Professional Documents
Culture Documents
email: <ulysses@sercomtel.com.br>
email: <ulysses@matematica.uel.br>
Material compilado no dia 6 de Maio de 2003.
Este material pode ser usado por docentes e alunos desde que citada a fonte, mas não pode ser
vendido e nem mesmo utilizado por qualquer pessoa ou entidade para auferir lucros.
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/
Conteúdo
2 Funções Periódicas 2
2.1 Conceitos gerais sobre funções periódicas . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.2 Núcleo de Dirichlet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.3 Polinômio trigonométrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.4 Série trigonométrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
10 Teorema de Fourier 21
Lista de Figuras
2 Funções Periódicas
Assim:
x 3x 1x
2 cos(1x) sin( ) = sin( ) − sin( )
2 2 2
x 5x 3x
2 cos(2x) sin( ) = sin( ) − sin( )
2 2 2
x 7x 5x
2 cos(3x) sin( ) = sin( ) − sin( )
2 2 2
···
x 1 1
2 cos(nx) sin( ) = sin[(n + )x] − sin[(n − )x]
2 2 2
Somando membro a membro as igualdades acima e dividindo a soma
por 2 sin( x2 ), teremos o resultado.
No ponto x = 0, definimos
sin[(n + 12 )x] 1
Dn (0) = lim Dn (x) = lim = n +
x→0 x→0 2 sin( x2 ) 2
Este valor é garantido pelo limite fundamental
sin(x)
lim =1
x→0 x
Se m, n ∈ N = {1, 2, 3, · · · }, então
Se m, n ∈ N = {1, 2, 3, · · · }, então
Z π Z π Z π
1. cos(nx)dx = sin(nx)dx = sin(mx) cos(nx)dx = 0
−π −π −π
Z π Z π
π se m = n
2. cos(mx) cos(nx)dx = sin(mx) sin(nx)dx =
−π −π 0 se m 6= n
4 Funções absolutamente integráveis 6
O símbolo ∼ foi usado aqui, pois nem sempre esta série de funções
converge para f , mas se f for 2π-periódica e seccionalmente dife-
renciável, obteremos a convergência da série trigonométrica, e dessa
forma poderemos substituir o sinal ∼ pelo sinal de igualdade.
Exercícios:
∞
4 X sin[(2k − 1)x]
f (x) ∼
π 2k − 1
k=1
∞
π 4 X cos[(2k − 1)x]
f (x) ∼ −
2 π (2k − 1)2
k=1
Exemplos:
Z 0 Z π
1
a0 = { 0 dx + π dx} = π
π −π 0
e para n ∈ N, temos
Z π
1
an = π cos(nx)dx = 0
π 0
Como
π
1 − cos(nπ)
Z
1
bn = π sin(nx)dx =
π 0 nπ
Para n par, obtemos bn = 0 e para n ímpar:
2
b2k−1 = (k ∈ N )
2k − 1
assim a série de Fourier será dada por
X sin[(2k − 1)x] ∞
π
f (x) ∼ + 2
2 2k − 1
k=1
ou seja
π sin(3x) sin(5x)
f (x) ∼ + 2 sin(x) + + + ...
2 3 5
2. Para obter a série de Fourier da função
−π/2 se −π ≤ x < 0
g(x) =
π/2 se 0 ≤ x < π
basta usar o fato que
π −1 se −π ≤ x < 0
g(x) = sinal(x) =
2 1 se 0 ≤ x < π
e utilizar a série de Fourier da função sinal, para obter:
5 Séries de Fourier e Coeficientes de Fourier 11
sin(3x) sin(5x)
g(x) ∼ 2 sin(x) + + + ...
3 5
Z L
1 nπt
an = f (t) cos( )dt
L −L L
Z L
1 nπt
bn = f (t) sin( )dt
L −L L
t + |t| 0 se −2 ≤ t < 0
f (t) = =
2 t se 0 ≤ t ≤ 2
Z 2
1
a0 = t dt = 1
2 0
Z 2
1 nπt 2
an = t cos( )dt = 2 2 ((−1)n − 1)
2 0 2 nπ
2
2(−1)n
Z
1 πt
bn = t sin(n )dt = −
2 0 2 nπ
Logo
∞
1 X (−1)n − 1 nπt 2(−1)n nπt
f (t) ∼ + [ cos( ) − sin( )]
2 n=1 n2 π 2 2 nπ 2
∞
X 1 π2
S2 = =
n=1
n2 6
∞ ∞
X 1 X 1
S3 = e S4 =
n=1
n3 n=1
n4
(a) f é ímpar.
T
(b) Transladando f de para a direita (esquerda), a função se
4
torna par, isto é
T
f (t − ) = f (t)
4
f (x) = x, (−π ≤ x ≤ π)
π
(−1)n+1
Z
2
bn = x sin(nx)dx = 2
π 0 n
logo
∞
(−1)n+1
X sin(2x) sin(3x)
f (x) ∼ 2 sin(nx) = 2 sin(x) − + + ···
n=1
n 2 3
8 Descontinuidade de funções reais 17
10 Teorema de Fourier
π
S1 (f ) =
2
π 4
S2 (f ) = − cos(x)
2 π
π 4 cos(3x)
S3 (f ) = − [cos(x) + ]
2 π 9
π 4 cos(3x) cos(5x)
S4 (f ) = − [cos(x) + + ]
2 π 9 25
∞
X
f (x) = An cos(nx)
n=0
f (−x) se −π ≤ x < 0
f2 (x) =
f (x) se 0 ≤ x ≤ π
∞
X
f (x) = Bn sin(nx)
n=1
−f (−x) se −π ≤ x < 0
f1 (x) =
f (x) se 0 ≤ x ≤ π
logo
4 1 1
f (x) ∼ sin(x) + sin(3x) + sin(5x) + · · ·
π 3 5
Exemplo: Seja a função de f (x) = cos(x) sobre x ∈ [0, π]. Para obter
a série de Fourier de Senos, devemos estender esta função f à função
ímpar f1 definida por:
cos(x) −π < x ≤ 0
f1 (x) =
− cos(x) 0 < x ≤ π
1 + (−1)n
2n
bn =
π n2 − 1
13.3 Extensões de funções 2L-periódicas 28
1 L
Z
nπt
an = f (t) cos( )dt
L −L L
1 L
Z
nπt
bn = f (t) sin( )dt
L −L L
2 L
Z
nπt
an = f (t) cos dt
L 0 L
14 Outras formas de apresentar uma Série de Fourier 29
2 L
Z
nπt
bn = f (t) sin dt
L 0 L
∞
X
f (x) ∼ cn einx
n=−∞
Z L
1
cn = f (t) e−inπt/L dt
2L −L
∞
X
f (t) ∼ cn einπt/L
n=−∞
Z 1
1
cn = t e−inπt dt
2 −1
(−1)n
cn =
(inπ)
14.3 Relação entre coeficientes reais e complexos 31
∞
X (−1)n+1
f (t) ∼ [einπt − e−inπt ]
n=1
inπ
∞
X (−1)n+1
f (t) ∼ 2 sin(nπt)
n=1
nπ
(1) c0 = 12 a0
(2) cn = 12 (an − ibn ) (n ≥ 1)
(3) c−n = 21 (an + ibn ) (n ≥ 1)
∞
a0 X
f (x) ∼ + (an cos(nx) + bn sin(nx))
2 n=1
ez = cos(z) + i sin(z)
14.3 Relação entre coeficientes reais e complexos 32
e em particular, obtemos
1 1
cos(nx) = (einx + e−inx ) e sin(nx) = (einx − e−inx )
2 2
Substituindo estas duas últimas expressões na série de Fourier com
coeficientes reais, teremos:
∞
a0 X an inx bn inx
f (x) ∼ + [ (e + e−inx ) + (e − e−inx )]
2 n=1
2 2i
∞ ∞
a0 X an − ibn inx X an + ibn −inx
f (x) ∼ + ( )e + ( )e
2 n=1
2 n=1
2
Tomando n ≥ 1 e
1 1 1
c 0 = a0 , cn = (an − ibn ), c−n = (an + ibn )
2 2 2
teremos a série:
∞
X ∞
X
f (x) ∼ c0 + cn e inx
+ c−n e−inx
n=1 n=1
isto é
−1
X ∞
X
inx i0x
f (x) ∼ cn e + c0 e + cn einx
n=−∞ n=1
15 Conexão entre a série de Fourier e a sua derivada 33
∞
X
f (x) ∼ cn einx
n=−∞
∞
X
f (x) ∼ cn einπx/L
n=−∞
então
∞
0
X inπ
f (x) ∼ cn einπx/L
n=−∞
L
[2] Kaplan, Wilfred, Cálculo Avançado, Edgard Blücher Editora e EDUSP, (1972),
São Paulo, Brasil.
[3] Kolmogorov, A.N. e Fomin, S.V., Elementos de la Teoria de Funciones y del Ana-
lisis Funcional, Editorial MIR, (1972), Moscou.
[4] Quevedo, Carlos P., Circuitos Elétricos, LTC Editora, (1988), Rio de Janeiro, Bra-
sil.