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Kanban

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Kanban é uma palavra japonesa que significa literalmente registro ou placa visível.

Em Administração da produção significa um cartão de sinalização que controla os


fluxos de produção ou transportes em uma indústria. O cartão pode ser substituído por
outro sistema de sinalização, como luzes, caixas vazias e até locais vazios demarcados.

Coloca-se um Kanban em peças ou partes específicas de uma linha de produção, para


indicar a entrega de uma determinada quantidade. Quando se esgotarem todas as peças,
o mesmo aviso é levado ao seu ponto de partida, onde se converte num novo pedido
para mais peças. Quando for recebido o cartão ou quando não há nenhuma peça na caixa
ou no local definido, então deve-se movimentar, produzir ou solicitar a produção da
peça.

O Kanban permite agilizar a entrega e a produção de peças. Pode ser empregado em


indústrias montadoras, desde que o nível de produção não oscile em demasia. Os
Kanbans físicos (cartões ou caixas) podem ser Kanbans de Produção ou Kanbans de
Movimentação e transitam entre os locais de armazenagem e produção substituindo
formulários e outras formas de solicitar peças, permitindo enfim que a produção se
realize Just in time - metodologia desenvolvida e aperfeiçoada por Taiichi Ohno e
Toyoda Sakichi conhecida como Sistema Toyota de Produção.

O sistema Kanban é uma das variantes mais conhecidas do JIT (Lopes dos Reis, 2008,
p.191)

Índice
[esconder]

 1 e-Kanban - Kanban Eletrônico


 2 Kanban de Produção
 3 Kanban de Movimentação
 4 Referências
 5 Ver também
 6 Ligações externas

[editar] e-Kanban - Kanban Eletrônico


Embora o sistema de Kanban físico seja mais conhecido, muitas empresas têm
implementado sistemas de Kanban Eletrônico (e-Kanban) em substituição ao sistema
tradicional. Vários sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) oferecem a
possibilidade de utilização integrada do Kanban Eletrônico, permitindo sinalização
imediata da demanda real do cliente em toda a Cadeia de fornecimento. O sistema
eletrônico tem como um de seus principais objetivos eliminar problemas comuns à
utilização do sistema físico de Kanban como a perda de cartões e a atualização dos
quadros.

[editar] Kanban de Produção


Kanban de Produção é o sinal (usualmente cartão ou caixa) que autoriza a produção de
determinada quantidade de um item. Os cartões (ou caixas) circulam entre o processo
fornecedor e o supermercado, sendo afixados junto às peças imediatamente após a
produção e retirados após o consumo pelo cliente, retornando ao processo para autorizar
a produção e reposição dos itens consumidos.

[editar] Kanban de Movimentação


Kanban de Movimentação, também chamado de Kanban de Transporte, é o sinal
(usualmente um cartão diferente do Kanban de Produção) que autoriza a movimentação
física de peças entre o supermercado do processo fornecedor e o supermercado do
processo cliente (se houver). Os cartões são afixados nos produtos (em geral, o cartão de
movimentação é afixado em substituição ao cartão de produção) e levados a outro
processo ou local, sendo retirados após o consumo e estando liberados para realizar
novas compras no supermercado do processo fornecedor.

JIT
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 Nota: Para outros significados, veja Just in time.

Em Ciência da Computação, JIT é o acrônimo para compilador just-in-time, que é um


tradutor que converte, em tempo de execução, instruções de um formato para outro, por
exemplo, de bytecode para código de máquina. Esta técnica é normalmente utilizada
para incrementar o desempenho de programas "executados" - na verdade, interpretados -
em máquinas virtuais.

[editar] Visão Geral


Em sistemas computacionais baseados em máquinas virtuais, como Java e .NET, o
processo de compilação traduz o código fonte para uma representação intermediária
conhecida pelo termo bytecode. Esta representação intermediária não está associada a
nenhum código de máquina específico e pode ser transportada para várias arquiteturas
de computador distintas. Em cada arquitetura específica, essa representação
intermediária é interpretada - ou executada em uma máquina virtual.

Nos ambientes que oferecem o recurso de JIT, a máquina virtual responsável pela
execução dos bytecodes resultantes da compilação do programa fonte realiza a tradução
desse bytecode para código de máquina nativo enquanto o executa. No caso mais
comum, cada trecho de código é traduzido no instante em que está para ser executado
pela primeira vez, daí derivando o nome "just-in-time".

A idéia de um sistema que suporta o conceito de JIT é combinar as vantagens da


compilação tradicional - que converte o código fonte diretamente para código de
máquina - e do conceito de máquinas virtuais, baseadas em bytecode. A custosa tarefa
de analisar e verificar o código fonte do programa original é realizada pelo processo de
compilação para bytecode, em tempo de desenvolvimento. Também nesta fase, são
realizadas todas as possíveis otimizações baseadas na análise do código fonte, obtendo-
se um conjunto de bytecodes otimizados e semanticamente equivalente ao programa
fonte original. O programa objeto resultante deste processo de compilação é
transportável para as várias arquiteturas distintas que suportam a máquina virtual alvo
da compilação, isto é, que possuem um interpretador de bytecode. Durante a execução
do programa, o compilador JIT realiza apenas a tradução de bytecode para código de
máquina, que é uma tarefa muito mais simples e mais rápida.

Esse mecanismo de execução apresenta um desempenho significativamente superior ao


processo clássico de interpretação. Isto porque o código de máquina resultante da
compilação JIT é armazenado na memória, garantindo que o trecho de código em
questão não será mais recompilado ou reinterpretado sempre que, durante a execução do
programa, for novamente acionado. Além disso, muitos compiladores JIT possuem
mecanismos para realizar otimizações adicionais nos trechos de código do programa
que são executados com maior freqüência.

Entretanto, o mecanismo de execução baseado em compiladores JIT pode causar um


pequeno atraso no início da execução de uma aplicação, em função de ter que compilar
o bytecode para código de máquina. Naturalmente, quanto mais otimizações o
compilador JIT realizar, mais rápida tenderá a ser a execução do programa alvo, porém
maior será o atraso no início da execução. Por conta disso, os compiladores JIT mais
bem elaborados normalmente realizam um balanceamento criterioso entre o tempo a ser
gasto com a compilação e a qualidade de código que ele pretende gerar.

Dois exemplos de plataformas que se utilizam de compiladores JIT são os ambientes


.NET e Java. No caso do ambiente Java, o compilador de Java traduz o programa fonte
para uma representação intermediária (programa objeto) conhecida pelo termo
bytecode. Posteriormente, o programa objeto será interpretado pela máquina virtual
Java. No caso do ambiente .NET, a representação intermediária é conhecida pelo termo
Microsoft Intermediate Language (MSIL), que será interpretada pela máquina virtual do
ambiente .NET, chamada Common Language Runtime.

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