVO $ ANO ATUAL $ ANO ANTERIOR
38
ROL
(-)
LOB
(-) Despesas Operacionais
Receitas Operacionais
LAIR
(-)
(-)
F.C.E.
CRITÉRIO:
PRODUTO:
ENTRADA SAÍDA SALDO
DATA Quantidade V.Unit. V. Total Quantidade V.Unit. V. Total Quantidade V.Unit. V. Total
43
PRIMEIRO. A freqüência deve ser controlada pelo aluno, portanto, as aulas dessa disciplina, perfazem
4 aulas em um dia/noite únicos por semana, e o aluno pode faltar 4 manhas/noites e meia, ou seja, 18
aulas no semestre. Se por acaso o aluno ultrapassar o seu limite de 25% (de faltas) do total de aulas,
estará automaticamente de dependência. Não havendo apelação perante o professor, exceto por
motivo de força maior, e que o professor aprecie como justa a situação, ou haja justificativa respeitada
pela regimentação da Instituição (gestação, situação militar, doença infecto contagiosa, etc.).
OBSERVAÇÃO: A média do 1o G.Q., será computada pela soma dos 4 quesitos referentes
ao segundo critério, divididos por 4, chegando assim à MÉDIA DO 1O G.Q..
TERCEIRO. Avaliação do 2o Grau de Qualificação, será através de uma única prova valendo de 0,0 a
Dez, elaborada pelo professor, essa prova determinará a MÉDIA DO 2O GRAU DE QUALIFICAÇÃO.
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I II
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Brasil, de amor eterno seja símbolo
De amor e de esperança à terra desce, O lábaro que ostentas estrelado.
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, E diga o verde-louro desta flâmula
A imagem do Cruzeiro resplandece. _ Paz no futuro e glória no passado.
Dos filhos deste solo é mãe gentil, Dos filhos deste solo é mãe gentil,
Pátria Amada, Pátria Amada,
Brasil! Brasil!